Comensal da Morte escrita por Lily Potter


Capítulo 19
A Carta.


Notas iniciais do capítulo

Lumus!
Oi oi gente!

Esse é um capitulo importante para a fic.
Eu pensei em resumir todos os anos do Harry,mas ia ficar muito grande então optei por fazer do jeito que esta ai embaixo

Espero que gostem!
Boa Leitura!



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Pedro Pettigrew

Já havia passado alguns dias desde que voltamos para Hogwarts e eu não tive noticias nem de Voldemort ou da Ordem da Fênix.

Estava junto dos Marotos tomando nosso café da manhã quando o correio chegou. Uma coruja trouxe uma carta de meus pais, que guardei para ler mais tarde e também meu exemplar do profeta diário. Já estava abrindo o jornal quando outra coruja deixou um bilhete cair a minha frente. A coruja alçou vôo no mesmo instante, peguei o pergaminho e o analisei, rapidamente reconheci a letra caprichosa de Dumbledore e comecei a ler.

Caro Sr. Pettigrew.

Sinto se estou incomodado, mas o assunto é de seu interesse e extrema importância.

Recebi ontem a noite uma longa carta de uma pessoa desconhecida por mim agora, mas que me deixou muito intrigado.

Peço que você e seus amigos venham até meu escritório depois do café para podermos conversar.

Alvo Dumbledore.

–Dumbledore quer nos ver depois do café – avisei passando o bilhete para os outros.

–O que será que esta escrito nessa tal carta? – Sirius pergunta passando o papel para Remus.

–É o que vamos descobrir – falo e não tocamos mais no assunto.

Depois que terminamos de comer vamos para a sala do diretor, num silencio penoso.

Remus falou a senha e nos subimos ate a porta. Bati nela e logo a voz do diretor foi ouvida.

–Entre, estava a espera dos senhores – ele diz quando nos vê.

Sentamos nas cadeiras em frente a sua mesa e esperamos ele prosseguir.

–Como disse no bilhete para o Sr. Pettigrew, ontem recebi uma carta – ele indicou um montinho de folhas que estava sobre a mesa – Quando comecei a ler pensei que fosse apenas uma brincadeira muito bem elaborada, mas depois achei que o conteúdo pode ser verdadeiro, pois esta cheio de informações digamos sigilosas.

–O que a carta fala? – James pergunta o que todos querem saber.

–Sobre o futuro – ele fala – Sobre Voldemort, sobre uma criança, sobre uma guerra, sobre eu, sobre vocês.

–Nós? – pergunto surpreso.

–Sim, sobre vocês e o que vai acontecer daqui a vinte anos – Dumbledore diz.

–E podemos ver a carta? – Sirius pergunta.

–É claro, mas acho melhor alguém ler para que todos possam saber o conteúdo de uma vez – ele sugere.

–Eu leio – Remus diz e Dumbledore lhe passa os papeis na ordem correta – “Caro diretor Dumbledore, aqui quem vós escreve é Hermione Jean Granger.

Pode parecer estranho o que contarei a seguir, mas é a verdade.

O senhor não me conhece ainda. Pois nos conheceremos apenas no ano de 1991 quando eu começarei a cursar o primeiro ano de Hogwarts.

Sou nascida trouxa e fiquei maravilhada quando descobri as coisas que poderia fazer. Ingressei em Hogwarts pensando que tudo seria normal dentro dos padrões bruxos, que cursaria os sete anos tranquilamente e com louvor, pois sou uma excelente aluna. Logo que o trem partiu da estação conheci dois bruxinhos que mais tarde se tornaram meus melhores amigos. Quando descobri quem era um dos garotos da cabine fiquei admirada por conhecer uma pessoa tão famosa no mundo bruxo, mas o mesmo pouco sabia de sua historia. E é a historia deste garoto que vou contar ao senhor.

O garoto que sobreviveu!”

Remus lê à primeira pagina e levanta os olhos do papel.

–As próximas sete paginas são resumos dos sete anos do garoto em Hogwarts – Dumbledore fala.

Remus pega a segunda folha e retoma a leitura.

“A Pedra Filosofal.

Para contar a historia de meu amigo tenho que voltar um pouco ao passado.

Quando Voldemort agia desenfreadamente pelo mundo bruxo, matando e destruindo todos em seu caminho.

Dois adolescentes cursando seu ultimo ano em Hogwarts se apaixonam e quando finalmente saem do colégio acabam se casando, esses são James Potter e Lilian Evans. Em 1980 Lilian da à luz a seu primeiro filho, Harry Potter.

A família vivia escondia, pois Sibila Trelawney, futura professora de adivinhação, profetizou que uma criança nascida no final de Julho seria um forte oponente de Voldemort. E por um acaso do destino Severo Snape ouviu e contou a Voldemort. Os Potter e os Longbottom, que tiveram filhos na mesma época, tiveram que viver escondidos para sobreviver.

Até que no dia 31/10/1981 Voldemort invade a casa dos Potter e mata James e Lilian, mas por um motivo que ficou desconhecido na época Harry não morreu quando Você-Sabe-Quem lançou-lhe uma maldição da morte. Voldemort, no entanto sumiu, não morreu, apenas sumiu. Harry por sua vez ficou apenas com uma cicatriz em forma de raio na testa.

Voldemort havia sido reduzido a uma forma de vida miserável, nem morto e nem vivo, apenas existindo.

Harry agora órfão foi levado para viver com os tios, os Dursley. Onde foi instalado no armário embaixo das escadas até seus treze anos.

Quando Harry finalmente ficou sabendo parcialmente de sua historia e foi trazido para Hogwarts eu o conheci. Ele havia feito uma forte amizade com o menino que conheceu na cabine do trem, Ronald Weasley.

Então alguns acontecimentos estranhos começaram no castelo. Eu fiquei curiosa e sempre ouvia Harry e Rony cochichando sobre isso, então me aproximei e juntos descobrimos o que estava acontecendo. A pedra filosofal estava escondida no castelo e alguém estava tentando roubá-la.

Em uma detenção na floresta proibida Harry vê uma figura encapuzada bebendo sangue de unicórnio. Naquela noite Harry descobre com a ajuda de Firenze, o centauro, que alguém muito desesperado estava tentando ter sua antiga forma novamente. Rapidamente ele pensou em Voldemort.

Depois que nos já tínhamos feito nossos exames finais finalmente descobrimos tudo, ou achamos, o que estava acontecendo.

Fomos ter uma conversa com Hagrid e descobrimos como passar por Fofo, o cão de três cabeças que estava guardando a pedra num alçapão, procuramos o diretor, mas ele estava em reunião com o ministro da magia e não sabíamos quando ele iria voltar. Pedimos ajuda para professora Minerva, mas ela assegurou que nada poderia passar por fofo e que a pedra estava segura.

Mas nada tirava da cabeça de Harry que Snape a roubaria naquela noite.

Decidimos então pegar a pedra primeiro, mas quando chegamos a entrada do alçapão vimos que alguém já tinha chegado antes. Passamos por Fofo e enfrentamos algumas aventuras, até que Harry chegou a ultima câmara encontrando ali não Snape como ele esperava, mas sim o nosso professor de DCAT, Quirrell.

Harry descobriu que ele estava dividindo o corpo com Voldemort. Eles tiveram uma luta que no final Harry ganhou, e consegui a pedra filosofal. Depois que voltou Dumbledore destruiu a pedra e tudo acabou bem.

Voldemort foi novamente derrotado pelo menino que sobreviveu.

E esse foi apenas o primeiro ano de meu amigo em Hogwarts.”

–Isso é mentira, não é? – James exclama assim que Remus para de ler.

–Eu realmente não sei no que acreditar, mas tem mais uma coisa que veio junto da carta – Dumbledore meche em uma gaveta e tira um galho dali – Esse pedaço de varinha.

–De quem é? – pergunto.

–É minha – ele diz – Mas vocês só entenderão quando terminarem de ler a carta.

–Como isso pode ser possivel? – questiono confuso.

–A algumas formas de se mexer com o tempo Sr. Pettigrew – o diretor diz e Remus volta à leitura.

Ouvimos atentamente tudo o que Aluado lia sobre a vida do garoto.

Descobrimos o mistério da Câmera Secreta.

Quando Remus contou tudo o que aconteceu no terceiro ano de Harry fiquei com nojo de mim mesmo, como pude trair meus amigos assim?

Como pude condená-los a morte e a Azkaban?

Esse seria meu fim? Seria um traidor para sempre?

E as coisas não melhoraram para mim, nem para Harry. O garoto sofreu tanto, perdeu Sirius no seu quinto ano, quando achou que teria uma família.

Quando Remus terminou de ler sobre a guerra e a derrota definitiva de Voldemort a sala continuou em silencio.

–Tem mais duas folhas – informou Aluado.

“Agora que já lhe contei toda a nossa historia brevemente, pois foi como consegui resumir sem entrar em muitos detalhes. Peço a ajuda do senhor para mudar a historia.

Sei que não será fácil.

Sei também que o senhor pode não estar acreditando ainda e por isso estou mandando também um dos pedaços da varinha das varinhas, que Harry quebrou depois do fim da guerra. E que pertencia ao senhor.

Estou pedindo apenas um voto de confiança.

Eu participei da caçada as Horcruxes, eu presenciei todos os acontecimentos já descritos, eu perdi amigos, pessoas que nunca imaginei viver sem, perdi um amor. Perdi muitas coisas com a guerra.

Posso dizer que depois de cinco anos ainda sinto a dor de não ter aqueles que amo por perto, mesmo tendo seguido em frente.

Não quero mais esse sofrimento todo, não só para mim, mas também para meus amigos, para Harry principalmente. Que nunca soube o que é ter um pai ou uma mãe de verdade.

Eu quero mudar isso, quero que o senhor nos ajude a mudar toda essa historia.

Pense bem no que estou pedindo.

Caso o senhor queira tirar a prova real dessa historia ainda, estou mandando os endereços dos lugares onde pegamos cada Horcrux e como a destruímos.

A apenas uma que não sei informar o paradeiro correto, pois quando Harry o destrui não sabíamos da existência das horcruxes. Que é o diário.

Mas imagino que ainda esteja com Lucius Malfoy.

Peço por favor, que o senhor nos ajude.

Pense bem a respeito de tudo o que lhe escrevi a própria Minerva McGonagall assinou esse pergaminho para que o senhor não duvide de sua veracidade.

Espero que no fim o senhor acredite em minhas palavras e possa nos ajudar a salvar o mundo da magia antes de todo o sofrimento.

Atenciosamente

Hermione Jean Granger.”

Remus mais uma vez termina a leitura.

–O senhor acredita nisso tudo? – pergunto meio chocado.

–Andei conversando com Olivaras e ele me disse que Voldemort esta atrás das relíquias da morte – Dumbledore diz ignorando a minha pergunta – E depois dessa carta repleta de informações tão verdadeiras, não consigo não acreditar.

–Isso é uma loucura – Sirius diz e eu concordo.

–Tem uma coisa que eu gostaria de saber – Remus fala olhando Dumbledore.

–Pergunte Sr. Lupin.

–Porque o senhor nos mostrou tudo isso? Sei que fazemos parte da historia de Harry, mas qual é a sua intenção? – ele pergunta e o diretor sorri com um brilho nos olhos.

–Muito perspicaz Sr. Lupin – Dumbledore diz – Eu deixei que vocês soubessem de tudo pelo simples motivo de que acho que precisão saber dessa historia. E que vocês podem mudá-la. Que juntos podemos achar as Horcruxes e destruí-las. O que acham?

–Eu estou disposto a ajudar – falo e os marotos concordam comigo.

–Isso é ótimo – o diretor diz – Creio que já é o suficiente por hoje, vocês podem voltar para suas aulas. Entrarei com contato o mais rápido possivel.

Saimo da sala do diretor e fomos para nossas aulas com a cabeça cheia.


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Notas finais do capítulo

Hey gente!

Sei que o resumo ficou meio assim,mas relevem hein!
Os próximos capítulos serão mais voltados para a caçada as horcruxes.

O que acharam da Mione dando uma interferida na historia?
Gostaram? Espero que sim!

Até o próximo!
Flw
Nox!