E se um reencontro o destino preparasse... escrita por Eubha


Capítulo 239
Capítulo 239:


Notas iniciais do capítulo

Mais um, boa leitura!!



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– Esquisito isso do Antônio estar lá no colégio. – comentava Anita quando finalmente chegava em casa com Ben. - Você não achou? – questionou ela, totalmente intrigada.

– Foi sim, mas também se nós fomos pensar com calma, o Antônio inteiro é estranho. – respondeu Ben mesmo tendo ficando desconfiado.

– Será que a Bruna e ele. – supôs ela, querendo entender o porque da proximidade dos dois. – Não Ben, essa garota não seria doida de chegar perto do Antônio de novo. – Anita compartilhou da perplexidade que via no olhar de Ben.

– Hei, hei, também ela já é maior de idade, dona do nariz dela, Anita tecnicamente não há nada que a empeça de estar com o Antônio se isso for o desejo dela. – expôs Ben racionalmente. – Mais óbvio que eu não acho isso nada normal, infelizmente hoje eu não acredito que o Antônio seja boa companhia pra ninguém. – ele concordou em parte com ela, sentando ao sofá pensativo.

– Pois é, e a Bruna consegue ter e ser mais ingênua do que a Giovana por exemplo. – Anita opinou, ficando com certo receio pela segurança da garota se ela realmente estivesse ao lado de Antônio novamente.

– É, ingenuidade às vezes é bom, faz a gente ver o mundo com olhos mais otimistas talvez, mas em excesso também cega, e no caso da Bruna a coisa é mais complicada que isso. – Ben proferiu apreensivo, enquanto via Anita caminhar até a cozinha.

– Não é possível Ben. – rebateu Anita, exasperada abrindo a geladeira, nem querendo imaginar que Bruna estaria se aproximando de Antônio novamente.

– A Bruna ela é frágil, sonhadora, nem um pouco pé no chão, alvo fácil pro Antônio ludibriar. – constatou Anita voltando com dois copos de suco e alcançando um a Ben ao sentar no sofá. – Só espero que eu esteja errada, eu devo estar. – afirmou Anita tentando deixar o assunto de lado.

– Mais vamos fazer uma coisa. – afirmou o garoto. – Aproveitar o silêncio dessa casa. – sorriu ele, querendo esquecer o rumo da conversa inicial e apenas aproveitar a companhia dela.

– Acho que eu topo sabia. – disse Anita sorridente, se escorando ao sofá, e descansando a cabeça no ombro dele.

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– Anita você acha, Anita... – Princesa. – Ben parou de dedilhar uma música qualquer ao violão, para chamar a atenção de Anita que estava concentrada em cima de alguns papéis a rabiscar algo.

– Hum que foi. – ela respondeu sem tirar a atenção do que fazia, enquanto Ben levantava da cama e caminhava até ela.

– E aí você acha que a Julia vai gostar. – indagou Anita, ao perceber ele espionando o que seria um rascunho do projeto para o quarto da amiga.

– Assim na minha humilde opinião, ela não vai gostar, var adorar isso sim. – ele disse seguido de um sorriso orgulhoso.

– Tá bom, vou confiar então. – riu ela. – Mesmo tua opinião sendo meia suspeita, você não consegue ficar sem me agradar. – afirmou Anita deixando os papéis um pouco de lado para encará-lo.

– É, eu sou meio culpado. – murmurou Ben, encantado pelo sorriso alegre dela.

– Ah é, então eu posso te considerar um mentiroso. – brincou ela distribuindo beijos no rosto dele.

– Também não seja radical vai. – ele cogitou se ofender a segurando pelos braços enquanto ela levantava.

– Ah é to. – Anita só sabia rir.

– Nem precisaria mesmo, você leva muito jeito pra isso e mais tem talento, você vai conseguir tudo que você quiser. – declarou Ben a elogiando.

– Com você do meu lado, eu sou capaz de flutuar daqui até a lua. – rebateu ela recebendo um beijo apaixonado.

– Até a lua é. – ele ria.

– Ahan... Até pra outras dimensões se isso for possível. – Anita disse com leveza o beijando.

– Ué que foi Pedro. – Ben indagou, ao estranhar a presença do irmão caçula parado a porta os encarando de forma curiosa.

– Tá tudo bem com você. - Anita também perguntou não entendendo o motivo do olhar curioso do pequeno.

– Você tá assim porque viu a gente se beijando foi isso. - Ben tentou entender o que se passava com ele.

– Não, vocês se beijam tanto durante um dia, que nem vocês conseguiriam prestar conta de quantas foram e muito menos perceberem se alguém viu. - Pedro afirmou, seguido de um sorriso esperto, deixando os irmãos sem entender absolutamente nada.

– Ah acho que deu pra entender. - Ben caçou a cabeça, distraído.

– Pedrinho o que você quer então. - Anita questionou confusa.

– Relaxem, não é nada com vocês. - o menino alegou sorrindo travesso ao ver o olhar de apreensão de Anita e Ben. - Mais eu tava aqui pensando quem seria o desafeto do Antônio. - ele disse com esperteza.

– Hãm? - Que desafeto. - Ben ficou sem compreender.

– Você entendeu alguma coisa. - ele questionou a Anita.

– Não. - afirmou Anita também não conseguindo compreender o que acontecia com o caçula. - Mais o que aconteceu afinal, porque você tá dizendo isso. - ela perguntou novamente.

– Isso que eu disse o Hernandez disse pra mamãe e pro papai que o Antônio arrumou um desafeto. – o garotinho alegou novamente. - E que também apareceu outro dia com cara de quem tinha brigado na rua. - acrescentou o menino. - Vocês sabem de alguma coisa. - ele indagou curioso.

– Brigando. - repetiu Ben. - O Hernandez está aí ainda. - perguntou ele ao mais novo de forma impaciente.

– Tá sim. - Pedro respondeu assentindo positivamente com a cabeça.

– Eu vou lá falar com ele. - anunciou Ben.

– Ben espera. - Anita ainda quis impedi-lo, mas foi sem sucesso.

– Falei algo errado. - questionou Pedro ao vislumbrar o olhar atônito da irmã.

– Não, é mais ou menos, vamos lá em baixo, vem. - pediu Anita dispersa, saindo a puxar o menino pela mão.

– Boa noite! - Ué tá tudo bem Nacho. - Ben disse ao chegar à sala e encontrar o padrasto sentado ao sofá parecendo preocupado.

– Oh filho na medida do possível sim. - Hernandez afirmou tranquilamente.

– Aconteceu alguma coisa. - Ben indagou apreensivo.

– Tava aqui, na verdade eu estava pedindo um concelho pra Vera e pro Ronaldo. – disse ele com um olhar cheio de preocupação. - O Tony acho, que se meteu em alguma confusão. - confidenciou ele.

– Que tipo de confusão. - Ben tentou entender melhor.

– Ele apareceu com o rosto marcado parecendo que havia trocado sopapos com alguém. - explicou o latino devastado e imaginar que o filho podia ter se metido em algo encrenca séria.

– Se isso foi a mais ou menos dois dias, você também não precisa se preocupar tanto. - revelou Ben sob tensão.

– Como você tem tata certeza disso Ben. - ele não entendeu o motivo da segurança que Ben lhe falava.

– Porque foi comigo que ele brigou. - disparou Ben nervosamente.

– Você Ben. - Hernandez encarou o filho com indignação e plena confusão.

– Você e essa tua maldita mania de falar a verdade né. - sussurrou Anita parando ao lado de Ben, depois de ter chegado na sala com Pedro e já ter notado que a confusão havia acabado de começar.

– Eu... - Bom eu já sabia disso, mas acho que era ele que tinha que te falar. - Ronaldo manifestou-se quebrando o silêncio que repousava no ambiente, onde todos só queriam imaginar a reação de cada um sem sucesso.

– Mais como, o que houve entre vocês afinal. - Hernandez encarou Ben firmemente enquanto lhe enchia de perguntas.

– Bom, você foi dizer pro Antônio que eu estava namorando a Anita, você acha que isso iria prestar. - Ben o confrontou.

– E ah algum mal nisso, eu menti por acaso, só falei que vocês tinham voltado, não achei que fosse segredo. - argumentou o homem mantendo sua calma.

– Não, realmente nenhum, mais acho que se você não tivesse dito nada, teria sido melhor. – afirmou Ben, impaciente com a passividade do padrasto. - Mais você acabou se metendo, deu nisso, o Antônio tinha que vir tirar satisfações não é. - alegou Ben descontente.

– Sofia leva o Pedrinho lá pra cima, que a coisa aqui vai feder. - Anita pediu receosa.

– Tá, vem Pedro. - a loira concordou pedindo que o menino lhe desse a mão.

– Por quê? - Eu quero ver como vai acabar, poxa. - afirmou o garoto insatisfeito.

– Eu te conto tudo, mas agora vem. - Sofia proferiu irredutível o fazendo subir a escada atrás de si.

– Gente olha, não tem porque nós mexermos nisso agora. - Anita ainda procurou amenizar o clima ruim.

– Pois eu não compreendo, vocês são irmãos, porque brigar por uma garota. - rebateu Hernandez.

– Não é a Anita que está em jogo, mas a falta de caráter do Antônio. - afirmou Ben impaciente.

– Ele também não fez nada de mal pra você dizer isso. - falou o homem contrariado.

– Você sabe muito bem, o que eu desconfio, desconfiou não, eu tenho certeza. - Ben contrapôs.

– Será mesmo que vocês estão tão certo, - Hernandez colocou em dúvida.

– Eu não tenho dúvidas disso Hernandez eu ouvi do próprio Antônio a verdade. - Anita interrompeu firmemente.

– E você Anita porque então dar esperanças a ele, e continuar de romance com o Ben. - cobrou ele.

– Eu não dei esperanças pra ninguém, eu não tinha nem porque fazer isso. – Anita proferiu indignada com a cobrança do homem. - Acorda Hernandez o Antônio não presta ele seria capaz de tudo, seja lá o que o move não pode ser um simples desvio de caráter. - Anita se exaltou mesmo sem querer.

– Hernandez a Anita tem razão. – Ben concordou.

– Pois o Antônio sempre me dizia Ben, que você corria atrás da Anita na época, mesmo estando com a Sofia, com o único intuito de impedi-lo de se aproximar dela. - contou ele o que ouviu do filho.

– Meu deus! - Me segura, que eu vou cair - Anita balbuciou sem a mínima paciência.

– Hernandez a questão é que eu nunca quis nada com o Antônio, e já te passou pela cabeça que se eu dei trela pro Ben, mesmo com a Sofia no meio, foi porque eu quis, e sinceramente isso não é da tua conta e muito menos da do Antônio, a vida é minha, o Ben em razão será que da pro todo mundo parar de se meter na nossa vida. - disse Anita arbitrária.

– O que o Antônio diz não tem o menor cabimento essa é a verdade, ele tentou ficar com a Anita fez de tudo pra isso, não eu. – Ben devolveu aflito. - E eu repito, eu não quero o Antônio pero dela. – ele disse taxativo.

– E nem eu quero Hernandez, acho que você deveria parar de dar razão pro tudo que o Antônio fala. - Anita interviu com espanto.

– Gente porque não jantamos e deixamos este assunto pra depois. – Vera opinou vindo da cozinha, onde o jantar ficava pronto, pressentindo que o rumo da conversa na sala não era dos melhores.

– Não obrigada, pensando melhor vamos encerrar isto por aqui. – proferiu Hernandez. – Vou pra casa, boa noite. – ele despediu-se um tanto quanto ofendido devido as alegações que Ben e Anita profanavam com tanta certeza a Antônio.

– Você não quer jantar. – Ronaldo sugeriu, procurando apaziguar os ânimos.

– Melhor não, eu vou indo boa noite. – falou ele sem mudar de ideia.

– Acho que a gente perdeu mais uma oportunidade de ficar de boca fechada. – Anita afirmou a Ben, imaginado que os dois não deveriam ter dito tais acusações contra Antônio, mesmo elas sendo verdadeiras, a julgar pelo jeito que o homem saiu pela porta.

– Eu não queria dizer nada, mas eu também acho. – Ronaldo os comunicou, também constatando que os “filhos” teriam falado demais.

– Ah o pessoal vamos jantar logo, a comida vai esfriar. – Vitor interrompeu a troca de suposições dos três ao meio da sala.

– É gente, vamos jantar, até porque agora não há nada o que se fazer. – Vera reforçou. – Eu vou chamar a Giovana, a Sofia, a Marta e a Mariana que estão lá em cima. – argumentou ela.

– Eu vou terminar de por a mesa. – disse Anita achando mais viável esquecer o ocorrido.

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– Bom eu vou ver um filme. – afirmou Giovana deixando seu prato de lado depois de jantar.

– Ah o Giovana nem vem, é teu dia de lavar a louça. – Vitor a lembrou, servindo mais arroz em seu prato.

– Eu não vou lavar nada, já lavei a louça do almoço lava você se quiser. – a ruiva afirmou se negando.

– Eu não. – Vitor rebateu impaciente.

– Vem cá depois do dia que tivemos ainda vai sobrar pra Vera lavar a louça. – Ronaldo os reprendeu.

– Bom eu sou visita. – interrompeu Mariana sem importar-se muito.

– Visita não ajuda não é. – ironizou Anita levantando da mesa e levando alguns pratos vazios até a pia.

– Anita. – Vera a fitou séria, desgostando da indireta dela a garota.

– Deixa aí, mais tarde eu lavo, você tomar um banho primeiro. – Anita afirmou deixando o local.

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– Você acha que eu fiz mal e ter falado a verdade pro Hernandez. – Ben solicitava a opinião de Anita, ainda pensando na conversa intempestiva que havia dito com o padrasto.

– Não exatamente. - ela disse virando para encará-lo. – Ele ia acabar sabendo e depois não dizem que a verdade liberta, então. – Anita expressou o apoiando.

– É só que ele ficou chateado comigo, complicado pra ele isso, pior é que eu sei né. – respondeu Ben ainda preocupado.

– Esquece isso amor. – ela pediu no intuito de desestressar os pensamentos dele.

– É só que eu também não queria estar na pele do Hernandez, coitado ele quer mudar o Antônio só que. – argumentou Ben pensativo.

– Isso não é possível, ou não agora.- intercalou Anita concordando com ele.

– Eu queria que fosse diferente, eu juro que eu queria Anita. - devolveu Ben acariciando a mão dela que ele segurava.

– Mais não é, por tanto não se martirize. – contrapôs ela.

– Ou vai ver o caso é esse, eu sou o doido que te controla. – disse Ben atônito com as acusações do homem. – Ele já comprou essa ideia o que é os outros fazerem o mesmo. – falou desapontado.

– E eles se esqueceram de um detalhe, que vai ver eu gosto. – retrucou ela com certa ousadia. – Que eu gosto de você, amo você. – afirmou ela começando um beijo empolgado. – E também eu curta a forma como você me trata, me cuida, me proteja, me toque, me beije me ame. – ela pronunciou ao garoto, beijando seu pescoço.

– É, pena que pro Hernandez, pareça mesmo que eu estou bancando o invejoso, que iludo, te ludibrio te engano, é tudo teatro. – zoou Ben sorrindo de maneira divertida a ela.

– O que não tem o menor cabimento né, o que ninguém entende, nem ele, é que quando o Hernandez chegou aqui com o Antônio a gente já estava envolvido, você não se aproximou de mim devido ao interesse do Antônio, como o cretino tem brindado aos ouvidos do Hernandez. – exclamou Anita já ficando revoltada com tudo.

– É na cabeça dele, nós dois somos filhos dele, não dá pra aceitar um filho brigando com outro, até entendo o lado dele. – disse ele em um misto de culpa e impaciência.

– Só que não foi você que começou isso Ben, não dá pra se culpar, ainda mais por toda indignação e revolta que isso te traz. – Anita respondeu taxativa, repousando sua mão aos cabelos dele numa tentativa de amenizar toda tensão que via no olhar do garoto.

– Eu sei, na verdade nós pensamos tanto numa forma de nós mesmos lidarmos um com o outro depois de tudo, mas não chegamos a constatar que teríamos também que encontrar uma forma de lidar com os outros. – concordou ele.

– É né, e ultimamente o que não falta é caminho incerto. – Anita opinou estressada em lidar com seus dilemas que pareciam nunca acabar.

– Ah eu te amo, será que é tão difícil do mundo entender isso. – alegou o garoto desapontado, com o rosto escorado no pescoço de Anita, em um beijo demorado, apenas sentindo seu perfume suave, que ele conhecia tão bem.

– Olha isso realmente eu não sei, o que eu sei, é que será que dá por casal real liberar o quarto. – Sofia proferiu exibida escancarando a porta e entrando apressada depois de escutar por acaso parte das palavras de Ben quando chegava. – Afinal ele também é meu, estou no meu direito. – a loira cruzou os braços, enquanto encarava a irmã e Ben deitados bastante à vontade até na cama que era de Anita.

– Ela tem razão, melhor eu descer antes que alguém me ordene isso. – Ben levantou erguendo-se.

– Você me dando razão, olha vai chover. – a patricinha dissimulou não deixando a oportunidade passar.

– Tá então, boa noite pra você. – desejou Anita lhe dando um ultimo beijo rapidamente.

– Boa noite pra vocês. – respondeu ele de volta.

– Ah, hãm que foi hein. – ela suspirava deitando no travesseiro novamente, quando encontrou o olhar de surpresa com que Sofia lhe fitava.

– Quem diria hein irmãzinha, você aí toda certinha, bobinha, romântica, cheia de não me toques, cheia de “nhe nhe”. – a garota sentou ao lado de Anita a olhando cheia de malicia. – Iria ser capaz de perder a cabeça por alguém, a ponto de estar aí, largada com o namorado na cama, sem a menor cerimonia. – ela zombou.

Hãm tá, e o que uma coisa tem a ver com a outra Sofia. – disse Anita em um tom de exagero.

– Tudo né Anita fala sério, você e o Martin só faltavam namorar de mãos dadas no sofá. – a loira debochou, com uma enorme gargalhada.

– Agora é você que tá de exagero. – Anita rebateu.

– Eu nada Anita, no ritmo e do jeito que você agia, achei que você ainda casava virgem. – disparou a patricinha aos sorrisos travessos.

– Hahahaha sério. - Anita fez à irônica. – Oh Sofia é impressionante mesmo, não dá pra confiar em você. – Anita a lançou um olhar indignada.

– Muitíssimo sério. – Sofia assentiu positivamente com a cabeça.

– Ai você é chatérrima. – Anita jogou contra ela uma almofada que segurava.

– Ai, só falei a verdade. – ela segurou a almofada descontente.

– E porque você acha que isso é verdade de onde você tirou isso, oh dona da verdade. – Anita falou com risadas.

– De você. – Sofia sorriu achando graça.

– E tá vendo como a gente se conhece muito pouco, você deduziu isso daí, mas sinceramente nunca pensei isso, e também fazer confidencias nunca foi nosso forte não é, ao menos uma pra outra. – a morena constatou.

– Tá vendo como eu não tenho culpa de tudo, você também tem culpa nisso. - Sofia alfinetou brincalhona.

– Eu não, eu só não imaginava também que você fosse tão apressada. – caçoou Anita entre risadas.

– Ai Anita que ódio, precisa me lembrar dessa burrada. – a loirinha se concentrou em jogar travesseiros e almofadas contra Anita.

– Ué que foi só falei a verdade. – Anita devolveu, rindo das travesseiradas que recebeu de Sofia.

– Vaca, isso que você é. – esbravejou ela.

– Ai grossa, quase mata. – reclamou Anita.

– Ai me desculpa. – a loira gargalhou.

– Você acha que o Sidney está tendo algo com a Meg. – Anita indagou franca.

– Eu acho sim, não é de hoje que aquela loira azeda fica em cima dele, aproveitou que eu to quase no fundo do poço pra terminar de dar o bote. – a garota disse com ira. – Acho que eu nunca vou me entender com o Sidney não Anita, tenho que me acostumar com isso. – desabafou Sofia.

– Nunca é muito tempo, basta você querer de verdade, admitir isso, admitir que você possa sim gostar dele, mesmo que ele nunca tenha sido teu projeto de namorado, mais você sabe que sente algo por ele, mais você o ama de alguma forma, ou você não teria tido tua primeira vez com ele, e no fundo você já sabe disso, mais nunca admitir né Sofia. – Anita a aconselhou verdadeira.

– É sei lá. – a patricinha proferiu pensativa, deixando a cama de Anita. – Vamos dormir né, que eu pretendo ir a aquela droga de colégio amanha. – Sofia argumentou não querendo prolongar o assunto.

– Tá bom, boa noite. – Anita não insistiu com ela, apenas apanhando o livro que lia, no intuito de terminar a leitura de mais um capítulo antes de dormir.

– Boa noite Anita. – respondeu Sofia docemente, apanhando uma camisola no guarda- roupas para trocar.


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