Sorry, but I love you escrita por Jauregay


Capítulo 1
O odiado primeiro dia


Notas iniciais do capítulo

Hey, galerinha, tudo bom?
Eis aqui o primeiro capítulo u.u
Espero que gostem :)



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Depois do divórcio dos meus pais, fui obrigada a me mudar com a minha mãe, que queria morar suficientemente longe do meu pai. Então, nos mudamos para uma cidadezinha minúscula, praticamente inexistente. Além disso, eu teria que ir para uma escola nova, e já estava no meio do ano! Por mais que eu protestasse aquela mudança toda, minha mãe já havia me matriculado na Sweet Amoris. A única parte boa daquilo tudo, era... É, não tinha parte boa.

No pátio da Sweet Amoris, muitos alunos me encaravam, como se eu fosse um alienígena ou algo do tipo. Tudo que eu queria naquele momento, era me distanciar dos olhares curiosos.

- Com licença? – alguém disse atrás de mim. – Por acaso você não viu um bloco de notas por aí? – era um rapaz alto, com cabelos brancos. Cada olho era de uma cor, e ele usava roupas... diferentes. Embora ele parecesse esquisito, tinha um charme e tanto...

- Não... Eu acabei de chegar, e é a primeira vez que eu piso aqui... – respondi.

- Oh... Aluna nova? Que burrice, nem notei! Prazer, meu nome é Lysandre.

- Prazer, Kat. – sorri. Senti-me bem por fazer um amigo, se é que Lysandre era meu amigo. Antes que eu percebesse, ele havia sumido. Eu estava sozinha de novo. Não sabia o que fazer. Os olhares curiosos queimavam nas minhas costas, e eu me sentia cada vez pior. Louca pra sair dali, comecei a andar sem rumo, e quando vi, estava em um corredor repleto de armários e algumas portas, além de algumas garotas que me olhavam de longe.

- Ei, garota! – elas se aproximaram. – Você está no nosso caminho.

- Desculpe... – falei, saindo da frente delas.

- Hihihihi, eu não disse que ela tinha cara de escrava? – a garota do meio, uma loira, disse para as duas amigas, que riram com ela, o que me deixou vermelha. Eu só estava tentando ser legal, poxa! – Escrava, estou precisando de uma grana. Agora.

- Escute aqui, loirinha oxigenada! Se você acha que eu vou ser sua escrava, só porque eu tentei ser legal com você, está muito enganada.

- Não te dei permissão para falar, escrava!

- Escrava é o cacete! Pega essa arrogância e enfia no teu...

- O que está acontecendo aqui?! – uma velhinha de cabelo desarrumado me interrompeu. – Nada de briga na minha escola! Agora, me deem um bom motivo pra não dar advertência para as duas!

- Diretora, eu não sei o que aconteceu... – a loira fez cara de coitada. – Eu estava falando com as minhas amigas, e essa novata começou a me chamar de escrava... Quis até pegar o meu dinheiro!

- KATARINA! O que raios você estava fazendo?! – a diretora berrou.

- Mas que mentira! – falei revoltada. Só uma diretora completamente retardada acreditaria em uma história ridícula dessas. – Cale a sua boca, loira oxigenada! – não sei o que deu em mim, mas eu estava fervendo de raiva. - Como a diretora de uma escola acredita em uma história tão medíocre assim?! – eu estava com muita raiva. Raiva daquela loira ignorante. Raiva de a diretora ser retardada. E raiva por ela me chamar de Katarina. Eu sou Kat e ponto.

- Está me chamando de idiota, mocinha? – a diretora me fuzilou com o olhar. – Acho melhor ficar calada se não quiser levar uma suspensão no seu primeiro dia, porque a detenção você já conseguiu.

Não dava pra acreditar. Eu teria que ficar na detenção por causa de uma patricinha ignorante e uma diretora incompetente. Aquela velha me dava nos nervos. Eu tava com vontade de sapatear na cara dela. Com certeza, se ela não tivesse ido embora, eu teria sido expulsa. Não faria o menor esforço pra me controlar...

- Hihihi, seu nome é Katarina? – a loira debochou.

- Suponho que seu nome seja Mestrualina Absorvente Estragado, porque combina com sua cara. – dei um lindo sorriso sarcástico.

A loira, revoltada, depois de dizer que seu nome era Ambre, foi embora. Pelo menos isso.

- Kat? – alguém chamou. – Ah meus deuses, é você! Te procurei por todos os lados! – era um moreno gatíssimo que eu nunca tinha visto antes.

- Desculpa... Quem é você?

- Não me reconhece? Ah, claro que não. Sou eu, o Kentin!

- Ken?! – aquele não podia ser o Ken que eu conhecia. Éramos amigos de infância, e ele sempre foi um nerd com óculos fundo de garrafa. E agora ele estava tão... sexy.

- Kentin.

- Ken, você ta muito diferente! - com diferente, claro que eu quis dizer atraente. Ele estava um gato! Meu coração chegou até a bater mais forte.

- Kentin.

- Por que não Ken?

- Agora eu sou Kentin.

- Não vejo problema em te chamar de Ken.

- Prefiro Kentin.

- Mas Ken é...

- KAT! – ele me interrompeu. – Já disse que é Kentin!

- Não precisa gritar, estressadinho...

E o sinal tocou.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?
Comentem!