Órion! The Clan Hope Kuchiki escrita por Cieli


Capítulo 42
Uma proposta insana: Revelações e convivências!


Notas iniciais do capítulo

após alguns contratempos e um duelo meio inusitado, Yuè decide colocar as tarefas inerentes à sua missão em destaque, mas para isso terá que obter a ajudar de um certo taichou e convencê-lo para tal façanha, tendo no entanto que manter segredo do nobre Kuchiki, o qual a convivência estar se mostrando um pouco difícil, devido o gênio rígido e autoritário do mesmo.



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Byakuya levantou-se cedo como de costume, porém antes de sair do quarto virou-se para trás admirando Chiharu que dormia agora profundamente, lembrando-se que ela demorara pegar no sono tentando achar uma posição confortável para dormir, quando conseguira, já estava amanhecendo. Saiu do aposento frustrado, por mais que intimasse a garota, ela não revelara seu paradeiro pela tarde e os motivos de tais ferimentos, também estranhou que a menina estava muito feliz, assim como Órion, esta possuía muitos segredos, detestava ser poupado. Não adiantaria colocar espias atrás dela, ela o conhecia muito bem, sempre estava a um passo dele, a vantagem que possuía sobre a inexperiência de Órion, não funcionava com Chiharu. A única solução no momento ela deixá-la à vontade por algum tempo, com este pensamento fora para o trabalho.

As horas passaram e Yuè desperta um pouco antes do almoço, assim que trocara todos os curativos se pusera a procurar algo em uma sala enorme que mais parecia um museu de tanta antiguidade da família. Os empregados estranhavam o conhecimento da menina sobre cada parte da mansão e sobre os gosto e costumes do nobre, como ela o conhecia tão bem. Enquanto isso no 13° bantai:

– Meu amigo! Como você estar péssimo! Pensei que a bela dama te faria bem! – brincou Shunsui deixando o outro corado.

– Ora. Ora, fiquei assim justamente pelo encontro que me arranjaste a bela dama mais parecia um gato selvagem, embora confesse que não me sentia tão bem assim há muito tempo! – sorri deixando o outro espantando.

– Então ela cumpriu o que me prometeu que te faria sorrir novamente, mas o que de fato aconteceu com vocês?

– Já que por ti isto se iniciou, continuarás como garoto de recado velho amigo, assim como ela me deixara sua marca, também ela possui lembranças minhas. – fala levando o olhar para fora.

– tudo bem, eu também prometi que a ajudaria no que precisasse, já que ela o escolheu! Diga-me qual é o assunto? – senta-se à sua frente.

– Não posso enviar um subordinado e muito menos irei eu àquele lugar, então a dirás que a esperarei hoje à noite aqui no esquadrão, que aceito ouvir a proposta que ela tem a me oferecer e que sua obe ficara comigo, assim como ela possui o meu colar.

– Nossa! A conversa foi boa mesmo! – sorri do outro que cora com o argumento do amigo:- Mas, tens certeza mesmo, Kuchiki taichou estar em casa pela noite, e ele não é idiota de deixar uma dama como esta sozinha!

– Se ela quiser mesmo algo comigo? Esta é minha condição. E que de fato estou muito curioso sobre o que ela tem a me falar e adorei estar em sua presença, mesmo que resulte neste estado. – brincou novamente.

O moreno sorriu, adorou ver o amigo feliz outra vez: - Você faz jogo duro, hein? Realmente elas adoram os difíceis, veja eu que sou facim não tenho ninguém! Eu serei seu garoto de recados então, até mais vê caro amigo. – despede-se saindo da sala.

De volta à mansão:

– Ahhhhh!!! – grita uma voz feminina do fundo da sala.

– o, o que aconteceu, Yuè-sama? – coriam as criadas ao seu encontro.

– Eu, eu acheiii!!! Eu achei, quase não estou acreditando que encontrei a bosu... Certamente Byakuya-sama é tão previsível! Hum?! Desculpem-me por assustá-las, não se preocupem, podem voltar aos seus afazeres, estou bem! – fala sorrindo aos criados e já deixando o salão, seguindo para seus aposentos, chegando ao quarto dar pulinhos de felicidade: - ai, ai, ai... eu achei a bosuton baggu de Órion! Aqui estão todos os segredos e informações sobre sua missão e a localização do forte inimigo nesta era, onde poderei encontrar os ‘canto prímeros’, posso não ter encontrado o Gin no tsuki, mas sei com quem ele estar, por isso é imprescindível que encontre aquela pessoa e a traga para cá, contudo para tal façanha, preciso da ajuda ‘dele’! Hã? O que foi? – pergunta ao sentir alguém se aproximar da porta.

– Perdoe-me Yuè-sama, mas o comandante Shunsui está a aguardando lá embaixo. – responde a criada assustada com o dom da garota.

– Não precisa ficar assustada e diga que já estou descendo e prepare um chá! – responde sem ao menos abrir a porta, fazendo a criada gelar de medo, enquanto guardava a bosuton num bolso secreto de sua haori, sorrindo da ingenuidade da empregada: - que bobinha!

– S,sim senhora! ‘será que ela é uma bruxa?’ pensou a pobre.

– Hã?! Como assim, bruxa? – sai do quarto, mas não encontra mais ninguém.

Logo depois, em uma sala de visitas:

– C-como?! Hoje à noite? – salta da cadeira assustada:- mas como farei? – pergunta quase chorando.

– Sinto muito Chiharu-sama, foi a condição do meu amigo, somente vim dar o recado, mas qual foi a reação de Kuchiki taichou ao vê-la desse jeito? – sorriu sorvendo o chá.

– a pior possível, ainda estar bravo comigo, tanto que saíra sem se despedir, e ficará ainda mais zangado se imaginar o que farei hoje e com quem. – elucida pensativa.

– então a senhora irá? Isso é bom, porém o que irás fazer em relação a Kuchiki taichou?

– Há um jeito, embora não me agrada usar de tais artifícios, arigatoo Comandante.

– Sou eu quem agradece, por você trazer-lhe o sorriso novamente, mesmo seus encontros resultando em ferimentos, espero que hoje não ocorra nada disso! – sorri a fazendo corar: - estarei apostos para o que precisarem Sayonaraa Yuè-sama.

– Eu agradeço mais uma vez Comandante, sayonaraa!

Chiharu subiu para o quarto, pegando sua zampakutou, se ajoelhou no meio do cômodo, recitando:

Quando o sol se puser e o dia se for.

A lua levanta-se no horizonte, carregada pela noite.

Trazendo consigo sonhos e pesadelos.

Escondendo segredos e disfarçando mistérios!

Oh! Meu amado Caçador que habita na noite eterna,

Ouve o meu canto, divida comigo teu poder e encanto,

Em retribuição a Ti darei minha vida e meu amor,

Aquele que tem por nome Byakuya, ao sentar-se no seu leito.

Cedo lhe chegue o suave e tênue sono, que viaje pelo mundo dos sonhos,

Despertando com a aurora, assim que a noite for embora!

Hantaa Mün levitou e brilhou, emanando luz por todo o recinto, após isso, Chiharu embainhou sua katana em sua obe, como de costume e descera esperando o nobre para o almoço. Durante a ocasião ele a observara:

– Não tens nada a dizer-me Yuè?

– Estás me perguntando sobre a repentina e inesperada visita do Comandante? – elucida sem o olhar.

– Sim, o que ele queria com você? – agora a fitava sério.

– Ora, ora, que pergunta boba, comigo nada, somente veio saber se eu não desejaria seguir carreira, tendo cargo à minha altura. – responde sem titubear e sem encara-lo.

– Ele não desiste mesmo, mas porque estas com tua zampakutou embainhada mesmo em casa? – arqueia uma sobrancelha.

– Hã?! Nem havia notado, deve ser o hábito, perdoe-me! E já que perguntarás sobre o que eu fazia na sala de antiguidades, responder-te-ei antes que dissipe a minha paciência, estava tentando organizar aquela bagunça, que estas criadas somente enrolam e sequer limpam aquele lugar. Agora mais alguma coisa que esqueci ou requererá um relatório? – fita-o brava.

– Como sabias que te perguntaria isso, a menos que.... – a olha espantado.

– não preciso ler pensamentos para decifrar suas fisionomias. Desculpe-me, mas perdi a fome, com licença. – levanta-se da mesa.

– Chiharu volte aqui! – ordena o nobre.

– Eu não sou sua subordinada para seguir suas ordens Byakuya-sama, voltarei à minha pintura.

Yuè seguiu para o jardim, porém algo lhe chamou a atenção ao longe, seguiu curiosa saindo da propriedade da mansão. Byakuya levanta-se rápido ao deixar de sentir a presença de Chiharu na mansão, seguindo para o jardim, mas não encontrara seus rastros.

– Não pode ser uma distorção aqui? Tão próxima das áreas residenciais? – exclamava a garota ao chegar ao lugar.

– Então, você sentiu também Criança? – pergunta uma voz masculina a reconhecendo.

– Ukitake taichou, o senhor fora bom aluno, deveras Órion era eximia rastreadora desses abalos! Como o senhor estar? – sorri virando-se para o homem.

– muito bem, graças a você. Como a conheces tão bem se jamais a encontrara? – interroga curioso.

– Eu o explicarei hoje à noite, não se preocupe, o que era já se foi taichou, nos vemos mais tarde.

– Seu cão de guarda estar vindo, a esperarei ansiosamente, até à noite. – diz sorrindo e some.

A menina senta-se na grama já enfezada, o nobre ficara meio insuportável desde ontem, porém ela o compreendia perfeitamente, ele receava o pior, por isso era tão superprotetor. Assim que ele se aproximou dela:

– Eu sei, não deveria tê-lo deixado só à mesa, também não deveria responder de maneira tão rude desculpe-me! Eu até o entendo, sempre querendo proteger a todos que fazem parte de tua vida, sentindo-se responsável por todos, mas entenda-me que eu adquirir independência há muito tempo e é um pouco difícil para me readaptar ao seu perfil novamente! – o abraça fortemente.

– Me conheces bem demais, até sabes como me desarmar. Diga-me o que vieste faze aqui? – retribui o gesto.

– Uma distorção, mas nada encontrei, o que era já se fora. – diz ela encruzando os braços e pensativa.

– Há anos, que não havia noticia de uma aqui no Gotei, o que tens em mente? – pergunta preocupado, pois já imaginava a partida de Yuè para investigá-las: - Querida se tiveres que sair para averiguar algo, me informe, pois quero ir com você, já basta vocês tomarem conta de tudo sozinhas, foi dessa forma que perdi Órion. – aperta o abraço deixando a menina rubra.

– Não posso prometer isso. – revela baixando o rosto.

– Porque não, qual a justificativa para isso? – irrita-se o nobre.

– Não conheci Órion pessoalmente, porém como ela, um de meus deveres é protegê-lo, por isso jamais o informarei se tiver que sair em alguma situação suicida. Tu podes ficar bravo, eu não ligo, se isso o mantiver seguro, para mim basta. – ela sorri docemente para o nobre.

– Yuè, me explique o porquê dessa proteção toda? – interroga serio.

– Meu senhor já deveria ter imaginado, é de suma importância mantê-lo a salvo, és a coluna deste Clã como o mais importante de todos, a ti tudo estar ligado, principalmente nosso futuro. É somente o que posso dizer agora meu senhor. Vamos?- finaliza sumindo da vista do nobre, que a segue sem dizer mais nada, estava ainda mais bravo.

A tarde passou rápida e tranquilamente. Após o jantar, Chiharu não demorou em subir para o quarto, Byakuya demorou, pois estava resolvendo algo relacionado com uma reunião com os anciãos, porém assim que se sentou na cama, adormeceu repentinamente. Yuè o acomoda confortavelmente, beija-lhe docemente:

– Perdoe-me meu amado, mas tenho uma missão a cumprir, um dia entenderás nos veremos pela manhã, bons sonhos! – ela vestiu uma tradicional vestimenta chinesa preta, sobre o qual pôs uma obe prata, além das sapatilhas, prendendo os cabelos num rabo de cavalo alto, saindo pela janela assim que o luar adentrou o aposento. A rua estava um pouco movimentada e mesmo usando o shumpo, chamaria a atenção dos mais habilidosos, levando mão à sua zampakutou: - Puredetã kamafurãju! – tomando as cores da noite, tornando-se invisível. Seguindo para o 13° bantai, onde Ukitake a aguardava em seus aposentos, ele não a via, porém sentia sua presença:

– Enfim chegastes, já estava me preocupando! Podes mostra-te, Órion me surpreendia com suas habilidades, todavia você me assusta querida!

Yuè surge das sombras: - desculpe-me, é que tive que esperar Byakuya-sama...

– Agora ele precisa de babá para dormir ou você o encantou?

– Como pressagiou?! Fora o único jeito que encontrei para sair tendo a certeza que ele não despertaria!- irrita-se a menina.

– Você fez isso mesmo? Como? Escute-me bem se foi algum kidou ele perceberá assim que despertar. – avisa o outro sorrindo.

– Claro que não sou idiota, sei da especialidade dele em kidous, é um dote da minha divindade, que não convém ao caso. É melhor sentar-se taichou, pois preciso de sua ajuda, esta distorção foi apenas um aviso, revelarei pouca coisa, porém de súmula seriedade! – elucida séria.

– pode principiar querida, sou todo ouvido!

Após duas horas, quando finalmente revelara sua proposta, o capitão fica vermelho, mas de raiva, não acreditara que ela lhe propunha aquilo:

– Você só pode estar perdendo a sanidade, como podes me propor tal tamanha loucura? Isso é ilegal, é crime! E porque tem ser eu? – salta da cadeira possesso.

– Controle-se Juushirou! Ainda nem revelei a metade, você não tem opção! O fato de Órion tê-lo escolhido eu não faço a mínima ideia, porém eu possuo minhas razões para isso! – fala coçando o ouvido.

– Porque não e que razões tu tens para me escolher? Faz muitos anos que seus pais cortaram laços comigo, até a mãe que fora minha tenente. Desde então, nem mais à Soul Society eles vêm, moveram mundos e fundos para selar a reiatsu que a menina possuía, realmente ela tinha uma reiatsu impressionante e só era um bebê, selaram até seu dom de sentir o mundo espiritual.

– Eu sei da história toda, contudo não temos alternativa senão trazê-la para cá e o nosso tempo diminui a cada momento. Creio que Órion lhe contara o quanto ela era essencial para a missão, sendo ela uma chave viva.

– É verdade, mas como assim, a pequena é uma espécie de chave?

– Recorda-se de sua falecida esposa mencionar algo sobre um artefato que estava no poder do Clã Kuchiki, mas nem mesmos eles sabiam o que era ou que o tinham e que Órion nunca achara? – fala dando voltas em torno do taichou.

– Sim, lembro-me, o que tem isso? Você por acaso encontrou?

– Não, porque uma pessoa muito especial já o havia achado e hoje isso faz parte dela! – posiciona o rosto no ombro do mais velho que estremece.

– E quem seria tal pessoa? – interroga corado.

– a própria Tsukishirou. O bebê naquela época achou e engoliu o Gin no tsuki, que era uma pequena esfera prateada do tamanho de uma balinha, por isso o orgulhoso Clã, não sabia de sua existência. Antes que interrompa, direi que a pequena criança o encontrara durante sua estadia na mansão, enquanto estava aos cuidados de Arina e Yui, no decorrer de sua fatídica lua de mal. Fora com o poder da pedra do destino que a menina liquidara inconscientemente uma arrankar e dois hollows, e o mais engraçado é que ninguém desconfiara disso! Ainda mais ela passando pelo processo inicial que Órion passou e misturado a uma misteriosa porção que o bebê tomou na loja de Urahara. Diga-me taichou, se cabelo cacheado é genético, como a pequena conseguira os seus?

– Onde queres chegar Menina? – pergunta bem interessado na conversa.

– Deixa-me ser mais direta e lhe direi algo fantástico: Por causa do seu grande poder despertado pelo Gin no tsuki, Hikari fora a primeira que recebeu uma divindade selada em sua zampakutou, e que somente ela própria pode controlar, essa divindade lhe condiciona virtudes inimagináveis.

– É incrível o que estas me dizendo, mas o que eu tenho haver com isso e quem seriam as outras e por que Tsukishirou é essencial em tua missão?- a encara.

– A segunda Órion que recebeu Akumu no sekai-sama e a terceira e ultima sou eu com Hantaa Mün. Na verdade esses nomes são alguns dos títulos lhe atribuídos, não são seus nomes verdadeiros.

– Você estar dizendo que... – assusta-se o capitão.

– isso mesmo, nossas entidades são na verdade, deuses pagãos, que devido sua desobediência foram selados em zampakutous e obrigados a servirem um mortal, mas o caso de Órion fora especial, devido ao fato de ser raptada em seu futuro, ela nunca recebera o treinamento correto, passando por rituais que transformaram sua reiatsu de luz em trevas, deixando-a instável e indefesa contra a influência do deus das trevas, chamado na antiga Babilônia de Apsu, até chegar naquele trágico dia em que ele se libertou e levara sua alma.

– Mais se Órion falhou o que acontecera com futuro dela?

– Ela nunca existiu e nem seu futuro, por isso que estou aqui, se existo, é graças ao fracasso dela. Sinto muito informar, mas ela fora como uma sombra entre as eras. E como as pessoas que pertenceriam ao futuro dela, são as mesmas da minha época, nossas vidas estão interligadas. Assim como ela descendia de Tsukishirou e sem saber possuía o poder da pedra do destino, eu descendo da mesma ancestral, por isso possuímos a capacidade de dominar tais entidades, essa é a habilidade da joia e era isso que o mestre queria.

– Se minha amada nunca existiu e não passa de uma sombra, o que aconteceu com esse ser? – pergunta o homem com olhos marejados.

– Assim que Órion sucumbiu ao senhor das trevas, os planos desse ser vil foram por água abaixo, resolvendo voltar para sua era, mas já era tarde, no lugar do seu tempo, ele encontrara o meu e por lá se instalou, a guerra continua. Por isso tenho que continua de onde Órion parou, eliminar alguns desgarrados que ficaram para recrutarem outros e prender Apsu. Mas para isso preciso da outra divindade que estar sob o controle de Hikari e para dispor de todo seu poder, ela precisa de treinamento e o mais rápido possível.

O capitão empalidecera, era muita informação, tudo que Órion nunca soube responder e o fato de saber que ela não passara de uma sombra, um fantasma perdido no tempo e espaço era muito perturbador, não soube o que dizer e nem tivera reação alguma.

– E só para completar o seu estado catatônico capitão... é... não, deixarei para mais adiante isso. – diz ela tentando trazer o capitão à si.

– Agora continue e me diga por que eu e por que não deixa esse deus pagão onde ele estar? – pergunta o homem voltando a si.

– Porque Órion o escolhera eu não sei, mas já lhe disse que tenho meus motivos, também o senhor sabe muita coisa da antiga missão, é excelente mestre. Os planos do Vilão não mudaram, apenas tomaram novos rumos, e enquanto Apsu não for preso, ele é uma ameaça ao mundo e a alma de Órion não terá paz, ele a mantém presa em sua dimensão se alimentando de suas esperanças e poder, a alma dela estar presa em uma aleivosia que ele criou para se apossar de seus poderes, e o Mestre descobriu isso e assim que ele achar uma forma de capturar a alma dela, ele poderá controlar Apsu e dominar ou destruir o mundo, pois essa alma ainda contém o poder da joia do destino. Agora me diga o senhor vai me ajudar? – ela o encara confiante.

O taichou cai em sua cadeira incrédulo, quase não estava definindo o que era fato ou ficção, além do mais saber que a alma de Órion estava cativa e pensando viver uma realidade que não passava de embustes, era tudo tão confuso, assim que recobrou os sentidos deparou-se com dois enormes orbes glaucos interrogativos:

– Tudo bem querida, eu a ajudarei! Arrebataremos Tsukishirou se ela rejeitar nosso convite e a treinaremos para o descanso de Órion e a segurança do mundo.

A garota dá pulos de alegria, mas levanta uma duvida: - Ukitake taichou se eles o odeiam tanto, porque não mudaram o nome dela ou deixaram o que eles haviam determinado antes, deixando o que o senhor escolheu?

– Acharam bem bonito o nome, e como Órion havia falecido tão repentinamente e muito jovem eles retiraram o nome que havia dado a Hikari que era em homenagem à minha falecida esposa. – sorri meigamente.

– Que?!! O nome da Hikari era Órion?! Ela nunca me disse isso! – choraminga emburrada.

:- então qual o teu grau de parentesco com Tsukishirou... Byakuya é o que para você, menina? De onde vieram essas madeixas prateadas? Da parte de Hikari não foi muito menos dos Kuchikis!

– Eu já falei demais e o senhor estar fazendo muitas perguntas! – responde sem jeito sem jeito.

– Pequena, porque me esconderás as coisas se seremos parceiros daqui por diante? – elucida a pegando pelos ombros e pressionando contra a parede, encarando-a sério.

– Me, me solte, se eu analisar necessário revelar essas coisas, o direi certamente, por favor, me deixe ir! – pedia corada.

Juushirou desceu um braço até sua cintura e a prendera forte ao seu corpo, Yuè tremeu ao deixar de sentir o chão sob seus pés, com a outra mão o capitão segue para o pescoço da garota no lado esquerdo, o inclina suavemente, deixando a menina taquipneica e taquicardica. Aproximou o rosto até a orelha feminina, a explanando, como se procurasse algo, Yuè tentou soltar-se, porém em vão, o homem a imobilizara apertando o abraço e entrelaçando a mão nos cachos da nuca feminina, a menina respira profundamente e tentava soltar-se sem êxito. Ukitake aproxima ainda mais o seu rosto ao dela, Chiharu ficando rubra vira o rosto para o lado direito, o capitão arregala os olhos ao encontrar aquilo que procurava, sorri, beija-lhe a face e a abraça docemente. A garota fica sem entender nada. Porém abraça o taichou fortemente.

– Hã?! É,, é melhor eu ir embora, já estar amanhecendo e logo Bya-kun acordará... Em seguida o procurarei para lhe dizer o que faremos, sayonaraa! – diz sem jeito e atrapalhada, desaparecendo em seguida.

– Até mais querida! – sorri o homem satisfeito: - se demorares muito, eu mesmo a procurarei!

Yuè chega á mansão com o raiar da aurora, respirando fundo até meio cambaleante, encosta-se em uma parede, ofegante com as mãos na cabeça, levou a mão à obe e empalidecera quando deu por falta de sua zampakutou, ‘ Hantaa Mün!’ pensou assustada, mas ao levantar o rosto a lâmina levita à sua frente: - Me desculpe querido isso jamais aconteceu, perdoe-me! – sorri pegando a katana, vira em direção do leito onde o nobre dormia tranquilamente, segue para o closet trocando suas roupas rapidamente, logo Byakuya acordaria, o sono chegara forte, não entendera porque a noite passara tão rápido.

Foi em direção à cama, não querendo dar a volta no móvel, tentou passar por cima do nobre delicadamente, porém devido estar sonolenta ficara bem lenta, estava com o moreno abaixo de si transversalmente. Quando tentou passar uma das pernas, sentira uma mão prendendo-a, assustou-se, virando para o taichou:

– By, Bya-kun!! Perdoe-me não queria acorda-lo! – sorri sem graça notando os orbes cinéreos a fitando. ‘ como ele é lindo, até mesmo com carinha de sono!’ – fica boba.

O nobre tinha uma perfeita visão de sua amada, naquela posição em que ela se encontrava, abrira sem que a mesma percebesse o laço que prendia sua camisola transpassada, deliciando-se com a visão dos seios rijos, ela corara. Com um meio sorriso de desejo, em um piscar de olhos a deita na cama se pondo sobre a garota que o olhava assustada:

– O, o, o que meu senhor fará? – pergunta já bem alerta.

– Não posso desejar minha amada? – elucida abrindo a roupa da Alba, arregalando bem os olhos tanto de fascínio como espantando:- onde estão os ferimentos?

– Eu me regenero rapidamente, e sem cicatriz! – diz inocente.

– Isso é maravilhoso, embora estranhe para um Kuchiki. Contudo isso não vem ao caso agora! – esclarece a beijando docemente.


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Notas finais do capítulo

Desculpem-me pela demora em postar um novo capitulo. Após um noite cheia de revelações, Chiharu obtém a aprovação de Ukitake, o escolhendo por motivos que não deixara bem claro, mas o taichou parece já desconfiar. Para sair de casa ela lança no nobre um encanto dos quais ela é cheia, como mostra seu grande amor pelo mesmo.



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