E se um reencontro o destino preparasse... escrita por Eubha


Capítulo 155
Capítulo 155:


Notas iniciais do capítulo

Anita em apuros, e Antônio voltando a atormentar!!!



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Por Anita:

Eu estava terminando de me arrumar para sair ,no quarto, quando escutei passos, o que pareceu alguém adentrando o casarão, sabia que todos tinham saído e não voltariam, o que me gerou uma situação de estranheza, pensei em um instante que pudesse ser o Ben, pois nós havíamos combinados de sair, mas pelo horário ele não havia saído ainda do trabalho, constatei isso, depois que olhei a hora no celular, até para ver se ele não havia me ligado, como disse que iria fazer, e eu com meu jeito desatento podia ter esquecido o celular no silencioso, desci as escadas com uma certa incerteza sobre quem seria a pessoa lá em baixo, mas nada que me assustasse pois, era comum no casarão pessoas chegando e saindo a todo momento, com certeza todas as pessoas desde as mais possíveis, até as mais improváveis passaram pela minha cabeça, enquanto eu descia as escadas até a sala, mas jamais a pessoa que realmente estava lá em baixo, o Antônio, parado na sala, como se isso fosse a coisa mais normal do mundo depois de tudo, eu vi algo estranho instalar-se em mim, uma angustia misturada com medo e incertezas, pensei em recuar, mas já era tarde para isso, ele já havia escutado meus passos, e me encarava enquanto eu parei ao pé da escada, totalmente confusa, principalmente sobre o que aquele maluco queria ali.

Capitulo anterior:

– Antônio. – Ela viu uma preocupação instalar-se em si de imediato, quando viu o garoto parado com os braços cruzados na sala.

– Sabia que eu ia te encontrar. – Falou ele a encarando com um sorriso misterioso.

– Sai daqui, o que você quer. – Anita retrucou, tensa.

– A gente precisa ter uma conversa, meu amor. – Antônio afirmou, encarando Anita, a garota ficou assustada com a raiva que viu nos olhos do garoto, o que a fez gelar dos pés a cabeça no mesmo instante, ela apenas ficou paralisada.

Continuação:

– Vai embora Antônio, eu não tenho nada pra falar com você. – Respondi ríspida, saindo da escada e parando em frente ao sofá.

– Eu já disse que eu quero conversar com você. – Antônio afirmou, me encarando de um jeito que eu não gostei nem um pouco.

– Se você insistir, eu vou gritar, e chamar todo mundo pra essa sala aqui. – Ameacei mesmo sabendo que a casa estava vazia, mas preferi ocultar esta informação.

– Gritar! – Disse ele quase rindo. – Não tem ninguém, eu fiquei esperando sentado ali na rua, todo mundo sair, um por um, até a falsa da tua irmã, ser a última a sair. – Respondeu ele vitorioso, o que fez eu me preocupar mais ainda, sobre o que ele queria comigo, pra a ponto de certificar-se se eu estava sozinha.

– Sai daqui, eu não vou conversar com você, e se você insistir. – Eu falei, já pegando o telefone que estava no bolso de trás da minha calça, na esperança de ligar para o primeiro número que tivesse na agenda nem que fosse.

– Você, não vai chamar ninguém, somos eu e você agora. – Antônio se aproximou rapidamente e tomou o telefone da minha mão, mesmo comigo relutando muito para entregar a ele.

– Seu louco, some da minha frente. – Eu esbravejei.

– Eu já te disse que a gente vai conversar e ponto. – Retrucou ele, jogando meu telefone em cima do sofá.

– Eu não tenho nada pra falar com você, me esquece. – Eu gritei já com raiva.

– É não tem, e porque que você anda falando muito de mim por aí. – Disse ele, vindo em minha direção, eu apenas dei alguns passos para trás, como forma de recuar.

– Eu não sei, do que você tá falando. – Eu afirmei, mas talvez eu soubesse.

– Ah sabe sim, não foi você que andou enfiando coisa na cabeça do Hernandez, daquele infeliz, daquele nada, dizendo pra mim fazer um exame de DNA, dizendo que meu pai não é meu pai. – Antônio falou, com a raiva nos olhos.

– E você tá com medo do que, que eles tenham razão. – Respondi, sem me conter, eu o odiava e o desprezava com todas as minhas forças. – E eu não fiz nada. – Gritei furiosa.

– É, então quem foi, porque eu tenho certeza que a ideia não saiu da cabeça daquele desprezível, do Hernandez, então foi do desgraçado do Ben, ou de alguém daqui dentro, isso eu tenho certeza. – Antônio afirmou enlouquecido, o que me deu medo. – E se foi o Ben, aquele desgraçado, vai se arrepender disso. – Ele disse, o que fez eu entrar em desespero.

– Olha aqui. – Disse apontando o dedo para ele. – Você não vai fazer nada com o Ben, se tá me entendendo, se você chegar perto dele, se você fizer alguma coisa com ele, eu não sei o que, eu sou capaz de fazer com você, seu nada, seu lixo. – Eu gritei com toda força na voz que eu consegui impor.

– É, paga pra ver, do que eu sou capaz. – Antônio debochou sarcástico.

– Você não vai nem falar com o Ben, ele não tem nada a ver com isso, ele não sabe de nada, e fui eu que coagi o Hernandez . – Afirmei quase sem ar. - O Ben não tá nem aí pra você, e nem pra mim, a única coisa que ele quer é virar essa página. – Menti, mesmo com medo dele não acreditar. - Você venceu Antônio. – Eu disse, com raiva de mim mesma, por ter que dar o gostinho dele ouvir aquilo.

– É então, eu vou te dizer uma coisa. – Disse Antônio me empurrando contra a parede da sala perto ao banheiro. – Você, vai desmentir essa história, vai convencer o Hernandez que esta tudo certo, e não vai mais se meter na minha vida, e não vai ficar fuçando, em nada que diz respeito a mim, e muito menos na minha relação com meu pai. – Intimou ele, e eu apenas confirmei com a cabeça. – Ou caso contrário, quem vai sofrer as consequências, da tua malcriação, vai ser o teu queridinho, ou você acha que eu desisti de acabar com aquele infeliz, de repente eu posso antecipar as coisas, você vai ser uma boa menina, apesar do Ben, não tá nem aí pra você, passou o rodo no bairro inteiro, no colégio inteiro e poxa vida até na tua irmã. – Antônio falou, satisfeito e com altivez.

– Eu não vou mais falar nada, agora some daqui. – Eu o empurrei com toda força que eu consegui. – E se você tentar fazer, pensar em fazer alguma coisa com o Ben, eu juro que eu vou na policia e te denuncio. – Eu afirmei como ameaça.

– Hahaha, e vai falar o que. – Ele riu sem dó e nem piedade da minha cara.

– Eu não sei, mais não se esquece que você foi preso, e tá sob avaliação ainda, e divulgar um vídeo com aquele teor na internet é crime, e na época eu era menor de idade. – Eu gritei não me intimidando.

– Tudo bem, ficamos assim, você fica na tua, e eu deixo o Ben e a tua família em paz. – Disse ele. – Pelo menos, até você ser minha pra sempre, ou você acha que eu desisti, você me pertence Anita. – Antônio respondeu, vindo com uma mão em direção a meu rosto.

– Isso, eu não tenho nada com você, vai sonhando, agora some daqui. – Eu gritei com raiva, me afastando, evitando que ele encostasse em mim.

– Com o maior prazer, tchau, minha princesa. – Disse ele descarado, antes de sair pela porta, eu apenas me agachei ao chão em total desespero.


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