1° Desafio Sherlolly escrita por nanny


Capítulo 1
Goodbye, Molly Hooper.


Notas iniciais do capítulo

eu morri escrevendo isso ♥



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"Aos melhores tempos, John", o detetive apertou a mão de seu melhor amigo e virou-se. Não queria alongar ainda mais aquela despedida, já fora extremamente difícil. Ficaram parados por minutos, procurando o que dizer... Mas como resumir uma amizade de tantos anos, com tanto amor e tanta cumplicidade com apenas alguns minutos? Era impossível.

Enquanto caminhava na direção do avião que o esperava, o Holmes mais novo sentia-se extremamente mal. Sabia que havia feito o certo por Mary, John, e a futura Watson... Mas era horrível o sentimento de ter que abandoná-los assim. Não poderia ver sua "sobrinha" crescer. Não poderia atrapalhar John e Mary à criá-la. Ensiná-la as coisas mais feias e inúteis, enquanto os verdadeiros pais tentariam ensinar as coisas boas... Ele deu um sorriso. Aquela criança seria bem criada.

Quando colocou o pé no primeiro degrau que o levava ao avião, pensou em Molly. "Não, não, não pense nela" ele implorou para si mesmo. Não queria pensar nela de novo. Ela não estava ali. Estava trabalhando. Já haviam tido sua despedida. Nunca mais a veria. Respirou fundo e sentiu o cheiro da legista. Estava enlouquecendo. Viu os olhos de Mycroft em cima de si e deu o segundo passo. Não queria ir embora.

"Sherlock!" Ouviu um grito e passos desesperados. O cheiro de Molly cercando-o e deixando-o louco. Cerrou os punhos, fechou os olhos e sentiu o coração vacilar uma ou duas batidas. Seu corpo humano traindo seu cérebro maquinário. Além de traído, sentiu-se tonto. Virou-se e encontrou-a ali, parada à alguns passos do avião.

Não queria se lembrar da noite passada, mas os lábios surpreendentemente vermelhos de Molly fizeram todas as lembranças o atingirem como um trem desgovernado. Sentiu-se tonto de novo. Pensou que fosse cair se não se aproximasse logo dela e a abraçasse.

Molly já estava preparando-se para dormir. Estava inquieta depois de tudo que acontecera. Sherlock havia voltado e facilmente já havia bagunçado sua vida inteira. Ela se afastara de Tom, ela voltara à se preocupar unicamente com ele, ela voltara à amá-lo como se nada nunca tivesse acontecido. E agora ele tinha enfiado uma bala na cabeça de um homem importante e ia ser exilado. Provavelmente não voltaria mais.

E Molly só sabia disso por meio de mensagens instantâneas. Sherlock nem ao menos prestara para se despedir. Dissera que Mycroft não ia deixá-lo sair. Molly suspirou. Seria difícil se acostumar com a ausência dele pela segunda vez. Procurar outros lugares, talvez outro namorado... Ela se sentiu frustrada. Sentiu uma lágrima escorrer e puxou a blusa vermelha que estava usando de pijamas para secar seu rosto... Uma blusa dele, que ele havia deixado por lá quando passou uma semana escondido em seu apartamento.

Ligou a televisão e levou seu cobertor para a sala. Sentia frio nas pernas e não queria trocar de roupa. Naquela noite ela dormiria vestida apenas com a blusa dele e talvez jogaria ela fora depois... Talvez. Aninhou-se no sofá e sentiu-se feliz. Era uma maratona de Doctor Who na era Christopher Eccleston. Apesar de ser um Doctor bastante deixado de lado, Molly sentia imenso carinho por ele... O nono doutor para ela era tão importante e maravilhoso quanto qualquer outro.

Sentia-se tão confortável que sentiu seus olhos pesarem. Respirou fundo, sentindo o cheiro de Sherlock. Tentou dar mais uma olhada na televisão... Seus olhos estavam à cada segundo mais pesados. Perto de começar o último episódio da primeira temporada - seu episódio favorito -, Molly dormiu.

O relógio marcava quatro da manhã quando Sherlock encontrou-se parado na porta de Molly. Estava incrivelmente feliz - como não imaginara que estaria há algumas horas atrás, quando convenceu Mycroft à deixá-lo fugir para se despedir de Molly. Apertou a pequena embalagem retangular em suas mãos. Ainda se perguntava se a legista gostaria de seu presente... Sentiu-se inseguro.

Obrigou aquele sentimento à ir embora. Não precisava se sentir inseguro agora. Aquela era Molly Hooper. Era uma das poucas pessoas em que ele confiava. Era a primeira pessoa em que ele pensara quando precisava se ancorar à vida e precisava de alguém clinicamente inteligente para salvá-lo. Era a única pessoa que havia batido em Sherlock Holmes e sobrevivido. Aquela que o ajudara quando ele precisou. Aquela que sempre se importou.

Respirou fundo e - como se fosse a coisa mais normal do mundo - arrombou a porta. O apartamento de Molly era simples, no subúrbio de Londres. Sherlock havia passado tempo o suficiente ali para saber todos os defeitos daquele flat. O maior deles, era a facilidade ridícula para arrombá-lo. Mal fez barulho enquanto entrava... Sentiu Toby se esfregar em suas pernas e riu. O gato era tão sentimental quanto a dona, e quanto mais Sherlock mandava-o se afastar, mais ele se aproximava e esfregava-se nele. Mas ao invés de achar isso irritante como antes, achava delicioso. Eles gostavam dele - Molly e o gato -, independente do que ele fizesse.

Então ele congelou. Molly estava na sala, deitada no sofá. Aquela série que ela tanto amava ainda passava na televisão ligada... Doutor sei-lá-quem. Ele não queria saber, mas lembrava-se dela sussurrando sobre isso às vezes. Dizendo que havia chorado por horas na noite passada enquanto... Não importava. Molly parecia maravilhosa daquela maneira. O cobertor puxado até o pescoço, dormindo como um anjo.

Sherlock se aproximou e desligou a televisão. Caminhou até ela e sentou-se ao lado do sofá. Deu um pulo quando Molly se mexeu. Estava provavelmente sentindo calor, pois afastou o cobertor, exibindo uma blusa masculina. Vermelha. Enorme. Era dele.

Sherlock congelou novamente. Molly estava usando uma blusa dele. A patologista estava em um estado médio entre estar acordada e dormindo... Então reparou algo bastante estranho: a televisão estava desligada. Continuou de olhos fechados, mas agora um pouco mais acordada e preocupada. Sentiu medo. Como a televisão poderia estar ligada, se Molly lembrava-se de ter dormido enquanto olhava para Christopher Eccleston e Billie Piper?

Prendeu a respiração por um segundo e escutou que curiosamente havia alguém mais respirando. Seu coração quase parou. Virou-se lentamente e encontrou um par de olhos brilhantes encarando-a. Não teve reação nenhuma. Continuou ali, deitada, enrolada em seus cobertores e calada. Sherlock sorriu.

"O que está fazendo aqui?" Ela perguntou, mantendo-se séria. Depois de todas aquelas mensagens pedindo desculpas por não poder despedir-se dela, ali estava ele. No meio da madrugada, sentado ao seu lado como um cão de guarda. "Vim me despedir, já que vou embora em seu horário de trabalho." Respondeu de forma simples, a voz dele deixando-a tonta.

"Mycroft?" Molly perguntou, se dando conta da camiseta que usava. Merda! Por que tinha que ter vestido aquela camiseta no mesmo dia em que ele resolveria vir visitá-la? "Mycroft me liberou quando expliquei a situação." Ele respondeu. "Podemos conversar?"

"Sherlock, eu ia dormir quando você..." Ele mostrou a embalagem. "Trouxe um presente. Por favor, Molly. É a última vez que te incomodarei. Dessa vez é verdade." As palavras nada fizeram além de esfriar o coração de Molly. Não queria que ele fosse embora. Não queria que fosse a última vez. Queria que ele a incomodasse para sempre. "Sherlock, por favor..." Ela começou. Não queria se levantar. Não queria sair dali, apesar de querer conversar com ele. Não queria admitir que estava usando a blusa dele.

"Molly, não faça isso." Dizer uma vez foi o suficiente. Molly respirou fundo e se sentou, deixando-o ver a camiseta. Sherlock sorriu. "Não se lembra de deixá-la para trás?" Ela sorriu, deixando para lá a vergonha que sentira antes. O moreno balançou a cabeça, enquanto pensava no quanto achava-a ainda mais linda vestindo uma roupa que pertencia à ele. "Seu presente", disse, entregando-a a caixinha retangular. "Não precisava disso, Sherlock."

Abriu a pequena caixinha e sorriu. Era um batom. "Você está usando batom?" Ela disse, enquanto ria. "Você não estava usando batom antes." Ele completou e os dois riram juntos. "Pode ser considerado também como um pedido de desculpas." Ele comentou. "Você não precisa se desculpar por nada, Sr. Holmes. Mas obrigada." Ela sentou-se e deixou um espaço vazio, o Holmes mais novo rapidamente sentou-se ao lado dela. "Eu fui um idiota, Molly. Eu não sabia o que eu estava fazendo. Só me dei conta do quanto era importante ter você por perto quando..." Ele parou. Eles se encararam por um segundo. O coração de Molly palpitando feito louco. "Quando pensei que você fosse se casar."

Molly revirou os olhos. O casamento. Se afastara de Tom no momento em que o vira. O anel já não a fazia sorrir. Pensar em Tom já não fazia sentido... Molly tentara ser doce com ele enquanto disse que "aquela história" não fazia mais sentido. Assistiu-o sair de cabeça baixa, levando o anel e um pedaço de esperança para um futuro tranquilo. Ela não queria pensar naquilo. Balançou a cabeça.

"Quer beber algo?" Perguntou, tentando se afastar do assunto casamento, levantando-se em um salto. Sherlock soltou um "oh" de susto quando viu que ela não usava nada além da camiseta. Molly riu. Sentia-se mais envergonhada que nunca, mas o sorriso de embaraço no rosto do detetive levou toda vergonha embora. Ele não imaginava o quanto era adorável. "Não, só sente-se aqui comigo." Ele respondeu e pouco mais de um segundo depois, sentiu-a sentar-se mais próxima que antes, colocando a cabeça em seu ombro. "Por que está fazendo isso agora?" Ela perguntou. "E por favor... Por favor... Por favor, Sherlock Holmes, seja sincero. Estou cansada de ser vista como uma garota indefesa que não pode ouvir a verdade." Ele se sentiu surpreso ao ouvir aquilo. Não esperava aquelas palavras de Molly. "Eu não devo voltar. Pelo menos não vivo. Foi o que Mycroft disse... Mycroft nunca erra." Molly encarou-o com bastante tristeza. Seu coração parecia toneladas mais pesado.

Sherlock passou o braço por cima do ombro de Molly e ficaram ali por alguns segundos. Em silêncio, sem contato visual e sem a televisão ligada. Apenas respirando juntos e ouvindo seus corações tamborilarem descontroladamente - o de Molly ganhava, parecendo uma bateria totalmente desritmizada. Depois de breves minutos assim, Sherlock quebrou o silêncio: "Vai ficar deslumbrante usando esse batom. Me mande um SMS com os resultados." Ela gargalhou. Como ele podia ser tão idiota? "Combinado." Foi o que ela conseguiu responder. Ele achava mesmo que ela ficaria deslumbrante? Tão deslumbrante quanto naquele natal... Aquele maldito natal. Sherlock queria pedir desculpas novamente, mas achou um exagero. Aquilo tinha passado.

Come up to meet you, tell you I'm sorry

You don't know how lovely you are

I had to find you, tell you I need you

Tell you I set you apart

"Eu preciso ir." Ele sussurrou com cuidado. Não queria se despedir agora, mas prometera à Mycroft que voltaria logo. Já estava totalmente agradecido por tê-lo deixado ir se despedir de Molly. Ela era a pessoa mais importante para ele naquele momento. John e Mary estavam construindo sua família. Mycroft - apesar de se importar com ele - seria sempre o irmão que nunca teria laços e importância alguma para Sherlock... Ou ele pensava assim.

Tinha seus pais... Mas ah, eles eram seus pais. E aí tinha Molly. A rainha de seu tabuleiro. Oh, ele estava tão sentimental naquele momento... Molly era o maior motivo de ainda estar vivo. Ela havia estado ao lado dele, mesmo quando ele era um imbecil. Ele estava apenas retribuindo. Apenas isso. "Eu vim apenas porque... Não podia não me despedir de você, Sra. Hooper."

Ela sorriu. Apesar de ser amargo, também era doce. Ele não iria embora sem se despedir dela. Havia convencido Mycroft à deixá-lo ir por algumas horas... Pra que pudesse se despedir. Com esse pensamento, uma pergunta dançou pela mente de Molly... "O que você disse para ele?" Ela perguntou de repente, encarando-o. "O que disse para Mycroft?" Sherlock respirou fundo. Ela sabia que ele não diria. Ou ela achava isso. "Eu disse que tinha que te encontrar. Tinha que pedir desculpas. Tinha que dizer, pelo menos uma vez..." Ele parou. Molly não via nada nas expressões de Sherlock. Por que diabos ele tem que ser tão indecifrável?

"Dizer o quê, Sr. Holmes?" Ela perguntou, escondendo seu nervosismo atrás de uma risada. Não funcionou. Sua voz havia tremido tanto que ela sentiu-se envergonhada. Então ele sorriu. "Tinha que dizer o quanto você é adorável, Molly Hooper." Ele se levantou. Molly sentiu-se bamba. Não sabia se conseguiria se levantar com suas pernas tremendo daquela forma. Ordenou às próprias pernas que se controlassem, ela precisava se levantar - e assim fez. "Você é um idiota." Ela respondeu, fitando-o diretamente nos olhos. "Podia ter dito isso há tanto tempo e... Era tão fácil, Sherlock. Seria legal." Ele riu. Como ela podia ser tão ingênua? "Legal, Hooper?" Riu de forma genuína. Teria sido maravilhoso...

"Mas de qualquer forma, não era fácil. Nunca foi. Mas eu não sabia que seria tão difícil." Difícil deixá-la depois de dizer essas palavras, ele queria completar.

Pareceu triste. Levou uma das mãos ao rosto de Molly, que por sua vez apenas fechou os olhos e recebeu o toque. Todos os pelos de seu corpo se arrepiando lentamente... Aquilo doía. Sentir aquela sensação e saber que seria - definitivamente - a última vez. "Eu te escolhi, Molly." Ele sussurrou. "Tinha que te achar. Tinha que dizer que preciso de você... É uma pena que a gente tenha que se separar." Então se aproximou e beijou-a na testa.

Sentiu o sofrimento de Molly quando ouviu-a soluçar. Sabia que estava chorando. Sabia que a culpa era dele. Mas seria mais fácil ir embora assim. Ela saberia que seus sentimentos foram recíprocos, mas infelizmente não teriam tempo para viver aqueles sentimentos. "Vamos voltar para o começo?" Ela sussurrou de volta. "Me leve de volta pra o começo." Ele disse antes de tomar o corpo de Molly para si em um abraço extremamente apertado. "Queria saber se... Você gostaria de tomar café?" Molly perguntou virando-se para ele, as lágrimas escorrendo em suas bochechas e seus olhos castanhos brilhando. "Preto. Duas colheres de açúcar. Estarei lá em cima." Ele sorriu, seus olhos levemente inundados de emoção. Ambos se lembravam de cada palavra trocada, aquilo era ridículo. "Ok."

Logo depois disso, Molly abriu a porta e assistiu-o ir embora. Não se beijaram, não disseram adeus. Enquanto Sherlock entrava de novo naquele táxi e voltava para Mycroft, Molly ia até seu quarto e se deitava, deixando o batom em cima de sua cômoda e molhando o travesseiro de lágrimas. Fora a pior noite de sua vida.

E agora ela estava ali. Um minuto antes de Sherlock ir embora. De jaleco, ofegante e sorridente. Seus lábios vermelhos a entregavam; Molly largara o trabalho porque precisava despedir-se dele. Barts ficaria bem sem sua legista por algumas horas. Se Mycroft fora compreensível com Sherlock, por qual motivo eles não seriam compreensíveis com ela?

Se encararam por um minuto - um minuto bastante longo - antes de Sherlock descer os dois degraus que já havia subido e parar exatamente à frente dela. "Uma associação inconsciente" Molly começou, rindo "ou ela está tentando encorajar algo..." Terminou enquanto ria e sujava seu dedo indicador no batom de seus próprios lábios e mostrava o dedo sujo para Sherlock. "Achei que não fosse pegar a dica." A expressão de Sherlock era séria. "Me deu o mesmo batom que usei aquela noite e pensou que eu não fosse reparar?" Molly sorriu. "Você me subestima dessa forma, Sr. Detetive."

"Nós não temos muito tempo", Sherlock meteu as mãos nos bolsos do casaco. Por que estava tão nervoso? John, Mary e Mycroft formavam uma pequena platéia ao momento do casal... Todos os três se perguntando o motivo de Molly aparecer ali de jaleco e batom vermelho... Aquilo simplesmente não fazia sentido para eles. Mas fazia para Sherlock e para Molly. Mais do que o suficiente.

Sem dizer mais nenhuma palavra, Molly se aproximou. Passou os braços pela cintura do detetive e abraçou-o com seu jeito bastante desajeitado. Ele tirou as mãos do bolso com cuidado. Uma fez seu caminho aos cabelos de Molly - soltando seu rabo de cavalo - e a outra foi até o queixo da patologista. "Eu estou indo de volta para o começo." Ele sussurrou antes de levantar o rosto dela e beijá-la. Não se importou em se manchar de vermelho - era o que queria desde o início. "Você sabe que sinto." Sussurrou para ela quando terminaram o beijo como se estivesse confidenciando um segredo. "Só não conte para ninguém."

Molly sorriu. "Você sempre diz coisas tão horríveis... Sempre!" Então levou suas mãos aos cachos negros que tanto adorava e segurou-os com força, obrigando Sherlock à fazer uma careta engraçada. "Desculpe-me. Me perdoe. Adeus, Molly Hooper." Jogaram com as palavras que disseram naquele natal, enquanto sorriam um para o outro. Molly jamais esquecera aquelas palavras e se sentia extremamente aquecida por dentro ao saber que - apesar de ter sido ignorante no passado - ele guardava cada palavra trocada por eles. Sentiu seu coração congelar na troca de "feliz natal" por "adeus", mas tentou não demonstrar nada. John, Mary e Mycroft pareciam mais horrorizados do que nunca - o que Molly havia feito para deixá-lo assim?

Se beijaram mais uma vez e sem dizer nada, Sherlock virou-se e entrou naquele avião. Molly caminhou até as três pessoas que assistiam à cena com um sorriso enorme em seu rosto. John e Mycroft pareciam não acreditar no que seus olhos haviam visto... Mas Mary sorria. "Você pegou o cara, Molly!" "É, eu peguei o cara." Ela riu, enquanto Mary estendia sua mão e segurava a mão de Molly. Sabia o quanto seria ainda mais doloroso ver aquele avião levantar voo depois de beijá-lo daquela forma. Mas Molly sabia que aquilo não era uma despedida. Ela sentia. Sabia que ele voltaria tão rápido quanto se fora... Só não imaginava que seria tão imediatamente.


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Notas finais do capítulo

Acabou tão vaga, eu sei. Mas tinha um prazo e estou postando atrasada *corre* Adeus!