O garoto da Casa ao lado escrita por MihChan


Capítulo 12
Final de semana meio agitado


Notas iniciais do capítulo

~Yo o/
Eu demorei um pouquinho para atualizar a fic né? Gomen TT^TT
Era para mim ter atualizado dia 03, mas eu passei o dia assistindo Sukitte Ii Na Yo, e OMG! Muito perfeito! Que pena que é pequeno TT^TT
Então eu comecei a digitar o capítulo no not dia 04, mas me deu uma preguiça enorme e eu parei na metade e.e
E dia 05 (ontem) foi a volta de FAIRY TAIL! ♥♥ ~comemora~ E eu tava muito ansiosa aí nem escrevi nada, gomen TT^TT
Sem mais delongas... vamos para o capítulo, espero que gostem ♥ Quase caí pra trás quando vi quantas palavras eu escrevi nesse capítulo kk



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/482215/chapter/12

Me sentei na cama e olhei em meu celular.

– 10h 10m? Eu dormi demais! - pensei e me joguei para trás me deitando novamente. Hoje é sábado, mas seu realmente exagerei. Meu celular tocou.

– AlÔ? - atendi sonolenta.

– Ohayo, Mi-chan! Espero não ter te atrapalhado. - uma voz doce e meiga do outro lado da linha.

– Sakura? - me sentei na cama - Aconteceu alguma coisa?

– Não, fique tranquila! - percebia-a sorrir - Eu só estou ligando para perguntar se estará ocupada hoje?

– Não, Porque? - perguntei ainda sonolenta.

– Preciso de uma ajuda em física e você é muito boa nessa matéria. Poderia me ajudar?

– Claro, Sa-chan - sorri - Pode vir aqui mais tarde...

– Arigatou! - percebi ela sorrir novamente e desligamos.

Me levantei e fui andando nas pontas dos pés até o banheiro.

– Que chão frio! - resmunguei baixinho.

Entrei no banheiro e tratei de deixar a água bem quente. Me livrei das minhas roupas e entrei dentro da banheira. Afundei minha cabeça de modo que só os meu olhos e meu nariz ficassem acima da água.

– Parece que já está tudo bem com a Sa-chan, mas ter essa dificuldade em expressar seus sentimentos deve ser realmente ruim. - pensei e agora afundei minha cabeça completamente.

Terminei o banho, saí me enrolando em uma toalha e correndo para dentro do quarto. Vesti uma blusa de manga comprida meio cinza, uma calça moletom preta e uma meia branca nos pés. Amarrei meu cabelo em duas chiquinhas.

Estava chovendo forte ainda. Estamos no meio de março (mais ou menos dia 12) e ainda resta um pouco do inverno no começo da primavera. Está muito frio!

Desci e fui até a cozinha, não vi a vovó e nem o vovô, então vi na geladeira um bilhete:

"Tivemos que ir a uma reunião de trabalho e não sabemos quando voltaremos. Foi em cima da hora, não queriamos te acordar, desculpe. Fique bem. Te amamos!

Vovô e vovó."

Eu já estou acostumada a ficar sozinha e já nem é tão solitário assim. Não que eu goste de ficar sozinha. *sorriso*

Tomei café, e a propósito... minha avó comprou uma xícara idêntica a que eu quebrei *felicidade* (Nota: Você se lembra, né? Capítulo 5) Olhei no relógio 11h 50m. Fui em meu quarto, arrumei a cama e desci novamente com o meu cobertor agora. O joguei no sofá e logo me embrulhei com ele e liguei a TV só para não ficar tão silêncio. Eu não gosto mesmo de ficar sozinha, acho que eu tenho... medo.

– Aaaaaaaah! - o som da campainha tocou e eu levei um tremendo susto. Me levantei e peguei um guarda-chuva para passar pelo jardim até o portão.

– Que demora! - reclamou uma voz familiar quando abri o portão.

– Natsume?! - pensei que só a Sakura viria, mas a Natsume e a Yumi vieram também *sorriso*

– Não, não! Não sou a Natsume, sou a irmã maligna dela! - falou sarcástica e me mostrou a língua.

– Yo, Mi-chan! - Yumi praticamente pulou no meu pescoço me abraçando.

– Y-yo Y-yumi-chan!

– Você está sufocando ela Yumi-chan! - Sakura disse tentando desgrudar Yumi de mim e Natsume ria.

– Entrem logo. a chuva está começando a ficar forte de novo. - falei quando Yumi me soltou e eu pude respirar.

Entramos e sentamos no sofá. A Sa-chan abriu sua bolça e pegou um caderno. Começou a perguntar sobre algumas coisas enquanto eu a explicava e Yumi e Natsume davam algumas opiniões. Sakura logo entendeu e me agradeceu entre soluços, chorando. ela é muito sensível.

– E agora o que vamos fazer? - perguntou Yumi.

–... - Natsume apagou a luz deixando a sala um tanto escura, e se sentou novamente com um sorriso travesso estampado em seu rosto. - Vou contar uma história para vocês.

Eu não gostei muito da ideia, mas todas concordamos. Chovia forte lá fora, e dentro da minha casa a escuridão estava me incomodando.

– Dizem... - Natsume começou e yumi e Sakura sentaram no mesmo sofá que eu se embrulhando juntamente comigo em meu cobertor - Dizem, que a algum tempo, um homem que estava andando sem rumo exato em um dia de chuva forte, foi brutalmente assassinado em uma tentativa de assalto. E que agora ele anda por aí em dia dias de chuva forte como esse, matando as pessoas em busca de vingança por sua morte. - ela olhou em direção a cozinha com um olhar assustado e eu senti um calafrio, e todas nós seguimos o olhar dela. - Hahahahahaha! - caiu na gargalhanda - Vocês precisavam ver as suas caras!

– Isso não tem graça! E essa história? - falei.

– É claro que eu inventei isso tudo! - falou convencida.

– Você quase nos matou de susto, sua desalmada! - reclamou Yumi.

– Isso foi cruel Nat-chan! - choramingou Sakura e Natsume ainda ria.

Acendi a luz. Aquela merda de história tinha me deixado realmente nervosa. As convidei para ir até meu quarto assistir um filme, ideia melhor do que a da Natsume *suspiro*.

Subimos e eu peguei todos os DVDs que tinha e espalhei na cama, escolhemos, coloquei e nos deitamos na cama. Era um filme de comédia romântica, porque graças a Natsume-san, estamos pateticamente "assustáveis" (Nota: se assustam com qualquer coisa) Apaguei a luz.

– A porta está aberta... - comentou Natsume.

– E o que é que tem? - Yumi perguntou não muito interessada.

– Tira o efeito de cinema! - Se levantou da cama e foi em direção a porta mas, antes de fecha-la ficou de costas para ela - Que graça tem se ficar iluminado? - sorriu ainda de costas para a porta e nós vimos uma figura estranha surgir atrás dela.

– N-natsume... - falei me encolhendo e abraçando meus joelhos.

– O que foi? - perguntou e Yumi e Sakura se abraçaram - Parece até que viram um... - ela se virou para a porta - F-fantasma?! - gritou essa última palavra e um trovão soou.

– Aaaah! - Todas nós gritamos e a figura foi entrando no quarto (por causa da escuridão não conseguíamos ver direito).

Natsume se agachou se abraçando e Sakura e Yumi se abraçavam. Eu estava sem reação. E derepente *click*, o interrupitor de luz foi ligado e a luz acendeu.

– O que estão fazendo, seu bando de estranhas? - a figura tirou o capuz preto da capa de chuva. Era Haru.

– HARU?! - exclamamos em uma única voz. Eu e Sakura pareciamos alviadas, já Natsume e Yumi pareciam furiosas.

– Sim, sou eu! Quem seria? Um fantasma que anda por aí matando as pessoas? - Haru falou indiferente. Ué, ele ouviu a "incrível" história da Natsume? *confusa*

– Seu... - Natsume e Yumi falaram juntas em um tom um pouco assustador.

Haru PVO on

– O que eu fiz? Eu só vim ver minha namora... - Falei em minha defesa e vi Hiromi corar um pouco.

– E é assim? Invadindo a casa dela? Seu pervertido! - Natsume se levantou do chão e começou a falar em tom de acusação. - E ainda mais, quase nos matou de susto! - suspirou.

– Ela está certa! Que tipo de cara você é? Você sabia que a Mi-chan estaria sozinha? Quer tirar a pureza da nossa amiga? - Yumi bufou ficando de pé sobre a cama e vindo em minha direção pulou no chão e me fitou pensativa. Enquanto isso, eu estava tentando raciocinar todas aquelas acusações sem sentido, pelo menos pra mim. E ela completou - Você é algum tipo de... espião? - Essa pergunta de novo? (Nota: Você também se lembra disso né? Capítulo 4, Hiromi faz a mesma pergunta.)

– Claro que não! - Consegui responder, mas meio confuso. O que ela quis dizer com "tirar a pureza"?

Hiromi PVO on

Depois de todas as acusações sem sentido, todas as perguntas nada puras e todas as piadinhas, continuamos a assistir o filme. Minha cama é de casal, mas estavamos em cinco pessoas e ficou meio apertado. Natsume se deitou em uma ponta, seguida de Yumi, Sakura e eu, Haru se deitou na outra ponta ao meu lado. O que me fez ficar bastante nervosa, já que hora ou outra Yumi nos olhava com um sorriso irritante no canto da boca. O que ela está pensando? *irritada*

~~----~~----~~----~~

Uns 5 filmes depois:

– Acho melhor irmos embora... - Sakura falou. -

Já está escuro e a chuva não cessou nem um pouco. - Yumi completou.

– Mas... nós vamos deixar esses dois sozinhos? - Natsume sussurrou, mas eu a ouvi claramente e senti veia saltar em minha testa.

– Mas já são 17h 00m... - Sakura choramingou.

– Meninas, não precisam se preocupar comigo! - sorri sem graça e elas me encaram cerrando os cílios.

– Podemos confiar nela? - Yumi falou e elas voltaram a se encarar.

– O QUEEE?! - Falei estapeando-a e ela gargalhava.

Elas resolveram ir embora, descemos e eu fui leva-las até lá fora, enquanto Haru dormia em minha cama. Folgado! *sorriso*

– Espera... - Natsume falou e se dirigiu até a cozinha e nós a seguimos confusas. - Onde tem uma panela? - perguntou olhando em volta e depois para mim., apontei para o armário em baixo da pia. Ela se agachou e pegou uma frigideira e se levantou estendendo a mão para mim que logo estendi a minha e ela colocou a frigideira em minha mão e deu um sorriso superior.

– Pra... pra que eu preciso disso? - perguntei confusa e ela me olhou com um sorriso um tanto malicioso.

– É pra se o Haru tentar te atacar, você pode bater nele com isso, e enquanto ele está meio atordoado você pode correr! - piscou o olho.

– Eu vou bater com isso em você! - comecei a correr atrás dela enquanto ela e as outras meninas davam gargalhadas.

~~----~~----~~----~~

– Ok! Eu me rendo! Só... só queria ajudar! - Natsume falou ofegante parando e se encostando em uma parede, depois de várias voltas da sala até a cozinha e da cozinha até a sala.

– Você... é uma fofa! - a abracei - Meio assustadora, mas ainda assim fofa! - sorri e a soltei e ela estava corada, caí na gargalhada e ela me olhou com um olhar assustador o que me fez rir mais ainda.

– Tá, agora vamos embora! - Falou Yumi me abraçando e depositando um beijo em minha testa. Já falei que eu sou a menor de nós quatro? Pois é, eu sou!

Acompanhei-as até a porta, e elas não quiseram que eu saisse na chuva pois podiam ir até o portão sozinhas. Fiquei olhando-as até que fechassem-no. Senti dois braços um tanto fortes se apoiarem em meus ombros meio que em uma abraço e um queixo em minha cabeça.

– Elas já foram? - Haru perguntou ainda na mesma posição.

– Ha-hai! - gritei. Estava muito corada.

– Hahaha! - me virou e eu abaixei a cabeça - Está nervosa? - colocou sua mão em baixo do meu queixo e levantou meu rosto.

– Depois de tantas coisas que a Yumi disse e a Natsume também... eu fico pensando coisas "quentes". - pensei e sacudi a cabeça.

Entramos porque estava frio e nos sentamos no sofá, nos cobrindo com o cobertor que eu havia deixado ali mais cedo. Ficamos encarando o nada em um silencio que me deixava assustada.

– Hey... Você não acha essa chuva assustadora? - murmurei cobrindo meu rosto e o percebi sorrir e então descobrir meu rosto e o fitei fazendo um biquinho.

– Não precisa ter medo! - Me puxou para si em um abraço fazendo com que eu ficasse com a cabeça repousada em seu pescoço - Eu vou te proteger! - sussurrou em meu ouvido e eu me arrepiei e o abracei forte.

–-- Quebra de tempo ---

Acordei em minha cama, já de manhã e era cedo.

– Sério? Acordar 07h 25m em um domingo? - pensei irritada olhando pra tela do celular. Minha cabeça doía, minha garganta também e eu estava respirando com um pouco de dificuldade: nariz entupido. Devo estar resfriada. Que droga!

Eu e o Haru acabamos dormindo no sofá ontem abraçados *corei* E meus avós chegaram e viram, o que foi muito constrangedor.

"- Hey, vocês dois! - ouvi uma voz e abri lentamente os olhos. - Hohoho! - meu avô ria travesso e minha avó também - O que rolou aqui?

– Rolou? - falei sonolenta e confusa e então percebi que estava abraçada a Haru - Kyyyyya! - peguei um controle que estava ao meu lado no sofá e bati com ele na cabeça de Haru, o que o fez despertar. (Nota: Lógico, né?)

– Ai! - disse passando a mão onde o acertei - Isso é jeito de acordar alguém? - falou abrindo os olhos e então corou ao ver meus avós."

Depois disso se seguiu uma série de piadinhas como "vocês são muito novos para aquilo" ou "cuidado para não terem problemas depois de nove meses". Sério? Meus avós não são normais.

Agora o Haru tem um "mini-Haru" em sua cabeça. (Nota: um galo) Parece que eu bati com muita força em sua cabeça... O que posso fazer? Eu estava nervosa com a situação. Mas ele passou o resto do tempo que ficou comigo se aproveitando do ocorrido.

"- Isso está doendo! - ele reclamou.

– D-desculpe! Não foi minha intenção - sorri envergonhada.

– E o que você vai fazer pra consertar isso? - sorriu e foi um sorriso nada puro.

–... - bati os dedos indicadores procurando uma resposta.

– Já sei! - ele exclamou empolgado e eu o encarei. - Quero vários beijos! - fez biquinho e eu tive uma crise de risos - Estou falando sério! - desviou o olhar irritado.

– Ok! - falei novamente e ele virou novamente e eu o dei um selinho.

– Só isso? - falou em um tom desapontado e eu cai na gargalhada novamente. - Você é má! - cruzou os braços e fez biquinho, o que me fez rir mais ainda. Ele parecia uma criança que não tinha ganhado o doce que queria.

– Lhe dou outro selinho se quiser. - ele me olhou emburrado e desviou o olhar novamente. - É pegar ou largar! - falei convencida e ele se rendeu. Dei um selinho como prometido e me separei rapidamente de seus lábios.

– Você merece uma punição por brincar com meus instintos desse jeito! - falou com uma voz rouca e extremamente sexy o que me fez corar ao extremo e ficar um pouco assustada. Ele se dirigiu a mim, pegou em meus dois pulsos e me forçou para trás de modo que eu fiquei deitada no sofá e ele continuou a segurar meus pulsos, com uma perna de cada lado do meu corpo. Foi aproximando seu rosto do meu e selou nossos lábios com um beijo. - Você é má... - falou me dando um selinho - Mas eu posso ser... - falou mordendo a pontinha da minha orelha o que me fez me contorcer um pouco - Muito mais malvado! - deu um beijo em meu pescoço e eu me arrepiei e forcei suas mãos para que ele me soltasse. Ele me olhou e corou saindo de cima de mim.

– Você... - o fitei assustada e ele me olhava corado - Você só pode ter dupla personalidade! - falei me abraçando como se estivesse me protegendo dele."

Sorte que os meus avós não viram nada disso, se não eu seria obrigada a ouvir piadinhas até eu me formar! *suspiro*

O Haru só pode ter dupla personalidade mesmo! Em uma hora ele é fofo e super inocente e em outra ele é estremamente sexy e malicioso. Só me meto com gente doida! *sorriso*

Haru foi embora um pouco depois do que aconteceu e parecia muito envergonhado. Na verdade eu queria que ele passasse a noite aqui... dormir em seu abraço é uma das melhores sensações que eu já tive. Afundei minha cabeça em meu travesseiro para parar de pensar. Minha cabeça doía tanto, que eu via tudo girando.

Me levantei e percebi que meu corpo todo doía. Fui para o banho e deixei a água gelada mesmo, para ver se minha cabeça melhorava. Saí e vesti uma blusa de mangas compridas azul e um short jeans. A chuva tinha parado, mas o tempo ainda estava fechado e frio. Desci e meu avô estava sentado de maneira folgada no sofá e um barulho vinha da cozinha provavelmente minha avó.

– Ohayo vovô! - falei e percebi minha voz sair rouca.

– Ohayo, minha neta preferida! - deu um sorriso. É claro que eu sou a neta preferida, eu sou a única neta! *suspiro* Me aproximei de seu rosto e ele deu um beijo em minha testa. - Oh! Você está bem quente! - exclamou colocando a mão em minha testa - Vá tomar algum remédio... - falou apontando em direção a cozinha e eu segui cambaleando para a mesma.

– Ohayo vovó! - falei me sentando a mesa.

– Ohayo, querida! - assustou-se - Você está bastante vermelha! - colocou a mão em minha testa também - Você está muito quente! Volte para o seu quarto já e fique bem agasalhada. - falou em tom de ordem e eu me levantei e fui praticamente me arrastando até meu quarto.

Entrei e me joguei na cama. Depois de alguns minutos minha avó entrou trazendo uma sopa e um suco estranho.

– Toma! - colocou um travesseiro em cima das minhas pernas e colocou o prato de sopa sobre o mesmo e sorriu.

– Tem certeza? - fiz uma cara estranha olhando para o prato e ela riu.

– Sim vai te fazer bem! E depois tome o suco... - falou se dirigindo a porta.

– E esse suco é de que? - perguntei pegando o copo que ela havia deixado sobre a comoda.

– Beterraba com cenoura! - me fitou - Não faça essa cara estranha e coma logo! - saiu do quarto e eu não queria comer aquilo, mas estava com fome, então era o único jeito.

Depois que eu terminei, ela voltou e levou o prato e o copo. Retornou de novo um pouco depois com um vidrinho e uma colher. Eu já sabia o que era aquilo, mas fiz a mesma pergunta idiota que sempre faço:

– O que é isso? - sorri forçado.

– RE-MÉ-DIO! - falou sílaba por sílaba bem pausadamente e bem explicado.

Enfiou aquilo em minha boca e eu quase coloquei para fora de novo. Ela saiu do quarto. E eu fiquei encarando o teto. Percebi que aquele remédio estava me deixando com sono.

– Yo! - alguém falou bem baixo entrando no quarto e eu já estava quase dormindo. Se agachou ao lado da cama.

– Yo, Haru! - ele deu um beijo em minha testa e continuou agachado acariciando meu cabelo, e cada vez mais eu me esforçava para ficar com os olhos abertos.

– Você está bem? - perguntou e eu fiz que sim com a cabeça - Está com sono? - e eu fiz que sim de novo com a cabeça e ele riu e eu não consegui mais me forçar a ficar acordada.

~~----~~----~~----~~

Acordei e estava me sentindo bem melhor. Ouvi uma respiração bem baixinha ao meu lado. Haru tinha dormido sentado no chão, encostado na parece ao lado da cama *sorri* Levantei e me agachei ao seu lado.

– Ele fica mais bonito ainda quando está dormindo! - sussurrei para mim mesma e comecei a acariciar seus cabelos. Em um movimento brusco ele segurou a minha mão e me puxou para si, me assustando. - Você e-está a-acordado? - perguntei mas não houve resposta, só me apertou ainda mais em seus braços.

– Eu... não quero te perder! - falou.

–... - aquilo me fez ficar um pouco atordoada mas apenas retribuí o abraço. Acho que ele está sonhando. Depois disso, ficamos abraçados por um longo tempo. Eu gostava de estar abraçada a ele. Por mais que estivessemos sentados/deitados no chão, era confortavel. Após algum tempo ele se sentou e se virou para mim.

– Vamos fazer uma promessa? - me perguntou bem sério.

– Que tipo de promessa? - sorri.

– Vamos ficar juntos para sempre! - falou em tom decidido e eu achei super fofo, apesar de ter ficado um pouco assustada. Me estendeu o dedo mindinho.

– Para sempre! - sorri e peguei em seu dedo mindinho com o meu. Sorriu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Se você chegou até aqui, obrigado por não ter ficado com preguiça de ler tudo u3u
Desculpem qualquer erro.
Desculpem também pela história fail que a Natsume contou kk, mas eu não sei escrever sobre coisas assim u_u
E então, mereço comentários?
Pessoinhas que comentam: Eu amo vocês ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O garoto da Casa ao lado" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.