Guerra Elemental escrita por Ed Henrique
Notas iniciais do capítulo
Bom gente está difícil escrever, porque estou no PC da minha prima de 7 anos e ela é muito chata. Por isso os capítulos estão pequenos, normalmente seriam, pelo menos, 2000 palavras.
Último capítulo
–Espera. – Matheus tentou pegá-la, mas acabou caindo.
–Matheus.
Marcos pulou e segurou sua perna, e foi segurado por Davi e Yuri, que pegaram uma perna cada. Lucas e Lucio foram tentar ajudar, entretanto o chão quebrou e todos caíram.
–AHHHHH.
Eu disse que iria piorar.
–Sejam rápidos, jovens. Muita coisa depende de vocês! – Pensou Terim, de onde quer que ela esteja.
Agora
–Todos bem? – Marcos perguntou.
–Sim. – Lucas respondeu. – Ainda bem que você disse para criarmos a armadura. – Saiu do buraco da queda.
–Não me lembro de ter visto neblina aqui em baixo! – Afirmou Lucio. – Mal posso ver vocês.
–Isso nunca é um bom sinal. Tomem cuidado, não sabemos o que pode sair dela.
–Sabia que não devíamos ter deixado você escolher Silent Hill para a sessão de filme.
–Não tem nada haver! – Davi se defendeu.
–Alguém viu a Parris? – Yuri procurou à amiga, mas com a neblina era inútil.
–Eu não a vejo. – Lucas falou. – Fiquem juntos. – O fizeram.
–Quem está me fazendo cosquinha? – Yuri perguntou.
–Tirem o pé do meu tênis novinho. – Davi puxou o mesmo.
–Quem tiver com a mão no meu olho tire! – Lucio falou.
–Quem estiver fazendo cócegas na minha namorada é melhor parar.
–Por Ignos, era só ascender uma bola de fogo. – Marcos o fez e todos pararam. – Felizes? (Quando eu uso o nome dos espíritos assim, seria a maneira deles de falar “Deus”. Como eles são magos, o “deus” deles são os espíritos).
–Bom, eu ainda não vejo a... – Foi impedida de terminar a frase, pois sentiu algo se aproximar de si e colocou uma barreira, entretanto não foi forte o suficiente para pará-lo.
–Yuri. – Matheus conseguiu pegá-la, mas rolou enquanto a segurava para protegê-la. – Tudo bem?
–Tô. Obrigada. – Se levantou com ajuda. – O que foi isso?
–O que não, quem. – Davi apontou para uns garotos.
–Usuários de terra. – Marcos falou. – O que estão fazendo aqui? – Uma pedra voou na direção dele, porém a destruiu facilmente.
–Será que estão sendo controlados, igual à Terim? – Lucio perguntou e todos começaram a andar para trás, tentando tomar distância.
–Mas Terim disse que “ela” estava controlando ela. Não falou nada sobre usuários de terra.
–De qualquer modo, temos que sair logo daqui. – Marcos falou.
–Não acho que vão nos deixar sair daqui tão facilmente. – Disse Lucio.
–Então abriremos caminho. – Yuri se soltou de Matheus e ficou na frente deles. Uma pedra começou a se mover, mas Yuri foi mais rápida e, um cubo de gelo, caiu em quem a estava controlando. – Nem tente me fazer desmaiar como daquela vez!
–Acha que consegue? – Marcos perguntou.
–Você não vai deixar ela...
–Você está falando com a Representante do segundo ano da equipe de gelo, é claro que consigo!
–Então tudo bem.
–Ei, o que eu penso não...
–Vamos. – Marcos puxou o irmão e seguiram caminho.
–Você está maluco? – O mais novo perguntou.
–Você podia confiar mais na sua namorada sabia.
–Eu confio, mas não quer dizer que eu não tenha medo... De perdê-la. – Sussurrou o final, porém Marcos ouviu e abriu um pequeno sorriso. Seu irmãozinho estava crescendo e logo não poderia chamá-lo mais assim.
–Eles estão saindo do chão?
–Não é hora para brincadeiras, Lucas. – Matheus falou.
–Não... – Atirou uma bola de fogo e acertou um que se levantava do chão. – Literalmente. Eu cuido desses daqui! – Correu na direção deles.
–Eu vou ajudá-lo. – Matheus deu o primeiro passo, mas Lucio correu na frente dele.
–Não me lembro de ter peço ajuda. – Disse Lucas.
–Quanta hostilidade. Não é porque eu não gosto do seu amigo, que eu não vou gostar de você. – Falou. – Fora que sou o seu Representante e colega de quarto.
–Tá, tá, mas não me atrapalha.
–O mesmo.
–Sabe, às vezes não entendo o Lucio.
–Matheus, por que acha que todos vieram, fora o fato de termos feito uma promessa? – Davi perguntou.
–Interesses pessoais? – Chutou.
–Yuri quer provar que é boa e ficar de olho em você; Lucas não quer que você pense que ele é um amigo ruim, apesar de sabermos que você não pensaria isso; Lucio eu não entendo; Eu, no momento, só quero salvar meu pai; e seu irmão tem que ficar de olho para que você não faça uma besteira. Também tem o fato de ele ser seu irmão, né.
–Isso é tão óbvio?
–Mais ou menos. O fato de eu ser o mais quieto desse grupo me permite analisar com mais calma. – Parou e os irmãos passaram por ele. – Vejo vocês depois. – Sua aura congelou uma pequena área do ar, e granizos começaram a cair em cima deles.
Ao mesmo tempo no Sul
O barulho de uma explosão foi ouvido e uma escada se abriu debaixo da terra para a superfície. Um garoto subiu tranquilamente as escadas e finalmente chegou à superfície.
–Ar fresco. – Disse com um sorriso.
–Ali está ele! – Tentou correr, mas foi cercado.
–Aonde pensa que vai, espírito da destruição? – O Conselheiro de vento perguntou.
–Embora. – Tentou liberar seu poder, contudo foi reprimido pelas pessoas que o cercaram e o poder voou para longe, acertando o prédio da escola. – ME SOLTA! – Gritou.
–Você sabe que eu não faço o tipo sentimental, então volta logo seu idiota. – Ela gritou. Uma aura bateu nela como um chicote, porém a mesma foi segurada pelo Conselheiro presente.
–Ele não pode te ouvir sua idiota. E eu disse ME SOLTA! – Começou a fazer um terremoto. No lugar que estava era muito perigoso haver um. Alunos estavam na enfermaria e isso poderia piorar seu estado.
–Está muito agitado. – O terremoto parou.
–Conselheiro. Quanto tempo acha que vai aguentar? – Seu sorriso era tão irônico que obviamente não era ele.
–Quanto tempo for preciso, espírito da destruição.
–Ahhhhhhh.
No Norte
O oposto do espírito da destruição, o espírito da natureza, andava tranquilamente, mas foi interrompido ao avistar um grupo de alunos.
–Oh, o que estão fazendo aqui? – Perguntou e todos ficaram com um pouco de medo, porém isso não impediu que partissem para cima dele. – Bom, só tenho cinco minutos, então serei rápido. – Sua aura foi liberada.
Com Matheus
–Parece que eles pararam de vir. – Marcos observou.
–Parece que sim.
–O que te incomoda?
–Largar meus amigos sozinhos para lutar!
–Eles não morrerão fácil. Como o Davi disse: “cada um tem um motivo para estar aqui!”.
–Hunf. É tão difícil ser um adolescente de dezesseis anos e ter que se preocupar com a vida dos amigos!
–Eu quem diga.
–Mudando de assunto, tem alguma ideia de onde possa estar o Escudo de Terim?
–Nenhuma. Relíquias Sagradas tendem a estar com seus donos.
–E se Terim estiver sendo controlá-la, não obteremos o Escudo. Ótimo. – Ironizou.
–Tem uma caverna logo à frente.
–Como você consegue enxergar nessa neblina? – Questionou.
–Eu pus um pouco da minha aura em frente aos olhos. Era melhor do que andar com uma bola de fogo em mãos! – Pararam na entrada.
–Consegue ver algo lá dentro?
–Nada. – Respondeu o mais velho.
–Então eu vou primeiro.
–Estou logo atrás de você!
–Que irmão ruim. – Marcos não aguentou e riu.
Matheus entrou na caverna com o irmão logo atrás. Estava tão escuro que o Híbrido ia pela parede, assim evitariam cair. Marcos acendeu uma bola de fogo, assim iluminaria melhor.
–Parece que entramos. – Não importa para onde Matheus olhasse, era pedra para todos os lados.
–Ei, Matheus, olha essa sombra. – Apontou em uma direção. A sombra não possuía dono, pelo menos, não que ele estivesse no chão.
–Você? – Matheus perguntou ao olhar para cima.
Continua...
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Quem é, quem é?