Lembranças escrita por Natalia Beckett


Capítulo 26
Are you sure?


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores!
Dessa vez serei breve.Espero que gostem do novo capítulo. Foi feito de coração. :D
Aquele agradecimento especial para minha parceira best xuxu Gabs Oliveira que me ajudou no capítulo. ILY
E sempre sempre sempre todo o amor que houver nessa vida para as lindas que comentam a fic e me enchem de alegria. Pro pessoal novo que vem chegando e acompanhando/favoritando a fic também.
Aproveitem o capítulo ao som de Parachute - Kiss Me Slowly - https://www.youtube.com/watch?v=5rjcNsLezW8



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Poucos segundos de trocas de olhares sedutores e eu o puxei colando meus lábios nos dele. Meus braços o pressionavam para que ele chegasse mais e mais perto. Como se nenhum daqueles toques fosse o bastante. O corpo dele no meu pressionava-me contra a porta. Senti as mãos do Rick apertarem minha cintura entre intervalos em que subia e descia pelas minhas costas. Sentir as mãos dele passearem em mim me tirava o fôlego. O beijo era intenso, profundo, uma batalha para provar mais e mais do sabor do céu da boca um do outro. Minhas mãos passeavam por sua nuca, pescoço, ombros e peitoral. Meu Deus! Senti-o subir com suas mãos habilidosas por dentro da minha blusa e ao sentir o toque direto do calor de suas mãos em mim, tão próximo, tão intenso, prendi o ar sem perceber, o que me fez arfar segundos depois. Minha voz fraca pela respiração descompassada deixou escapulir o nome do Rick de uma forma que eu nunca havia o chamado antes. Era uma espécie de sussurro lamurioso com a maravilhosa sensação que ele me proporcionava. Nesse mesmo momento os lábios dele saíram da minha boca para passear em meu queixo. Vagarosamente sentia o ar quente que saia de sua boca tocar meu pescoço, misturado com seus úmidos lábios a explorar a mesma região. Meu corpo todo se arrepiava.

Eu ainda o buscava com minhas mãos. Eu não queria que ele se desviasse nem um segundo de mim. Seus cabelos macios se enrolavam em meus dedos. Ao sentir as mãos de Rick tocar em minhas pernas com tanto ímpeto minhas mãos desceram por suas costas o arranhando. Estávamos sem rumo, apenas obedecendo ao mais profundo desejo de sentir um ao outro. Passeei com minhas mãos para a parte interna de sua camisa insinuando para que esse ‘empecilho’ fosse retirado. Rick se afastou brevemente tirando a sua camisa. Aqueles olhos azuis escureceram e a boca dele semicerrou me encarando carregados de desejos. Nos meus olhos eu carregava o mesmo. Ele passou as mãos da minha cintura até encontrar minha face. Meu corpo todo arrepiado e respondendo por extinto. Meus olhos, que com a sensação tinham se fechado, agora com as mãos dele acariciando meu rosto abriam para olhar para o meu amor. Ele me encarava com admiração.

–Kate... – As respirações descompassadas. Ele ofegava. – Kate... Você tem certeza? Porque eu não consigo brincar assim meu amor... Não consigo aguentar... Se você não estiver pronta eu vou entender, mas por hoje vamos parar aqui.

–Rick... Eu não tenho toda certeza... A única certeza que eu tenho é a de que eu quero você, que amo você... Eu te amo...

–Eu também te amo Kate. Eu também te quero. – Ele agora partia para os meus lábios com ferocidade.

Não eram mais racionais minhas atitudes. Muito menos as dele. Poucos minutos depois de mais carícias, em meio à busca por ar, sugeri:

–Rick... Vem pro meu quarto... – O puxei pela mão.

–Kate... Espera... E seus pais? Eles são advogados... Tem certeza que não vamos ter problemas? Digo... Seu quarto, a casa vazia, a gente em situação... Você sabe.

–Você está com medo?

–Não trataria isso como medo e sim como cautela... – Ele se retratava.

–Rick, essa é minha casa e meus pais não estão. Portanto não existem problemas ok? – O abracei enrolando meus braços pela cintura dele e inclinando a cabeça para cima para encará-lo nos olhos e lhe transmitir a certeza que eu tinha sobre o que eu estava propondo.

Ele me olhava com um olhar travesso.

–Quer conhecer meu quarto primeiro? – Sugeri.

–Seria legal, inclusive para saber mais sobre você. – Ele passou uma mão sobre o lado direito do meu rosto pondo parte dos meus cabelos para trás e me roubou um beijo quente, porém rápido.

Ele admirava cada espaço do meu quarto. Parou em frente a minha estante e pegou um dos meus porta-retratos.

–Essa é a Lanie... Esse o Esposito... Seus pais?

–Sim. – Ele me encarou e voltou a olhar para a foto.

–Você é a cara da sua mãe. – Sorri.

–É eu sei...

–E esse aqui? – Ele arqueou a sobrancelha.

–É meu primo seu bobo!

–Hun. – Contorceu a boca. – E essa ruivinha? Deixe-me adivinhar... Sua prima?

–Não Rick... Não é minha prima. Quer tentar de novo?

–A irmã do seu primo.

–Também não. Quer gastar a última alternativa?

–Não... Desisto...

–Sou eu Rick.

–Sério?... Mas que coisinha mais lindinha!

–Rick!

–Ok... – Ele se virou para cama e viu na minha cabeceira uma revista. – Olha só... Quadrinho da Elektra! Legal! Eu não sabia que você gostava.

–De onde surgiu essa há outras...

–Tá brincando? Realmente você é a namorada que eu pedi a Deus... – Ele agora me tomava nos braços.

Os beijos se intensificavam e em poucos minutos seguintes minha blusa estava no chão.

Sentei-me na cama retirando os sapatos. Rick aproveitava para tirar os dele também. Meu Deus! Isso era uma adrenalina que fazia meu coração bater muito rápido. Nossos olhos em nenhum minuto saíam um do outro. Risos, olhares, mordidas nos lábios inferiores. Tudo era sinônimo de desejo.

–Ouviu isso?

–Isso o quê Rick? – Ele silenciou tentando escutar algo.

–Esquece, acho que não foi nada. – Ele veio para mim.

Senti o peso do corpo dele me pressionar contra o colchão. Era a melhor sensação que eu poderia sentir naquele momento. Era como se nada nem ninguém fossem capazes de entender aquele sentimento. Rick passeava a mão pelo meu corpo e encontrava meu colo. Posso descrever como cuidadoso. Ele me observava por todos os ângulos. Cada nova ação do corpo dele em mim o fazia observar minhas expressões e os detalhes silenciosos do meu corpo. Senti as mãos dele desabotoarem o botão do meu jeans. Meu corpo agora era calor, ânsia, suor, peito ofegante. Prolongando o momento Rick voltou a passear as mãos pelas minhas pernas e corpo. Os beijos eram intensos, grande volúpia. Para quê buscar ar quando tudo que eu queria era que o ar meu e dele se transformasse em um só? Desejo, calor, amor.

–Você é linda Kate... Linda!

–Eu te amo Rick.

Ele me puxou mais forte e desceu as mãos até minha cintura empurrando minha calça para baixo quando Rick parou.

–Que barulho é esse?

–Barulho? Quê?!

–Escuta Kate... – Como ele parava logo agora? Jesus, eu não estava ouvindo nada.

–Rick! Meus pais estão viajando...

–... Seu celular toca a trilha do Nebula 9? –Me levantei no susto.

–Meu Deus! – Corri até a sala em busca do celular. Subi o jeans no meio do caminho.

–Alô? – Disse ofegante.

–Kate?!

–Papai! – Meu Deus! Meu pai!

–Tá tudo bem por ai?

–Está sim pai, está sim. – Rick chegou assustado meio que escondido atrás da porta do meu quarto.

–Porque está com a voz cansada? Está na rua?

–Oi? Cansada? Não, não. – Kate, respira, respira!

–Está em casa?

–Estou sim.

–Então porque está cansada? O que você estava fazendo?

–Nada demais papai. Eu estou bem. – Eu agora prendia a respiração para tentar falar sem ofegar. O que eu estava fazendo? Céus! Ele não ia gostar nada de saber o que eu estava fazendo.

–Olha mocinha, se eu souber que você está fazendo truques no armário do seu avô de novo Katherine... Eu já disse que não quero! – Sério que ele achava que eu estava tentando abrir o armário do vovô de dentro pra fora de novo? Jesus, a última vez que fiz isso eu tinha 12 anos e fiquei trancada sem ar 2 horas lá dentro até vovô chegar... Bom mas é melhor que ele pense isso do que pensar o que eu de fato estava fazendo.

–Eu sei papai. Eu sei.

–E por que não atendeu a primeira ligação que lhe fiz? – Primeira? Olhei rapidamente para o celular. Uma chamada perdida. O primeiro barulho que Rick tinha escutado... Droga!

–E que... Eu estava escutando música alta... Acho que talvez esse seja o motivo do meu cansaço papai... – Eu tinha que me emendar. – Eu estava cantando e dançando com a música. – Rick agora segurava o riso com as mãos na boca.

–Ok. Tudo bem. Mas cuidado para não incomodar a vizinhança.

–Pode deixar.

–Sua mãe e eu resolvemos voltar mais cedo. Surgiu um imprevisto no caso que eu estou trabalhando. Chegaremos ai agora à noite.

–Ah papai, que pena. Vocês nem se divertiram direito. – Olhei para Rick. Ele balbuciou; “Nem eles nem a gente!”. Dei de ombros lamentando.

–É querida. Mas trabalho é assim mesmo. Bom, mas estou ligando para um favor. Vá ao mercado e compre parte da lista que está no imã da geladeira. Eu e sua mãe vamos chegar tarde e cansados para ainda fazer compras. São poucas coisas. Vá agora para não ficar tarde ok?

–Ok. – Paciência.

–Vou pedir para o porteiro Jose te ajudar com as compras na chegada. Beijos minha querida. Até já.

–Até pai! Beijos na mamãe. – Desliguei.

Rick me encarava atônito.

–Essa foi por pouco hein? – Ele suspirou com os sapatos na mão.

–Me desculpa Rick... Desculpa por isso...

–Ei... Não precisa pedir desculpas. Não foi sua culpa. – Sua mão tocava meu rosto carinhosamente.

–Eu só queria aproveitar a chance de ter você. – Resmunguei.

–Eu sei meu amor. Eu também. Mas não fica assim. A gente tá só começando. – Ele sorriu. Aquele sorriso que tirava meu ar ou qualquer espécie de ruga de preocupação.

–Eu prometo que ainda vamos viver isso de uma maneira mais tranquila.

–Eu te prometo também. – Nos beijamos. Beijo agora calmo, doce, sutil. – Agora... Você viu minha camisa? – Gargalhei.

–Está ali perto da porta da sala Rick. – Apontei.

–Ah... Bem sugestivo. – Ele se abaixou, pegou a camisa e vestiu. – Falta sua blusa agora? – Ele sorriu maliciosamente.

–Eu sei... – Sorri pondo a língua entre meus dentes de forma sapeca. – Vou pegar lá no quarto. Fica ai.

–Claro.

Vesti outra blusa porque a minha estava muito amassada. Voltei para a sala. Ofereci algo para beber antes de sair com o Rick. Ele me acompanhou até a porta do mercado. Deu-me um beijo de despedida e vi-o cruzar a esquina depois de me dar um aceno.


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Notas finais do capítulo

Gente... Não me matem! XD
Ainda amo vocês! Acreditem! s2