Maxon se afastou sorrindo e me puxou para um abraço, sorri com aquilo ele estava tão animado com a minha gravidez o que me deixava muito feliz, me afastei olhando nos olhos dele

– Preciso ir meu amor- falei para a rainha que olhava para nós me esperando- Sua mãe está me esperando para visitarmos o orfanato

– Tudo bem- disse ele meio contrariado- Mas se cuide, e cuide do nosso bebê

– Cuidarei- falei sorrindo, dando um selinho e saindo, ele me deteu me segurando pela mão

– Você está linda- disse ele me olhando, eu estava com uma calça com desenhos abstratos, cintura alta, uma regata branca com os cabelos em um rabo de cavalo alto e uma sapatilha salmão

– Obrigada querido- falei me despedindo, percebendo que a rainha já estava impaciente

Andei em direção a porta onde ela me esperava sorrindo

– Desculpe a demora Amberly- falei sorrindo

– Sem problemas, o Maxon sempre te atrasa, temos que colocá-lo na linha- disse ela rindo e olhando atrás do meu ombro

– Mãe, isso é uma calúnia- disse ele dando um beijo na bochecha da mãe

– Hum, sei, mas agora precisamos ir- disse ela sorrindo

– Vou acompanha-las até o carro- disse ele enganchando o braço no meu e o outro em Amberly, andamos sorrindo até o carro onde Maxon se despediu e partimos até nosso destino, que não levou muito tempo, quando fui abrir a porta do carro a rainha me segurou

– Espere eles abrirem querida- disse ela apontando para os seguranças- Depois do anúncio de Maxon estão todos ansiosos por notícias suas

– Okay- falei olhando para fora e suspirando, observei a multidão de jornalistas e fotógrafos que nos aguardavam

– Fique calma- disse ela sorrindo- Quando entrarmos lá dentro estará tudo tranquilo

– Tomara- falei apenas para mim ouvir

Os seguranças abriram a porta e uma multidão já os cercava, fomos guiadas até a porta do local, que se parecia com uma casa, escutei muitos comentários enquanto entravamos, sobre a minha barriga, sobre Maxon e o bebê.

Entramos no lar, Amberly tinha razão lá detro estava tudo silencioso

– Ufa- falei suspirando e fingindo limpar o suor da testa, fazendo a rainha rir alto, o que ela quase nunca fazia

– Acostume-se querida- disse ela com a mão no meu ombro- Vamos?

Disse ela me guiando enquanto uma mulher vinha em nossa direção

– Rainha, princesa- disse ela fazendo uma reverência, retribuimos e Amberly foi abraça-la sorrindo

– Que saudades Lizzy- disse ela sorrindo, sorri com aquilo pelo visto elas eram amigas a muito tempo

– America esta aqui é Lizzy, uma amiga minha de muito tempo, antes mesmo de eu ser princesa

– Muito prazer- falei dando a mão para a sorridente mulher a minha frente

– Muito prazer alteza

– America, por favor- falei sorrindo

– Claro, America- disse ela rindo- Ela se parece sua filha Amberly

– Nunca gostei de formalidades- respondeu ela sorrindo

Acompanhei elas por um extenso corredor, quando Lizzy olhou para trás e parou sorrindo

– Vocês querem visitar primeiro toda a casa ou as crianças?- perguntou ela me olhando

– As crianças- disse Amberly animada

Chegamos a um enorme jardim onde havia um parque com muitas crianças correndo e brincando

– Vá querida, converse com eles- disse a rainha enquanto uma menina vinha na direção dela, ela sorrio e pegou a menininha sorridente no colo

– Oi tia Amberly- disse a menina para a rainha

– Olá Iris- ela sorrindo docemente

Olhei pelo jardim e vi um menininho brincando, no momento em que caiu, sai correndo na sua direção.

– Querido!- falei pegando ele no colo e olhando para ver se encontrava algum machucado, apenas um arranhado na perna, ele começou a chorar com o rosto na minha blusa

– Senhora America- falou Lizzy correndo- Deixa que eu cuido dele

– Não tudo bem- falei levantando com o menininho no colo- Onde posso levar para limpar o machucado

– Alteza, não acho que isso seja apropriado- disse ela meio contrariada

– Eu estou pedindo- falei sorrindo timidamente- Eu quero fazer, por favor

– Tudo bem- disse ela se dando por vencida- Venha aqui por favor

Andei com o menino no colo até um banheiro, entrei com Lizzy atrás

– Você pode me deixar sozinha com ele?

– Claro, qualquer coisa chame- falou ela saindo e encostando a porta

Olhei para a pequena criança a minha frente e sorri, ele tinha parado de chorar

– Está doendo?- perguntei limpando o arranhão com algodão

– Não- disse ele com uma voz infantil

– Como é seu nome querido?

– Natan- respondeu ele com aqueles pequenos olhinhos curiosos- Você é a princesa?

– Sou- falei sorrindo

– Você é tão legal- falou ele segurando uma mecha do meu cabelo e olhando

– Obrigada, você também é- falei sorrindo

– O principe Maxon é muito bravo?- perguntou ele com os olhos arregalados e fazendo gestos com a mão, tive que rir com aquilo

– Não, ele é bem bonzinho, um dia trago ele para te conhecer, combinado?

– Combinado- disse ele sorrindo abertamente e batendo na minha mão, ele era tão fofo

– Prontinho- falei terminando o curativo e dando um beijinho no lugar- Já sarou

–Obrigado- disse ele me olhando pidão

– De nada- falei guardando as coisas na gaveta que Lizzy tinha pego

– Você quer ver meu quarto?- perguntou ele já me puxando pela mão

– Claro- falei olhando para ele, era impossivel negar qualquer coisa para Natan

Chegamos no quarto e ele já tagarelava sem parar, apontando todos os lados me mostrando onde ele dormia, todos os brinquedo, fomos em direção a uma mesa com folhas e lápis

– Vamos desenhar?- falou ele já sentando

– Vamos- falei me sentando na cama- Mas a tia America vai sentar na cama, porque tem um bebê na minha barriga que não pode sentar no chão, tá?

– Você trás ele para brincar comigo, da próxima vez?- perguntou ele inocente

– Se ele já tiver nascido, trago- falei sorrindo

– Mas quanto tempo vai demorar?- falou ele me olhando desconfiado

– Bastante tempo- falei sorrindo

– Amanhã, ele vai ter nascido?- insistiu ele, nesse momento tive que rir, para uma criança um dia era muito tempo

– Não querido, vai demorar um montão de tempo- falei sorrindo e pegando um lápis para desenhar no papel

– Um tantão assim?- falou ele esticando os braçinhos o máximo que podia

– Sim, mais ou menos assim- falei rindo, desenhando algumas flores

– America, querida, temos que ir- disse Amberly entrando no quarto e sorrindo para cena na sua frente

– Claro, que horas são?- perguntei me dando conta do tempo que já tinha passado

– 17:30- disse ela me olhando

– Nossa, não percebi o tempo passar- falei assustada

– Não vai- disse Natan me segurando pela mão com olhar tristonho

– Eu vou voltar logo, tudo bem?- falei sentindo tristeza por ter que deixá-lo

– Amanhã?- perguntou ele ansioso

– Amanhã eu não sei, mas prometo que não vou demorar

– Tá- disse ele tristonho me abraçando inesperadamente, dei um beijo na testa dele-É para você

Peguei o desenho dele, e fui com Amberly até o carro, nele tinha uma boneca de cabelos vermelhos com a barriga enorme, um boneco de cabelos loiros com uma coroa, e uma menino com os cabelos castanho escuros, aquilo me perturbou, olhei para o desenho e para a paisagem que corria pela estrada.

Chegamos ao palácio e Maxon já nos esperava no jardim, ele me ajudou a descer e em seguida foi em direção a mãe, sorri com aquilo ele era tão gentil, Amberly entrou no palácio e eu continuei parada, Maxon veio na minha direção e me beijou

– Senti saudades- falou ele sorrindo

– Eu também- falei distraida

– Vamos para o quarto, estou de folga até a hora do jantar- falou ele com um sorriso malicioso

– Max, desculpe mas não estou com cabeça para isso- falei dando um sorriso fraco

– Você está sentindo alguma coisa, podemos falar com Claire- disse ele preocupado

– Amor eu estou bem, não estou com dor nenhuma- respondi tentando acalma-lo

– Tudo bem então- falou ele um pouco decepcionado com a negação

– Vamos deitar um pouquinho para mim descançar, foi um passeio cansativo, quem sabe de noite- falei fazendo ele abrir um sorriso enorme

– Vamos- falou ele enlaçando a mão na minha

Entramos no palácio, fomos em direção ao quarto, Maxon foi ao banheiro, aproveitei para tirar aquela calça, ultimamente a roupa encomodava minha barriga, tirei a blusa e o sutiã colocando uma blusa larguinha não coloquei shorts ficando apenas com a calcinha, deitei na cama, esperando por Maxon, ele chegou tirou a camisa, colocou uma calça de pijama e deitou ao meu lado me abraçando, ficamos em silêncio por uns instantes

– Max- falei baixinho

– Sim?- disse ele próximo ao meu ouvido

– Você tem reunião amanhã de manhã?- perguntei curiosa

– Não porque?

– Eu queria te levar até o orfanato

– Para que ?- perguntou ele desconfiado

– Te apresetar uma pessoa- falei sorrindo percebendo que já o tinha convencido

– Pode ser- falou ele de olhos fechados

Aquilo foi o que bastou para meu mal estar sumir, deitei sobre ele e comecei a beijá-lo ele não perdeu tempo e me prendeu com o corpo debaixo dele, sorri com aquilo

– Acabou o mal estar?- perguntou ele rindo

– Acabou- falei beijando o pescoço dele

– Mulheres- falou ele rindo

– Quieto- falei colocando o dedo sobre a boca dele

Comecei a beijá-lo novamente, Maxon nos rolou na cama me fazendo ficar sobre ele, sorri abertamente, ele começou a beijar meu ombro, meu pescoço meus lábios

– Você é linda America- disse ele puxando minha blusa pela cabeça

Sorri com aquilo

Quando percebi as roupas estavam por todo o quarto, tudo aconteceu de uma forma doce, sem pressa, amava aquilo, não sabia como, mas minha vida de casada era muuiiittoooo melhor do que a de solteira, não havia mais aquela urgência por conhecer tudo no outro, já conheciamos, cada momento ficava gravado na minha mente, Maxon era o melhor marido que uma pessoa poderia pedir

Maxon se levantou e foi pegar nossas roupas para tomarmos banho e irmos jantar

– Amo essa vida de casada- falei fazendo Maxon rir, levantei sem roupa alguma, fazendo Maxon me segurar pela cintura

– Se você diz isso- falou ele apontando por toda extensão do meu corpo- Imagina eu

Sorri com aquilo e fui até o banheiro junto com Maxon para tomarmos banho.