Órion! The Clan Hope Kuchiki escrita por Cieli


Capítulo 35
Besides the nobility


Notas iniciais do capítulo

O valor das pessoas não estar em seus bens ou títulos, vem do coração, das suas atitudes e virtudes. a simplicidade não é a renuncia do orgulho, mas sabê-lo usar nas horas apropriadas.o que enobrece um homem não são suas riquezas, contudo, seu coração puro, espirito hulmide e alma forte.



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No começo da tarde, Órion já havia sido transferida para um quarto privativo, exigência do Kuchiki, porém o recinto mais parecia um centro de operações táticas, pois contava com 1 comandante, 4 taichous, duas tenentes e Rei, todos esperavam ela acordar, tinham curiosidades e estavam preocupados com a menina. A conversa entre Byakuya e Ukitake não fora muito amigável e mais uma vez o clima entre os dois estava tenso. O gentil taichou tentava acalantar a menina que chorava de fome, enquanto os criados não chegavam com seu alimento.

– Ande um pouco com ela taichou. – orientava Rei.

–Distraia a menina com algo velho amigo. – palpita Shunsui.

– Talvez seja sede, dê água para ela. – Soifon.

– Quer dizer que todos aqui tornaram-se peritos em cuidar de bebês? Ela estar com fome e somente irá parar de chorar quando comer. – argumenta Juushirou.

– Você não sabe carrega-la direito, que dirá ser bom pai. – incita o nobre.

– E desde quando o nobre entende algo de crianças? Dê-me suas credenciais, pois não as conheço, a caso tu ao menos tiveste irmãos? Pois filhos não os têm. – Responde o outro.

– O que estás insinuando seu.... – Byakuya.

Nesse momento Órion vira-se na cama, descobrindo-se e deixando as pernas À mostra, devido a bata curta que usava. Chamando a atenção de Shunsui e Mayuri. Ukitake puxa o cobertor imediatamente os reprovando com o olhar, enquanto a menina balbuciava algo:

– Me deixa dormir só mais pouco pai. Por favor. Não precisa chamar a mamãe, eu já vou levantar, eu já levanteiii.... – acorda sobressaltada, ela olha À sua volta e vê todos os presentes que a fitavam interrogativos: - que invasão de privacidade é essa?

– todos aqui estavam preocupados com você, Órion como se sentes? – pergunta o nobre.

– Muito melhor agora, By-sama, obrigada! – sorri boba para o líder.

– Minha Hana, você me deve explicações. – intima o esposo.

– Aliás, todos estão muitos curiosos por informações dos últimos acontecimentos Kuchiki fêmea. – argumenta Mayuri.

– O que é isto algum tipo de inquérito? Mesmo não devendo explicações a ninguém, responderei Às suas perguntas, porém não hoje, o farei amanhã. Pois ainda tenho uns dias de lua de mel, contudo, de mel somente teve o nome. – elucida pegando a menina e baixando o rosto triste.

– A mim você deve explicações Órion. Porque nunca me disseste sobre este estagio? – interroga o nobre.

– Eu não achava digno da nobreza do nosso Clã e nunca pensei em precisar usá-la, pois tinha muito medo das consequências, perdoe-me By-sama. E aquele frasco, onde estar?

– Está comigo, não se preocupe, mas diga-me como queres alicerçar nosso circulo de confiança se me escondes muitas coisas a teu respeito?

– Há certos segredos que nunca devem ser revelados By-sama, eu não queria manchar ainda mais o nosso nome. O que vocês viram é minha forma Vasto lord modificada, algo horrendo demais para mencionar.

– Como assim, modificado, a caso você não é uma Kuchiki? – pergunta Soifon.

– Órion foi tirada de nós muito pequena, por esse grupo de hollows que caçamos, mantemos isso em segredo até a encontrarmos, por isso ninguém a conhecia em Sereitei. – responde o nobre.

Órion o olha agradecida, pois não saberia como responder.

– Me perdoe por ser indiscreta. Então aconteceu com você o mesmo que ocorreu com a filha de Rukia. – analisa a capitã.

– Hã?! Como assim? Rukia-chan teve uma filha? By-sama porque nunca me disse?

– Seria devido o fato de eu estar preocupado com você? Ou foi com a surpresa da chegada de tua menina? - responde o nobre gélido.

– Já entendi! Mas ninguém a procurou?

– Todo o Gotei a procurou, mas nunca encontramos nem uma pista, desapareceu misteriosamente de casa deles. Até hoje há grupos investigando o caso, ela tinha mais ou menos a idade de tua criança. – responde o comandante.

– Que coisa horrível! Perder um filho assim, não consigo imaginar perder Tsukishirou, Deus me livre. Eles devem estar sofrendo muito. – diz abraçando a menina.

– não se apoquente minha Hana, ninguém nos tirará nossa menina. Nem que eu morra para isso.

– Como se isso fosse demorar muito, você estar para morrer a qualquer hora... – incita o nobre.

– Parem os dois agora mesmo com isso. Assim que eu estiver recuperada irei visita-los e levarei Tsukishirou para que conheçam.

– Não é muito sensato levar um bebê para o sekai, Kuchiki fêmea, será muito difícil a travessia assim como sua adaptação. – informa Mayuri.

– Não usaremos seus portais, entretanto usarei a teleportação. Não precisaremos de gilgai, pois seremos lá como somos aqui, já levei dois adultos, um bebê será facílimo. – explica levantando-se da cama.

– Órion-sama deite-se ainda não pode levantar-se. – recomenda Isane.

– Eu já estou ótima, não se preo.... – é interrompida.

– Órion, obedeça imediatamente. – ordena Byakuya.

– Órion-sama, há dois oficiais da Central 46 que querem vê-la, o que digo a eles? – avisa Nanao.

– Que?! Até aqui no hospital, essas pessoas me perseguem?

– Eu irei falar com eles minha Hana, fique tranquila.

– Ao menos para isso, você tem serventia. – diz o nobre.

– Escute-me bem Bya...

– Não comecem outra vez, qualquer dia, eu simplesmente sumo de suas vidas. – ameaça a morena.

– Queremos ver, faça-o agora então. – falam os dois taichous em uni som.

Órion cala-se, pois não o teria como fazê-lo nesse momento, virando o rosto para a janela, enquanto os outros sorriem e Byakuya e Ukitake a encaravam. Os dias passaram e a menina ascende ao posto de taichou do 8° Bantai, tendo aprovação unanime, mesmo a contragosto de Ukitake, que somente cedeu após algumas ‘ ameaças’ da garota. O Conselho do Clã resolveu oferecer um jantar após a nomeação da menina, sendo de total interesse da Família, para o qual foram convidados: os familiares, alguns nobres, todos os capitães e seus tenentes e o amigos de Órion a seu pedido:

– Por favor, eu peço a atenção de todos, para fazer um brinde em agradecimento a Órion taichou, por aceitar o posto do 8° Bantai, ainda mais ao ilustre Conselho deste nobre Clã que foi crucial para que isso acontecesse, além do imenso privilegio de ter mais um Kuchiki como Capitão. – elucida Shunsui. – e gostaria de ouvi-la Órion-sama.

– Bem. Eu gostaria que houvesse um meio mais expressivo que às singelas palavras que usarei neste momento, para dizer o quanto estou feliz por este acontecimento. O quanto é muito significativo para mim a presença de todos os senhores. Que frases são insuficientes em relação ao quanto sou grata ao meu amado líder Byakuya-sama, aos sábios anciões de nossa Família, aos meus valorosos amigos e ao meu querido esposo, que mesmo fazendo algumas discordâncias, me apoiou. Que farei o meu máximo para honrar esta haori e o posto que assumir, zelando pelo bem de toda Sereitei, contribuindo com minhas dádivas e o conhecimentos que possuo, embora seja pouco comparado aos meus experientes colegas de profissão. Arigato!

– Ela deveria ser candidata à política, sabe se expressar muito bem! – especula Toushirou para uma nobre ao lado.

– Aprenda uma coisa meu caro capitão, isto vem de berço, a eloquência estar no sangue Kuchiki, sendo que Órion-sama tem a melhor influência ao seu lado que é nosso honrado líder. – responde a senhora.

O pequeno capitão engole seco, nem havia notado que falara com uma Kuchiki. Todos aplaudem a menina. Sob muita insistência de Arina-sama, o nobre líder acompanha Órion em uma dança, onde simplesmente arrancaram comentários um tanto indiscretos. Ukitake apenas sorriu ao ouvir alguns, pensou o quanto eram infantis se suspeitassem da verdade por trás daqueles olhares de devoção entre Byakuya e Órion, enquanto os dois pareciam flutuar no centro do salão. Após a dança, um dos convidados nobres, inicia um dialogo nada convencional:

– Com sua permissão, Órion-sama, gostaria de falar em nome de alguns dos seus convidados, pois temos certa curiosidade, muito seria do nosso agrado que nos respondesse sobre os passos a serem seguidos por tua estimada menina, será ela uma dama da alta sociedade ou seguirá carreira no Gotei 13?

Órion para e vira-se procurando o rosto do curioso, fechando o cenho a reconhecer o dono da pergunta:

– Ora, ora, imaginei que tal pergunta como esta seria de tua autoria somente, senhor Hakurei! Porém muito me intriga qual seria seu interesse na resposta dela?

– Creio eu que a ilustre senhora já imagina, mais para que todos entendam, esclarecerei o motivo. Nós sabemos que a senhora apenas aceitou o posto de taichou, para remediar a vergonhosa situação que Órion-sama e a outra Kuchiki expuseram o Clã, deixando seus princípios, seguindo um caminho nada convencional ao nobre nome que carregam, e se a pequena menina seguirá seus passos nesse sentido?

Byakuya e Ukitake irritaram-se e o nobre já iria rebater, quando a morena o faz:

– Meu prezado senhor, embora eu não seja obrigada a responder a tamanho despautério, redarguirei à altura desta imputável. Se o nobre fala que eu me desviei dos princípios do meu Clã, ao casar-me com um homem íntegro, virtuoso, de índoles e moral imaculáveis, o qual a família não possui renome na alta sociedade, embora esteja acima dos padrões a que lhe fora atribuída, um dos taichous mais proeminentes do Gotei e herói de guerras. Bem como Kuchiki Rukia, que não escolheu um energúmeno considerado nobre, mas o amor do grande herói da Soul Society, honrado, com forte caráter de justiça, fiel aos amigos, de moral indubitável, o qual arriscou sua vida para salvar pessoas estranhas para si, que aos seus olhos não passa de um reles humano, contudo, esse humano por nome de Kurosaki Ichigo salvou sua lastimável vida inúmeras vezes.

– Ora, o que insinua com isto? – irrita-se o outro.

– Que a verdadeira nobreza não estar nos bens ou no nome de família, ela vem do coração, das ações e das virtudes, as quais o senhor não possui. Esses valores elevam-se sobre qualquer titulo, enquanto sua família é composta por um bando de covardes e crápulas que se escondem atrás de seus bens.

Todos a olham espantados, enquanto o Clã assiste satisfeito, a reviravolta da situação a qual Órion fora exposta.

– Menina arrogante como ousa responder-me dessa forma? – esbraveja Hakurei.

– Ah! Que falta de educação a minha, ainda não terminei de responde-lhe. Fique sabendo que se assumir o posto de taichou do 8° bantai, não foi para me redimir com meu Clã, contudo para mostrar a todas as grandes famílias, que liderança, competência e sabedoria são competentes do nosso Clã, estar em nosso sangue. Um excelente exemplo disso, é a prosperidade e organização de nossa família sobre o comando de Byakuya-sama, um capitão mais que promissor. O que já não posso dizer de teus parentes e o senhor que jamais tiveram êxito na carreira militar, agora imagine um cargo de suma importância.

– Retire o que disseste agora mesmo, menina petulante.

– Não! E ainda acrescento que sua raiva em relação a mim, é devido ao fato que jamais aceitei seus inúmeros pedidos de compromisso. O senhor jamais desposará um Kuchiki, pois nunca estará À nossa altura. E minha criança nasceu para ser uma perfeita dama e para liderar, pois somos exemplo do perfeito equilíbrio entre tais atribuições. Agora por favor, retire-se da minha frente.

– Não precisas dizer-me, não ficarei nem mais um minuto aqui, Kuchiki Órion. – Sai furioso o nobre.

Órion é ovacionada por todos os presentes, mas reprova alguns anciãos, ela olha friamente para eles:

– Serei bem sucinta a todos os presentes, ‘ que briguem com um Kuchiki, mas não ousem macular nossa honra’. E para meus estimados anciãos digo-vos apenas que quando fizerem algum evento em minha homenagem, perguntem-me quem eu quero como convidado. – fala calmamente.

– Minha menina foi formidável! – alegra-se Arina.

– Digna de uma verdadeira Kuchiki. Concordo plenamente Órion. – elucida o líder.

– Estou orgulhoso de você, querida. – fala Juushirou.

– Arigatoo. Shitsurei shimasu. Pois verei minha criança.

Em uma mesa, um pouco distante dos demais:

– Acaso Hokudo-sama, não reparou em alguns aspectos muitos característicos de nossa nobre taichou, além da eloquência e o porte altivo.

– Fujitaka-sama especula que há algum parentesco mais próximo entre nosso líder e a menina Órion?

– Claro que sim. Não deveríamos averiguar, pois ela veio do futuro, veja nada acontece por acaso?

– Deveras meu amigo tenha razão. – concorda Hokudo.


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Notas finais do capítulo

o caminho da liderança é uma escolha pessoal que exige maturidade e sabedoria; ninguém é tão grande que não possa aprender e nem tão pequeno que não possa ensinar. Órion deu um passo a mais no Gotei 13, o que acontecerá daqui por diante? e quais os planos doe dois anciãos do Clã em relação À menina?



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