Órion! The Clan Hope Kuchiki escrita por Cieli


Capítulo 86
Singularidades: Rabiscando o destino!




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Órion Shouri caminhava por um dos vários pomares da propriedade dos Kuchikis, fita uma chou prateada que voava rápido. Ela seguiu a borboleta imediatamente, após alguns minutos, em uma área de mata fechada, a borboleta para bruscamente e desaparece.

— Como?! Não foi alucinação minha, havia uma gin chou, mas para onde ela foi?! – Indagava-se a menina.

— Há quanto tempo minha menina! Confesso que é difícil te separar daquele ‘riquinho’. – fala uma voz masculina bem peculiar.

 - Mayuri taichou?! – assusta-se a garota ao virar-se para ele. – que fazes aqui? Sabes muito bem o que acontece com pessoas que entram sem permissão. – faz uma carinha de total reprovação.

— Não se preocupe, meu anjo, serei breve. Teus guardas passam por aqui apenas uma vez no dia, aliás, é um território bem extenso. – esclarece Mayuri.

— Uma o quê? Temos muitos guardas para isso, e esta parte não fica tão longe assim da mansão para ficar desguarnecida, By-sama saberá de tal afronta- esbravece a menina.

— Yare, yare! Depois você dar seus pitis de nobre. Apenas me escute Kuchiki Órion, filha de Kuchiki Yuna...

— Hããã... como?! Mayuri taichou deste tempo não sabe o nome de minha verdadeira mãe, a menos que você seja... – Órion Shouri é interrompida.

— Sim sou eu, agora escute, não vá atrás da outra Kuchiki Órion, deixe-a vim até vocês. Ela virá atrás do que lhe pertence, apenas guarde-os bem. Isso é o que aquela bruxa quer, o paradeiro dela. – elucida Mayuri.

— Como sabes dela, porque, quem estar atrás dela? Então saberás me responder o porquê de existir du... – Órion é novamente interrompida.

— A resposta é simples, Apsu. Apsu criou e moldou seus espíritos bem diferentes dos demais, uma de vocês é a verdadeira avatar dele, porém a outra é bem mais especial, os detalhes ele não revelou o porque, e essa curiosidade estar me matando deste então, ele tem seus próprios planos. – responde Mayuri irritado com tal fato.

— Então duas almas ocupavam o mesmo konpaku?! – indaga a menina perplexa.

— Claro que não, vocês alternavam. Quando você viajou entre as eras, aconteceu alguma distorção em tua rota, e você foi para o universo de Kuchiki Órion, hoje atende por Miyoshi, filha de Tsukishirou e aquele esnobe de nariz empinado naquele universo. Mas você não chegou com o seu konpaku, então devido à mesma base genética, Apsu integrou você no corpo de Órion criança, para que assim você crescesse e desenvolvesse seus poderes, até um novo corpo ficar pronto para você, porém eles interviram...  – o louco taichou pausa: -Estar na minha hora, devo retornar. – finaliza Mayuri.

— Não?! Agora termine o que começou Mayuri-sama, por favor? – pede Órion, indo em direção dele.

— Você ainda não assumiu tua posição para me dar ordens, até mais meu anjo. – esclarece o cientista apertando uma espécie de bracelete e desaparecendo.

— Espera, não vaaa... – a garota pula tentando agarra-lo, porém tromba com uma arvore em sua frente, ouvindo apenas a gargalhada sinistra do louco taichou. – Aiiiii...essa doeu! Desgraçado!!!! – grita possessa levando ambas as mãos ao nariz.

—Órion-sama?!!! O Que aconteceu?!! – fala alguns guardas em uni som que passavam por ali naquele momento, correndo para acudi-la.

 - Eu, eu...cair da arvore! – Grita com a mão no nariz: - Alias, quero uma reunião agora com o chefe da guarda!! – esbraveja a morena, agora o nariz sangrava.

— O que fizemos de errado Órion-sama?! – estremece os guardas.

— Vocês logo saberão. – seguiu na frente com os olhos marejados devido a dor.

.......

Enquanto isso em algum lugar:

— AAAAA.... – grita um homem e uma jovem nas suas mãos barranco abaixo, rolando entre pedras e arbusto, até pararem dentro de um rio, ao pé de uma montanha, cujo cume era coberto por uma densa neblina.

— Você está bem senhor Hakurei? – indaga a jovem levantando-se com dificuldade ao sair da água. Tinha muitas escoriações e hematomas, as roupas rotas, um pé descalço, a glabela e um braço sangravam. Não sabendo se segurava a parte rasgada do quimono ou se apoiava o braço machucado.

Hakurei levanta-se tonto e bravo com aquela pergunta insana: - Você é lou... – Ele ergue a cabeça e vê o estado da jovem. Engole as palavras ofensivas: - Irei ficar, não se preocupe, já passei por situações piores. Hakurei trazia no enorme corpo apenas escoriações e alguns hematomas, além do nariz que escorria um filete de sangue e as roupas esfarrapadas. – Ao menos estou em melhor forma que você, em que momento feriste o teu braço direito? – indaga vermelho, pois o rasgo da roupa da jovem mostrava uma parte do firme seio.

— Acho que assim que surgimos lá em cima, caímos sobre um rochedo, o senhor por sobre mim, e... e rolamos barranco abaixo. – responde cruzando os braços, tentando se proteger do frio e cobrir-se ao mesmo tempo.

— Saiamos da água por completo, devemos procurar um lugar para ficar e cuidarmos desses ferimentos. – Hakurei explana a sua volta.

— Onde será que estamos, eu nunca estive aqui! Nem em minha outra vida. – fala Miyoshi olhando para a montanha. Mesmo já se aproximando do meio dia, fazia frio ao pé da montanha, a menina tremia.

— Eu acho que conheço esse lugar, é uma de minhas rotas comerciais, há uma vila não muito longe, singela, mas bem aprazível. Esta é a montanha da Neblina. – Elucida o homem seguindo na frente: - vamos.

— Estar be... – a menina cambaleia e se apoia no nobre.

— Eu não irei carrega-la novamente. – fala ríspido virando o rosto.

— Desculpe-me, apenas desequilibrei-me. – Responde arfando.

— Isso é o que ganho, ajudando Kuchikis, apenas cansaço e problemas, depois desaparecem e fingem que não existo quando me veem. – Responde áspero.

— O que eu te fiz? Já disse para não me chamar de Kuchiki, eu não pedi tua ajuda... - elucida a jovem, segurando na obe do homem, puxando o ar com força.

— Agora você não sabe?! Claro que não sabe, isso é típico de tua família. Nenhum se salva. – bufou o homem.

— Eu não recordo de tudo da minha vida passada, há outra que leva o mesmo nome, acaso deveras, não fora ela que o fez tão mal, porque eu não recordo de tê-lo ofendido, e isso é muito mesquinho vindo de alguém como o senhor, ficar remoendo o passado... – a jovem grita, porém, desmaia em seguida.

O homem a ampara, mas a deixa encostada em uma rocha: - que fiquemos aqui até à noite, mas não irei carrega-la. Onde já se viu. Me chamar de mesquinho. – Este sentou-se sobre a rocha e ficou esperando. Viu que o estado da jovem agravava, perdia sangue: - Hakurei Mikaido, você não é um cretino, para ver uma donzela nessa condição e ficar parado sem fazer nada, vai ver ela tem razão! – fala consigo mesmo.

Minutos depois Miyoshi desperta assustada e procura o homem: - Hãaa?!! Onde estou?!

— Eu espero que esteja confortável. – responde Hakurei, caminhando com a jovem nas costas: - Mayuri deve ter feito uma cópia muito mal feita! Não sabe nada, vive desmaiando, não recorda nada, é provável que não sabe se transformar em hollow ao menos!

Miyoshi ouviu aquelas palavras, mas ficou calada, aquilo doía, não tinha condições de prosseguir sozinha, não poderia empunhar sua zampakutou como braço ferido, não sabia onde estava, aquelas ações do nobre, lembravam Mayuri quando irritado, e assim como costumava fazer com seu capitão sob as orientações de Nemu, então abaixou o rosto, para não demonstrar as lagrimas.

Hakurei sentiu algo quente escorrendo pelo seu ombro e perguntou: - o sangramento aumento?

— Não. Eu, eu estou bem, obrigada, já posso caminhar agora. – falou abafando o choro.

O homem cerrou os dentes com força, arrependido, a fez chorar: - falas isso porque estas com raiva.

— Não estou com raiva, apenas me coloque no chão, posso andar com minhas próprias pernas! Solte-me.

— Queres ficar quieta e descansar, ainda falta muito para chegar...aaaiii?! – grita Hakurei no susto e sentido dor no ombro esquerdo, soltando a garota: - Você me mordeu?!! – indaga com raiva.

Miyoshi cai sentada no chão, com as mãos entre as pernas, olhando agora para o pé descalço. Fez um bico: - eu falei que poderia andar com minhas próprias pernas! – Responde virando o rosto.

Hakurei sorriu, passando a mão no lugar da mordida: - Vai ficar a marca, dentes pequenos, porém, bem fortes! Mas o teu plano não irá funcionar, quer ficar para trás e assim desaparecer de minha vista, perdeste tempo. Não sou esse tipo de homem. Venha!

— O que você vai fazer?! Espera?! Me solte!! – Grita Miyoshi com raiva: - Me soltaaaa!!!

— Vamos! Já estou ficando com fome, e fico muito irritado com isso! – fala com a menina nos ombros, desaparecendo entre a densa vegetação.

Após andarem alguns quilômetros, ou melhor, após Hakurei andar alguns quilômetros com a jovem nos ombros, chegam a uma singela e pacata vila. Hakurei era conhecido do pequeno comercio da região, logo fora reconhecido e bem recepcionado.

.......

Na mansão Kuchiki, no escritório do nobre Kuchiki.

— ... É isso que meu senhor ouviu, não devemos procura Kuchiki Órion, hoje responde por Miyoshi, foi esse o nome que Mayuri falou. Há alguém à procura dela e será mais seguro assim. – Shouri finalizava uma conversa.

— Mal soube do retorno de Órion, e já tem alguém querendo fazer mal a ela? – Indignava-se Byakuya.

— Bruxa, foi o termo que ele usou também. – esclarece a morena.

— Mesmo contra a minha vontade, mas se é para a segurança de minha Criança, saberei espera-la.- fala o nobre sentando desanimado em sua poltrona.

.......

No 12º bantai.

Mayuri esbravejava impropérios louco de raiva e pergunta: - Nemu, sua incompetente onde estar Miyoshi, que não estar na criogenia?

— Mayuri-sama a enviou em uma missão ao Hueco Mundo, não recordas? – responde a fukutaichou séria.

— Eu jamais mandaria, minha, minha obra-prima, meu anjinho de olhos rubros, à uma missão suicida e muito menos na companhia daquele velho desgraçado!!! Não fui eu, foi o meu eu do futuro, que me nocauteou e me trancou naquele lugar todo esse tempo.  E você é tão idiota que não reparou que não era eu?! Ela não estava preparada para isso...

— Perdão Mayuri-sama!

— Prepare tudo iremos atrás dela... aaaa... – o taichou assusta-se

— É melhor não irem, pois, minha senhora, já não estar mais no Hueco Mundo, está em segurança e em boa companhia. Quanto mais longe ela ficar daqui esses dias, melhor será para ela e vocês. – Responde Jibrail surgindo atrás do taichou.

— Com aquele velho desgraçado?! foi para ele que você a levou?! – interroga Mayuri avançando em direção à serpente.

— Ukitake taichou fora descartado da missão, não tivera bom rendimento, então fora dispensado. Apenas aguarde, minha senhora, retornar. – Responde Jibrail fazendo o taichou cair no buraco de sombras e deixando preso da cintura para baixo.

— Porque a chamas assim?! Acaso tua senhora não responde pelo nome Kuchiki Órion Shouri?!- indaga Mayuri tentando soltar-se.

— Sim, e também por Miyoshi, ou melhor dizendo Kuchiki Órion Miyoshi, ela despertou sua consciência, não é mais sua jovem hashiseki. – responde Jibrail.

— Quem ameaça a segurança de minha pequena... – Mayuri é interrompido.

— Tu já saberás Mayuri taichou, tens visita. – Jibrail vira o rosto para a porta e sibila com raiva. – até mais Mayuri taichou. – fala desaparecendo.

Mayuri é totalmente engolido pelo buraco de sombras, surgindo no teto de cabeça para baixo, caindo. – AAA... Maldito! – grita levantando-se.

Nemu apenas observa, achou tudo muito hilário, porém manteve sua postura, virando o rosto para a porta, pergunta sem ver quem se aproximava: - O que foi soldado?

— Tenente, Tsukishirou taichou estar aqui. –fala um shinigami sem entrar no laboratório.

— O que a feiticeira faz aqui?! Há muitos anos que essa bruxa não põe os pés aqui, desde que a feiticeira asteca se foi. – Indaga Mayuri para si mesmo.

.......

Pela tarde, não muito longe da Montanha da Neblina:

Hakurei observava a jovem dormindo em um futon, Miyoshi estava com o corpo enfaixado e um curativo na testa, o homem sorriu ao observar melhor a jovem, ela era a mesma, porém possuía agora mais volume no busto, quadris e nádegas: - parece ter sido feita por encomenda?! Mayuri com certeza acertou em cada detalhe! – Falou maliciosamente, deitou-se ao lado da jovem, beijou-a no rosto e adormeceu ao seu lado.

No começo da noite Hakurei desperta com dois orbes rubis incandescentes o fitando na penumbra do anoitecer bem próximos ao rosto: - Nani?! Nani?! – assusta-se, levantando o seu tronco bruscamente.

— Aiii....seu grosso! – Grita a jovem caindo sentada sobre o púbis masculino.

— Aiii...'minhas joias'?! – Fala o homem devido ao acontecimento: - o que você estava fazendo? – pergunta com um sorrido bem malicioso, segurando os quadris femininos.

— Eu somente queria passar para o outro lado, mas seu tamanho me atrapalhou! – responde emburrada, sem perceber onde estava sentada.

— Que pena?! Pensei que fosse outra coisa! – fala o homem desanimado.

— Pensou o quê?! – após alguns segundos: - Cretino, pervertido?! – grita a jovem sentindo ‘algo’ em baixo.

— Quem mandou você ser quem você é?! Teu cheiro estar me deixando louco e ainda por cima ficar sentada sobre mim desse jeito?! – responde o homem corado.

Miyoshi levanta-se rápido, fuzilando o homem com raiva: - Baka!! Hum?! Meu cheiro?! Como assim? – indaga agora confusa.

— É um dom de minha família, servimos por séculos um deus com características de animais predadores, acabamos desenvolvendo esta habilidade do faro apurado, principalmente os homens. – responde Hakurei levantando-se, seguindo para próximo da jovem.

— E o que tem de haver isso com o meu cheiro, estás me dizendo que meu aroma é ruim? - indaga enfezada.

Ele se abaixa diante da jovem para equiparar seus tamanhos, aproxima o rosto do pescoço da jovem, quase a tocando, absorvendo bem o almíscar feminino e responde ofegante e rouco: - pelo contrário, teu cheiro é delicioso, exalas feromônios, dar para notar que tu estás ovulando! Ou melhor dizendo, estás no cio!!!

— Nyahhh!!!! – grita Miyoshi queimando e corada, arrepiando-se toda, desmaia nos quentes braços de Hakurei que sorrir deliciosamente alto.


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