E se um reencontro o destino preparasse... escrita por Eubha


Capítulo 187
Capítulo 187:


Notas iniciais do capítulo

Mais um pra vocês, espero que gostem!!!



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Capitulo anterior:

– Ah claro, foi mal, fala sério. – Falou Anita, irritada. – Sinceramente qual é a tua, hein. – Anita mandou na cara da garota.

Continuação:

– A minha, mais eu já disse que foi sem querer. – Repetiu Mariana se defendendo.

– Obvio. – Anita esbravejou, olhando para a garota, enquanto todos observavam o bate boca, apreensivos.

– Na boa, eu realmente não fiz por querer. – E você hein, precisa fazer escândalo, eu hein. – É uma impressão minha ou você sempre se acha melhor do que alguém, poxa não precisa vir com quatro pedras na mão. – Ela especulou.

– E você se acha melhor do que quem. – Anita devolveu, não se intimidando. – Você me conhece por acaso garota. – Anita soltou sem a mínima paciência.

– Anita é, se tá legal. – Ben interviu. – Entrou areia no olho mesmo. – Perguntou o menino, como forma de abafar a discussão.

– Não sei, pode ser impressão por causa da lente, eu vou tirar, melhor. – Respondeu Anita, voltando seus olhares para Ben a sua frente.

– Eu vou com você, a gente pode ir ali naquele restaurante, é só atravessar a rua, bem pertinho daqui. – Julia sugeriu.

– É eu vou sim, passar uma água no rosto. – Anita concordou.

– Eu vou acompanhar vocês. – Afirmou Ben.

– Então é, faz um favor, pega as minhas coisas e as da Julia, que eu deixei perto da mamãe, por favor. – Pediu Anita.

– Ahn, eu pego sim. – Falou Ben solicito.

– To por um fio Julia. – Anita confessou, caminhando com Julia para longe do grupo.

– Anita, calma né. – Julia aconselhou, preocupada.

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– Sofia, nossa! – Eu to te procurando a maior tempão estava preocupado. – Sidney disse, aliviado, quando encontrou a loira sentada em um banco na calçada, encarando o mar no horizonte.

– Tava pensando na vida Sidney. – Sofia respondeu, continuando estática.

– Você? – Pensando na vida. – Ele se surpreendeu, sentando ao lado dela.

– Você acha mesmo que eu sou um monstro a esse ponto, sem ao menos me importar com nada. – Respondeu Sofia, ressentida.

– Claro que não Sofia, eu acho que na verdade eu sempre acreditei que por trás dessa pose de durona, no fundo eu sei que você só faz isso, porque quer esconder o que pensa do mundo, o que sente de verdade. – Disse ele, acariciando o rosto dela.

– Só cuidado pra não se decepcionar muito mais, com essa tua teoria. – Ela sorriu confusa.

– Sofia o que tá rolando de verdade, fala quem sabe eu não possa te ajudar de alguma forma. – Perguntou Sidney, querendo que ela se abrisse com ele.

– Você sabe o que o meu pai fez. – Sofia questionou, olhando para ele.

– Não o que, ele morreu, como assim, essa coisa dele ser preso. – Sidney disfarçou.

– Sidney. – A loira falou impaciente.

– A Zelândia me contou, o que houve realmente. – O garoto se viu confessando.

– Então você sabe que ele fingiu a própria morte, e se mandou, Sidney eu chorei a morte dele, você tem noção disso. – Sofia exclamou, frustrada.

– É deve ter sido barra mesmo. – Ele entendeu.

– Pior que isso, ele não se importou nem comigo e nem com a Anita, nós somos filhas dele, e pior que eu sempre fui muito mais agarrada com o meu pai do que a Anita sabe, não que ela não ame ele, e não goste dele, porque ela gosta, eu sei disso, mas ele não se importou com nada, durante muito tempo eu quis que ele voltasse com a mamãe sabe, porque eu queria ter uma família normal, como todo mundo, com pai e mãe, era muito estranho ter que dizer que o teu pai não vivia na tua casa Sidney, e pior ainda ter que admitir que ele gosta mais da fortuna dele do que das filhas. – Sofia confidenciou, vendo seus olhos marejarem. – Eu tenho vergonha do me pai Sidney, ele é um corrupto, e que não esta nem aí pra isso, eu sempre achei que eu poderia contar com ele pra tudo, e ele me abandonou, e eu não tenho ninguém Sidney, até a Anita, ela se afastou de mim, por conta do meu envolvimento com o Ben, e que saber eu já fiz muita coisa de ruim, mais com certeza eu não quero ser apontada como vigarista, como eu fui por causa do meu pai. – Disse ela realista.

– Não fica assim não, viu Sofia, e bom se serve de consolo a minha mãe sempre foi uma doida e eu fui criada sem o meu upai. – Sidney quis consola-la.

– É e mais uma vez, você esta me dizendo que eu estou reclamando de barriga cheia né Sidney, que saco. – Sofia resmungou.

– Não, só um pouco. – Brincou ele rindo. – Mais eu sei que você tá triste, de verdade. – Admitiu o garoto.

– O que não serve de nada pra ninguém, não é. – Sofia proferiu cabisbaixa. – Bom eu vou indo. – Disse ela levantando.

– Serve pra mim. – Respondeu o menino, segurando o braço dela. – E já que a gente tá aqui, vamos pra praia comigo. – Sugeriu Sidney.

– Praia, a não Sidney, areia, esse sol escaldante, to fora, nem pensar. – Sofia negou.

– Ai Sofia, olha esse dia incrível, é sério que você vai se enfiar em casa, com a cara fechada, remoendo os teus problemas. – Sidney argumentou, querendo coagi-la.

– É nisso você tem razão. – Ela percebeu. – Ai droga, eu vou me arrepender disso, mais vamos, to aqui mesmo. – Afirmou a loirinha aceitando.

– E ó, confia às coisas uma hora se ajeitam. – Disse ele, com um abraço.

– Obrigada, mesmo eu não gostando de admitir isso, até que foi bom conversar com você. – Falou Sofia, sorrindo discretamente.

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– A Julia tá tão estranha hoje, parece que tá até fugindo dos meus interrogatórios. – Comentou Anita com Ben, enquanto os dois estavam sentados na areia, e ela observou de relance Julia conversando com Fred.

– Vem cá, ela que tá estranha, ou você que tá com ciúmes. – Ben alegou.

– Eu? – Ah me poupe. – Anita ironizou.

– Ciúmes sim, ciúmes porque ela pode não ter te falado que esta tendo alguma coisa com o Fred. – Reafirmou Ben.

– Sério. – Anita falou, enchendo a mão com um punhado de areia.

– Não, não, pode desistir, se você me tacar areia, eu vou te afogar naquela água ali, pode escrever. – Respondeu Ben, segurando a mão dela pelo pulso. – Se tá com ciúme sim, tá, você tem ciúmes até da tua sombra, admiti. – Afirmou ele, debochado.

– Hum você só vai ter mais um trabalho, me salvar depois, porque eu não sou uma exímia nadadora. – E coisa ridícula, tem mais o que fazer não. – Ela alegou, despejando a areia de volta ao chão. – É só que, eu estranhei se te algo rolando, e ela não ter me falado nada, só isso. – A garota se defendeu.

– Eu vou acreditar. – Falou ele não muito convencido. – E bom eu até tenho algo pra fazer, mas acho que não vai dar. – Ben disse travesso.

– Ah e o que seria. – Anita perguntou, sorrindo debochada.

– Te beijar. – Respondeu ele, levando seu rosto de encontro ao dela.

– Não brinca Ben, minha mãe não tira o olho da gente, olha só. – Falou ela, olhando para atrás e percebendo Vera, fitando os dois com certa atenção. – Ah não ser, que você queira acabar com nossos problemas agora, e criar um maior. – Disse ela, Ben apenas ficou sério. – E eu também quero te beijar, mais. – Confessou a garota, frustrada.

–Tá bom, mais mudando de assunto, o que te deu hein, achei que você iria sair no tapa, com a Mariana. – Indagou ele, confuso com o jeito impaciente da garota.

– Ah sim, e o senhor percebendo isso, tratou logo de bancar o passional e tentar me tirar dali, não é. – Anita disparou, nervosa. – E mudando de assunto de novo, eu não quero falar disso, talvez eu tenha exagerado. – Anita confidenciou.

– É um pouco. – Respondeu Ben, que recebeu um olhar repressor dela.

– E aí gente, bora dar um mergulho. – Serguei convidou, chegando até os dois, junto com Flaviana.

– Ah não amor, tá muito fria essa água, to passando. – A morena respondeu, com um beijo, e se apoiando em Serguei.

– Concordando com a Flaviana, a água tá fria mesmo, além do normal até pelo calor que tá, vou agora não, não to afim de pegar um resfriado daqueles. – Anita justificou recusando.

– Mais as duas tão muito frescas hein. – Serguei falou, contrariado.

– Não implica vai. – Flaviana disse, abraçando ele.

– É para de bestagem gente. – Anita proferiu se defendendo.

– A água tá fria é, muito. – Disse Ben, encarando Anita, com um olhar travesso.

– Tá ué, eu achei. – Anita respondeu intrigada.

– Então vamos ter certeza então. – Ben falou, levantando e pegando Anita no colo.

– Não Ben, nem pensa, olha aqui, eu to falando sério com você. – Anita argumentou ao perceber as intenções dele.

– Tarde demais, foi mal. – Riu ele, caminhando com a garota até o mar.

– Ai não, eu detesto você, não fala mais comigo. – Anita esbravejou. – Julia me ajuda. – Proferiu ela, pedindo socorro a garota, ao passar perto dela.

– E você nem vem, para de me olhar desse jeito, eu não vou entrar na água Serguei. – Flaviana afirmou, ao ver olhar travesso do garoto.

– Ah maluquinha desculpa, mais eu não posso deixar você ganhar essa. – Disse ele, tentando puxa-la para perto.

– Ah não para, sai daqui, me deixa. – Flaviana ainda tentou fugir. – Eu juro que eu vou afogar você, mais nem que seja depois, na pia do banheiro do quartinho do salão. – Ameaçou ela, sendo erguida por ele.

– Ah Flaviana olha, morta. – Falou Julia a Fred rindo dos quatro, ao vê-los de palhaçada ao mar.

– Flaviana já é engraçada em situações como essa, ela se supera. – Fred disse sorrindo.

– É muito. – Julia concordou, fitando ele com um sorriso cativado.

– Ah caramba Flaviana, eu acho que você fraturou a minha costela. – Serguei reclamou, saindo da água.

– Hum falei pra você não começa. – Rebateu a morena.

– Hahaha bem feito, quem mandou Serguei. – Anita alfinetou rindo, enquanto enxugava a água dos cabelos.

– Brincadeira isso, vai ter troco hein. – Disse Flaviana, dando um tapa de leve no braço de Serguei.

– Já sei né quando não tem. – Serguei falou. – Mais vem cá, quem topa fazer uma trilha, me falaram de um lugar lindo, não muito longe daqui. – Ele sugeriu.

– Em quanto tempo. – Perguntou Anita.

– Uns quarenta e cindo minutos, uma hora, no máximo. – Respondeu o garoto.

– Até que não seria uma má ideia. – Afirmou Ben, Anita apenas balançou a cabeça.

– Então fechou, vamos. – Disse Serguei, animado.

– Ah amor, você se importa se eu ficar por aqui, porque ai eu to cansada, não iria aguentar caminhar tanto. – Flaviana argumentou. – Ah eu, vou ficar com a Sofia, ela acabou de chegar ali. – Disse ela.

– Tá tudo bem, eu não vou demorar muito tá, prometo. – Serguei respondeu com um beijo.

– Eu vou chamar a Julia então, não vou deixar ela perdida aqui né. – Anita falou. – Ju, vem cá, você dois. – Gritou ela.

– É Serguei e diz lá pra Vera também. – Ben pediu ao garoto.

– Tá, entendi tudo. – Falou ele meu irônico, saindo com Flaviana.

– Então gente se vocês quiserem virem juntos, ou caso contrario fiquem né. – Anita explicou tudo a Julia e Fred.

– Ah acho que eu iria adorar, vamos Fred. – Julia afirmou.

– Claro, vamos sim. – Respondeu ele sorridente.

– Tá então vamos esperar o Serguei então. – Anita comunicou.

Mais tarde.

– Lindo esse lugar, não é. – Disse Julia a Fred. – Serguei tinha toda razão. – Completou ela contente.

– Muito mesmo, ainda mais com esse sol se pondo. – Falou ele, encarando a vista.

– Esse lugar tem uma magia que às vezes a gente esquece que existe. – Afirmou Ben para Anita, um pouco afastado dos dois.

– Magico é ter você do meu lado. – Disse Anita com um sorriso.

– E eu amo você. – Ele rebateu, olhando a garota nos olhos.

– Eu também. – Respondeu Anita, e os dois abriram espaço para um beijo apaixonado, enquanto os últimos raios de sol abrilhantavam o lugar.


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