Pedro Pettigrew

–O que foi que aconteceu? – Voldemort gritou quando todos estávamos reunidos na mansão Malfoy.

Ninguém ousou responde-lo.

Ele estava irado.

–Eu perguntei o que foi que aconteceu? – ele gritou novamente, dessa vez batendo as mãos espalmadas na mesa – Porque Olivaras não esta aqui?

De novo ninguém ousou responde-lo. A sala estava em silencio absoluto, mal se ouvia a respiração das pessoas ali presentes.

–Belatriz me diga por que vocês não trouxeram Olivaras – ele mandou, sua voz saindo fria e arrastada como sempre.

–Milorde – ela começou de cabeça baixa – Estava tudo saindo como planejado ate chegarmos a loja de Olivaras, quando arrombamos Olivaras estava com aqueles dois traidores de sangue, os gêmeos Prewett.

“Nós começamos a duelar com eles e então um deles aparatou com o velho e o outro ficou para traz, mas nos o matamos. E então começou a chegar outros bruxos, que fazem parte da Ordem da Fênix, acho que o gêmeo que fugiu pediu ajuda”

Belatriz conta a historia toda para Voldemort que continua bufando de irritação.

–Isso não devia ter acontecido – ele grita – Eu mandei vocês seqüestrarem ele, uma coisa simples. Agora será impossível que eu consiga o que quero do velho, provavelmente Dumbledore o escondera debaixo de sua asa agora.

–Milorde, não temos culpa – Lucius fala e eu arregalo os olhos, acho que alguém vai se ferrar – Não tínhamos como prever que ele não estaria sozinho.

–Silencio Lucius – ele vocifera – Vocês precisam de um castigo, para que isso não se repita nunca mais. Vamos quero os seis aqui na frente.

Os seis? Como assim os seis?

Voldemort aponta a parede perto dele e ninguém se mexe.

–Serei obrigado a repetir? – ele pergunta alterado – Quero Black, Lestrange, Malfoy, Pettigrew e Crouch aqui.

Nos levantamos e fomos para onde ele mandou.

–Isso é para que vocês aprendam a fazer as coisas direito – Voldemort fala sorrindo diabolicamente – Crucio.

Belatriz cai se retorcendo no chão.

–Crucio – Malfoy cai ao meu lado.

–Crucio – uma dor horrível se apodera de meu corpo e eu caio no chão sentindo como se um caminhão estava pulando em mim. Perdi a capacidade de falar e comecei a emitir uns sons esquisitos, quando estava quase caindo na inconsciência à dor parou.

–Espero que isso nunca mais se repita – ouço Voldemort falar e aos poucos consigo respirar novamente – Vocês estão dispensados.

Ele sai da sala e muitos saem também, me sento encostado na parede ate minha cabeça para de rodar e então saio cambaleante da mansão. Aparato na porta da sede da Ordem da Fênix.

–Pedro Pettigrew, três meses de filiação, monstruosidade monstruosa - falo e a porta se abre me dando passagem para um corredor longo.

Vou ate a sala de reuniões e abro sem bater mesmo, me atirando na primeira cadeira que vejo meu corpo ainda dolorido.

–Pedro? – alguém me chama, abro os olhos e encontro Remus ali, junto de outras pessoas – O que aconteceu?

Aluado senta ao meu lado.

–Crucio – sussurro e ele arregala os olhos.

–Vou pegar uma poção da dor pra você – ele sai da sala, fecho os olhos novamente – Aqui – escuto depois de um tempo, Remus tinha voltado com Sirius e James.

Tomei a poção e aos poucos meu corpo foi sentindo o alivio de não estar dolorido.

–Porque ele torturou você? – Sirius perguntou preocupado.

–Ele descobriu alguma coisa?- James pergunta.

–Não, ele torturou todo o grupo do sequestro porque não conseguimos o que ele pediu – digo cansado.

–Acho que você deve ir pra casa – Remus fala e eu concordo.

–Obrigado pela poção Aluado – falo e me levanto – qualquer novidade me mande uma carta.

–Okay – James fala – Mas você ainda vai la em casa hoje a noite, não é?

Já tinha me esquecido totalmente disso, não estou com cabeça para festas, mas se não aparecer Ashley pode ficar preocupada.

–Claro, nos vemos a noite, tchau – falo e saio pela porta.

Aparato perto de minha casa e caminho ate a mesma.

Todos estão na cozinha almoçando.

–Cheguei – falo entrando pela porta e encostando no balcão.

–Oi querido – minha mãe fala – já almoçou?

–Sim – digo – Eu vou subir, estou meio cansado.

–Claro – mamãe fala e eu subo para meu quarto, tomo um banho longo e depois me jogo na cama. Caindo na inconsciência.

James Potter

–Caraca eu ainda não acredito que o cara de cobra torturou o Wormtail – falo para Sirius e Remus.

–Você esqueceu que ele esta lidando com Voldemort? – Sirius pergunta – Ele não tem misericórdia de ninguém.

–Precisamos ajudar o Pedro a sair dessa – Remus diz e nos concordamos – E rápido.

–Mas o que podemos fazer? – pergunto.

–Por enquanto nada, mas a oportunidade aparecera e não poderemos desperdiçá-la – Aluado fala.

–Vocês ouviram o que Dumbledore disse – Sirius fala – Temos que esperar, ele vai conversar com Olivaras e se descobrir alguma coisa contará a todos.

–Nos ouvimos Pads, mas não consigo parar de pensar em mil coisas que Voldemort pode querer com Olivaras – falo – E todas elas são ridículas ou idiotas.

–Novidade, seus pensamentos são sempre idiotas e ridículos Prongs – Sirius fala rindo.

–Ah vai caçar gnomos Sirius – exclamo rindo também.

–Vocês são impossíveis – Aluado comente rindo – Agora eu vou para minha casa porque diferente de vocês eu tenho mais o que fazer.

Remus vai embora da Ordem e nos seguimos seu exemplo.

Aparatamos em casa e subimos de fininho para o quarto.

Porque se minha mãe nos visse teríamos que ajudar a arrumar a casa para a festa.

Passamos a tarde jogando xadrez de bruxo ou snap explosivo.

Até que minha mãe bateu na porta do quarto nos mandando ir se arrumar porque teríamos que receber as visitas.

Tomei um banho, coloquei uma roupa legal e fiquei mais lindo e maravilhoso do que sou e desci com um cachorro do meu lado.