Órion! The Clan Hope Kuchiki escrita por Cieli


Capítulo 27
A noble cause/ jibrail, Night messenger


Notas iniciais do capítulo

após um trágico noivado, a relação com Byakuya se torna difícil para Órion, porém a menina não desiste dele, o nobre ver no relacionamento da menina com Ukitake um novo começo e imporá uma causa para o gentil taichou, sendo que devido aos seus poderes e dons a garota fica na mira da Central 46



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/481765/chapter/27

Havia passado duas semanas desde o trágico noivado, Órion estava voltando ao seu bantai, porém sendo advertida a não manipular sua zampakutou, pois ainda estava em recuperação lhe parecendo um martírio. O noivado da princesinha Kuchiki com alguém que não pertencia às grandes famílias nobres, a desavença dos dois capitães e o incidente causado por Byakuya a ela, eram os grandes assuntos na Soul Society, ainda as habilidades da moça com magias desconhecidas a fez ser temidas por uns, invejada por outros e ser investigada pela Central 46, o que a deixava possessa de raiva.

– Eu não aguento mais isso, esse povo não tem mais outros assuntos além de mim? Sendo que se tiver que ir até a Central outra vez! Eu explodo aquilo tudo, nunca vi gente mais chata! Minha mão doeu de tanto escrever! – reclamava para Yui antes de sair de casa.

– Calma menina, eu te entendo perfeitamente! Faça como Byakuya-sama, ignore todos e deixarão você em paz. – aconselha a velha criada.

– Falando nele, como ele estar? Desde que fora me ver no Hospital, que não vi mais.

– estar arrependido, não mostrando seus sentimentos, mas eu sei, o conheço desde menino. Por isso anda te evitando. Entretanto mandou-me saber o que queres como presente de casamento? – pergunta Yui.

– Eu não quero nada, somente desejo que ele ache a felicidade, como achei a minha.

– É incrível que não fique com raiva e nem guarde magoa depois de tudo que ele te fez! – admira-se a criada.

– Yui, ódio e magoa são sentimentos que adoecem a alma e enfraquecem o espírito, são sentimentos de trevas. Uma parte da minha infância não foi nenhum paraíso. Agora imagine uma criança guardar sentimentos tão obscuros, o que não me tornaria sendo dominada por aquilo que manipulo? Seria me entregar à morte estando viva, e eu quero viver, mesmo que seja efêmera quero ser feliz.

– Você é tão pura para possuir algo tão ruim! Você até pode controlar as trevas, mas é um ser de luz. – reflete a velha senhora.

Após essa conversa com Yui, a morena segue para o 13° bantai, porém ao refazer o mesmo caminho de quando tivera aquele dia de cão, tem um dé jà vu, notando algo estranho em direção do sexto bantai:

– Era isso que sentir aquele dia que briguei com By-sama, devido aos acontecimentos bizarros do dia em questão, acabei esquecendo. Mas como ficou imperceptível esse tempo todo, e se é o que estou pensando, por não se mostrou? Seja o que for, deve estar despertando. Tenho que ir averiguar, porém tenho que avisar Juushirou sobre isso ou irá ficar bravo comigo! – senta-se no caminho. - O que faço, temo perder essa pista se for avisá-lo, a não ser que use um mensageiro. – olha para os lados e não ver ninguém por perto. – É, mesmo não gostando de usar a conjuração, é minha única alternativa já que não passa ninguém por aqui, ai, ai, ai, isso me dar medo:

Das profundezas onde domina a escuridão,

Do sono profundo que traz a noite eterna,

Das noites sem lua onde o nada impera,

Do infinito caos em que reina as trevas,

Eu o convoco: Jibrail, mensageiro da noite!

A terra tremeu e as sombras ao redor se uniram formando um poço sem fundo, de onde emerge uma criatura bizarra: parecida com uma serpente alada, nigérrima, com olhos de prata, em vez de escamas espinhos retorcidos para a cauda, da bocarra enormes dentes pontiagudos voltados para fora, dourados, na cabeça cinco grandes cornos pontiagudos e um nariz canino.

– Quem ousa me despertar do meu sono eterno? – pergunta mirando em todas as direções, até encontrar Órion. – Ankoku Musume! Em posso servi-la? – abaixa a cabeça em reverência.

– Bem vindo Jibrail, eu não ouvia isso a muito tempo! Preciso que me traga alguém. Não posso perder a localização de...

– quem diria! Um velho conhecido seu, Órion-sama. Diz a criatura farejando o ar.

– então o conheces? Ótimo me diga tudo o que sabes. É uma ordem.

– Órion-sama, sabes muito bem que seguimos regras e que nada posso falar mesmo sob suas ordens. Entretanto, se quiseres mesmo saber sobre seu passado, terás que libertar a quem tu controlas e tanto temes, sendo que ele sempre exige algo em troca.

– Então é por isso que morro de receio de liberá minha shikai por completo! Fala-se de Akumu no Sekai- Sama? Esqueces, prefiro me recordar aos poucos se preciso.

– então, diga-me qual o teu recado?

– Vá nesta direção e leve onde eu estiver o dono desta essência, que tem por titulo Ukitake taichou.

– Hum! Coração generoso! Adoraria sugá-lo! – diz a criatura ao sentir a essência do gentil taichou.

– Não vais fazer nada, simplesmente o trarás para mim, ouviste Jibrail?

– Sim Órion-sama! – fala a criatura mergulhando nas sombras. – ‘ Órion-sama mudou muito desde a ultima vez que a vi, em minha mente ela não passava dos dez anos, pequena, medrosa e chorona. Mas enfrentava qualquer um que a desafiasse, determinada e muito bondosa. Jamais guardara rancor em seu puro coraçãozinho mesmo depois de tudo que passara. Suas virtudes eram além da compreensão daqueles tolos, e foi por elas que ganhara o respeito do Senhor do mundo dos pesadelos, um poder inacessível para todos, exceto ela que desde pequena empunha sua zampakutou e conhecera o seu nome. Se ela lembrar não quem ela foi, mas o que ela é!’

Enquanto isso no 6° bantai, o belo nobre lamentava o ocorrido como também o nome Kuchiki ser motivo de fofoca entre as grandes Famílias, sem contar o fato de perder alguém de grande importância no Clã: ‘ porque elas sempre envergonham o meu nome, dou-lhes tudo, mas sempre seguem o instinto do coração e não a razão? Ela jamais voltará atrás! Já fez sua escolha, porém vive dizendo que quando eu despertar vai estar ao meu lado, como Se Estará casada? E terá filhos. Filhas! É isso! Somente aceitarei esse casamento se Ukitake me devolver o que me foi tirado. Uma Kuchiki criada e educada desde pequena sob as condutas e regras do Clã, será uma verdadeira dama e a nossa Família se reerguerá novamente!’ – é isso que farei, com Órion não adiantará dialogo, mas aquele capitão terá que seguir um contrato, pois sei muito bem como impedir tal casamento, pois ela tem deveres a cumprir. É! Menor vergonha a fez do que Rukia com aquele substituto, pois Ukitake não pertence a uma grande família, mas tem renome e o seu Clã é abastado. – decidia o nobre.

Jibrail chega ao 13° bantai assustando a todos e fazendo a pobre Rei desmaiar com o susto, alguns correm ao vê-lo, porém um para mostrar-se corajoso resolve atacá-lo e avança em sua direção. A criatura prepara-se para combatê-lo, mas alguém nocauteia o soldado com o cabo de sua lâmina.

– Perdoe-o, não passa de um tolo. Você deve ser Jibrail-sama, prazer em conhecê-lo! – diz o taichou fazendo reverência.

– Como você, um simples mortal me conhece Ukitake taichou? – pergunta o monstro curioso.

– Sua senhora me falou de você e é boa desenhista, não errou nenhum detalhe! Em que posso ser-lhe útil? – sorrir o capitão.

– Minha senhora Órion, enviou-me aqui para levá-lo até ela, pois sentiu o que somente é detectável nesse horário!

– Então, senhor apressemo-nos. – diz o taichou.

– Tu já caminhaste através das sombras, Ukitake taichou?

– Não, mas nunca é tarde para experimentar, sempre tive curiosidade. Sorri o homem.

– Então se considere privilegiado. – fala Jibrail envolvendo o capitão e submergindo outra vez nas sombras, deixando a todos os presentes sobressaltados.

Órion andava por um local arborizado nas proximidades do 6° esquadrão, o sol jazia alto e o calor insuportável. Começa então a desbravar a área, pega sua zampakutou e a faz tilintar contra uma rocha e pronuncia:

– Raito no nami! – tocando o solo com a ponta da lâmina que emana tênues ondas luminosas que se espalham suavemente pelo local.

Em seu escritório o Kuchiki sente a pressão espiritual da menina e encaminha-se ao seu encontro rapidamente. Ao chegar lá o nobre se depara com Órion ajoelhada ao chão, com a espada empencada no solo emanando ondas de luz, apoiando as mãos no cabo, o rubi irradiava luz e ela recitava um cântico:

Ao que estar oculto que seja revelado

Ao que se esconde nas sombras saia para o claro

Ao que anda na noite fique para o dia

Ao que se acha no subsolo, levante e venha para cima.

O nobre fica perplexo ao ouvi-la, ela notando sua presença levanta-se rápido e o encara assustada:

– B-By-sama! O que fazes aqui?

– Órion!... Aqui pertence ao meu esquadrão, esqueceste? Então sou eu quem te faz esta pergunta, porque estás aqui?

– Eu, eu vim investigar uma coisa. – Fala baixando o rosto.

– O que haveria aqui que ainda não pressentira?

– E não sentirias nada, se até eu não o havia descoberto até agora.

– Estás falando daqueles hollows que vieram do futuro assim como você?

– Não, esse não veio do futuro, pertence a este tempo, mais não me é estranho.

Nesse instante uma vibração sinistra, como um vulcão entrando em erupção surge atrás da menina e uma silhueta negra avança em sua direção, mas o Kuchiki a lança para o chão e impede o ataque com zembozakura. Órion levanta com dificuldade, pois machucara o mesmo ombro ferido em uma pedra com a queda, ela procura por Byakuya e o vê acima das arvores em pleno confronto com o hollow: era uma espécie de Hollow modificado, possuía 4 braços, com dois lançava ceros e os outros kunais com grande destreza, sua mascara lembrava um tubarão.

O hollow deixa o nobre atordoado com um cero e direciona-se para a morena, lançando sobre ela uma rajada de kunais, a menina mal tinha se posto em pé agora tentava desviar-se das mortais armas. Porém devido às dores no ombro, desequilibra-se e cai. O nobre ao recuperar os sentidos grita para ela, mas já era tarde, o golpe seria fatal. Se Juushirou não chegasse nesse momento e desviasse o ataque com sua shikai, o devolvendo ao inimigo.

– Órion! Perdoe-me, estar tudo bem? – fala o nobre já ao seu lado levantando-a.- me desculpe, eu não vi a pedra.

– t-tudo bem. Não se preocupe By-sama, não foi culpa sua, o hollow me acertou o ombro machucado. – revela mostrando o lugar onde jazia a arma.

Os dois taichous se aproximam para ajudá-la, mas a menina repreende-os:

– Não! Eu faço isso sozinha, não se aproximem. – ela leva a mão esquerda em direção ao ombro direito, segura com firmeza e com um gemido abafado, puxa a arma, deixando jorrar sangue, manchando sua haori.

Nesse momento o hollow levanta-se e segue rumo a eles, os dois capitães se juntam em batalha, pois tinham um objetivo comum, posicionado-se na frente da menina que tentava conter a hemorragia, resolvendo assim levar o combate para longe da fukutaichou, entretanto a habilidade do monstro com aqueles instrumentos e fato de possuir 4 membros superiores tornou-se um grande problema, atacando assim os capitães com uma chuva de kunais, literalmente e lançando um potente cero na direção da morena, esta devido a dor e ao sangramento estava com dificuldades coordenar seus movimentos, não havia escapatória. Diante da situação Ukitake grita:

– Jibrail-sama, apareça e proteja sua senhora.

Das sombras emerge o ser da noite e envolve a menina, usando o seu próprio corpo como escudo.

– Aquela criatura é um aliado? - pergunta o nobre após lançar um kidou no inimigo.

– ao que parece sim, mas não me pergunte como. – responde Ukitake defendendo-se da ultima kunai.

Eles então combinam uma serie de hadous, tentando inativar a criatura nem que fossem por alguns minutos, enquanto prestariam socorro para a garota. Dando certo, correram em direção de Órion, Jibrail desenrola-se da moça que estava intacta, mas o mensageiro com uma boa parte do corpo queimada.

– Jibrail! Muito obrigada! Mas não poderei curá-lo, pois nem segurar minha katana eu posso. – relata chorando.

– fique calma minha senhora, logo estarei recuperado, sabes disso.

– Arigatoo, Jibrail-sama! Por protegê-la, eu me chamo... – o nobre foi interrompido pelo mesmo.

– Kuchiki Byakuya, então minha senhora encontrou seu Clã, isso é bom, quer dizer que as coisas estão no rumo certo. – responde o mensageiro.

– espera um pouco! Era para eu os encontrar e não evita-los? – pergunta a menina.

– Sim, pois os Kuchikis possuem algo que será de grande ajuda em sua missão, mas eu não sei o que é e nem eles. – revela Jibrail.

– como derrotaremos essa criatura, ele se regenera muito rápido. – pergunta o gentil taichou apoiando a menina.

– Se ao menos Órion-sama pudesse empunhar sua lâmina, o derrotaria fácil, mas não pode, a senhora não se lembra dessa criatura? – pergunta o mensageiro.

– Queria muito recordar, mas infelizmente não faço a mínima ideia.

– São criados para vigiar ou proteger, são chamados de Sentinelas, por isso os dois pares de braços, os tornando quase imbatíveis. – explana Jibrail

– De uma coisa sabemos, este não veio proteger ninguém, estar bem irritado. – observa o líder.

– Como o derrotamos, kidous não surtem efeito, e até aos próprios ataques ele é imune. – elucida Ukitake.

A menina senta-se ao chão, tentando imaginar algo, uma forma de derrotá-lo, porém parecia inútil, não se lembrava de nada, mas algo tinha certeza, ele era uma experiência como ela, também possuía um ponto fraco, assim como o seu era a 1° noite de lua minguante.

– Jibrail, o kidous que usaram não durará muito e tão pouco eu posso enfrentá-lo neste estado, por favor, diga-nos como fazê-lo? – pede a menina.

– Órion-sama, tu já os enfrentaste antes, porém nunca presenciei estes combates, tu és dominadora de luz e trevas, ele apenas tem grande poder de regeneração e as habilidades de lançar ceros vermelhos e kunais, pense um poço. – aconselha o mensageiro.

Nesse momento a besta levanta-se recuperada, ainda mais feroz e mortal seguindo em sua direção, os capitães avançam para outro confronto.

‘ By-sama tem habilidades inigualáveis como o uso do shumpo, expert em hadous e a forma que manipula sua zampakutou é formidável. Já shitashii possui ótimo desempenho com kidous, táticas de treino que não servirá para este momento, sua shikai liberada com variedades de ataques e defesas é maravilhosa. Jibrail estar ferido e eu inutilizada para manipular minha zampakutou, esses monstros cada vez surgem mais fortes e irracionais, a única coisa que eu posso fazer é usar um ataque tipo sanguessuga, não tenho escolha, mesmo odiando esses dons. ’ – refletia a menina.

A luta parecia não ter fim, os dois taichous já se encontravam aos farrapos e com escoriações, a criatura cada vez mais agressiva e furiosa. Órion se põe em pé com muita dificuldade e começa a aumentar sua reiatsu. Byakuya e Juushirou pressentindo as emanações da moça, viram-se para ela.

– By-sama cuide dos ceros, Shitashii combata a chuva de kunais e deixem o resto comigo. – grita a menina.

Sem mais alternativas, eles apenas obedecem a sua ordem com eximia destreza. Enquanto a criatura se ocupa em ataca-los, a menina teleporta-se para trás do monstro, este notando sua presença virar-se rapidamente para ela, que com a mão esquerda ensanguentada toca a glabela da besta e usa o seu sangue como transportador para a drenagem de reiatsu da criatura, recitando: - Kyuushuu suru no kyuusho. – ao absorver toda a energia do hollow, o ombro ferido é curado e ainda tocando o corpo inerte da criatura, a menina desintegra o hollow usando o cero do mesmo, sendo assistida de longe pelos capitães incrédulos diante da cena. Após isso , Órion pousa suavemente ao lado de Jibrail o curando, seguida pelos dois taichous ainda espantados.

– Obrigado Órion-sama, sabia que recordaria desse dom! – revela o mensageiro,

– É o mínimo que posso fazer por você querido amigo, após tantos anos aos meus serviços. E não chamaria isso de dom e sim uma maldição, eu não gosto. – ela se vira para os capitães: - Muito obrigada By-sama, nos veremos no jantar?– o abraça.

– Claro que sim, Pequena! – acariciando o rosto da menina, que fica muito feliz.

– Ukitake taichou! – fala manhosamente. – o aguardo no esquadrão, pois adiantarei logo esse relatório para enviar ao comando e para a Central 46, antes que voltem a me importunar. – desaparece.

– Jibrail-sama, pode ficar em nossa mansão se quiseres, eu garanto que não será incomodado. – oferece o nobre.

– Eu agradeço a hospitalidade, mas tenho ordens para voltar ao meu sono, até que minha senhora me chame novamente, e, o que é isso? – pergunta farejando o nobre. – Adorei, é bem audacioso esse plano, bem egoísta, mas dará certo, adorei! Há, há, há! – desaparece gargalhando.

– Que plano é esse que Jibrail-sama mencionou? – pergunta Ukitake curioso.

– É só uma pequena condição que estabelecerei a você, se quiseres mesmo desposar uma Kuchiki de tão alta posição no Clã como Órion, segue-me e te direi. – desaparece usando o shumpo.

– Que diabos ele irá fazer agora? – enfurece-se o taichou o seguindo.

Órion reaparece no 13° bantai, suja de sangue e sem o taichou deixando seus subordinados assustados, levando quase uma hora para esclarecer o ocorrido a eles. Enquanto isso, no sexto bantai:

– Kuchiki taichou bateu a cabeça, deve estar demente, que ideia mais insana! – esbraveja o meigo taichou.

– Vejam só o gentil e doce taichou sente raiva! – ironiza o nobre, deixando Uktake mais furioso. – ou aceita minha condição ou não terá casamento, sabes que tenho como impedir essa união.

– Como não sentiria, se me exige uma filha, logo a primeira para tomar o lugar da mãe no Clã?

– É uma dama por outra, ou achavas que casarias tu com uma Kuchiki sem oferecer nada em troca, ainda mais Órion sendo minha herdeira!

– Mas e se por acaso minha menina, não me der filhas, o que farás Kuchiki-sama? – pergunta Juushirou de forma sarcástica.

– Sabes que não havia pensado nisso, mas depois do que Jibrail-sama falou, tenho certeza que terão filhas e espero que seja semelhante à mãe, ou aceita ou Órion não casa. – ameaça o nobre.

– Você fingiria sua morte, é louco mesmo!

– Não. Entretanto, me basta desaparecer por certo tempo para que esse casamento não aconteça ou seja anulado ,pois Órion automaticamente tomará o meu lugar no Clã, sem poder assumir compromisso com mais ninguém que não seja um Kuchiki. Vamos me responda?

– Kuchiki taichou está louco! Ela vai me matar ao saber disso, onde eu assino seu chantagista barato?

– Bem aqui. – entrega o documento. – E ela não precisa saber disso agora, veja o que você estar fazendo é por amor, creio que Órion compreenderá muito bem seus motivos, além do mais, a menina assumirá o lugar da mãe, será educada segundo nossos costumes e pertencerá a alta elite social. É por uma causa nobre, Ukitake taichou!

– É! A sua causa não é, eu te odeio Kuchiki taichou! – joga o contrato sobre a mesa e sai louco de raiva.

– Você ouviu Jibrail-sama! Responda-me se a causa não é nobre? – pergunta o moreno olhando para a janela

– É mais do que justa Byakuya-sama! Adorei ver a reação dele, agora devo ir. – diz a criatura evaporando-se.

– Até breve! - Diz o nobre guardando o valioso contrato.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

bem, Ukitake sucumbe a chantagem do nobre, porém Órion nem sonha que a aproximação do Kuchiki possui uma causa, considerada por ele de nobre, surge também um novo aliado, que revela pouca coisa sobre o passado da menina.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Órion! The Clan Hope Kuchiki" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.