Narrador pov

Três semanas se passaram e Rachel fez o ultrassom que confirmou o palpite do médico, Beth estava muito feliz com os dois irmãozinhos, mas passou a ficar mais recosa em relação a Rachel, sempre que podia se esquivava de um carinho da morena.

Era quinta-feira e a barriga de Rachel estava um pouco mais visível, estava deitada no sofá enquanto Beth brincava com alguma coisa, ela viu a loirinha estava cansada e que o horário permitia que ela dormisse sem atrapalhar o horário de dormir dela.

R: Beth vem aqui com a mami.

A menina levantou e parou a uma distancia do sofá Rachel chegou para o canto e bateu no espaço vazio do sofá para que ela deitasse, mas Beth não fez, a menina continuou em pé olhando Rachel com uma boneca na mão.

R: princesa deita aqui com a mami.

Nada adiantou Rachel chamar uma segunda vez, a morena levantou pegando Beth no colo e aninhando-a em seu colo.

R: você quer falar o porquê da minha princesinha estar assim?

Beth: você ainda é minha mami?

R: sim meu amor, eu vou ser sua mami para sempre.

Beth: até quando os bebês nascerem?

Rachel tinha entendido o porquê Beth tinha se afastada, ela achava que Rachel não amaria mais ela, já que agora teria seus próprios bebês.

R: bebê olha para mim.

A menina olhou.

R: não é porque eu vou ter o bebê que vou deixar de amar de você ou de ser sua mami, eu sempre serei sua mami e sempre vou amar você e seus irmãos cada dia mais, você pode não ter saído da barriga da mami, mas para mim, isso não faz diferença, você vai sempre ser minha princesa.

Beth: quando eles nascerem você não vai esquecer de mim?

R: nunca, nunca.

Rachel beijou todo o rosto da menina.

R: que tal você tirar uma sonequinha agora enquanto você pode dormir sem atrapalhar seu sono? Nos vamos lá pra cima e dormir grudadinha até sua mamãe chegar.

Beth: mami eu posso ajudar escolher os nomes?

R: claro que sim, vamos escolher todas juntas, enquanto você dorme pense em nome bem legal, tudo bem?

Beth: sim!

Beth deu um beijo em Rachel, levantou do sofá esperando Rachel, a morena a pegou no colo mesmo sabendo que aquilo tinha que ser evitado, mas agora parecia o certo a se fazer.

As duas deitaram na cama de casal, Beth toda encolhida no braço da morena dormiu rápido e Rachel pegou no sono logo em seguida.

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Rachel estava agora com cinco meses, Beth já tinha feito cinco anos, a morena estava com uma barriga grande, considerando o seu tamanho e o tempo de gravidez, ela se sentia indisposta, cansada e gorda a maior parte do tempo.

Quinn tomava banho de banheira junto com a morena, a loira tinha a esposa encostada sobre o corpo enquanto acariciava a barriga da morena.

Q: você está tão quieta hoje...

R:eles estão muito agitados hoje, eu adoro quando eles mexem, mas hoje está me incomodando.

Q: é normal meu amor, eles estão crescendo e se acomodando e daqui a pouco será mais difícil deles se mexerem.

R: quando vamos escolher os nomes?

Q: não sei, Beth disse que você falou para ela que ela poderia ajudar.

R: eu disse para ela pensar em algum nome e depois me falar, eu gostaria de nomes judeus se você não se importar.

Q: vou me juntar a Beth e vamos pensar em nomes judeus, você já imaginou em como eles serão?

R: sim... na verdade eu penso isso bastante, acho que serão morenos, mas com seus olhos e seu nariz e com seu jeitinho.

Q: eu quero que sejam parecidos com você, eu amo cada pedacinho seu..

R: acho que não vai ser uma boa ideia.

Q: não vamos entrar nesse mérito, eu acho que eu vou estar completamente perdida com essa crianças, elas vão conseguir tirar tudo de mim, assim como Beth faz.

R: faz parte Q.

Rachel virou e deu um selinho em Quinn e levantou indo pegar a toalha e indo em direção ao quarto. Quinn veio logo atrás, ambas colocaram roupas confortáveis e foram deitar, já estava tarde.

R: Q será que demora muito para o bebê do Noah nascer?

Q: acho que não deve demorar muito, ela já está com quase nove meses, pode nascer a qualquer momento.

R: eu falei com ele hoje, e ele está muito ansioso para o bebê dele nascer.

Q: daqui a pouco são os nossos..

R: eu não vejo a hora, de ver os rostinhos deles, acho que eu só passo a parte do choro.

Q: espero que eles não sejam como a Beth.

R: por quê?

Q: ela não chorava, ela gritava, às vezes até ficar roxa.

R: meu deus, espero que eles sejam calmos..

Q: eu também, boa noite.

R: boa noite, te amo.

Q: te amo.

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Rachel pov

Deitei com Quinn, ela dormia com as mãos na minha barriga, eu estava desconfortável, meus bebês estavam muitos agitados hoje, tirei as mãos de Quinn e deitei de barriga pra cima, para ver se eles dormiam e nada, levantei e sai do quarto, passei no quarto de Beth e ela estava descoberta como sempre, a cobri e desci.

Preparei um chá e tomei e fui sentar na sala, consegui uma posição confortável e que eles ficassem quietos, acabei pegando no sono, senti alguém me pegando no colo e me levando para o quarto, abri os olhos.

Q: volta a dormir, você iria ficar com dor se dormisse no sofá.

R: eu posso ir andando.

Q: eu não me importo em te levar.

R: é perigoso subir as escadas comigo no colo, me coloca no chão.

Ela me colocou e eu a abracei dando um beijo em seu pescoço.

Q: senti sua falta na cama.

R: eu não encontrava uma posição e não queria te incomodar.

Q: você não me incomoda amor, quando se sentir desconfortável, me chame e nos vamos encontrar uma posição em que você saia da cama, subimos e consegui uma posição que não ficasse ruim para nenhuma das duas.

Levantei cedo e fui fazer minha higiene matinal, Quinn já tinha levantado o que não era novidade, quando fui fazer xixi, ele estava vermelho e tinha um pouco de sangue na minha calcinha, respirei fundo e tomei banho coloquei uma roupa e em menos de quinze minutos eu já estava na cozinha fazendo café e ainda não tinha visto a Quinn.

Q: já acordada? Bom dia!

R: Quinn eu estou sangrando.

Quinn arregalou os olhos.

Q: desde quando?

R: hoje, quando eu acordei, tinha um pouco na minha calcinha e no meu xixi e depois quando eu fui tomar banho desceu mais um pouco, eu só quero que você me leve ao hospital.

Q: não fique nervosa, eu só vou pegar a bolsa e as chaves do carro.

R: tem a Beth.

Q: eu ligo para meus pais e eles pegam a Beth aqui.

Ela pegou o celular e ligou para os pais e em seguida desceu com a bolsa e as chaves.

Eu sentia um pouco de cólica e não sentia o bebê mexer, o que mais me assustava era isso, eu estava começando a ficar desesperada.