Why? escrita por Lady, Walker Sophia


Capítulo 1
Why not begin now?


Notas iniciais do capítulo

Yooo aqui é a Ree (Lady).
Vocês devem se perguntar: Outra fanfic? Mas já?
Pois é, eu tenho muitas ideias, e vocês não tem noção de quantos projetos eu tenho e que nao postei -q
Mas enfim... Pelo menos esse eu estou fazendo com a cretina da Walker que nao atualiza as proprias fanfics... e com minha bonquinha, Isa ♥
Enfim, Boa leitura



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Correu atrás de certo garoto de cabelos ruivos, sorriam enquanto a pequena brincadeira que ocorria no pequeno parquinho de Namimori começava. Seu cabelo castanho preso em duas fivelas alaranjadas, onde formavam duas Marias-chiquinhas longas, dançavam com o vento.

A franja, vez o outra, cobria parcialmente seus olhos chocolates e, assim, proporcionava sua queda. Seu vestido de alcinha, branco com detalhes rosados era cheio de babadinhos, a deixava com certo encanto. Uma meia calça branca seguia em seus pés, até as sapatilhas rosadas com curvas em tom preto.

- Mou, que mau. – choramingou em um timbre de voz tão angelical quanto seu ser. Havia tropeçado em uma pedra e como nunca fora muito boa em seu equilíbrio, caiu de bumbum no chão.
Não tardou a se levantar sobre o olhar atento de olhos carmesins tão intensos quanto os seus próprios castanhos. O pequeno dono de olhos tão vermelhos olhava a pequena menina levantando-se e sorrindo sapeca, antes de voltar a correr em sua direção.

Somente pode jogar suas mãos para o auto a fim de voltar a fugir de sua melhor amiga. Seus olhos carmesins fitavam tudo o que podia e seu cabelo ruivo, repicado, balançava ao o dono de tal correr contra o vento forte do pequeno parquinho.

Sua bermuda azulada era solta e não reprimia seus movimentos, a regata em tom degrade de vinho e vermelho, era confortável e lhe gerava uma sensação de liberdade ao correr. O tênis branco em seus pés o ajudava mais ainda.

Diferente da pequena. Na qual se atrapalhava com os babadinhos, meia calça e sapatilhas. Irritantes. Era a única coisa que a pequena pensava.

A brincadeira ocorreu por um bom tempo.

Os cabelos já se despenteavam, as roupas sujas e o corpo cansado. Tanto quanto psicologicamente. Mas definitivamente, a brincadeira não havia acabado.

O ruivo agora corria atrás da menina, a mesma já havia rolado diversas vezes o gramado do parque, na qual camuflava a lama, lama na qual sujava a roupa dos dois.

- Tuna-chan! – pode ouvir uma voz em tom repreensivo a chamando. Tom de voz grave, firme e ao mesmo tempo suave, seu pai. Não podia deixar de reconhecer aquele tom. Ouviu o som de passos em sua direção e ao se virar, teve o encontro dos braços de seu pai, agarrando-lhe pela pequena cintura e colocando em seu colo – Você é uma dama. Damas não brincam de pique e se sujam em lama.

Emburrada pela brincadeira interrompida, a pequena deixou-se levar pelo seu pai, enquanto distante via seu melhor despedindo-se de ti, balançando seus braços em um sinal de ‘tchau’.

- Até mais En-kun! – gritou, sorrindo calorosamente para o mesmo, não deixou de perceber o pequeno blush em suas bochechas. O que era normal, seu En-kun sempre corava quando ela estava relacionada.

Pode ver seu pai negando com a cabeça, enquanto pronunciava algo como: Tenho muito a que ensiná-la ainda. Claro que o sorriso de pai coruja brincava em seus lábios.

- Até mais Tsu-chan! – de longe o ruivinho pronunciou, mas tão baixo e distante, que a pequena nem pode ouvir, mas pode ver o sorriso caloroso que o mesmo lhe lançava.

(...)

- Tsu-chan, olha que lindo vestido – pronunciou a mulher, sua mãe, segurando um lindo vestido rosa, cheio de babadinhos, rodado, faixas brancas saindo do mesmo a baixo do busto e prendendo em suas costas em um laço extravagante.

- Sim mãe. – comentou a garota ainda vidrada no pequeno vídeo-game, calça jeans surradas, blusa de manga preta na qual tinha o nome de qual quer banda de Rock. Os cabelos castanhos presos em um coque mal feito, na qual duas mechas caiam na frente de seu rosto. Sua franja presa por uma pequena fivela laranja e os fones laranja em seu pescoço na qual soava uma música qualquer no máximo.

A mulher de cabelos castanhos curtos suspirou, antes de se abaixar até tomada do vídeo-game e arrancá-lo sem piedade alguma, desligando a TV e o vídeo-game.

- MÃE! – gritou com todo o ar de seus pulmões levantando-se em um pulo, incrédula, o controle escorregou pelos seus dedos e sua boca se abriu em um perfeito circulo – Eu estava prestes a passar de nível! Vou ter que reiniciar tudo! – exclamou a garota.

Como sua mãe fazia aquilo com ela?

- Pelo amor de Deus, Tsuna! – Nana pronunciou, Tsuna ficou um pouco mais seria; sua mãe nunca lhe chamava assim, somente quando estava brava com ela. Bem era pior se fosse Tsunayoshi. Neste caso, certamente sua mãe estaria irada – Você passa de nível depois... Céus é só um jogo, eu acabei de comprar um vestido para você! Preste atenção em mim! – exclamou a senhora, saindo do quarto, ainda brava.

- E é só um vestido! – pode ouvir sua filha gritando do outro lado da porta de seu quarto e começando a choramingar pelo jogo perdido.

Tsuna estava com raiva. Seu jogo! Ela tinha ficado três horas jogando aquilo para sua mãe desligar e não salvar o jogo!

Desolada, ligou seu outro vídeo-game. Um Xbox, na qual logo tratou de ficar on-line. Não tardou para que logo em sua lista de amigos, visse o seu melhor amigo também on-line.

- Enma-kun! – chamou-o pelo fone do vídeo-game.

- Tsuna-chan – pode sentir que ao final da frase o mesmo sorriu e quem sabe até mesmo corado.

- Uma partida? – perguntou iniciando já o seu usuário no jogo.

- Sempre – exclamou o outro, jogaram por um tempo em silêncio onde só se comunicavam para avisar sobre possíveis inimigos e coisas do gênero – Você parece um pouco irritada Tsuna-chan – ouviu a voz de seu amigo soar do outro lado.

- Minha mãe desligou meu vídeo-game no meio de uma partida! – exclamou emburrada.

- God of War ou Assassin’s Creed? – perguntou a voz do outro lado.

- God of War. Eu estava quase o matando! Estava perto de cravar a espada em Zeus! – exclamou a garota.

- Pensei que já tivesse zerado esse jogo por umas cinco vezes – pode ouvir a voz soltar um risinho abafado.

- Mas os gráficos não são lindos? – os olhos castanhos brilharam em emoção e uma risada gostosa foi ouça da parte do outro jogador.

(...)

- Tsuna-chan! Você veio – a voz do ruivo soara no portão de embarque do avião com destino a Itália, o mesmo andou em direção a ela, observando-a dos pés a cabeça.

Estava linda.

A mesma trajava um vestido branco de babados, uma fita marrom circulando a cintura, a meia calça branca ¾ descia em suas pernas, até as sapatilhas negras. O cabelo solto estava volumoso e um pequeno gloss enfeitava seus lábios, em tom de cereja.

- Enma-kun! – correria em direção ao ruivo se aqueles babadinhos irritantes deixassem ao menos fazer aquilo.

- Não acredito que vestiu isso. – falou o Kozato. Esticou uma de suas mãos para a castanha na qual pegou, ergue-as e a pequena Sawada deu uma volta, mostrando a roupa para o ruivo – Inacreditável – sorriu depois da frase, fazendo-a ganhar um blush nas bochechas.

- Essas roupas não são ridículas? – exclamou tentando colocar um pouco mais para baixo, os babados da saia rodada. Simplesmente chamativo de mais.

- Não está tão ruim – comentou o ruivo.

Os dois se encararam por alguns segundos, antes do som de uma risada abafada cortar completamente o silêncio do ponto de embarque.

- Tem mesmo que ir Enma-kun? – perguntou a garota, depois de recuperarem o fôlego gastado com a risada.

- Desculpe Tsuna-chan – Enma tinha seus olhos carmesins brilhando em um tom triste.

- Uma escola só para garotos... – a menina pensou um pouco, as idéias ferviam em sua mente – Não se preocupe Enma-kun a gente ainda irá se ver! – sorriu calorosamente para o amigo, fazendo-o ganhar um blush constante em face.

- Uhum! Poderás me visitar na escola, quando for para Itália – sorriu tentando confortar os dois corações.

- Claro... Quando eu for – sorriu para o amigo.

Conversaram um pouco mais, até o anuncio na qual informava que o vôo estava prestes a partir foi anunciado.

Os dois se encararam por alguns segundos, antes de se abraçarem forte. Ainda se veriam, mas a saudade até lá seria grande.

Bagunçando os cabelos da pequena Sawada, o Kozato foi em direção ao ônibus na qual o levaria ao portão de embarque. As pessoas apressadas não tardavam a subir no pequeno veiculo. O ruivo com sua pouca pressa, foi o último a entrar, principalmente quando seus olhos se voltavam para sua família e amigos.

Os mesmo não tardaram para que chegassem as portas e janelas de vidro da sala, ao fundo vendo o avião, e depois de algum tempo, o veículo parando enfrente a escada do avião, subindo a mesma, não se antes virar-se mais uma vez para a sala de espera do avião, onde os viu.

Deu seu último sorriso caloroso, antes de embarcar.

(...)

Colocou as malas em frente à porta, tocou a campainha da casa nenhum um pouco modesta de seu avô. A mesma não tardou a ser atendida.

Seus olhos castanhos encontraram-se com a face sempre sorridente do senhor, com um sorriso caloroso na sua face cansada.

- Tsunayoshi-chan – sorriu para a menina, a mesma não tardou para que abraçasse com todas as forças o seu avô.

- Obrigada por me deixar ficar na Itália com o senhor! – exclamou sorrindo calorosamente para seu avô, os braços do velhinho circularam sua cintura, devolvendo o abraço.

- Bem-vinda a Itália minha querida. – sorriu para ela, afastando-se um pouco, antes do senhor chamar uma mulher e educadamente pedir para que colocasse a malas de sua neta no quarto da mesma – Vou te apresentar a casa. – comentou, guiando Tsunayoshi pelos corredores do enorme casarão.

(...)

Seus olhos castanhos observaram o prédio grandioso a sua frente. Chegara até aqui e não tinha mais volta.

Tinha que falar com seu irmão.

E depois disso colocaria seu plano em ação. Ou ao menos, os preparativos dele.

Sorrindo com a idéia que sua mente formulava, andou pelos corredores da escola. Um campus na verdade.

Seus cabelos preso em rabo de cavalo alto, chegavam há um pouco acima de sua cintura em tom castanho, tampavam seus fones de ouvido laranja cravado o número vinte e sete, mesmo que tal aparelho não estivesse tocando nada, era inseparável de si. Sua calça jeans era surrada em algumas partes, o moletom cinza, tampara sua camisa verde-água, e o All Star branco com detalhes coloridos, calçava seus pés.

Os olhares das pessoas seguiam em si, afinal, não era comum uma menina naquele local.

Respirando fundo, a mesma parou enfrente a porta de uma sala qual quer, tomando coragem ao abri-la, e assim, decidir o que seria de sua vida... Ou ao menos, seu ano escolar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Nao deixem de comentar e, se possivel, favoritar
Ja'ne ♥