Escrevendo o amor escrita por Julius Brenig


Capítulo 1
Amor a primeira lida


Notas iniciais do capítulo

bom primeiro capitulo, do meu primeira história romântica, então estou nervoso. Espero que curtam e deixem a opinião por favor ^^



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Samylla Grumord andava pelo centro da cidade do Rio de Janeiro. Ela perambulava pelas ruas rumo a uma livraria.

Uma garota alegre, quase o tempo todo. Rodeada de amigos, sempre com sorriso no rosto. Cabelos negros, lisos e longos, pele branca, olhos negros, de estatura baixa. Uma garota com beleza sutil que encantava muitos homens, e quem sabe até mulheres, ao seu redor.

Entretanto ela nunca conseguiu retribuir o sentimento que muitos tinham por ela. A falta de um companheiro que ela amasse verdadeiramente, fez com que a garota desenvolvesse um gosto por ler romances, pois aquelas história fictícias de amores impossíveis e belos deixava seu coraçãozinho acelerado e ao mesmo tempo triste, por nunca ter vivido algo assim.

Porém, os últimos romances que ela havia lido eram fracos e clichês, nada que mexia com os sentimentos dela. Então a jovem que tinha seus vinte três anos, resolveu ir a livraria compra novos livros, de preferência romances, claro.

Ao entrar na sua livraria preferida, ela percebeu algo diferente. Algumas estantes novas com livros de psicologia, tinham mudado a cor das paredes de vermelho para verde limão e algumas novas cadeiras azuis para que seus clientes pudessem ler os livros.

De tanto ir a essa livraria, Samylla havia feito amizade com uma das atendentes do local, Ellen. Uma garota que devia ter uns dezesseis anos, cabelos loiros, olhos verdes e umas poucas sardas no rosto, seu cabelo era liso, mas ela fazia cachos em suas pontas. Ellen trabalha meio período na livraria e pela manhã estuda.

– Oi, Ellen. – disse Samylla – Gostei do novo visual daqui.

Ellen deu um lindo sorriso para Samylla, e disse ignorando o comentário da amiga disse:

– Tenho um romance muito bom para você ler. Terminei em um dia, e olha que são quatrocentas paginas! – Ellen estava toda animada.

– Nossa, que escândalo por causa de um livro. – disse Samylla rindo, mas por dentro estava até ansiosa para ler o livro.

– É de um escritor brasileiro, novo no mercado, aposto que você vai adorar. – disse Ellen saindo para buscar o tal livro.

Enquanto Ellen saia, Samylla ficou observando o quanto o uniforme daquela livraria caia bem nela. Apesar da pouca idade, Ellen tinha um corpo bem formado, e a calça marrom e blusa branca dava a ela um ar maduro.

Ellen já aparecia virando a esquina de uma das estantes no fundo da loja, onde ficavam os romances. Mesmo ainda ansiosa para ler o livro, o fato de que o autor era brasileiro fez com que ela tivesse diminuído as expectativas, não pelo fato dos escritores brasileiros serem ruins, mas ela não costumava ler livros nacionais.

Ellen chegou com o livro, e entregou nas mãos de Samylla. Ela analisou a capa, e se maravilhou, pois era uma das capas mais lindas que ela já tinha visto, apesar de simples.

Para começar o livro em sua borda tinha um tom azul levíssimo dando uma sensação de céu. Depois indo mais ao centro da capa, ela ia ficando branca, e sua letras em dourado com um relevo escreviam: “Amor?”. Havia uns pássaros rondando as letras as letras, e uma rosa se despedaçando e caindo, fazendo suas pétalas pousarem sobre as letras da palavra Amor.

– Quanto custa?! – perguntou Samylla.

– Essa é a melhor parte. Como a Editora Ártica quer divulgar o livro, ela cedeu cem amostras grátis do livro para nossa loja e eu separei essa pra você. – disse Ellen sorrindo bobo na cara.

Samylla abraçou a amiga e partiu de volta para sua casa. Ela Seguia pelas ruas de Ipanema, com a cabeça nos céus e suas expectativas altas em relação aquele novo livro.

Ao chegar à frente sua casa, ela podia ver a pintura vermelha já desbotando, o que lembrou ela de pintar a frente da casa o mais rápido possível. Entrou em sua casa, que não tinha muitos moveis. Foi direto pro seu quarto, jogou sua bolsa marrom de couro em cima da cama, recostou se na cabeceira, pronta para abrir o livro.

Ela abre o livro e começa ler, nem percebe a velocidade com que estava lendo e quando se dá conta, já leu duzentas páginas.

O livro contava sobre uma menina, que desde pequena sempre que ouvia um barulho ela chamava: “Amor?”. E quando todos perguntavam a ela o porquê disto, ela respondia:O amor pode chegar a você de várias formas, sons, palavras, ações ou até mesmo um simples barulho.” E sempre que ela ouvia uma música ou terminava de ler uma história ela chamava pelo amor, que nunca respondia.

Ao crescer, a garota ainda chamava o amor, até que ela desiste. Rose é o nome da protagonista, e quando chega à adolescência, ela para de chamar o amor e espera o amor chamar por ela. E ela justifica dizendo: “Agora que amadureci, sei que é bobagem ficar chamando o amor, pois quando menos se espera, é ele que nos chama”.

Depois de alguns anos sem chamar pelo amor, Rose se apaixona por um músico e os dois se casam no fim. E bem no fim do livro, na ultima frase da história Rose diz: “O amor para mim veio em forma de canção, mas de que forma o amor chegará para você? Não importa qual seja, desde que você o reconheça e chame por ele; Amor?”.

Mesmo a história acabando ali, o livro tinha mais cinco páginas, e estas eram escritas diretamente do autor ao leitor. O nome do autor era Christian Campos. Nesse pequeno texto, ele contava a vida dele, fala sobre o que ele pensava sobre o amor e como esse livro foi surgindo. Samylla lia cada palavra como tamanha sede que ela nunca teve.

Quando ela terminou de ler esse trecho do livro, sua face estava quente, possivelmente corada, quando ela olhou na orelha do livro e viu a foto do escritor, ela encarou a foto fixamente, por bem mais de dois minutos, só então fechou-o. Ela encosta o livro no peito, e junto com um suspiro ela diz bem baixinho:

– Amor?


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Notas finais do capítulo

Eai galera, gostaram? muito meloso? seco de mais? deixem a opinião nos comentarios!