Órion! The Clan Hope Kuchiki escrita por Cieli


Capítulo 102
O Pacto


Notas iniciais do capítulo

A UM AUSENTE

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.

Carlos Drummond de Andrade



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Uma espécie de nevoa vermelha envolve a jovem Kuchiki, e esta adormece lentamente, escutando a diabólica gargalhada do seu algoz.

........

Á cabeça doía, os punhos também, algo os estava dilacerando. A jovem foi despertando devido à dor em seus pulsos, fora abrindo os olhos lentamente, estes arderam procurando nitidez do lugar onde estava. Um local escuro, com correntes e grilhões por todos os lados. Mesas enormes com vários objetos de torturas, em sua frente um extenso altar em chamas, onde jaziam marcadores de ferros em brasa viva. Do lado oposto do altar um enorme trono de ferro e peles de animais, ao lado do trono, descansavam alguns cães de tamanho assustador e feições horrenda com orelhas vermelhas, porém tornaram-se dóceis, os quais abanavam as caldas quando esta os fitou: - olá meninos!!! – sorriu para feras.
Órion buscou o chão com os delicados pés, mas não o achou. Estava pendurada pelos braços, dos quais escorriam filetes de sangue, os grilhões que a prendiam possuíam pequenas pontas em contato com sua pele alva, os quais a machucavam.
– Se bem conheço este lugar?! É a masmorra particular de Arawn...AAIII... – grita a jovem alguém puxara suas correntes violentamente, fazendo o sangue escorrer pela pele alva.
Órion procura seu algoz: - eu...eu sei que você estar aqui...e que está muito irritado comigo...irhhh... – a jovem geme cerrando os dentes, as correntes apertavam ainda mais os seus pulsos.
– Como ousas retornar a esta terra depois do que me fizeraa... – urra um enorme ser materializando-se em sua frente, trajava uma armadura celta, que deixavam seu tórax à mostra, o elmo cobria-lhe toda a face deixando apenas o brilho dos olhos em brasas incandescentes visível.
A Kuchiki abre os olhos em meio à dor e o encara: - A-Araw....aaa... – a jovem grita mais uma vez.
O irado deus, aperta pessoalmente os grilhões da jovem com suas enormes mãos, fazendo os espinhos internos dos grilhões que prendia a menina perfurarem violentamente a jovem: - Você não é digna de pronunciar o meu nome! Eu te prometi a eternidade, eu te dei o meu reino... – ele apertou ainda mais os pulsos da jovem - ....e como você me retribuiu?! Por isso...eu não fui resgatá-la, quando o senhor das terras do oeste te capturou. Por duas vezes você me deixou, te perdoei da primeira vez, porém, duas vezes.... – Arawn apertou ainda mais: - eu não te perdoaria.
Órion gritou fortemente alto, a dor dos espinhos dos grilhões já não cravavam mais a pele, pois já tinha perfurado a carne, amassavam os vasos sanguíneos e agora cravejavam os ossos do pulso, sob a pressão das mãos do deus enraivecido.

.................

Em algum lugar:

Órion Shouri seguia sua ‘mãe’ entre arbustos espinhosos distribuídos em uma extensa estepe: - Mãe?! Para onde vamos? – indaga a jovem meio desorientada geograficamente.
– Vamos anjinho. Não falta muito. – Responde Yuè sorridente.
– Mas a senhora fala isso há três dias. E há três dias estamos viajando entre shumpo e teleportação. – a jovem para arfando: - eu preciso descansar.
– Tudo bem amor, vamos descansar um pouco. – responde a mais velha parando ao lado da jovem.
– Como a senhora sabe que estamos no caminho certo? – interroga a Kuchiki.
– Querida eu já me acostumei a andar por estas terras, faço isso há alguns anos. – elucida a feiticeira do deus jaguar.
– Como?!- espanta-se a morena: - mais By-sama, falou-nos que a senhora retornou para sua era!
– A verdade meu amor...é que nunca consegui retornar... – Yuè abaixa o rosto: - Jamais poderia voltar para um lugar que não existiria mais. Como os acontecimentos aqui modificaram as várias dimensões paralelas, o meu mundo deixou de existir, assim como de Órion. Então não tinha como voltar e fiquei, mas também não poderia retornar para vocês.
– Porque não pode voltar para nós!? As coisas teriam sido totalmente diferentes!! – chora a morena, amparando-se em uma rocha.
– Não chore meu anjo, minha estadia lá, poria vocês em perigo. Apsu não se agradaria de minha permanência. E assim que despertasse me eliminaria e castigaria vocês. Pois ele não pode matar um Kuchiki de sangue, pelo menos a isso, ele é fiel. – responde Yuè abraçando sua menina.

................

Terras Annwn, masmorras de Arawn:

Arawn retirou o elmo com a mão que estava livre, aproximando sua face do rosto em expressão de dor de Órion, escutando os gemidos abafados de intensa dor, sentiu o aroma daquela a quem um dia jurou dar o seu reino, se esta prometesse passar a eternidade ao seu lado, o anjo feminino, aspirou profundamente o seu cheiro, estava um pouco diferente, mas, ainda era ela, o belo anjo de longos caracóis negros, apenas os olhos estavam de outra cor, o que realçou ainda mais sua beleza: - Porque? Por que você foi embora? – indaga o deus lambendo o sangue que escorria pelo rosto da jovem, aspirando ainda mais o seu cheiro, parando bem perto dos lábios escarlates da Kuchiki.
Órion estremeceu ao toque da língua aquecida do deus celta da guerra e da morte, fez um pouco de esforço e abriu os olhos, sentia a respiração quente e densa do deus encoleirado a alguns centímetros do seu delicado rosto, que agora estava sujo do seu próprio sangue: - Meu senhor sempre soube que eu tinha uma missão, que deveria completar a todo custo. O meu clã corre perigo. Desaparecendo o nobre Clã Kuchiki, os portais que prendem os deuses caídos se abrirão e os demônios destruirão o mundo. Nem os reinos da morte, estarão seguros se isso acontecer. – responde a jovem entre gemidos de dor.
– Eu prometi que a ajudaria, apenas pedir um pouco de tempo, para achar uma solução viável, a qual não precisaria expor o meu reino e quebrar a aliança que Annwn tem com os reinos do submundo, o qual um dos mais importantes é o senhor do oeste. – responde o deus ainda com raiva, apertou os grilhões com mais força, fazendo a jovem gritar mais ainda, até que escutou um estalo seco, sob a mão que apertava os grilhões.
Órion gritou alto, sua feição de dor e o barulho feito pelo osso se partindo chocou o deus celta. Arawn estremeceu, sua raiva cessou naquele mesmo momento: - ‘não! Não! Eu não pretendia isso!”. Com a mão livre sustentou o corpo da morena pela fina cintura, retirando a outra mão delicadamente sobre os grilhões agora apegados aos ossos do pulso, Arawn observou: - me perdoa, me perdoa meu anjo, eu não queria machucá-la desse jeito, somente queria assustá-la. - Dizendo isso o deus encostou o seu rosto na face da jovem, sentindo as lagrimas e agora o sangue quente escorrendo ainda mais.
A morena virou o rosto para o lado, cerrava os dentes abafando os gemidos de dor, enquanto as lagrimas rolavam pelo rosto encharcado de sangue. A jovem segurou o chorou e fitou Arawn com raiva, abrindo a boca vagarosamente para falar algo ao deus. O senhor de Annwn, não perdera tempo, selando os carnudos lábios femininos num beijo lascivo, para abafar os gritos, enquanto desencravava os grilhões do pulso da jovem.
Órion ainda tentou empurrar o deus para longe de si com as pernas, mas ao tentar fazê-lo, o deus se ajeitou entre ambas, comprimindo a pélvis feminina com seu púbis, pressionou o corpo feminino contra a parede de pedras, segurando firme em sua cintura, enquanto intensificava ainda mais o beijo, por ele tão desejado, e libertava as mãos da jovem das cadeias de espinhos.

............

Seireitei, mansão Kuchiki:

– Entendeu Ária-chan? - indaga Tansui no Hana impaciente com a Kuchiki, pois já era a quarta vez que explicava.
– Eu já compreendi desde a segunda explicação, somente não quero aceitar tal condição. – choramingava a alba.
– E você me fez repetir tudo isso duas vezes à toa?! Ária, você tem alguns dias para pensar até Mayuri-sama fazer todos os preparativos para o procedimento e preparar o corpo da Nee-chan-Nemu. Essa é a única maneira de salvar teu bebê, a outra você sabe muito bem qual é. – eu já vou indo retornarei na data marcada, finaliza a jovem deusa, se teleportando, deixando a Kuchiki aos prantos.

...........

Annwn, reino do deus Arawn:

Com muito cuidado Arawn quebrou as cadeias das mãos de Órion, e da forma mais delicada possível foi tirando os grilhões cravejados na carne, porém quando foi puxar a parte que quebrou os ossos do pulso da jovem. Órion lhe mordera o lábio inferior, e com a mão livre empurrou o deus para longe de si, caindo no chão a garota pronunciou algumas palavras indizíveis na língua humana, porém Arawn compreendeu-as muito bem.
Um clarão com barulho de trovão seco ecoou pela masmorra, dando lugar ao anjo feminino, que mesmo com a mão quebrada e a outra muito ferida, ficou em posição de ataque: - seu desgraçado!! Você vai me pagar por tais afrontas! – grita a jovem.
Arawn sorriu com a boca ensanguentada, sentou-se no chão, próximo ao altar ardente: - meu anjo!!! – fala em admiração ao contemplar a bela divindade em sua frente. - Eu mereci isso....
Órion alçou mão de um atiçador de brasa que estava ao seu lado e avançou velozmente sobre o deus celta e em um piscar de olhos, Arawn geme abafado, porém sorrir depois ao ver a intrepidez da jovem, que mesmo ferida não hesitava em ataca-lo, Órion ainda segurava o atiçador enfiado no ombro do deus, quando este levantou-se soltou as mãos da jovem do objeto, jogou-a sobre seu ombro bom, segurando-a pela cintura e com a mão livre puxou o atiçador do ombro ferido, sem fazer uma expressão de dor.
– Me solta seu monstro...eu te odeio...te odeio... – gritava a Kuchiki, tentando soltar-se do abraço do deus, sem êxito algum, pois estava com seus pulsos lesados.
– Não odeia não, se me odiasses, não virias até mim. É por isso que te adoro meu pequeno e amado anjo!!! – revela o deus sorrindo: - Violenta, feroz, agressiva, nunca hesita!! Misturando a isso, uma beleza avassaladora e sagacidade! Agora vamos cuidar desses ferimentos, depois você faz o que quiser comigo. – revela Arawn deixando a masmorra com a jovem sobre seu ombro.

.............

Órion estava sentada sobre um divã feito de ouro e pedrarias, coberto com colchas escarlates, diante dela uma farta mesa com doces, frutas e as mais diversas iguarias. Com as mãos agora curadas, como se nada tivesse acontecido, apoiadas sobre seus joelhos, trajava um fino e luxuoso vestido de seda e cetim translucido com aberturas que começavam nas coxas até e desciam até os pés, olhava para a grande janela do quarto, estava com uma carinha enfezada, fazendo um charmoso biquinho.: - estás olhando o quê? Perdera algo em mim? – indaga com raiva, porem sem olhar para o seu anfitrião.
– Não perdi nada, muito pelo contrário achei ainda mais coisas para admirar em você, ainda mais esse belo beicinho!!! – sorri Arawn : - Coma alguma coisa, deves estar com fome, tem tudo o que você gosta.
– Prefiro morrer a aceitar algo oferecido por você! – responde virando o rosto para o lado.
– Hum!!? Que proposta tentadora, me seria muito vantajoso a sua morte, ainda mais aqui em Annwn. – sorri o deus.
Órion pasma, arrepende-se do que falou e pega um prato e coloca um pouco de tudo que gosta, recordou-se também que não comera desde quando partira de Rukongai: - Jibrail estava certo, não deveria ter vindo procurar você, foi um erro! – abaixa o rosto com os olhos marejados.
– Não diga isso meu anjo, foi a melhor coisa que me aconteceu em séculos o teu retorno, eu é quem fiz besteiras...tratando-te daquela forma. Me perdoa. - diz o deus ajoelhando do seu lado, pegando as pequenas mãos femininas, beijando-as delicadamente: - sei o que te trouxe aqui. – fala suavemente ao ouvido da jovem, puxando ao mesmo tempo a parte da estola que cobria o ombro direito da avatar de Apsu.
– Não pensas tu que vais me seduzir com esse joguinho, Arawn. Podes tirar essas mãos bobas...nyah!!! – Órion grita quase sussurrando ao sentir os lábios do deus no ombro desnudo.
Arawn levou uma das mãos até a parte exposta da perna esquerda de Órion, subindo para o joelho, enquanto sua mão direita passeava pela costa da jovem, fazendo leve pressão na inserção das asas: - eu posso te ajudar, sabes disso, por isso tu viestes a mim. Tenho as respostas para tuas dúvidas, e informações que os Prímeros ocultaram de você, principalmente aquele a quem tu serves. – sussurra rouco ao ouvido de Órion, massageando suavemente a parte de trás do joelho da morena e na inserção das asas, a fazendo gemer.
– Nyahhh...tire suas mãos da-daí....- geme a Kuchiki relaxando nos braços do deus. - o que sabes sobre os Primeros que eu não sei?
– Mais do que imaginas, me dediquei a descobrir tudo que podia sobre os planos dos Primeros, para poder ajuda-la e assim você voltar para mim. – revela Arawn, subindo os beijos até o pescoço da jovem: - sei do que gostas, meu amor! Selemos nosso trato e terás o que quiseres.
Órion gemeu demoradamente sob as caricias do deus celta que somente iam se intensificando, o encarou, mordendo os lábios inferiores: - o que eu quiser? Repita, jure. – exigiu a jovem, segurando a face do senhor da morte a alguns centímetros do seu rosto.
– O que tu quiseres, tens a minha palavra, serei teu escravo e teu senhor, minha senhora, minha ama. Tens o meu amor!!! – fala o senhor da guerra pegando Órion nos braços e colocando-a delicadamente sobre uma enorme cama, desfazendo o laço do busto do vestido que a jovem avatar usava, deixando à mostra os belos e rijos seios da jovem, ele silvou baixo de excitação, já iria beijá-los quando...
Órion o para com as mãos e o empurra para trás: - Ainda não... eu quero acima de todos as tuas alianças...a tua lealdade, o caldeirão de sangue e teus maiores dons ocultos e todas as informações que souberes sobre a tríade exilada. – revela a Kuchiki beijando o deus.
– Estás exigindo muita coisa meu anjo!!! – explana o deus se afastando um pouco pensativo.
– Achas que não mereço tudo isso?!! – enfatiza a jovem fazendo um beicinho de desapontada, levantando-se da cama, evoca suas enormes asas, fazendo seus longos cachos esvoaçarem sob a grinalda de flores: - É, Jibrail tinha razão...foi uma perda de tempo, vim até aqui. – falou com ares de decepção, ajeitando a parte de cima do vestido.
Arawn admirou a visão surreal, um anjo feminino, nenhum deus que não fosse o próprio Criador de tudo conseguiria criar um anjo, ainda mais, a única do seu gênero. Ele levantou-se, devagar, retirando toda a sua armadura, seguiu para junto dela, ajoelhou-se diante da avatar, agarrou-lhe a delgada cintura, fixou seus orbes vermelhos brilhantes no glaucos femininos: - Já são todos teus e muito mais se quiseres compartilhar a eternidade ao meu lado. – responde o deus celta para Órion, a beijando ferozmente, fazendo a jovem gemer sob sua caricias.
Arawn a levou novamente para a enorme cama, debruçou-se sobre a jovem Kuchiki, a beijando vorazmente, acomodando-se entre as torneadas coxas.
– Espera um pouco?! – assusta-se a morena sentindo um volume pressionando sua intimidade.
– o que foi meu amor? Eu sei, você é pura! - exclama o deus perplexo.
– Não é sobre isso...é...é...você não nasceu assexuado? - indaga a jovem sem jeito.
Arawn gargalha alto, a beija docemente: - querida, eu sou um deus! Já morri e ressuscitei algumas vezes. Quem contou minha história, nunca me vira despido.
– Que pena?! Digo...eu contava que isso fosse verdade!!! – fala a morena sem graça.
– Se isso fosse verdade, para que eu a traria para a cama?! – sorri o deus acariciando seus seios: - não se preocupe, selemos nosso pacto agora, eu serei bem carinhoso. – elucida o grande deus celta com um sorriso bem malicioso.
Órion abre as grandes asas e se entrega aos carinhos de Arawn.

..............

Em Rukongai, ainda na estalagem:

– O que vocês estão fazendo? – grita Tansui no Hana, surgindo entre Byakuya e Hakurei que se enfrentavam há alguns minutos, bloqueando suas katanas com as pontas dos dedos: - onde estar Órion?
Eles se afastam e nada respondem.


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Notas finais do capítulo

Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.

Martha Medeiros



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