Órion! The Clan Hope Kuchiki escrita por Cieli


Capítulo 17
A condição de Byakuya


Notas iniciais do capítulo

para que Órion possa ingressar no gotei 13, terá que aceitar as condições do nobre Kuchiki, quais serão?



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No sexto bantai, Byakuya discute com o comandante Shunsui sobre o ingresso de Órion no Gotei 13, acabam divergindo suas ideias:

– Ela é muito nova para começar como capitã, não tem experiência, é muita responsabilidade para o começo e as missões muito perigosas. – falou o nobre.

– Ela é mais forte do que imaginamos, domina os elementos mais poderosos, tem vários níveis de poder, habilidades fora do comum, parece que ser chefe é natural dos Kuchikis, ela tem eloquência no falar e domina kidous muito bem, além da super velocidade e teleportação, o que Kuchiki taichou quer ainda?- argumentava Shunsui.

– Ela não possui bankai e se possui deve estar imatura ainda. – defendia-se o nobre.

– Ainda não sabemos, devemos perguntar a ela, para mim ela tem e com certeza bem poderosa. – finaliza o comandante.

– Ela não começará nem como taichou ou fukutaichou, começará como aprendiz, treinando com um capitão, exceto aqueles dois dementes não são boa influência para Órion, ainda mais uma Kuchiki. – explica o líder.

– O tratamento da menina Órion é diferente do que Rukia recebeu, se me permite dizer Kuchiki taichou, por quê?

– O comandante na entenderia, ela é especial. – responde o nobre.

Enquanto isso, Órion aparece no pátio da mansão muito alegre e encontra uma Yui à beira de um ataque:

– A senhorita quer me matar qualquer hora dessas, não é? Se Byakuya-sama chegasse mais cedo o que eu iria dizer?

– Você não vai estragar minha alegria com as vontades de Byakuya-sama, era só falar que sair e pronto, o resto eu me encarregaria, falta somente ele me acorrentar.

–Menina! Que roupas são essas? Onde tu estavas?

– Ah! Eu cair num riacho e Ukitake taichou me deu estas roupas enquanto as minhas enxugavam, só que me esqueci de pegá-las! Tudo bem, amanhã as pego. – caminha sorridente para o quarto.

– Menina espere, tenho algo importante para informar.

– Então conte senhora Yui, o que foi?

– Vem jantar aqui o Comandante, sua fukutaichou e um dos anciãos do Conselho.

– Para que? Como assim? Toda vez que surge um ancião, é problema para mim. Mas, será que isso tem alguma coisa a ver com a condição que By-sama me propôs hoje pela manhã?

– Pode ser, é melhor se vesti a caráter, usarás o que?

– Um vestido chinês. Ainda continuo detestando kimonos. – diz fazendo careta.

– Não sei por que, ficas linda, pois caem muito bem em teu corpo e Byakuya-sama não consegue desviar o olhar de você. – argumenta a criada com certa malicia.

– Eis um bom motivo para eu não usá-los, mas a senhora viu o meu pente em forma de chou? – pergunta procurando em todo canto.

– Tu saíste com ele, onde o deixaste?

– Oh! Acho que ficara no 13° bantai, terei que pegá-lo amanhã.

Órion estava na sala de visitas a espera dos convidados e do ancião, como demoraram um pouco a chegar ela pega a flauta e ensaia uma belíssima melodia “ a rainha da noite” de Mozart, quando eles chegam e se deparam com a cena: a menina estava sentada em uma poltrona, próxima ao se parece com uma lareira, com leve aroma de incenso de jasmim, sob o doce soar da flauta. Assim que termina ela assusta-se, pois estava tão envolvida que não os notara ali na sua frente:

– Perdoem-me, não os vir chegar, sentem-se, por favor. Prazer em tê-los conosco!

– Órion, este jantar é para informar-lhe sobre o teu ingresso no Gotei 13 e o qual será a tua responsabilidade no Clã... – inicia o nobre, porém é interrompido pelo gritinho de alegria da menina.

– Aiii! É verdade By-sama!!1 – desculpe, não foi minha intenção interrompê-lo! – abaixa o rosto.

– Como dizia, você será uma shinigami, passará por um treinamento especial com um capitão, não poderá ser comigo ou aqueles dois, escolha um numero de ordem, pense bem. Fala o Kuchiki.

– Mas, eu não conheço os outros capitães, como posso escolher assim ao léu?- pergunta brava, por não poder escolher nenhum de seus amigos.

– Diga um e lhe informaremos quem é, Fujytaka-sama veio por testemunha e representante do conselho, o comandante para autorizar tua matricula e sua tenente para cuidar dos papeis, além de serem minhas testemunhas do que exclamarei a seguir, escolha. – instiga o nobre.

Órion pensou, não tinha como errar se não poderia escolher Mayuri ou Zaraki, Byakuya muito menos, então escolheria Ukitake taichou como que por acaso, então:

– Eu acho que, que fico com o 13° bantai, tem capitão nele?- fez uma carinha de inocência.

– Engraçado, sua escolha senhorita!- explana Nanao.

– Por quê?- pergunta Órion como desentendida.

– Era este o bantai de Rukia, parece ironia, mas agora não poderá voltar atrás. Finaliza Shunsui.

– então Órion, amanhã, antes de eu sair a escoltarei até o 13° bantai, ficarás tu aos cuidados Ukitake taichou, embora seja uma escolha bem peculiar, porém tem boa índole. – retruca o Líder.

– que missão, Byakuya-sama, irá demorar, é perigoso, porque tem que ser o senhor?- perguntava a menina.

– Não se preocupe, serei breve, retornarei em dois dias, agora me escute bem. Você sabe muito bem que quanto maior a patente de um shinigami mais perigosa suas missões, sendo você a integrante mais jovem do Clã e mais próxima de mim. Caberá a você na minha ausência reger esta Família e zelar pela sua honra, se por algum motivo eu não retornar de uma dessas missões, seu papel será tomar o meu lugar como líder neste Clã, taichou no 6° bantai e gerar herdeiros que perpetuem nosso nome, entendeste? – revela Byakuya.

– Porque, porque By-sama está me dizendo isso? Quer dizer que poderá morrer e me deixar só aqui? Esqueceste-se daquele problema? Eu não poderei assumir tal responsabilidade. – sobressalta-se a morena.

– Órion me prometa que se acontecer algo comigo dará continuidade a esta família. - insiste o nobre franzindo o cenho.

– Mas porque eu? Só se prometeres tu de sempre retornares. – pede chorosa.

– Você é a única apta a isso, eu sempre irei voltar não se preocupe. – afirma o Kuchiki tentando acalmá-la.

– Então eu prometo e reafirmo tudo o que antes jurei a esta família. – diz abraçando o moreno, que faz o mesmo, fazia tempo que não a sentia assim tão próxima a ele, não estavam se entendendo.

O ancião quebrando aquele clima pede para ela assinar um documento, que a obrigaria assumir seu papel caso recusasse isso se ocorrido uma tragédia com o líder. Ela o fez, porém não estava se agradando do rumo que aquele jantar tomou, bem como assinou sua matricula no Gotei 13, de preferência no 13° bantai. Após os visitantes terem ido embora, ficam na sala de visitas apenas os Kuchikis e claro, a fiel Yui, Órion começa:

– By-sama, não me agrada essa sua decisão, de eu ascender à posição de líder caso lhe aconteça algo, o que espero não aconteça nunca!

– Você não deve se agradar de nada, apenas obedeça e faça o que a você compete, é bem simples. – diz sem olhá-la, pois sabia que a tinha irritado e logo obteve a resposta.

– Byakuya-sama jamais mudará mesmo, será que não enxerga? Dane-se! – argumenta brava e desaparece imediatamente.

O nobre ficou sem ação ao ouvir o final da frase, será que passara do limite, ela jamais o respondera assim. O ancião pergunta:

– Para onde ela foi? Porque a tratas assim, tão indiferente? É só uma menina.

– Com certeza para o seu quarto. Ela tem que acostumar e ser responsável, também gosto de irritá-la um pouco, pois assim Órion pensa que a acho incompetente e se empenhará em cumprir suas tarefas para mostrar que é capaz de qualquer desafio, embora confesse que jamais vir ela agir dessa forma e falar desse jeito. – responde o nobre mirando da janela, sabendo que amanhã receberia um tratamento nada convencional vindo da menina.

– Cuidado com essa forma de tratá-la, poderá não gostar das consequências futuras. – adverti-o o ancião deixando o recinto.

Já no quarto Órion chora descompassadamente olhando Yui com raiva que adentra o lugar nesse momento:

– Eu te disse, ele nunca irá mudar! Ai, você me diz tenha paciência, como se é a escolha dele, eu não posso fazer mais nada, serei eu mesma daqui em diante, o obedecerei, mas terá seus limites. Não há mais nada a fazer senhora Yui, nada! – revela deitando a cabeça no travesseiro.

– Eu começo a acreditar que você tenha razão, Byakuya-sama deve ter desistido de amar novamente, ainda mais depois do que disse hoje. Durma menina, amanhã terás um longo dia. – tenta animá-la a velha criada.


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