E se um reencontro o destino preparasse... escrita por Eubha


Capítulo 232
Capítulo 232:


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!



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– Só uma pergunta Antônio, com que direito você acha que vem aqui me cobrar explicações hein. – questionou Ben, demostrando sua indiferença nas palavras.

– Você se meteu na minha vida com a Anita, você ficou com ela só pra me atrapalhar. – rebateu Antônio transparecendo descontrole.

– A Anita não é propriedade tua Antônio, se bobear nem minha, ela é livre pra fazer o que ela quiser da vida dela. – afirmou Ben junto a um sorriso de ironia. – Você não tem direito nenhum de vir aqui me cobrar nada, você nunca teve nada com ela, e mesmo se tivesse meu namoro com ela, não é dá tua conta. – desdenhou ele , Antônio ainda parecia querer desconfiar do conteúdo que as palavras proferidas por Ben, que continham a confirmação, que ele jamais desejou ouvir um dia.

– Isso é o que ela te disse não é, você acreditou, porque quis, ela tava sozinha, vendo você bancar o pegador será mesmo que ela foi tão fiel assim a você Ben. – disse o garoto lançando um olhar cínico ao “irmão”.

– Desiste. – Riu com indiferença Ben. – Você não vai me envenenar contra ela, não com as tuas mentiras que só existem nessa tua cabeça doente, pode esquecer. – verbalizou ele procurando se manter inércio as provocações de Antônio. – E a Anita voltou a ser minha namorada sim. – respondeu Ben com toda a calma que encontrou.

– Isso não é verdade. – retrucou Antônio transtornado com confirmação que recebeu.

– É a mais absoluta verdade Antônio. – garantiu Ben pela segunda vez.

– Porque é duro não é, imaginar que a noite que vocês viveram naquele acampamento pode não ter sido só com você. – pronunciou o garoto propagando toda sua raiva de Ben, com palavras venenosas.

– E você sabe o que é mais duro ainda, pra você né. – Ben ignorou as intenções de Antônio, nem pensando em cogita-las. - Que mesmo depois de tudo que você fez, tudo de ruim que você semeou, a Anita continua me amando, até mais que antes se bobear. - Você mostrou pra gente que um amor puro, forte e sincero, aguenta tudo, qualquer coisa, a gente se ama e confia um no outro, acima de qualquer duvida que possa haver, você não conseguiu destruir nada, ela me ama, você não vai conseguir tirar ela de mim nunca, e mesmo se um dia nós nos afastarmos um do outro, a gente vai continuar se amando e pertencendo um ao outro pra sempre. – declarou ele não se intimidando, enquanto Antônio propagava olhares de loucura em sua direção.

– Eu te odeio Ben. – pregou Antônio com toda raiva que acumulou durante as palavras do meio-irmão, vindo para cima de Ben tão rapidamente e lhe acertando um soco no auto do queixo.

– Desisti Antônio, você não vai mais atrapalhar minha vida. – garantiu Ben, empurrando o garoto. – E o que menos me custa, é rachar tua cara. – esbravejou Ben, sendo tomado por raiva, partindo para cima de Antônio e lhe devolvendo o soco, que quando se deu conta da aproximação de Ben tentou o encurralar contra o muro da casa de Maura.

– A Anita não vai ficar com você, eu te juro. – ameaçou Antônio, quando Ben teve forças para virar o jogo, e dessa vez encurralar o garoto contra o concreto.

– Lava essa tua boca pra falar da Anita, seu infeliz. – Ben se viu com ainda mais irritação, acertando um segundo murro contra o meio-irmão.

– E você vai fazer o que. – provocou Antônio sem se importar e tomado por um ódio sem fim.

– Não brinca comigo que você não sabe do que eu posso ser capaz, você me deixou numa situação que eu já não me importo com mais nada, nem com a consideração que o pobre do Hernandez ainda tem por você, ele deve ser a única pessoa no mundo mesmo que ainda se importa com você. – afirmou Ben, empurrando o garoto para longe evitando que ele revidasse.

– E você acha que eu me importo com o otário do Hernandez, você considera ele como pai, porque você é igual a ele, um fracassado, que nunca vai ter nada na vida. – falou Antônio enfurecido procurando revidar. – Você não pode contra mim, você é só um ridículo que acha que pode resolver os problemas do mundo Ben. – desdenhou ele, sendo empurrado por Ben.

– É ... - Continua acreditando nisso, você pode se surpreender, chega perto da Anita pra você ver. – respondeu Ben exaltado. – Eu devo ter perdido muito o rumo mesmo, pra ter deixado você andando por aí, enchendo a cabeça da Anita contra tudo e todos, depois do que você causou. – se deu por conta ele.

– Então Martin é que eu queria, sei lá, umas dicas pra conquistar uma gata aí. – Sidney vinha caminhando pela rua, enquanto ele e Martin conversavam, lhe pedindo conselhos para tentar se redimir com Sofia.

– Gata! – Sei quem é. – disse Martin em um misto de deboche e contentamento – O que eu sei... – ele deixou de concluir seu raciocínio quando avistou a briga de Ben com Antônio. – O Ben ali.

– É, e com o Antônio. – acrescentou Sidney um tanto apavorado, logo os dois correram para apartar a discussão.

– Epa, epa, acabou a festa. – ordenou Martin enquanto ele e Sidney separavam os dois.

– Martin não se mete, por favor, meu negócio aqui é com o Antônio. – esbravejou Ben não aprovando a interrupção, enquanto Martin impedia o segurando.

– Você nunca sabe se defender sozinho, não é Ben. – provocou Antônio debochando, deixando Ben ainda mais descontrolado.

– Oh cala a boca. – Sidney ralhou contendo Antônio.

– Você é que não sabe fazer nada sozinho Antônio, o único que não passa de um moleque assustado aqui é você, que não faz nada pela frente das pessoas, não consegue ganhar o afeto de ninguém sendo honesto. – Sabendo que a Anita nunca iria ficar com você, porque ela estava comigo, você jogou sujo, baixo, de uma forma nojenta, o único inseto aqui é você. – afirmou Ben em total nervosismo, Antônio zombou para demostrar indiferença. – E eu vou te avisar pela última vez, não chega nunca mais perto da Anita, ou eu juro que eu esqueço de uma vez por todas a consideração que o Hernandez tem por você e acabou com a atua raça. – avisou ele.

– Hei, calma aí. – pediu Martin o impedindo de avançar contra Antônio novamente.

– Isso se você não me pagar primeiro irmãozinho. – devolveu Antônio dissimulado.

– Quem vai me pagar ainda é você Antônio, e muito caro por tudo que você fez a Anita passar, pode escrever, eu ainda vou ver você na sarjeta. - Jogado, se você tá sozinho é porque você quer, porque deixou essa raiva absurda e inveja, que você sente do que os outros são, te destruir, agora não pensa que todo mundo vai ser otário a vida toda pra ter pena e consideração por você, porque eu não mais, você vai colher o que você plantou. – garantiu Ben aos gritos, para no momento que seguir Antônio soltar-se em um rompente e caminhar apressado atravessando a rua, sumindo da vista dos três. – Martin me solta, que eu não vou atrás desse desgraçado, o que é dele ainda está guardado, a vida não vai esquecer. – falou ele se desvencilhando do garoto que não o impediu.

– Isto aqui tá cada vez mais movimentado. – Martin fez piada, querendo descarregar o clima passado que era evidente.

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A tarde já estava quase se despedindo e dando lugar a noite quando Julia e Anita resolverem dar uma parada na reforma da casa de Julia, para tomarem um suco no Embaixada. - Ai amiga, juro que não sabia que essa história da minha mãe, de dar um jeito na casa iria dar tanto trabalho. – falava Julia já se vendo cansada.

– Ah mais dá. – Anita achou graça. – Mais até foi bom essa tua ideia sabia, o clima lá em casa está pesado, principalmente com minha mãe, eu juro que tento ter paciência com ela, mas tá ficando difícil. – confidenciou ela.

– Normal, né Anita, a tia Vera quer que você compreenda os motivos dela, só que também ela tá encontrando dificuldade pra ver os teus. – Julia afirmou movida por sinceridade.

– É... – E pra resumir, essa situação vai continuar se arrastando. – suspirou profundamente Anita. – E o jeito indiferente que ela me olha, tá me matando aos poucos Ju. – confidenciou ela.

– Olá minhas queridas, deusas, gatas. – Martin as abordou com animação.

– Que isso hein, que alegria toda é essa. – rebateu Anita achando graça.

– Alegria, tá um dia lindo lá fora. – esclareceu Martin sorridente, puxando uma cadeira para sentar. – Ok, que o tempo fechou lá com o Antônio e com o Ben, mais felizmente acabou tudo tranquilo. – disse ele sem pensar.

– O que? – Hãm, pera aí Martin, volta, volta, que história é essa. – Anita levou um susto.

– Ai que eu falei demais, Martin sua besta e boca grande. – lamentou ele com raiva de si mesmo.

– Tá Martin, já foi, mais me explica isso direito. Pediu Anita exasperada com a notícia.

–Então. – o garoto coçou a cabeça envergonhado. – O Ben e o Antônio trocaram uns socos eu acho, em frente ao casarão. – Martin falou tudo de uma vez.

– Deus! – Anita levantou atrapalhada. – Omar pendura a conta, faz favor. – gritou ela pegando a bolsa a saindo apressada.

– Fiz bobagem, eu vou acabar apanhando também. – reclamou Martin nervoso, enquanto Julia apenas esboçava cara de espanto. - Oh Omar, me traz um suco de maracujá, que eu to precisando. – ele solicitou.

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– Pedro cadê o Ben? – Anita escancarou a porta de casa em um rompante.

– Acho que tá no quarto lá em cima. – respondeu o pequeno.

– Anita você sabe se... – a garota se dirigiu a escada nem se quer dando atenção para as últimas palavras do irmão caçula.

– Mais o que aconteceu com ela. – Marta questionou confusa.

– Às vezes entender a Anita é uma coisa complexa mesmo. – respondeu o menino, voltando para sua leitura.

– Ah mais eu sei, isso é urgência de amor, ou por aí. – Luciana se manifestou, escorada ao braço do sofá com uma lixa de unha em mãos.

– Você ficou doido. – esbravejou Anita, abrindo a porta do quarto que Vitor dividia com Pedro.

– Não, mais você pelo visto já está, pra ir entrado assim descompensada. – Ben alegou calmo.

– Não enrola Ben, o Martin me contou sem querer que você e o Antônio se atracaram aí em frente de casa. – falou ela.

– Ah é isso. – o garoto revirou os olhos impaciente para o drama dela.

– O que você queria com isso me diz, o que te deu hein. – indagou Anita preocupada.

– O mesmo que te deu por ameaçar dar uns tapas na Mariana outro dia, raiva, indignação, talvez. – especulou Ben como se fosse óbvio.

– Ok, mais será que você não percebe, que isso só vai alimentar a raiva que o Antônio nutre de você e de mim. – argumentou ela ríspida.

– Anita eu não vou deixar o Antônio fazer e falar o que ele quer de mim e principalmente de você não, e eu já fui tolerante demais nisso tá, pra mim chega. – afirmou Ben se vendo contrariado.

– E precisa provocar também. – devolveu Anita tencionada.

– Só que eu não provoquei ninguém, eu tava na minha, quem veio de provocação foi ele. – corrigiu Ben sem paciência.

– E você não é, agindo com nada de inteligência tinha que entrar na dele. – gesticulou Anita com irritação.

– É isso mesmo tá bom, se o Antônio quer provocar ele que provoque, mas ele que não venha dizer que eu não avisei depois se fosse outra pessoa no meu lugar já teria chutado esse balde há muito tempo. – alegou ele, estressado com a situação. – E se você tá tão preocupada com ele, vai lá, na certa ele deve ter mais hematomas precisando de primeiros socorros. – reclamou Ben áspero.

Anita sorriu irônica enquanto balançava a cabeça negativamente desgostosa. – Eu devo estar perdendo meu tempo mesmo, com essa conversa, afinal tanto faz pra você, já que você acha que eu não vou me preocupar nem um pouco, se ele viesse a te fazer algum mal. – ela deu a conversa por terminada.

– Anita, desculpa, volta aqui, me desculpa. – Ben tentou contornar as coisas ao pressentir que podia ter exagerado, a garota não lhe deu ouvidos. - Espera um pouco, vamos conversas direito. – ponderou ele caminhando atrás dela.

– Depois Ben, agora quem não quer papo sou eu, e também eu deixei a Julia precisando da minha ajuda. – falou Anita chateada e continuando a andar.

– Eu não quis dizer aquilo, mais às vezes você parece que se preocupa tanto com o Antônio. – ele procurou se justificar.

– E você esqueceu o quão cruel ele pode ser. – rebateu Anita evitando olhar para ele.

– Nisso você tem razão, eu admito, mais. – respondeu Ben. – Anita. – chamou ele ao perceber ela descendo a escada e lhe ignorando.

– Me deixa. – proferiu ela apenas.

– Deixa coisa nenhuma, você vai me ouvir. – garantiu Ben com insistência a puxando pelo braço e a segurando firme.

– Dá pra parar com isso e me solta, que eu não vou ouvir nada. – retrucou Anita, se enfurecendo com ele. – Não, não vou soltar, para de ser teimosa. – disse Ben se negando.

– Já falei pra você me soltar, que coisa. – ele esbravejou em uma tentativa fracassada de se livrar dele.

– E eu já falei que não vou. – respondeu ele se recusando.

– Para de teimosia. – rebateu a menina alterada.

– Ah e você não Anita. –ralhou Ben.

– Aí não querendo me meter, mas já me metendo, se eu fosse vocês brigavam de uma forma mais discreta, porque o cunha tá em casa e os dois vão tomar uma bronca daquelas daqui a pouco, só ele ver. – Luciana se intrometeu na discussão dos dois se referindo à presença de Ronaldo.

– Tá vendo. – proferiu Anita, percebendo o semblante desatento de Ben.

– Preferia que não. – ele afirmou seguido de um sorriso sarcástico.

– Pois é. – disse ela séria, terminando de descer a escada enquanto Ben continuou parado.

– Tia Lu, se alguém perguntar eu fui pra Julia. – informou Anita para que todos ouvissem, saindo pela porta logo depois.

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– Anita! – E aí é verdade mesmo o que o Martin disse. – Julia foi logo questionando quando viu a amiga adentrando seu quarto que tinha ficado extremamente bagunçado depois da ideia da reforma.

– Desculpa por ter te deixando na mão pra ir atrás daquele cabeça dura, que não muda. – alegou Anita com um semblante descontente. – E sim é verdade. – confirmou ela.

– Mais e a aí, como que foi, e o Ben como tá. – Julia ficou nervosa com a passividade que Anita confirmava os fatos.

– E aí que ele tá vivo né Julia. – esbravejou Anita revoltada com as teimosias do namorado, em ouvir seus apelos para ficar distante de Antônio.

– Ih já vi que além da briga com o Antônio, vocês também brigaram. – percebeu a morena ao constatar todo mau- humor de Anita em falar do ocorrido.

– E o Ben consegue entender o que eu penso, sem colocar coisa onde não tem. – devolveu Anita deixando transparecer na voz toda agitação que lhe consumia.

– Nem esquenta daqui a pouco vocês resolvem. – afirmou ela. – E quer saber não fica brigando com o Ben por causa do Antônio não, é isso que ele quer Anita minar a relação de vocês pra que ela acabe. – expôs Julia. – E mais tenta entender o lado do Ben, também poxa pensa, ele te propôs que vocês viajassem, o Antônio filmou o vídeo, o Antônio é ou era como um irmão pra ele, ele ficou super feliz quando o cara e o Hernandez vieram pra cá, sendo que no meio disso tudo ele só queria que você fosse a garota mais feliz do mundo ao lado dele. – ponderou a menina.

– Tá Ju, eu já sei disso tudo, só que na hora da raiva misturado com falta de paciência, fica complicado lembrar. – admitiu Anita. – Também tem acontecido tanta coisa, pra ser realista eu to mesmo exausta de tanta gente me dizendo o que fazer ou não. – desabafou ela. – Mais vamos continuar o que a gente tava fazendo não é, melhor do que ficar remoendo isso tudo e depois eu falou com o Ben, melhor deixar ele esfriar a cabeça também. – convidou ela, querendo mesmo se concentrar em seu trabalho no quarto da amiga.

– Tá bom, pode ser uma ótima opção pro momento mesmo. – sorriu Julia em concordância.

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– Cadê ela? – Martin entrou exasperado pela porta do casarão que estava aberta.

– Ela quem Martin. – Ben respondeu rindo, vindo da cozinha até a sala, com um copo em mãos. – Já vou avisando não tem ninguém em casa, a maioria do pessoal eu nem sei onde está. – explicou.

– A Anita, ela tava lá no restaurante, e pra variar somente, eu falei o que não devia pra ela. – disse o garoto receoso por sentir que poderia tomar uma bronca.

– Ela teve aqui, mas deve estar na Julia agora. – afirmou Ben calmamente.

– Foi mal Ben, eu não devia ter dito nada pra ela, que você brigou com o Antônio. – se desculpou o rapaz.

– Relaxa, ela iria ficar sabendo mesmo, não é. – previu ele. – Não sei Martin, as coisas já mudaram tanto desde que eu cheguei ao Brasil, de pensar que lá atrás eu pesei que o único problema que eu tinha entre mim e a Anita, foi o fato de você ter quase feito, você e ela despencar de um barranco. – disse Ben, pensando no rumo que todos os acontecimentos haviam levado sua vida.

– Ai nem me lembra disso, pra ser sincero, acho que eu quase ocupei o lugar do Antônio de doido da história, né. – declarou Martin.

– Quem dera se o nível de loucura disso tudo fosse o teu. – retrucou Ben. – Na verdade o que me deixa com mais receio é que hoje eu confirmei, o que eu desconfiava, que o Antônio não está mais escolhendo as pessoas que ele atinge, isso não diz respeito mais a mim e a Anita somente, claro que ele pode tentar fazer alguma cosia contra a gente, mais não chegando em nós dois, não podendo, ele vai tentar atingir outras pessoas também. – calculou Ben, se preocupando em pensar se um dia Antônio seria parado realmente.

– Oh Ben esquece isso um pouco vai, vamos pensar em coisas alegres, que tal. – Martin disse querendo sanar o baixo astral do amigo.

– Hãm tipo o que o gênio. – Ben sorriu debochado.

– Um showzinho no Embaixada talvez, não dizem que quem canta seus males espanta, então. – opinou ele. – A gente podia pensar em realizar um qualquer dia. –sugeriu.

– Ah sei, e cadê o cara que tinha deixado a música de lado, pra se dedicar a faculdade. – perguntou Ben, procurando esquecer seus dilemas.

– É e eu dei mesmo. – concordou Martin. – É que essa coisa de casamento, dá trabalho demais, preferi não dar mais motivos pros meus pais pegarem no meu pé. – alegou.

– É então é melhor eu nem cogitar o assunto, porque aqui em casa não se podem ouvir a palavra namoro, imagina casamento. – sorriu Ben.

– Tá tão pesado assim é. – indagou ele.

– Por aí, pra pior meu caro. – confirmou Ben.

– Oi gente, licença, a porta estava aberta. – disse Sidney ao chegar.

– Entra Sidney, a gente só tava jogando conversa fora. - alegou Ben.

– E esse aqui com certeza é o cara mais persistente do mundo. – afirmou Martin.

– Quem eu. – Sidney ficou surpreso com o comentário dele.

– É né, tá pensando em novas formas de conquistar a Sofia. – exclamou ele, seguido de uma gargalhada.

– Só não sei, se dessa vez eu vou obter sucesso não é gente, essa história de vazar o que eu aprontei com a Sofia, fez ela se afastar ainda mais de mim. – comentou ele decepcionado consigo mesmo.

– E nem se preocupa, uma hora da certo. – Martin afirmou. – Né Ben. – pronunciou.

– Bom como você mesmo disse, o que não falta pro Sidney é persistência. – concordou Ben sorridente.


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