Órion! The Clan Hope Kuchiki escrita por Cieli


Capítulo 89
執行者の天使: Shikkō-sha no tenshi




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Tansui no Hana adormecera nos braços de Byakuya, este já seguia a caminho da Seireitei, sendo impedido por Hakurei, que aparentava estar nada feliz com a presença do Kuchiki.

Enquanto a pequena deusa dormia adoravelmente em seus aposentos em supervisão de Aiko e da velha Kenkai, já se aproximava a hora do almoço dois nobres mantêm uma conversa um tanto quanto agressiva e a contragosto:

— Parece-me que minha presença não é do agrado de Hakurei-dono. Estás se sentindo ameaçado em que? – explana Byakuya.

— Há-há... – Hakurei sorri ironicamente: - não digas tolices Kuchiki-dono, em que tu me ameaças? Apenas fiquei muito intrigado de como chegaste aqui e naquela exata hora, se nem mesmo Shouri veio com você. - repara Hakurei: - o que Kuchiki-dono esconde e como sabias de Miyoshi, ou digo de Tansui-chan?

— Mesmo estando em tua casa, não sou obrigado a revelar nada sobre mim, mas se queres saber, era do meu conhecimento sim, a existência de Miyoshi, imaginava ser Órion, jamais a filha de Apsu, e que este sequer tivesse uma filha. – responde o nobre taichou ríspido.

Hakurei bufa de raiva, porém continua: - Não achas tu um tanto estranho, a filha de Apsu ser mandada para cá e ser semelhante à sua Pequena Órion, Byakuya-dono?

— Sim, isso é deverás perturbador. Embora somente sendo obra de um deus e não de um homem, uma criatura igual a ela!! – responde o Kuchiki referindo a Tansui no Hana.

— Sinto muito por Ária, queria muito ajuda-la, porem nada encontrei em relação à maldição que carrega, ainda, sabendo que a menina jamais poderá casar-se.- Completa Hakurei.

— Obrigado pela consideração, Shouri e eu estamos em busca de uma solução, mas parece que ...- o nobre é interrompido.

— Há uma solução, sim By-sama! – responde Tansui no Hana, adentrando a sala onde os dois se encontravam. Com seu sorriso adorável e olhos brilhantes, os longos caracóis agora negros desalinhados, trajando um quimono curto, roxo, com florais azuis e descalça.

Os dois homens desfizeram suas carrancas e esboçaram um leve sorriso ao vê-la. Byakuya levantou-se, seguiu até à porta, pegando suas mãos, a guiou até onde estavam sentados e beijou-lhe as delicadas mãos, Hakurei destilou raiva.

— Então minha Pequena, diga-me. – fala o nobre a encarando gentilmente.

Tansui no Hana, desmancha-se diante daquele ato, “mas o que estar acontecendo comigo? Que sensação estranha! Papai me avisou para tomar cuidado com os sentimentos humanos, que ficaria vulnerável a eles, em forma de kopanku, tenho que ser mais precavida! ”: - Há uma forma sim, forma esta que resolve o problema dela, e parte do nosso. – responde tentando se recompor.

— Então comece a falar senhora das aguas, o que te trazes aqui e o que tens a ver com Órion, e porque se passaste por ela, enganando-me? – interroga Hakurei, de cenho franzido.

— Yare! Yare!  Primeiro, papai compreendeu que suas avatares eram muito imaturas e sentimentais, sendo as avatares dos outros deuses, mais compenetradas em suas atribuições, deveras as duas Órions foram enviadas para cá muito novas, por isso a demora em completar suas missões e tantos percalços. Segundo, eu não poderia intervir diretamente nessa desavença dos exilados e nem me deixar conhecer pelos outros deuses, isso não me seria bom. E para isso precisaria de um kopanku criado aqui e por mãos humanas ou almas. Terceiro, com base genética Kuchiki, semelhante de Kuchiki Órion, pois assim teria mais afinidade com sua zampakutou, com o gin no tsuki, e se em algum momento elas falhassem e o Clã Kuchiki fosse aniquilado completamente, eu poderia manter as portas dos Calabouços dos infernos fechadas, impedindo a fuga dos deuses-demônios. – responde a jovem tomando folego.

— Você estar dizendo, que Apsu duvidou da capacidade de suas avatares? – indaga Byakuya.

—By-sama ainda tem dúvida que isso pode acontecer? Olha os resultados ao longo dos anos, e você não ajudou muito. – responde cruzando os braços e fazendo bico a morena.

— Você ainda não disse porque se passou por Órion? – altera-se Hakurei.

— Não precisa gritar! Assim que me adaptei a este Kopanku, recuperei a minha verdadeira consciência e tive acesso às memorias de Órion-nee-chan, para poder completar as minhas tarefas, interagir com seus conhecidos e saber de certas localizações. E desviar a atenção dos inimigos do lugar onde ela estar. Eles estão procurando por ela até hoje, aliás o corpo dela, pois a alma Anupu mantém escondida, desde que souberam que Shouri não era a mesma Órion que tanto eles queriam.  Tomando consciência de quem eu realmente era, retornei escondida ao departamento de ciências e tecnologias, somente Nemu-nee-chan me viu, desci aos porões do 12º bantai, peguei o kopanku de Órion e o escondi.  – responde já se levantando.

— Senta-te, ainda não terminamos, porque Apsu não quer que os outros deuses saibam de tua existência e porque que isso tudo aconteceu, porque ele não impediu que seus irmãos raptassem as almas de Órion e de Shouri? Porque chamas a fukutaichou Nemu de irmã? – indaga Hakurei a puxando.

— Ai! – resmunga a menina puxando seu braço: - Eu cresci sob os cuidados de Nemu, como Kurotsuchi Miyoshi, grosso! Isso não é jeito de tratar uma deusa, ainda mais tua hospede!

— Uma deusa que mente, Sim. Minha hospede? Não. Aluna? Claro que sim, trato como eu quiser, e não adianta me olhar assim Byakuya-dono. – responde Hakurei de cenho fechado.

Byakuya o olhava gélido e reprovador ao mesmo tempo: - Hump?! Criatura baixa.

Tansui no Hana abaixa o rosto, parecia segurar o choro: - Ele era apenas um contra dois. Ou papai protegia suas avatares, ou protegeria sua filha, era apenas um pai protegendo sua prole a qualquer custo, nem que para isso sacrificasse, seres muito amados por ele. Ele sempre amou suas avatares, uma mais que a outra, amou tanto Órion, que impôs ao Mayuri-sama, que meu kopanku fosse com base na genética dela, queria que eu fosse semelhante a ela. Queria que elas fossem felizes, por isso deixava-as livres, escolherem seus caminhos, elas tinham livre arbítrio, porém quando Órion desviou demais de sua incumbência, ele teve que intervir, mudou seus planos, e seus irmãos também fizeram o mesmo. E Shouri, estar fazendo o mesmo, por isso eu fui enviada.

— Desculpas, se a machuquei, não foi minha intenção. – fala Hakurei arrependido, se aproximando da menina.

— Não se atreva a tocar-lhe Hakurei. – elucida Byakuya se pondo no meio, a abraçando. – Será boa opção uma pausa agora, é muita informação em pouco tempo, não é verdade Hakurei-dono? – olha intimidador.

— Não é por isso que choro, já foste bem mais rude que isso! É que me emociono a lembrar dessa narrativa do meu pai. Para muitos ele é um deus cruel, calculista, corrupto e enganador, mas é totalmente o contrário, é um excelente pai. – responde se aconchegando nos braços do Kuchiki. “Lá vem aquela sensação estranha novamente o que será isso?! Mas é tão reconfortante e quentinho! ”

Hakurei bufa, estava perdendo a razão: - é melhor almoçarmos primeiro.

Após o almoço, Tansui no Hana, sentou-se sob a grande ameixeira, cercada por narcisos e lírios do rio, com os mimosos pés dentro da agua do pequeno riacho, onde carpas brincavam entre as pernas da pequena deusa, ela evoca uma harpa dourada, e destila Rios da Babilônia, também chamado de Salmos 137, ou Sôbolos Rios, com uma voz angelical. Byakuya aproximou-se encantado, conhecia muito bem os talentos de Órion, Shouri, Ária e até mesmo Tsukishirou, porém nenhuma com aquela voz e talento par tal instrumento.

— Foi formidável! Jamais ouvir tão bela canção, embora de letras tão dolorosas. – elucida o nobre sentando-se ao seu lado.

— Obrigada, contudo sendo filha de quem sou, tive que aprender várias coisas. Papai me contou sobre esse poema, ele evidencia toda a dor do povo hebreu, quando foi levado cativo pelos babilônicos. Acaso By-sama não conhecia? Pois estar escrito no livro sagrado! – esclarece com olhar melancólico.

— Já o li antes, porém imaginava ser mera alegoria. – responde o nobre incrédulo.

— Somente porque não viu com seus olhos e não tocou com suas mãos, não quer dizer que não existiu. Não sabias de minha existência, mas sou real, se não abrir tua mente para inúmeras possibilidades, sair do trivial, das opiniões pré-formadas, jamais transcenderá, o universo é bem mais do que vocês imaginam. – responde ofendida. – Coisas que vocês nem imaginam, acontecem à sua volta a todo momento.

— Desculpe-me! – elucida o nobre um tanto cético. – O que o corpo de Órion estaria fazendo no 12º bantai?

— Bem, ela precisará de um novo kopanku quando retornar, assim Mayuri-sama criou um clone perfeito dela e o mantinha guardado para o seu retorno e somente muito tempo depois fez o meu, Anupu pode até ter conseguido sua alma, quando invadiu os domínios de Apsu, por isso ele e Tsukishirou ficaram e enviaram Yuè com as almas de Shouri e Ária. Mas precisa de Órion com alma e corpo, para seu propósito. – responde a jovem brincando com um colibri que pousara em suas mãos.

Byakuya fica fascinado com a cena, mas disfarça, muito bem: - e onde estaria o kopanku de Kuchiki Órion agora?! – indaga, perplexo ao vê-la andando delicadamente sobre a agua.

Ela para, e vira-se para ele: - onde a deixei, nenhum deus, nem demônio, nem descendentes de Adão podem entrar. – responde séria.

— Falas somente dos humanos? – interroga o nobre.

— Claro que não. Todos, almas, humanos e mesmos as almas corrompidas como hollows, são herdeiros de Adão, o primeiro homem, carregam em suas células, o pecado original. – responde a jovem deusa agora com olhares de tédio.

— Então, o lugar que escondeste o Kopanku de Órion, deve ser o... – Byakuya é interrompido.

— Sim, o paraíso proibido, o reino escondido, o Éden. E se vai perguntar como conseguir ir lá se sou deusa e deixei o kopanku da nee-chan lá todo esse tempo, digo logo. Assim que Apsu, o senhor das aguas eternas, o deus do caos e das trevas me criou com o último resquício de luz e energia pura que havia nele e no centro do universo, além do que ele conseguiu absorver o restante do que havia em seus irmãos. A essência de poder criar vida, a parte que eles herdaram do Criador. E essa é uma das razões de Anupu e Tezcatiploca o odiarem tanto. A envolvi com luz pura, e já que seu Kopanku estar sem sua alma, não há pecado. A alma é a consciência, que carrega o conhecimento do bem e do mal, sem ela o corpo é somente um vaso vazio e inerte...aaa.... – a jovem e interrompida.

— Se abaixe!!! – fala Byakuya a puxando para si e pulando para traz da ameixeira.

Por pouco Tansui no Hana, não fora alvejada por um cero, porém o mesmo fez jorrar agua para tudo que é lado.

— Então, meu senhor, não errou em sua previsão, Órion ainda estar viva e há mesmo um ser divino entre nós!!! Que maravilha de aura, essa essência imaculada, uma fêmea pura e jovem!!! – fala o hollow salivando pervertidamente.

— Não direi uma só palavra da localização de Órion. – grita Tansui, assustada.

— Quem precisará de Órion, tendo você!! Eu escutei muito bem, você dizer que possui o poder da criação, Órion pode até ter o que, meu senhor, quer, porém você é um troféu a parte!!! – rosna o arrankar, trazia roupas de monge budista, nas costas sua espada e na cabeça uma meia mascara óssea de carneiro.

— Não deixarei, que sequer se aproxime mais um metro dela, que dirá leva-la. – esclarece Byakuya, a mantende atrás de si.

— Tansui-chan, não daria para você bater seu báculo no chão novamente, e mandar esse hollow para o inferno? – pergunta Hakurei chegando com sua alabada em mãos.

— Achas que é fácil para mim, materializar-me em meu estado real assim do nada? Eu ainda sou iniciante nisso. – responde a jovem abraçada à Byakuya, “ novamente aquela sensação estranha! Mas é inexplicável como me sinto bem assim! ” – E não é um hollow comum.

— Eu sei, é um arrankar. - responde Hakurei.

— Não! É um semi-deus errante, com certeza foi banido do submundo. – esclarece Byakuya.

— Co-como, você sabe disso, Byakuya. - indaga Hakurei espantado.

— A tatuagem no ombro esquerdo, significa isso, já li a respeito no acervo dos Kuchikis. – responde o nobre irritado com o jeito que o arrankar olhava para a jovem deusa. – E julgando pela forma que olha para minha pequena deusa, é um depravado miserável. – irrita-se o nobre.

O Hollow a encarava desejoso, profanamente: - Quem sabe, eu ganhe você, como recompensa do amo, pelo bom trabalho que farei, recuperando Órion para ele e matando esses dois idiotas! – sorri insanamente.

 Tansui no Hana, esconde o rosto sob a haori de Byakuya, o apertando e se põe a chorar.

— Pequena deusa! O que te assustas? – indaga o nobre enlaçando o braço esquerdo em volta da jovem.

— As-as coisas que esse monstro pensa são horríveis!!! – responde a jovem trêmula sem o encarar.

— Porque vê a mente desse miserável, Pequena deusa? Pare com isso agora. – ordena o nobre.

— Queria descobrir algo em relação ao mestre dele, e só vejo pensamentos macabros e terríveis. Irei parar By-sama. – responde escondida debaixo de sua haori, abraçada ao seu corpo, “aquela sensação estranha novamente! Mas é tão bom o cheiro dele e o seu calor! ”

 Byakuya estremeceu com a proximidade, mordendo o lábio inferior, suspirou fundo, virou o rosto corado, para que Hakurei não percebesse.

— Af?! Lá se vai mais uma! – deixa escapar Hakurei observando a cena: - Byakuya-dono, proteja Tahsui-chan, deixa esse monstro comigo. – grita, pois já avançava em direção ao monstro.

Byakuya tomou a jovem pela cintura e seguiu para longe, assim que o arrankar percebeu a fuga, ataca Hakurei com vários ceros e golpes certeiro com sua espada, era exímio esgrimista, lança o nobre de mechas cinzas e olhos azuis longe e desacordado. Seguindo em direção dos dois, começa a bombardeá-los com inúmeros ataques. Tansui no Hana evoca seu báculo sagrado para barrar os ataques, enquanto Byakuya usava de kidous e bakudous para contra-atacar o semi-deus-arrankar, sem muito efeito.

— Chire, Senbonzakura! - o nobre utilizou sua bankai, porém sem fazer muitos danos no oponente, estando já no ultimo estagio de sua bankai, - shuukei-Hakuteiken.  – ficando com aspecto de anjo.

O arrankar sorria, mesmo ferido sorria insanamente, olhando perversamente para Tansui no Hana atrás de Byakuya, esta cada vez mais admirada ao olhar para o nobre, todavia, maquinava algo. O semi-deus-hollow seguiu diretamente ao confronto, enquanto o nobre lança suas pétalas mortais, o impacto fora estrondoso e devastador. Quando a poeira baixou, Byakuya ainda mantinha sua bankai, o arrankar levanta-se mais uma vez:

— Você acha que seu brinquedinho de flores vai acabar comigo? Engana-se idiota. Quanto mais ferido eu ficar, mais rápido me recupero e regresso ainda mais forte. – sorri enquanto se regenerava: - eu tenho milhares de anos, aprendi muita coisa ao longo do tempo, você não passa de um menino muito arrogante e atrevido. E tão logo, esse bebezinho, aí atrás de você, será meu! – uiva loucamente.

— Maldito! Como ousas?! – Byakuya cerra os dentes, já não mantinha sua feição gélida, ele não poderia falhar com ela, com Órion, Shouri e Ária, ferir seu orgulho. Ao que parecia, Apsu fez bem em envia-la, confiando a ele seu maior tesouro.

— By-sama?! Há uma forma, embora, proibida para mim, eu não deveria, é quase como as avatares. – revela a jovem hesitante.

— Do que falas, pequena deusa? Se há alguma forma de matar esse monstro, não hesite. – elucida Byakuya a encarando, notando agora que a mesma já estava em sua forma divina, plainando a dois palmos do chão: - em que momento você?!

— Desfaça tua bankai e faça o que eu disser, então. –  a jovem sorri docemente, depois fez-se séria.

Byakuya olhou para o hollow, este tentava manter-se de pé, porém se regenerando rápido, assim o faz e se aproxima da jovem, ficando frente a frente com Tansui: - Pegue meu báculo, junto comigo...

Nesse momento, o arrankar mesmo ferido e prostrado difunde um cero potente, acertando o nobre nas costas, o empurrando sobre a jovem. Byakuya cai sobre Tansui no Hana, fitando seus olhos, mesmo em meio à dor do impacto e do golpe, não emitiu nenhum gemido, debruçado sobre a jovem, sentindo bem perto sua respiração, o aroma fresco e doce, o calor da pele branca.

— By-sama?! Segure o báculo comigo...– Tansui no Hana, cora violentamente com a proximidade, sentindo o perfume masculino, o calor, a respiração profunda e quente, o envolveu com suas grandes asas.

Os lábios tocaram-se vagarosamente e temerosos, sedentos um pelo outro, tudo acontecendo em curto prazo de tempo, o báculo sagrado brilhou em seu rubi incandescente. Suas formas unidas por um beijo, transformaram-se em feixes de luz pura.

— Mas o que estar acontecendo?! – grita o hollow tampando os olhos.

Enquanto os feixes de luz começaram a criar forma humanoide, as grandes asas se abriram, em apenas um par, com três vez a envergadura das anteriores, deixando à mostra um belo e enorme ser, este trazia aparência masculina, com longos cabelo negros e lisos, presos por um colar de contas douradas a dois palmos das pontas. O rosto, de beleza sobre humana, com traços de Byakuya, porém com os orbes em rubi flamejantes, o tórax desnudo até à cintura, no qual transpassava do flanco esquerdo ao direito, um fino manto branco, cobrindo o ombro direito, nos pulsos braceletes em prata, da cintura para baixo, partes de armaduras de guerreiros samurais, em prata polida. Na mão direita, uma comprida e afiada lança de lâminas duplas, uma rosácea a outra negra, da base das lâminas, pendia três sinos prateados, presos por fitas de linho cru.

Hakurei chegara nesse mesmo momento: - onde estão Byakuya e Tansui-chan?

—Malditos, isso é não é justo! É uma blasfêmia, uma deusa se fundir a um mortal?! – gritava o hollow, não podendo enxergar devido ao excesso de luz que o ser místico emitia.

— O que?! Byakuya e deusa de fundiram?! Isso é permitido? – indagava-se Hakurei incrédulo.

— watashi wa kaimetsu-tekina tenshin, shikkõ-shadesu. – sua voz saiu em som de dueto, mesclado com a voz de Byakuya e Tansui no Hana, o grande anjo apontou sua lança para o monstro e disparou milhões pétalas de luz de uma só vez e em grande velocidade, não dando tempo do semi-deus-arrankar se regenerar. Após o extermínio da ameaça, o ser alado, seguiu em direção à Hakurei, que se encontrava ajoelhado devido aos ferimentos, tocando-lhe como cabo da lança.

— Você não pensa que sou uma ameaça. – sorri o homem de mechas cinzas.

Shikkō-sha no tenshi emite uma onda de luz, que o cura instantaneamente. Depois vira-se, abre as grandes asas e plana.

— Espere, onde vocês irão agora? – indaga o nobre Mikaido perplexo.

— Ver Órion. – responde o anjo executor.

— No Éden?  Você é louco Byakuya. – elucida Hakurei: - talvez Tansui-chan não tenha tanta energia para isso, depois de tal transformação.

O anjo executor, eleva-se a alguns metros, depois aumenta sua velocidade, desaparecendo entre as nuvens. Sem se importar com as palavras de Hakurei.

— Faça como quiser, eu não sei porque me importo com isso, elas perdem a razão quando estão junto dele!!! Que inferno!!! – gritava Hakurei sozinho.


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