Keep The Faith: Carry On escrita por Maria Clara Morais


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Primeiro: Não me matem! Geeente o trabalho, a escola, casa a vida tem me tomado muiito tempo! kkk Mas tudo bem, eu sou grata a Deus por ter o três!
Segundo eu ultimamente estou tendo um bloqueio horrível com Keep The Faith Carry On! Mesmo! Eu cheguei a cogitar em deletar a segunda temporada! eu sinto que perdi o foco total com essa fic! Mais okay. Eu estou tentando.
Segundo: Eu espero que minhas leitoas fiéis esteja por aki ainda *-*
Terceiro: O comentário de você no último capítulo me deu um Up! Prometo demorar menos.
Quarto: A fic está caminhando pro final, Mesmo!
Quinto: fiz dezenove aninhos dia 20 *w* e ganhei uma agenda Mara! quem me tem no face viu



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Capítulo 6

“Tem dias que você não quer mais acordar. A noite não tem fim, o dia não quer mais chegar.

Meu Deus o que vai ser de mim?”

– Do jeito de Deus.




Eu andei devagar até a sala, desde que chegamos eu comecei a sentir um forte mal estar, Edward se arrumava para o tal coquetel. Ele tinha me questionado se todo esse mal estar poderia ser uma gravidez, Aff! Claro que não.. E sério gente, não é mesmo! Até por esse forte mal estar se aplicava a cólica insuportável que eu sentia, dor na cabeça e até mesmo uma leve tontura. A cólica gritava claramente: dias infernais a caminho!

Me joguei no sofá da sala, deixando a tv em um canal de série qualquer.

Edward passou pela sala indo direto para a cozinha, eu podia ver certa preocupação em seus olhos, Eu apenas não sabia o porque dessa preocupação.

Não seria por minha causa.. seria?

Ele voltou da cozinha caminhando em passos firmes para o espaço vago no sofá ao meu lado, em suas mãos uma xícara fumegante de chá que ele estendeu pra mim.

– Está melhor? - Edward me questionou.

– Não se preocupe. - eu sussurrei. Não queria que ele ficasse preocupado.

Eu queria ficar só um pouco.. Na verdade eu não sabia o que queria, esse era o efeito Edward Cullen me mim.

– Se você não estiver bem eu posso ficar. - Ele disse me fitando enquanto eu tomava um gole do chá.

– Não precisa, melhor você terminar de se arrumar se não você vai.. - eu desviei meu olhar tentando reprimir uma careta pela pontada de dor que eu senti. - se atrasar.. - completei em um sussurro.

Ele me encarou por mais alguns segundos antes de se levantar e seguir para o quarto. alguns minutos depois eu ouvi seus sussurros no telefone.

Permaneci no mesmo lugar tomando meu chá, milhares de pensamentos se passando em minha mente.

Sabe aquele momento em que você apenas se pergunta o por que de certas situações? O por que de parecer que Deus não está de vendo, o por que de parecer que o mundo vai simplesmente desabar antes mesmo que você prove da felicidade..

Levantei meu olhar para a janela na parede de frente da sala, algumas gotas de chuva escorria lentamente pelo vidro se misturando a alguns flocos de neve, eu podia ver ao longe algumas palmeiras se balançando..

O tempo tinha mudado, a tempestade estava preste a cair.. o engraçado que era o mesmo que estava acontecendo com a minha vida.

Ela tinha mudado, e a tempestade do afastamento já tinha caído.

Ouvi os passos de Edward se aproximando pelo corredor, mas não desvie os olhos da janela. Ele foi até a cozinha, eu podia ouvir cada movimento seu, a geladeira abrir e fechar, o barulho do copo de vidro contra o balcão, seus dedos contra os puxadores da porta do armário, o ranger das fechaduras do mesmo, o farfalhar do pacote de salgadinhos.. Pera, salgadinhos? O que o Edward estava fazendo?

Mordi os lábios tentada a ir até a cozinha saber por mim mesma. Encarei a xícara a minha frente tentando identificar o que ele fazia. Mas nada eu ouvi.

Levantei afim de por a xícara na pia. É eu iria apenas por o copo na pia, eu não estava curiosa pra saber o que Edward Cullen estava fazendo com um pacote de biscoitos em cima da hora de ir a um coquetel. Não mesmo.

Caminhei de forma despreocupada até a cozinha, ele estava sentando em uma das banquetas do balcão, em suas mãos um pacote de salgadinhos, ele estava sem camisa, apenas uma calça de algodão branca pendia em seus quadris, seu olhar estava vago.

Deixei a caneca na pia torcendo minhas mãos, ele não iria para o coquetel? Mordi os lábios insegura de perguntar.

Abri a geladeira procurando por algum doce, eu sempre sentia vontade quase insupotável de comer doce nesses dias. Achei um pedaço de torta de morango, que eu comprei ontem quando eu voltava do trabalho. Deixei ela no balão e fui em busca de uma colher de sobremesa.

Eu comia afastada dele, perdida em pensamentos quando eu sentia a colher se arrancada da minha mão, ele deu um leve sorriso e partiu um pedaço da torta pra sí mesmo. Eu desviei meu olhar. Isso parecia tão “casal” e de alguma forma nós parecíamos não se encaixar nessa categoria, não hoje. Não mais.

Suspirei tentando deixar de lado tudo aquilo que me incomodava. Ele agora estava ali não estava? Ele tinha deixado de ir a um evento por, não foi? Quero dizer, eu acho que foi..

Levantei-me, eu tinha perdido toda a vontade de comer a torta. Não por ele, não era isso. Era por mim, meu pensamentos estavam me matando!

– Não vai comer a torta? Se for por mim olha.. Eu me desculpe. Eu só queria me aproximar, diferente dos outros dias hoje você parece tão distante. - Ele disse deixando a colhe de lado e passando a mão pelo cabelo de forma nervosa.

– Não, quero dizer.. Não é por isso, eu .. Bem, é que.. - eu mordi meus lábios que tremiam tentando segurar o choro. POR QUE DIABOS EU QUERIA CHORAR MESMO?? QUANDO EU COMECEI A SER TÃO CONFUSA E BIPOLAR? HAM??

– Isabella.. - Ele sussurrou se aproximando, seus braços me puxaram pra sí, me prendendo contra o seu corpo.

– Quando deixamos que tudo nós afastasse Edward? - Eu murmurei com a voz tremida pelo choro contido.

– Me desculpe amor, isso foi culpa minha, me desculpe. - Ele pediu me apertando contra si.

– Não, não é apenas você. Eu digo tudo! Quando permitimos que tudo se afastasse de nós? Nós já não somos mais tão gratos por aquele que fez tudo pela gente. Nós já não somos mais aquele casal que que queria estar no centro de algo maio que o olho carnal poderia ver.. - eu só não sei quando deixamos tudo isso pra trás.. - eu disse, minha voz falhando pelo choro que não pode ser mais contido.

– Eu sinto muito. - ele sussurrou em meu ouvido. - Sabe, hoje quando eu vi você meio tristonha quando chegamos, eu realmente me senti mal, sabe. Eu sentia que estava em falta com algo. Eu deixei que o trabalho me tomasse todo o tempo, me dediquei a pessoas que não tem tanta importância pra mim querida. E quando eu olhei em seus olhos hoje, e não encontrei aquele brilho que continha todos os dias mesmo luta após luta para tentar manter uma conversa entre nós, eu simplesmente senti que tudo se esvaia de mim, que tudo fugia pelas brechas do meu dedo. Amor, eu não quero isso pra gente, eu não quero que sejamos mais uma casal entregue as estáticas que não deram certo, eu quero ser mais!

Bella fecho os olhos com força deixando que o perfume que ela tanto amava, o calor dos braços que ela tanto apreciava lhe acalmasse, eles precisavam disso, de expor tudo que eles já não suportavam mais. Ela absorveu as palavras que ele disse. tentando achar onde começou o erro.

E lá no fundo aquela voz sussurrou.

Naquele domingo, quando a sua luta foi maior que a sua fé, e você simplesmente deixou o alicerce de tudo, deixou a rocha que te sustentava:

Deus.

Bella tentou segurar o soluço que queria rasgar o seu peito, mais uma vez ela cometeu o mesmo erro.

Ela perdeu a fé.

Continua..


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Notas finais do capítulo

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