How To Be Popular escrita por Kiishimetae


Capítulo 25
Como se despedir da família.


Notas iniciais do capítulo

Oie Little Dnáticas (?), desculpa pela demora, mas vocês já devem estar acostumadas com isso, né?
É que eu estava em época de provas e fiquei de recuperação em Ed. Física. Aí você se pergunta: quem consegue ficar de recuperação em ed. Física e aí eu respondo: Euzinha aqui!
Eu consigo ser pior que a Jolie em termos de Ed. Física.
Ok, agora aproveitem o cap e desculpem os erros que com certeza vão aparecer.



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Os dois minutos seguintes se passaram em silêncio do lado exterior. Porque no interior estava rolando uma festa de fogos de artifício.

Por fim, não me aguentei e tive que comentar o óbvio.

– Finalmente teve bom senso.

Eu não sei se ele me ignorou, fingiu que não ouviu, ou qualquer outra coisa, só sei que ele não respondeu e isso me deixou desconfortável. Por isso logo acrescentei:

– Quer dizer, ela é uma vaca e...- sinto que só piorei a situação - Não, não foi isso que eu quis dizer, é que ela não gosta de mim e o sentimento é meio que recíproco já que...

– Shhh - ele levanta a mão - Eu sei o que você quis dizer, não precisa se explicar - balanço a cabeça e então olho para a janela, não vejo nada demais, decido continuar olhando até eu criar algum assunto. Ou até ele criar algum assunto.

Por fim, minha tagarelice vence.

– Perguntinha: Por que está me dando carona?

Ele dá de ombros e me olha por três segundos, depois volta a olhar para a estrada.

– Porque eu quis. - minha cara de interrogação passa rapidamente para uma carranca.

– Só não te lanço meu lindo dedo do meio agora pois estou tentando ser educada - digo. Ele balança a cabeça afirmativamente.

– Isso é muito bom.

– O quê? O fato de eu estar tentando ser educada?

– Em partes - levanto uma sobrancelha. De repente esse caminho para casa ficou ainda mais longo que antes.

– Você não está realmente a fim de conversar, está? - Não o deixo responder - É por causa daquilo que eu falei da Candace? Olha, é minha opinião, não precisa ficar puto apenas porque eu a chamei de vaca, você não parou de gostar dela? - Jogo tudo em cima dele de uma vez só.

– Parei.

Cruzo os braços visivelmente irritada.

– Sério? Você vai continuar com frases monossilábicas? - Ele faz uma careta estranha e me olha segundos suficientes para perguntar:

– De onde tirou essa palavra?

– Do meu vocabulário mental, algum problema?- Então, ao invés de responder, ele começa a rir. A RIR!- Não lembro de ter contado alguma piada, Josh.

Ele continua rindo até chegarmos na rua de casa. Então ele vai parando aos poucos.

– É que...- ele inspira profundamente antes de completar - Jolie, eu estou rindo da minha lerdeza, entende?

Não.

Continuo o olhando como se ele fosse um E.T, então ele continua a falar.

– Não, você não entende. Sabe o porquê de eu não gostar mais da Candace?

– Por que você percebeu que ela é uma vadia? - Falo cuidadosamente, mas as palavras que saem não foram tão cuidadosas.

– Exatamente!- A reação animada dele me faz recuar um pouco. - Quer saber, desce do carro.

Me assusto, esse moleque se drogou?

– Foi só por que eu recuei? Desculpa, mas você está me assustando.

– Jolie, desce do carro, anda.

– Ok, né...- pego minha mochila e faço o que ele mandou/pediu. Ao sair, Josh me pega pelo pulso e me puxa até a calçada.

– Na verdade, o verdadeiro motivo foi eu ter visto ela se atracando com outro cara, e não, não foi o estagiário, foi um dos caras do time de futebol, um dos meus melhores amigos - ele faz aspas com os dedos - E eu continuei correndo atrás dela como um cachorrinho com o rabo entre as pernas e agora que percebi o quanto eu fui estúpido! Pode me xingar do que quiser, eu mereço, eu mesmo já quis me socar muitas vezes. Só agora que eu estou percebendo que eu não gostava da Candace. Nunca gostei.

Esse mar de informações quase me fez ter um infarte ali mesmo. Eu parei de absorver tudo na metade da frase, portanto estou meio grogue, olhando para ele com a expressão mais confusa que consegui fazer. Quando finalmente consegui formar uma frase, saiu essa bosta:

– E... Por que está... Me contando tudo isso? - Pergunto ajeitando a mochila nas costas.

– Ahn, sei lá - ele dá de ombros. - Senti que tinha a necessidade de dizer isso.

Não, Josh. Você tinha que dizer que está apaixonado por mim e que tinha que tirar esse peso das costas antes de me beijar...

Nossa, fui longe agora, hein.

– Oh, tudo bem, que bom que parou de gostar da oxigenada, fico feliz por isso. Valeu pela carona.- começo a andar os poucos metros que faltavam para chegar em casa, as Josh me chama quando eu estava . O olho.

– Quer sair comigo qualquer dia desses?

Desde os 15 anos, meu bem.

– Ér... Claro.

– Ótimo. Sábado, então?

– Ok. - eu estava estática demais para falar uma frase inteira. Ele sorri e entra em casa, eu fico mais uns 3 minutos no quintal, mas logo depois entro e me deparo com toda minha família reunida, já com as malas prontas, se abraçando e etc. Se despedindo. Mal entrei e Tess, Becky e Charlie me rondam.

– Oi - Tess cumprimenta com falsa animação. - Aqui quem vos fala é a garota com o cabelo dourado que pegou 5 semanas de castigo.

– Sete.- Rebeca levanta a mão rapidamente.

– Dois meses.- Charlie repete o gesto e então ficamos uns segundo balançando a cabeça lenta e positivamente.

– Vocês podiam ficar mais, né?

– Tá maluca? Eu acho que depois dessa, eu nunca mais volto aqui.- Charlie comenta e eu iria dar minha resposta se Loreine e Margo não tivessem brotado do chão.

– Jolieee. - As duas dizem em coro e me abraçam, também em conjunto.

– Pena não termos passado mais tempo juntas.- Loreine diz, tão falsa quanto sua bunda.

– É, eu também queria ter ido para Vegas.- E essa foi Margo, não tão falsa, mas mesmo assim, falsa.

– Já estamos em Vegas, sua idiotas.- E essa foi Charlie. Amor de irmã é tudo, não é?

– Não, não, estamos em Summerlin.- Margo diz e eu senti pena dela e de sua burrice.

– E onde você acha que Summerlin fica? Na Grécia?

Elas ficam em silêncio, olhando para Charlie com a cara fechada, até que Loreine se manifesta, dando um passo à frente, ameaçadora.

– É melhor ficar quietinha se não quiser que seu castigo aumente, não se esqueça do que eu vi mocinha.

Ela fica vermelha, não sei de é de raiva ou de vergonha, ou dos dois, só sei que fiquei com uma puta vontade de dar uma voadora nessa falsa. Elas vão embora o que me dá espaço para perguntar:

– O que ela viu?

– Uma coisa.

Fecho a cara.

– Eu vou te dar um tapa.- Ela iria dizer algo, mas aí uma montanha de parentes se jogou em cima de mim e então eu a perdi de vista.

...

Eu estava na calçada, junto com meus pais. Estavam todos arrumando as coisas em seus respectivos carros. Eu apenas fiquei observando. Charlie ajudou seu pai a colocar uma mala no carro e então veio em minha direção, se inclinou e sussurrou no meu ouvido.

– Eu beijei o Evan, foi isso que a Loreine viu.

Para tudo, ela fez o quê? Ela. Fez. O QUÊ? Mas ela continua sem me dar chance de responder:

– Pasme ou não, eu que tomei a iniciativa.

Olho para meus pais que estão falando com tio Will e sua esposa, a puxo para trás, nos afastando deles, meus pais têm ouvidos biônicos.

– História agora!

– Vou resumir, te conto o resto em detalhes por telefone. Ok, foi assim: Eu estava no seu quarto, sozinha, pois Tess e Rebecca foram para a PQP - Charlie não gosta de xingar muito, então ela abrevia -, então ele entrou e disse que queria se desculpar pela Tess e seu comportamento temperamental, pois, não sei se você sabe, mas ela já tentou me matar umas quatro vezes, sendo que eu não fiz nada. Foi ele que disse que "estava gostando da irmã errada."

– Ela deve estar tentado evitar que o episódio da ex dele se repita.

Só pra vocês saberem, ela traiu ele com um cara do time de futebol.

– Mas eu não sou desse tipo, quem é assim é a Margo... Ah, e a Loreine, que consegue ser pior. Continuando: Ele disse que queria se desculpar e eu disse que passei uns dias com ela e então já me acostumei e começamos a rir e ele fica tão bonitinho rindo e então eu acabei fazendo essa burrada, por puro impulso, entende? Eu apenas tirei coragem de lá do quinto dos infernos e... O beijei, sabe?

Sei, sei sim.

– Nesse momento a Loreine apareceu e acabou com tudo dizendo que ia espalhar pra todo mundo e tals e eu ainda não entendo o porquê dela ainda não ter espalhado pra ninguém.

– Ela vai chantagear você.

– É, deve ser isso.

– Tá, mas e então, ele retribuiu o beijo?- Sim, eu sei que sou fofoqueira.

– Aham.- Ela responde com um sorriso no rosto.

– Sinceramente, você e o Evan fazem um casal fofo e você vai ser muito sortuda se namorar ele, porque, eu sei que ele é meu primo e tals, mas... Já viu aquele tanquinho? Meu Deus do céu, eu quero um namorado com tanquinho também.

– Olha, não sei se você percebeu, mas o Noah tem tanquinho.

– É, ele tem, eu acho que ele malha umas duas ou três vezes por... PERAE, como assim "O Noah tem tanquinho"?

Ela dá de ombros, segurado a risada.

– Charlie, o que você está insinuando?

– Eu sei que você gosta dele e ele também gosta de você, com certeza.

Eu acho que fiquei vermelha, estraguei totalmente minha pose de durona.

– Não e não, eu gosto do Josh - apontei para a casa dele. - Não do Noah.

– Oww, não quebre o coração do menino.

– Como assim?- Pergunto meio exasperada.

– Ele gosta de você, sua anta, só você não percebeu isso ainda, tá estampado na cara dele e você perceberia, mas não consegue enxergar outro garoto a não ser esse tal de Josh que não, repito, não gosta de você.

Aquela me pegou de surpresa, tanto que nem consegui responder, fiquei apenas refletindo, mas consegui dizer uma última coisa:

– Ok, ér... Tchau, eu vou te ligar mais tarde para saber dos detalhes dessa sua história com o Evan, ok?

– Ok, tchau.- E ela vai embora. Dá um abraço rápido nos meus pais, entra no carro e vai embora.

E, enquanto minha família vai toda embora, eu apenas fico observando. Confesso que vou sentir saudades das minhas primas, mas agora só ano que vem, ou no meu aniversário, quem sabe.

Sinto alguém me empurrar por trás, me viro pronta para socar o infeliz, mas paro ao perceber quem é.

– Nossa, Jolie, você colocou um piercing, que show!

– Faz quanto tempo que não nos vemos, Bradford?

– Sei lá, semanas talvez?

– É, deve ser.

– Fiquei sabendo que você foi pra Vegas.

– Primeiro: já estamos em Vegas, segundo: como sabe?

– Primeiro: Dane-se, segundo: Natalie contou.- Ele retruca com um sorriso. Pensando bem, ele até que é bonitinho...

Bonitinho é o cacete, ele é um gato, mas já tem dona, então... Ah é, por falar nisso...

– E você e a Natalie?

– Estamos bem.

Reviro os olhos. Olho para trás; meus pais já tinham entrado.

– Estão namorando?

– É, eu acho que sim.

– Como assim "acha que sim"?

– Não perturba, ok? Vamos sair hoje e aí vemos o que acontece.- Ele se senta no meio fio e automaticamente eu sento do seu lado, nem sei porque fiz isso. Ele me olha, dou de ombros.

– Não tenho nada pra fazer - digo.

– Nem eu.

E ficamos um tempo em silêncio até que eu resolvo entrar, ele não pareceu ligar muito para isso. Me jogo no sofá ao lado de minha mãe que não para de mudar de canal, ela não para um segundo no canal e já muda, depois de alguns minutos ela desliga a TV e me olha.

– Quem era aquele menino bonitinho lá fora?- Ela pergunta.

– Sobrinho da Jasmine, Bradford.

– Da Jasmine? Mas eu não vi ele no almoço daquele dia, nos Grey.

– Pois é.- digo, sem a mínima vontade de continuar a conversa, mas aí me lembro de algo:- Vem cá, por que você não foi trabalhar hoje?

– Hoje é meu dia de folga.

– E meu pai?

– Ele vai trabalhar daqui a pouco, só ficou para se despedir - ela explica. Balanço a cabeça positivamente e então ficamos em silêncio (de novo o silêncio), até que ela resolveu ir dormir. Minutos depois dela sair, meu pai apareceu na sala, acenou com a mão e foi embora. Agora sou só eu e...

Ding-Dong.

...A pessoa que está tocando a campainha. Me levanto do sofá e vou até a porta enquanto faço um coque e o prendo com meu próprio cabelo já que eu estou com preguiça de ir pegar minha pregadeira lá em cima. Abro a porta e, involuntariamente, abro um sorriso.

– Noah! Oi - cumprimento, animada.

– Oi, ér... Posso entrar?- Balanço a cabeça e dou-lhe espaço, quando ele entra, fecho a porta e me viro para ele. Ele está estranho, parece nervoso.

– Algum problema?

– Na verdade...

Ele não termina, a campainha toca outra vez, o interrompendo. Vou até a porta e a abro. Tomo um susto ao ver quem está ali.

Ninguém mais, ninguém menos que Josh Grey.


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Notas finais do capítulo

Ah, mais uma coisa, uma quantidade considerável de leitoras minhas sumiram, o que está acontecendo? A fic está ficando uma bosta? Se for isso, diga, eu vou tentar mudá-la. Leitoras abandonando a fic dá um desânimo danado, poxa, às vezes dá vontade de demorar mais de dois meses para postar, mas isso seria maldoso com as que comentam, então eu não vou fazer isso... Tão cedo. Nunca se sabe. Então, se não quer que eu demore mais de 2 meses para postar, comente, nem que seja um simples "gostei". Bye.