A Thousand Years escrita por Serena


Capítulo 15
Capitulo 14: Anjo negro


Notas iniciais do capítulo

Bonjuor cherrys!!
Como estão?Fiquei um pouco desanimada pela fic só ter tido tres rewins no ultimo cap,mas dps de ver as estatisticas de ATS,vi q o cap anterior teve noventa visitas desde q foi postado,o q me deixou literalmente ''boiando''.
mas enfim vou atualizar a fic msm assim na esperança de q vcs comentem.
Ansiosas por mais de ATS?Espero q sim,bem vamos ler..



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Capitulo 14: Anjo negro

Anteriormente em ‘’A Thousand Years’’

_acho que eu não expliquei direito._disse ele fitando-a com um meio sorriso,gostava de vê-la aborrecida ou na defensiva.Sempre lhe pareceu muito mais bonita nestes momentos.

_então explique._disse Bonnie impaciente.

_preciso que me ajude a encontrar a Caroline.

A garota se encontrava estática diante do belo vampiro,com os olhos verdes arregalados e um tanto confusos. Pensava ter ouvido errado,porque não podia acreditar que de repente um estranho aparecia do nada,e lhe pedia ajuda,ainda mais para encontrar sua melhor amiga.

Demorou alguns instantes para raciocinar,já que parecia ter entrando em alguma dimensão paralela. Mas que foram o bastante para um pensamento surgir em sua mente.E se aquele vampiro parado em sua frente,fosse o seqüestrador de Caroline?

_o que você tem a ver com a minha amiga?_perguntou rude,observando o moreno dos pés a cabeça.

_sou._começou ele indeciso._ amigo dela._completou mordendo o lábio inferior, movimento que não passou despercebido pela bruxa.

_engraçado.Pelo o que seu sei, ela nunca me contou que tinha um amigo vampiro._disse Bonnie irônica.

_nos tornamos amigos á pouco tempo._afirmou sincero.

_eu tenho cara de idiota por acaso?_riu ela, arqueando uma sobrancelha.

_não tem idéia do quanto fica bonita,quando esta brava._flertou ele sedutor,fazendo-a ficar ruborizada.

_por que você não é direto é diz o que quer?_bufou mal humorada,deixando-o sem opções.

_quero que me ajude com um feitiço de localização._começou Kol serio,deixando para depois, o seu típico ar galante e charmoso._você é a única bruxa que pode descobrir onde Caroline esta._suspirou apreensivo.

Era verdade que no começo ele não se importava com a jovem humana,não ligava se ela estava viva ou morta. Para ele,Caroline era apenas uma forma de afetar Niklaus,de irritá-lo ao máximo por assim dizer. Mas com o passar do tempo e da convivência,haviam criado uma amizade solida e bonita. Porque apesar das travessuras e teimosias,por trás de tudo isso,havia um Kol que só queria ver seu irmão feliz. E que assim como todos os seus irmãos,lutava á séculos,para que Klaus voltasse a ter humanidade.E em meio a tantas brigas,traições,e maus entendidos,ele nunca havia conseguido ver em seu irmão qualquer que fosse, o sinal de compaixão,ou mesmo afeto por eles próprios.Apenas atos e mais atos,de pura maldade e arrogância,banhados em um rio de sangue e de nenhuma consideração pelo próprio laço que os unia.

Por longos mil anos,ele e seus dois irmãos sofreram pela fúria de Klaus,sempre sendo castigados a ficar empalados dentro daqueles caixões,por anos a fio.E ate mesmo quando aquelas bruxas o trancafiaram dentro daquela cripta,como ele próprio fazia diariamente com sua família,ainda sim eles quiseram libertá-lo.Pois apesar das magoas e desavenças,a família sempre viria em primeiro lugar.

Só que mesmo depois de cem longos anos,ele ainda era o mesmo Klaus. Impiedoso,cruel,egoísta e sem escrúpulos.Mas que também estava extremamente atraído por uma intrigante garota.

E fora nela,que Kol vira a humanidade enterrada de seu irmão renascer.Tortuosa e cheia de buracos,mas ainda sim viva. Não entedia como,só sabia que Caroline era o que de mais perto Klaus tinha de humano,e se ele a perdesse,Kol nem gostaria de pensar no que seu irmão se transformaria.

Bonnie observou as feições do vampiro meticulosamente,buscando quaisquer que fossem,os sinais de que ele estivesse mentindo ou enganando-a.Mas ele parecia estar falando a verdade,o que realmente a assustou.

_eu já tentei localizá-la,passei o mês inteiro tentando.O mais perto que consegui, foi o pais em que ela estava,a Áustria._lamentou derrotada.

_mas você precisa tentar novamente.Bonnie ela corre serio perigo._ressaltou Kol serio,fazendo-a ficar nervosa.

_como assim?Quem é você?O que sabe sobre o sumiço da Caroline?_disparou ela agitada,com os olhos úmidos devido ao medo e a preocupação.

_você vai saber em breve, tudo o que precisa.Mas agora o mais importante é encontrarmos ela._disse Kol preocupado com o nervosismo da bruxa.

_tudo bem,eu posso tentar outro feitiço._murmurou Bonnie fitando o chão,atordoada.

E assim ambos, o mais rápido que puderam,seguiram para a casa de Bonnie,em busca dos utensílios essências para o feitiço,enquanto rezavam para que fosse o bastante, para resgatar Caroline com vida.

(...)

Um circulo de velas havia sido feito no meio da sala,desenhado por vários grãos de sal,no centro deste se encontrava Bonnie com o seu grande grimorio aberto no chão,e uma blusa de Caroline em mãos.

Kol estava fora do circulo,apenas observando tudo em silencio,enquanto via Bonnie fechar seus olhos e se concentrar. Um enorme mapa estava estendido em sua frente,e um frasco contendo um pouco de água envolto por seus dedos,a espera do momento certo para ser despejado.

Nenhum ruído era ouvido,exceto pelo som do vento.Ate a voz firme da bruxa surgir,em uma espécie de língua parecida com latim.Ela apertava com força o tecido por entre seus dedos,murmurando aquele feitiço.

De repente as chamas das velas começaram a crescer e ficar maiores,aumentando com toda a força,iluminando tudo ao redor.Kol viu Bonnie começar a falar cada vez mais alto aquelas palavras indecifráveis,enquanto ele derramava um pouco do liquido de cor quase transparente sobre o mapa,bem em cima do nome da cidade de Mystic falls. O vampiro ficou fitando o papel a espera de alguma reação,mas não houve nada.

Voltou-se para Bonnie a espera de alguma solução,e foi quando a viu se calar e abrir os olhos verdes lentamente. Mas ao invés de trazer alguma noticia sobre Caroline,ele apenas a viu angustiada e desapontada. Por um segundo seus olhos se encontraram,e ele pode ver neles medo e aflição.

_não deu certo.Eu tentei,e não consegui nada._sussurrou ela chorosa.

_calma.Tente só mais uma vez._disse ele indo ate onde ela estava,sem entrar no circulo,com um sorriso atencioso desenhado em sua face.

_e se não der certo,Kol?_perguntou amedrontada com a idéia de voltar a falhar novamente,pois diferentemente das outras vezes,ela tinha certeza do perigo que Caroline enfrentava,e que dependia apenas dela,a vida de sua melhor amiga.

_tente Bonnie._disse dócil,fazendo a assentir com a cabeça,não antes de suspirar pesadamente.

Ele cruzou seus braços,enquanto assistia Bonnie voltar a fechar seus olhos,começando a recitar o feitiço mais uma vez. Novamente as velas se acenderam em labaredas gigantescas,mas alem disso não houvera nenhuma mudança no recinto,pelo menos não fisicamente,mas em meio aos murmúrios,Bonnie começou a ver algumas imagens embaçadas.

De inicio havia apenas escuridão,mas com algum esforço de sua parte,ela começou a ver uma pequena luz surgir. Estava em alguma sala de uma casa medíocre,não sabia dizer onde.Mas havia algo diferente,ela não estava apenas vendo algum tipo de cena ou lugar,ela realmente estava ali.

Deu um passo podendo ouvir o salto da bota fazer um barulho breve,fitou seus próprios braços,como se buscasse alguma anormalidade,mas tudo parecia estar devidamente em seu lugar.

Rodou no meio daquele cômodo,olhando cada canto,tentando descobrir onde havia ido parar,e se havia alguma chance de encontrar Caroline,e foi então que viu uma porta enferrujada que estava bem destruída, á sua frente.

Não sabia como nem por que, mas sentia-a se, ser puxada para aquela abertura.Algo instigava seus sentidos a ir ate aquela passagem e atravessá-la.Uma ruga se formou em sua testa,e o suor começou a brotar frio por sua pele,mas sem recuar ela andou ate a tal porta,e tocou a maçaneta quase sem fazer nenhum ruído.

Pode ouvir o ‘’click’’ e logo em seguida a porta foi se abrindo,revelando uma espécie de porão com as paredes bem acabadas e sujas.Mas o que mais surpreendeu foi,ver a imagem de sua melhor amiga suspensa por correntes de ferro grossas.

_Caroline!_murmurou assustada,vendo a jovem loira de olhos fechados,toda machucada e frágil.

Tentou correr ate ela,para libertá-la e socorrê-la, mas a cada passo que dava,uma nevoa crescia ao seu redor. Ela sabia o que era,o fim daquela visão ou pesadelo.Ela estava voltando para a realidade atual,mas queria salvar sua melhor amiga,tentou apressar seus passos,forçar-se ao extremo para poder chegar ate ela,mas antes que se quer pudesse tocá-la,sentiu ser sugada para longe daquela sonho ruim.

Tentou lutar com todas as suas forças para permanecer ali,não queria deixá-la para trás,sua melhor amiga precisava de sua ajuda,ela precisava continuar tentando,mas isso era impossível.

Pois mesmo que ela se debatesse ferozmente,tentando fugir daquela coisa que a puxava para longe,não poderia fazer nada pela garota loira.A ultima coisa que a jovem bruxa pode fazer antes de ver a imagem de sua melhor amiga simplesmente desaparecer em sua frente,fora gritar e espernear desesperada.

Enquanto isso Kol assistia Bonnie de repente começar a tremer de leve.Ele se aproximou da garota atento a cada gesto seu,atravessando o circulo e se abaixando na frente dela.

_Bonnie?_chamou preocupado, vendo o belo rosto ganhar uma expressão sofrida.

Logo pode ver um filete de sangue começar a descer pelo nariz de Bonnie,sendo acompanhado por grossas lagrimas que insistiam em deslizar pela pele de cor chocolate,assim como vez ou outra pequenos tremores sacudiam o seu corpo.

O que realmente começava a assustar o jovem vampiro,que atordoado tocou gentilmente os ombros da bruxa,enquanto a balançava na esperança de tira-la daquele transe,antes que fosse tarde.

Já havia visto bruxas morrerem em feitiços daquele mesmo jeito,e não gostaria de ser um mero expectador da morte da garota.Jamais permitiria que isso acontecesse,alias nem gostava de pensar na idéia.

E por isso ele a agitava cada vez mais forte,começando a ficar aflito por não ver nenhuma reação vinda de Bonnie. Kol a envolveu em seus braços,segurando a pela cintura,e começou a buscar algum sinal de que ela estava acordando,mais alguns minutos se passaram ate que finalmente ela abriu seus olhos em uma lufada de ar,fazendo o rapaz respirar aliviado.

_o que aconteceu?Você a viu?_perguntou ele nervoso,vendo ela apenas assentir com o rosto retorcido em pura dor,enquanto começava a chorar.

_eu a vi e não pude fazer nada para ajudá-la,Kol. Nada._balbuciou Bonnie com a voz embargada.

_tudo bem, calma._sussurrou ele abraçando-a,enquanto ela escondia a cabeça em seu peito.

Mas algo estranho aconteceu,enquanto ele a consolava,de repente os vidros das janelas da casa de Bonnie se quebraram de uma vez,fazendo um grande estrondo,e deixando estilhaços pelo chão.

Os dois se assustaram com o repentino acontecido,e acabaram se encolhendo perto um do outro,enquanto o vidro voava pela sala.Alguns segundos depois ambos se fitaram confusos,observando o estrago feito pela estranha explosão das janelas.

Ainda temerosos,os dois se levantaram do chão e se separaram,cada qual começando a vasculhar o local. E foi ao olhar rapidamente o mapa em cima da mesa,que Kol ficou ainda mais perdido.

_olha só isso._comentou surpreso.

Fazendo a bruxa se prostrar ao seu lado,para olhar o que de tão curioso havia ali. Pois sobre o mapa coberto por cacos de vidro,a pequena gota de água ainda jazia,só que não estava mais sobre Mystic falls,mas sim havia andado ate o nome de uma pequena cidadezinha á 300 km de Paris.

_acho que descobrimos,onde a Caroline esta._afirmou Bonnie seria,podendo ver Kol concordar,tão abismado quanto ela.

****Caroline narrando:****

Houve algum momento em sua vida em que você parou para refletir em quanto tempo perdeu? Seja com brigas,ofensas,coisas que deveria dizer á alguém e por orgulho ou hipocrisia deixou de lado. Já notou que passamos a vida inteira fazendo um monte de coisas erradas,e nem vemos o tempo passar e o quanto perdemos com isso?Que poderíamos ter aproveitado melhor nosso tempo,e talvez ser um pouco mais feliz.

Mas ao invés disso,nos mentimos o máximo possível,ferimos á quem amamos,e abandonamos nossa própria felicidade,por puro egoísmo e infantilidade.Eu nunca parei pra pensar que talvez todas as vezes em que em discutia com a minha mãe,poderia ser a nossa ultima conversa.Nem quando ignorava meu pai e sua alegria de estar em um relacionamento,finalmente aceitando a si mesmo,que poderia não ter outra chance de vê-lo contente.Ou quando disputava tudo com Elena como se ela fosse minha maior rival,que talvez poderia ser a ultima vez que eu a veria.

E com certeza eu jamais imaginaria que depois de decidir fugir de Klaus e voltar pra casa,poderia realmente nunca mais revê-lo.Mas este é o grande problema,pensar que se é inatingível e agir como se fosse eterno,quando na realidade se é apenas um mortal,que pode simplesmente deixar de existir em um piscar de olhos.

Ri sem humor de minha própria conclusão.Eu repassava em minha mente,quantas coisas eu havia dito ou feito,que poderiam ter sido diferentes.Via cenas de coisas terríveis que disse para as pessoas que eu mais amava,me lembrava de meus últimos momentos com minha família,com meus amigos,e com ele.

E agora eu amaldiçoava a mim mesma por ter decidido partir,e deixá-lo quando deveria ter ficado. Ainda podia ver como se fosse agora,ele deitado em sua cama,dormindo feito um anjo,tão tranqüilo e lindo.

Nem gostaria de pensar como ele deveria estar naquele instante,provavelmente me odiando profundamente,e querendo a minha cabeça em uma bandeja.Bom de qualquer forma ele-a teria, porque eu estava cada vez mais perto da morte eminente.

Depois de ter acordado naquela sala,em uma casa estranha,eu voltei a desmaiar,não antes de ver o rosto do meu seqüestrador.Mas a pior parte fora que quando voltei a acordar,ele me torturou,tanto física quanto mentalmente,me deixando a beira de um precipício.

Fazia quarenta minutos ou uma hora,não sei ao certo,que ele havia me arrastado para dentro de um porão imundo,que ficava atrás de uma porta enferrujada,ali havia muitos ratos sujos andando pelo chão,mas alem disso apenas duas grossas correntes de ferro estavam penduradas no teto,as quais ele amarrou em cada um dos meus pulsos,começando a ergue-las para cima em seguida,levantando assim meu corpo com elas.

Nesse momento eu chorei pedindo para que ele parasse,mas ‘’Mikael’’,o meu seqüestrador não me deu ouvidos. Apenas continuou me elevando cada vez mais,me deixando assim á quase um metro acima do chão. Sendo segurada somente pelas correntes de ferro,que começavam a rasgar a carne,deixando machucados fundos. Nos meus pés também havia um par de correntes um pouco menores,que apenas estavam enroladas nas minhas pernas,deixando-as juntas e fechadas.

Em seguida ele simplesmente me deixou ali sozinha,podendo sentir cada parte do meu corpo doer,enquanto implorava para que a morte chegasse de uma vez.Não queria ter que passar por aquilo novamente,nem sei se agüentaria.

Abri meus olhos novamente bem de vagar,minha cabeça estava pendida para baixo,e a dor voltava a fazê-la latejar. Levantei-a quase que em câmera lenta,sentindo certa dificuldade em fazer isso.Fitei a sala ao meu redor,ainda com os olhos meio fechados,e foi quando vi aquele mesmo homem surgir da escuridão que predominava naquele cômodo.

Enfim eu conseguia manter minha cabeça em uma altura considerável,que me permitia vê-lo perfeitamente. Eu já não estava mais tão grogue,podia sentir a dormência em meus pulsos e tornozelos começar a incomodar com mais força,assim como a dor por ficar horas na mesma posição.

Alem disso minha visão não estava mais turva,nem meus olhos estavam pesando como antes. Apenas podia sentir meu corpo tenso e fraco,parecia que eu não comia a muito tempo.

_é ótimo que tenha acordado,já estava ficando preocupado._ouvi meu seqüestrador afirmar com um sorriso irônico desenhado em seu rosto.

_quem é você?_sussurrei quase inaudível,ainda não estando totalmente lúcida.

_hora,mas que falha a minha,esqueci de me apresentar._riu ele,enquanto segurava uma espécie de estaca de madeira._sou Mikael,e você é Caroline._completou ficando serio.

_por que estou aqui?!_perguntei pigarreando um pouco,numa tentativa falha de deixar minha voz mais firme.

Ele se manteve em silencio apenas me analisando,enquanto rondava-me batendo a estaca na palma de sua mão.

_isso não vem ao caso._disse Mikael depois de uma pausa._O mais importante agora é,por que estava com meus filhos?_terminou parando em minha frente,e se abaixando.

_filhos?_murmurei confusa,mas logo a compreensão invadiu a minha mente.

Aquele homem em minha frente,era o tão cruel e temido pai de Klaus,Rebekah,Elijah e Kol. O mesmo de quem, eu havia ouvido tantas historias,e que fazia qualquer monstro tremer de medo.

Um arrepio subiu pela minha espinha ao fitar aqueles olhos azuis,que me observavam tão cheios de maldade.

_o que você quer de mim?!_perguntei com meus olhos úmidos,temendo a resposta.

_sabe querida,de inicio eu fiquei curioso a seu respeito._começou ele se levantando._deve saber que tenho caçado meus filhos e aquela atrocidade que eles chamam de irmão,por séculos.Eu sempre sei onde eles estão,e em tanto tempo,peguei a mania de observá-los._ressaltou como se contasse uma historia longa e engraçada.

_é algo bem útil,dado ao fato de que eles sempre se aliam com alguém.É como dizem:conheça seu inimigo;saiba todos os seus pontos fortes e fracos antes de atacar._continuou serio.

_inimigos?Eles são seus filhos._afirmei incrédula,com a forma dele falar, a respeito dos próprios filhos.

_eles deixaram de ser,quando escolheram ficar ao lado do filho bastardo da minha mulher._rosnou Mikael,com os olhos brilhando de ódio,parando em minha frente com sua velocidade vampiresca.

_ainda não sei o que eu tenho a ver com isso._respondi tremula.

_você me interrompeu,eu estava quase lá._disse divertido.

_em tantos séculos vigiando e caçando meus filhos,eu vi muitas pessoas ajudarem Klaus.Mas elas não duravam muito,iam e vinham rapidamente._disse arqueando uma sobrancelha._só que você é diferente.Esta com eles á um mês,e não sei por que, parece ser importante para aquele bastardo._terminou com uma ruga formada em sua testa.

Tremi sentindo meu coração bater a mil em meu peito,enquanto pensava no que ele faria se descobrisse, que eu era uma arma em potencial,que poderia dar fim á ele.

_então responda-me você,Caroline.O que esta tramando com aquele fedelho?

Engoli em seco,vendo-o apenas me examinar friamente.Mas logo depois,quando viu que eu não iria abrir a boca para dizer uma só palavra,ele pegou a mesma estaca que anteriormente estava em suas mãos,e enterrou em meu estomago,me fazendo gritar de dor.

_você deve ser alguma bruxa que esta trabalhando pra ele,em dois turnos provavelmente,como uma prostituta imunda._disse irônico.

Voltando em seguida a vir ate mim e retirando a estaca,para logo em seguida perfurar meu pulmão com ela.

_mas á algo de especial em você, pois se não já estaria morta.Por que não me conta?_disse raivoso,me fitando brevemente.Eu apenas neguei com a cabeça,enquanto sentia lagrimas quentes caírem por meu rosto.

Mikael balançou a cabeça em negação,para logo em seguida voltar a enfiar aquela estaca em meu corpo,só que agora em sua velocidade vampiresca,diversas vezes,fazendo com que eu me contorcesse de agonia. A dor era excruciante,eu conseguia sentir meu corpo inteiro sangrar,parecia que haviam destruído todos os meus órgãos e os transformado em puro pó.

_para, por favor,para._choraminguei desesperada.

Minha roupa e o chão estavam cobertos de sangue,assim como a estaca e as mãos dele,pude ver brevemente quando ele a arrancou de mim e se afastou rapidamente.

_você acha que protegê-lo fará com que ele se importe com você?_perguntou-me em desdém._não entende que é só mais uma das vadias que passaram pela cama dele?Ele não liga pra você,não se importa se sairá daqui viva._disse ríspido,com um sorriso cruel em seus lábios.

Eu apenas o ouvia e só podia chorar amargamente,sentindo meu corpo inteiro doer,devido as feridas que ele me causara,mas também não podia abrir a boca para dizer que ele estava errado,que o que dizia era mentiras,quando eu melhor do que ninguém, sabia que ele estava completamente certo.

_pobre criança,desiludida e abandonada a própria sorte._disse Mikael em um falso tom de pesar._me conte querida,o que ele esta planejando,e prometo que farei ele pagar por sua dor._prometeu-me meigo,me fazendo olhá-lo em meio as lagrimas com raiva.

_aproveite seus últimos dias na terra Mikael._alertei em um tom alto e claro._pois muito em breve você deixara de existir._completei seca,enquanto o via ficar furioso.

No segundo seguinte só vi o vulto dele correndo ate mim,e atacando minha jugular,enquanto mordia meu pescoço violentamente,me fazendo gritar de aflição e dor.Minhas lagrimas banhavam meu rosto,e meu sangue escorria pela minha pele,eu podia sentir,parecia que a morte estava vindo me buscar,me retirar daquele inferno.

Mas antes que ela me achasse,eu o senti tirar os dentes da minha pele bruscamente;outro grito escapou por meus lábios,porque com tal ato,ele havia arrancado um pedaço da carne do meu pescoço,deixando uma grande ferida naquela região que estava minando sangue.

Aquele realmente deveria ser meu fim,pensei.Pois eu já podia sentir meu corpo ficar mole e dolorido de uma forma,que não dava para explicar.Minha visão estava embaçada devido as lagrimas,e eu conseguia sentir a inconsciência querendo me dominar.

E com isso acabei pendendo minha cabeça para o lado,estava muito fraca e quase sem sangue algum em meu corpo,eu sabia que ia morrer,quase podia sentir isso.

Mas eu não queria partir,precisava ficar e lutar pelos que eu amava.Havia uma batalha entre a minha mente e meu corpo,que queria ceder aquela sensação de paz,e sonolência.Só que eu não pretendia morrer sem antes tentar resistir á isto,e por isso apesar de minha nítida fragilidade,eu ainda consegui ver Mikael andando em minha frente,com um lenço em mãos,enquanto limpava os lábios,sujos com o meu sangue.

_você é forte,a garota mais forte que já conheci._elogiou ele._só que isso é bom,porque eu adoro torturar minhas vitimas,por dias a fio._terminou sorridente.

_vá se danar._rosnei em um fio de voz.

_o que te motiva a lutar?Acha que Klaus vira te resgatar como um príncipe, sentado em seu cavalo branco?_disse ele fazendo pouco caso,enquanto me fitava como se eu fosse a maior de todas as piadas.

_acaba logo com isso e me mata!_gritei com a voz embargada,sentindo-me cansada daquilo tudo.

_o que foi,querida?Não suporta ouvir a verdade?

Um soluço escapou pela minha garganta,eu só queria que ele acabasse de uma vez com aquilo. Que me matasse e me deixasse morrer de uma vez,já não agüentava mais ouvi-lo e ser ferida por ele.

_nesse exato instante ele deve estar desejando a sua morte.E sabe por que?_perguntou ele frio e cruel._porque você não é nada para ele.Não significa coisa nenhuma,é apenas um rostinho bonito que lhe foi útil._completou com um sorriso imensamente perverso,me obrigando a fechar os olhos com força,devido a dor que eu sentia fisicamente,mas principalmente,por suas palavras que rasgavam meu coração.

Chorei novamente ao me lembrar do que havia acontecido a quase uma hora atrás. Ainda conseguia ouvir a voz dele ecoando na minha cabeça,me dizendo aquelas coisas terríveis e dolorosas,nem sei como ainda posso estar respirando,depois de tudo o que passei.

Sacudi minha cabeça tentando espantar tais lembranças,como se fosse insetos que ousavam me incomodar,e com isso pude sentir meu cabelo que estava pegajoso e grudento,encharcado pelo meu suor e sangue,colado em meu rosto.

Mikael tinha razão,Klaus não se importava comigo,e jamais viria me resgatar como um príncipe encantado. Eu era a donzela em perigo que havia se apaixonado pelo vilão,que tinha o coração feito de pedra.

E esta emoção custaria a minha própria vida,mas que horrorosa sina não?! Escrava de um amor impossível,e condenada pelo mesmo sentimento,á morte eminente.

Pelo menos toda aquela tortura logo iria acabar,pois eu conseguia sentir que não estava muito longe do fim. Cada vez mais meus olhos insistiam em querer se fechar,e eu podia perceber todas as minhas forças se esvaiando aos poucos do meu corpo,eu só precisava fechar os olhos e todo o sofrimento acabaria,mas antes de fechá-los de vez,eu tive a tola sensação de ver surgir em meio a escuridão o meu odiado e amado hibrido.

Mas isto era apenas uma alucinação da minha cabeça,eu sabia que sim. Só que isso não me impediu de lançar um sorriso triste ao meu Klaus.Pelo menos eu morreria tendo-o como minha ultima visão,a imagem de um lindo anjo negro de olhos verdes.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E então o q acharam do momento konnie?Fofo ele ter ficado ao lado dela todo o tempo ne?! Será que alguém ai achou estranho a Bonnie ter conseguido localizar a caroline,sendo que ela passou um mês inteiro,sem ter sucesso nisso?
E a caroline sofrendo a beça nas mãos do mikael.Literalmente entre a vida e a morte,já pensando que Klaus se esqueceu dela.Mas será que é msmo vdd?E o nik chegara a tempo para salvá-la?!
Hahaha tomara que sim..
Enfim bjs e ate breve..



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