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3 Dias Depois do “incidente” – No Hospital

German On

Depois de 3 longos dias intermináveis, finalmente meu anjo teve alta, ela e as crianças estão bem e ela só precisa repousar por mais alguns dias, nada de stress e muito menos emoções fortes, ela precisa de mais cuidados e é isso o que vamos fazer; eu dormi todos os dias aqui com ela e o Leon e a Vilu vieram visitar nesses dois dias que ela esteve internada, a Olga e o Ramalho também vieram diariamente, Enfim.. graças a deus que tudo terminou bem, tudo está tranquilo.

O que eu não tenho gostado muito, é do “Doutor Rodriguez” , aquele “Doutor Luis” , pois então eu sinto que ele olha para minha mulher de uma maneira diferente e eu não estou curtindo isso. Alias, quem curtiria? Um médico bonitão de olhos azuis paquerando a sua mulher? Tudo bem , que ele não foi invasivo, mas é perceptível seus olhares sobre ela, e isso me irrita um pouco; o Meu Anjo ainda não percebeu, eu não sei se fico aliviado com isso ou não. Graças a deus , que vamos sair desses hospital. E nunca mais vamos ver esse “Doutorzinho de merda”. Sai dos meus devaneios, encontrando meu lindo Anjo na cadeira de rodas devidamente arrumada com um vestido amarelo com flores lilás , com uma sapatilha bege nos pés, e com os cabelos soltos e com um belo sorriso no rosto.

_ Meu Anjo. – levantei da poltrona rapidamente, apreciando a sua beleza.- És linda meu amor. – disse pegando a sua frágil mão, e levando meus lábios na mesma e a beijando delicadamente.-

_ Obrigada pelo elogio. – disse acariciando o seu rosto.- É sempre bom ouvir elogios, ainda mais de você, meu amor.

_ Você merece todos os elogios do mundo, meu anjo. Sempre e sempre, e sempre. – disse ne um sussurro sentindo suas mãos quentes sob o meu rosto, acariciando lentamente com o polegar.- Como eu senti saudade disso.. – sussurrei , próximo aos seus lábios.-

_ Saudade? De que , amor? – disse parando de acaricia-lo e fitando-o.-

_ De você meu anjo. Do sue toque, do seu corpo, do seu cheiro..Enfim.. de você. – disse ne um sussurro rouco, bem perto dos seus lábios, roçando o meu lábio no seu. E invadindo a sua boca com a minha língua sedenta de saudade , a mesma retribuiu levando a sua mão até a minha nuca e a puxando mais para si, foi um beijo lento e calmo, mas ao mesmo tempo um beijo intenso e com saudades, onde nos separamos completamente ofegantes devido a falta de ar. –

_ Uau. – escapou dos meus lábios, com um sorriso.-

_ Uau. – disse sorrindo para ela e a fazendo rir.- Isso tudo se chama saudade, meu anjo. – disse beijando a sua testa, e dando um longo selinho na mesma.-

‘ _ com licença, desculpe atrapalhar o casal . – disse o “Doutor de merda” quer dizer o “Doutor Rodriguez” . – Não esqueça sr.Angeles que a senhorita tem que vim aqui no máximo duas vezes ao mês para se consultar. – ele disse com uma voz rouca, se aproximando de mim e do meu anjo.-

_ Pode deixar Doutor, não esquecerei. Eu zelo pela saúde dos meus filhos. – disse sorrindo e passando a mão na minha barriga e fitando o doutor de belos olhos azuis.-

_ Assim espero, e agora nós vamos nos ver mais vezes. – disse com um sorriso sedutor, fitando aquela bela mulher de olhos verdes e cabelos loiros.-

_ Porque nós vamos, nos ver mais vezes? – perguntei curiosa-

_ Ah, esqueci de comentar , agora serei seu obstetra já que a sua médica a Doutora Diva teve viajar para Londres e não irá voltar tão cedo. – disse com um olhar penetrante.-

_ mas, ela não comentou nada comigo? – disse totalmente surpresa e um pouco chateada , já que a Diva tinha virado uma amiga nesses meses que se sucederam, ela não podia me abandonar assim. –

_ Sinto muito, Sr.Angeles, é que ela teve um problema pessoal e teve que viajar urgentemente, não posso comentar a vida dos meus amigos de profissão, mas posso te afirmar que foi grave e que sinto muito; mas te prometo que irei cuidar bem de você e de seus baby’s. – disse ne um tom firme.-

_ nossa, agora fiquei preocupada com a D.Meirelles , mas espero que esteja tudo bem com ela. Hm’ mas então o senhor vai ser o meu medico agora, é isso? – disse calma e pensativa.-

_ Exatamente isso. Se a senhorita não se importa. Ou asenhorita tem oposição a isso? – disse ne um tom brando, com os meus olhos cravados na face daquela linda mulher.-

_ Hahaha, claro que não Doutor. Eu sei que estarei em boas mãos. – falei sutilmente. –

_ Em ótimas mãos. – disse ne um toma baixo, dando um sorriso extravagante e malicioso.-

_ Vamos, Meu Anjo! – disse interrompendo o “papinho do Doutorzinho de merda” . –

_ Vamos, amor. Até mais Doutor Luis. – disse sendo levada pelo german, a cadeira de roda é um tanto desconfortável. – pensei inutilmente.-

_ Até, vamos nos ver; logo’logo. – sorri, acenando vendo eles saírem do quarto e sumir nos corredores do hospital.-

***

Já estávamos no carro, lá estava meu anjo sentada ao meu lado no banco de trás, com a cabeça apoiada no meu peito, ela descansava serenamente. Agora o que não saia da minha cabeça era forma como aquele “doutorzinho de merda” falava e olhava para a minha esposa. Eu sei quando um homem está interessado na minha mulher e aquele cara está, eu tenho que fica de olhos bem abertos.

off'

Esvaziei a minha cabeça que estava com pensamento inúteis sobre a intenção daquele doutorzinho para com a minha mulher. Chegamos em casa rapidamente,estacionei o carro na garagem, acordei Meu Anjo que descansava tranquilamente.

– Sussurrei- Chegamos Meu Anjo. _ acariciei seus cabelos sutilmente, vendo a mesma levantar a cabeça e cerrar as pálpebras, abrindo os olhos me encarando com aqueles belos olhos. -

_ Já amor? _ Ela disse, retomando a postura e alisando o barrigão com as mãos. -

_ Já sim Meu Anjo, vou pegar a cadeira de rodas que está no porta malas e já venho para pegar você. _ disse, dando um selinho na mesma, tirando meu cinto e abrindo a porta do carro.-

Sai do carro e fui em direção ao porta malas, destravei o alarme e abri o mesmo, tirei a cadeira de rodas de lá, abri a cadeira, fechei o porta mala e fui em direção a porta do carro, onde meu Anjo esperava ansiosamente. Sorri ara ela, ajeitando a cadeira perto da porta e a peguei nos braços com cuidado a orientei até a cadeira de rodas, ela sentou e eu fui atrás segurando a cadeira, fazendo "manobras" , até chegarmos na porta principal, que dava para a varanda.

Entramos,passamos pela varanda, encontrando todos na sala de star reunidos conversando sobre assuntos aleatórios. Apenas paramos e ficamos observando a cena, eu suspirei e agradeci mentalmente por ter uma família como essa. Obrigada meu Deus! _ agradeci -

_ Olá família chegamos _ gritei, fazendo todos prestarem atenção em mim e no Meu Anjo, todos nos olharam sorridentes e vieram até nós.

_ MÃEEEEEEEEEEEEE! _ Léon gritou e veio todo saltitante, se agachando na frente da mesma e dando um beijo suave nas suas mãos. Como a senhora, está? Está tudo bem? e as crianças? _ Disse com calma, fitando-a com uma feliz mas ao mesmo tempo preocupado com a sua saúde e dos meus irmãozinhos. -

_ Oi, meu amor _Respondi, sentindo os lábios do meu querido filho tocarem a minha mão. - Está tudo bem sim, seus irmãozinhos estão muito bem, só não posso ter emoções fortes. - completei, levando as minhas mãos ao meu barrigão e acariciando-o suavemente. -

_ Então nada de emoções forte. - falei, enchendo a mesma de beijos.- Sussurrei perto do ouvido da mesma- Não o que seria de mim, se eu perdesse vocês, vocês são tudo pra mim.- Beijei sua testa, suspirando por fim e olhando naqueles olhos que se pareciam tanto com os meus.- Eu te amo tanto, mais tanto Mãe. - disse passando a mão na sua barriga.-

_ Eu também amo você filho. - disse com os olhinhos cheio de lágrimas, acariciando o rosto do meu querido Leon. Como ele cresceu, e como se tornou um homem bonito de caráter. Seu pai teria um orgulho sem tamanho de você se estivesse aqui. - pensei-

_ Assim vocês me fazem chorar - disse olguinha se intrometendo no momento "in love de mãe e filho" - Chega,CHEGA de tristeza nessa casa, agora é só alegria. -gritei- Vamos comer! Angie eu fiz a sua comida preferida e de sobremesa aquele doce de coco com mamão que você adora. Venham crianças, venham todos! - falei indo em direção a cozinha-

_ Isso mesmo, vamos todos almoçar, porque comida mata a tristeza e traz alegria.- disse e todos riram- Além do mais, minha barriga acabou de dar um ronco aqui, ta parecendo motor de carro. - gargalhei -

_ Ta mesmo Vilu - meu pai disse olhando pra minha cara - Eu escutei daqui- comentei, e todos gargalharam -

Fomos todos para a cozinha, onde eu tirei meu Anjo da cadeira de rodas e ajudei a mesma a sentar na cadeira, coloquei um travesseiro nas costas dela, pra ela se sentir mais confortável. Sentei do lado do meu Anjo, onde Leon sentou do lado esquerdo dela, Vilu na minha frente, Ramalho ao lado da Vilu, Enzo sentado do lado do Leon e Olga do lado de Ramalho, todos nós nos servimos com o arroz e o Patê de fuá-grá que estava acompanhando com uma salada de de nozes com casca de gengibre, que estava maravilhoso, acompanhado com suco de laranja verde extremamente concentrado e de sobremesa doce de mamão com coco com calda gelada de morango.

Aproveitamos no almoço, a companhia de todos, rindo e relembrando das viagens que se sucederam, todos momentos que passamos juntos foram maravilhosos. - sorri com esse momentos , todos nós reunidos e assim passamos nossa tarde, todos unidos e nos contatando e agradecendo por Meu Anjo está bem, não só meu anjo, como meus anjinhos também.

Violetta On'

Depois da nossa tarde maravilhosa, com a minha família reunida, eu percebi que o meu lugar é aqui ,que eu não preciso de mais ninguém e mais nada para ser feliz, que não há nada mais bonito que o amor que a gente sente um pelo outro. Eu sou rodeada de amor, eu tenho proteção e carinho de todos que estavam sentados naquela pesa tempos atrás e eu sou grata a Deus por tudo isso.

Sai dos meus devaneios com o Vargas batendo na porta do meu banheiro.

_ Vilu meu amor, por favor me deixa entrar vai, eu também quero tomar banho. - disse batendo na porta sutilmente. - Por favor - implorei , fazendo bico. -

_ Você não desiste nunca Vargas? - perguntei abrindo a porta do banheiro completamente nua, molhada da cabeça aos pés com um sorriso malicioso, olhando fixamente pro moreno de olhos verdes que estava parado na porta do meu banheiro de cueca box preta com os olhos completamente alucinados de desejo. -

_ Você sabe que desistir não é comigo Castilho , e você gosta disso. - disse mordendo o lábio e olhando pra Loira completamente nua na minha frente, com o corpo todo molhado. - Meu DEUS, que mulher é essa - pensei- E é todinha MINHA. - sussurrei, avançando na mesma, puxando-a pela cintura e colando nossas corpos com um sorriso malicioso, fechando a porta e a prensando na porta de vidro do box. - Porque tão Gostosa assim? - sussurrei bem perto dos seus lábios carnudos.- Ela mordeu meu lábio inferior e riu do meu sussurro. - Sabe que eu não sei Vargas, acho que Deus me fez assim. - disse gargalhando e encarando os olhos intensos do mesmo. Ele levantou meus braços pra cima colocando-o no vidro, e abocanhou a minha boca com voracidade, invadindo-a com a sua língua, o beijo intenso e com muita saudade, a quanto tempo nós não ficávamos desse jeito. Com a boca, Léon deslizou pelo meu pescoço até encontrar meus seios me segurando contra o vidro com firmeza, os lábios úmidos me torturavam, me fazendo jogar a cabeça de um lado para o outro e arranhar suas costas, enlouquecida. Abri as pernas, sentindo ele se encaixar entre elas me acariciando com mais ardor. Sem controle, León me chupou como se não houvesse amanhã, ele interagia com os meus seios, se intercalava entre o direito e o esquerdo. Eu puxava seu cabelo com força, gemendo o seu nome entre sussurros, me acariciando a minha intimidade com as mãos. Eu gritei e sua mão deslizou pelos meus braços me soltando até alcançarem minha cintura, que era onde sua boca mordia provocante.
– Está me enlouquecendo! - eu disse entre gemidos abafados, sentindo agora os lábios dele nas minhas coxas distribuindo beijos leves, mas que conseguia me tirar de órbita. Ele não via que eu já estava mais que pronta para tê-lo dentro de mim? - Por favor, Léon. - eu mordi o lábio com força sentindo a onda de prazer mais próxima, os dedos dele me tocavam cada vez mais possessivos. A onda me arrebatou com força e meus dedos que estavam firmemente no seu cabelo, passaram a segurar seus braços com força. - implorei , Por favor Léon.-

Quando mal eu percebi e ele já estava novamente tocando todo o meu corpo com carinho e me apertou contra ele fazendo minha cabeça pender quando ele me possuiu com força e carinho. O grito foi inevitável e ecoou pelo banheiro. As investidas dele contra o meu corpo eram firmes e sincronizadas com o movimento do meu corpo. O ritmo foi ficando cada vez mais alucinantes e meus gemidos entrecortados preenchiam o ambiente junto com a respiração ofegante Léon. Ele investiu mais algumas vezes e logo estávamos relaxando após sermos arrebatados pela onda de prazer, pela segunda vez no meu caso. Eu o senti um liquido quente jorrar pelas minhas pernas, e abaixei minha cabeça, e sussurrei no seu ouvido - isso foi - disse ofegante - Sensacional, estava com saudades. - disse pro fim- Eu também, tava com saudades minha birrenta, você continua maravilhosa. -disse apertando a sua bunda e mordendo o seu ombro - E Você é um safado de carteirinha Vargas. - sorri, sentindo a mordida no meu ombro e o apertão na minha bunda.-

– Um safado que você adora, não é Castilho. - gargalhei- Vem vamos, tomar banho. - disse tirando as pernas da mesma da minha cintura e abrindo o box e ligando o chuveiro e puxando a Castilho e colando nossos corpos. -

– Ai Vargas, a água está gelada. - ele disse entre gemidos, pela corrente fria que caia compulsivamente pelo nossos corpos.-

– Pode deixar, que eu esquento você. - disse rindo da cara que a mesma fez. - Tomamos banho tranquilamente e tivemos um 2 Round' sensacional, acho que meu corpo não aguenta tanto prazer que essa garota me proporciona.

Saímos do banho juntos, sai do quarto dela enrolado com a toalha na cintura e fui pro meu, troquei de roupa, coloquei uma box vermelha, um short taquitel folgado preto e fui para o quarto da Castilho, que estava deitada na cama com uma cara pensativa, com um vestido verde estilo envelope até o joelho e com a cabeça no espaço.

– Terra chamando Violetta. - me aproximei da cama, fechando a porta. - Ta tudo bem? - perguntei, mesmo sabendo a resposta, claro que não estava tudo bem, a cabeça dela estava a mil com todas coisas que aconteceram nessa ultima semana. -

– Não, não está Leon, eu realmente não sei o que fazer em relação a Maria. - disse , me deixando ser abraçada pelo meu namorado lindo de olhos verdes.-

– Você quer a minha opinião? -perguntei, abraçando minha querida loira, e fazendo cafuné na sua cabeça.-

– Eu sempre vou querer qualquer coisa. - disse sentindo o carinho na minha cabeça, e respirando suavemente, como era tranquilizador está com aquele homem.-

– Eu sei de tudo que você passou, sei o quanto você sofreu, eu sei, e entendo você de coração, não sei se no seu lugar eu a perdoaria, mais Vilu eu perdi meu Pai aos 9 anos de idade e eu daria tudo que eu tenho pra telo de volta, eu sei quanto é difícil pra você perdoa-lá , mais não faça isso por ela, faça isso por você, magoá não leva nada a lugar nenhum e isso só vai fazer mal pro seu coração meu amor. Na minha opinião você deveria dar uma chance e escuta-lá e ver os motivos que fez ela abandonar vocês, ela se arrependeu e voltou, eu sei que pra você pode ser tarde, a final você vai fazer 18 anos e ela te abandonou aos 5...Mais meu amor, nunca é tarde pro amor, nunca é tarde pra perdoar. Eu sei o quanto difícil é pra você tocar nesse assunto, mais também sei que você a ama e sempre quis que ela voltasse, e ela voltou, então por favor faça isso por você, eu sei que vai te fazer bem. - disse sério e com calma, passando suavemente a mão na suas madeixas.-

–Sabe Leon, eu tenho uma magoa muito grande da Maria. Como uma mãe pode abandonar um filho Leon? Me diz como? È isso que eu não consigo entender, ela que diz jurar me amar tanto, me abandonou, nós deixou sozinhos, não pensou em mim e muito menos no meu Pai, ela foi egoísta.. - disse revoltada, cansada e colocando tudo pra fora.-

– Não sei Vilu, não sei. Ela tem os motivos dela, não estou dizendo que a mesma tem razão Violetta, não é isso. Só estou querendo dizer que só você conversando abertamente com sua Mãe, você precisa se libertar do seu passado pra ser completamente feliz e realizada. - disse parando de fazer cafuné,e levantando o seu queixo para encara-lá.-

– E os meus motivos Leon? e os meus... Ela não tem o direito de me abandonar e voltar querendo retomar o lugar dela de Mãe. - disse sentindo ele levantando o meu queixo, um pouco exaltada. -

–Violetta eu sei que ela não tem esse direito, não estamos falando de direito aqui, apenas estou dando a minha opinião sobre esse assunto porque eu quero seu bem meu amor, e esse rancor não faz bem a você, acredite em mim. Ninguém aqui está te obrigando a nada, você faz o que bem entender. - disse calmo fitando a morena com a testa franzida.-

– Eu sei, eu não queria ser grossa amor, Desculpa! - disse cabisbaixa- Eu acho que você tem razão Vargas, eu preciso resolver com Maria o meu passado para seguir em frente. - disse abraçando-o apertado- Obrigada por está aqui comigo sempre quando eu preciso de você. - disse respirando profundamente, soprando-o seu pescoço.-

–E eu sempre vou está aqui com você meu bem,até quando você disser que não precisa de mim. Te amo Castilho, você o meu bem mais precioso. - disse enquanto beijava a testa da mesma em forma de proteção.-

***

Depois da minha conversa com o Vargas, tudo se clareou um pouco, eu ainda estava confusa, mais era evidente que ele tinha razão eu precisava conversar com a Maria, já tinha uma semana mais ou menos que ocorreu o encontro e todo incidente, acho que está na hora de reencontrar com o meu passado e colocar os pontos nos is. A esse pensamentos conturbados peguei o meu iphone e liguei pro Federico, chamou umas três vezes e ele atendeu.

~ Ligação On'

– Oi Federico. - disse com a voz embargada com medo da reação do mesmo. -

– Oi Vilu, quer dizer Violetta é você mesma? -disse eufórico pulando da cama onde estava deitado até o momento, ainda não estava acreditando que era mesmo a Violetta, depois de tudo que aconteceu era muito irreal ela ligar logo pra mim, tipo filho da mulher que ela disse que nunca mais queria ver na vida. -

–Sim, sou eu sim Fede. - disse mais calma, me apoiando na varanda do meu quarto, olhando pro jardim que estava logo a frente. - Eu gostaria de saber se a Maria está ai? - disse por fim-

– Ai Vilu fico tão feliz que ligou. - disse quase pulando de alegria. - Está sim. - disse estranhando o repentino interesse da Vilu sobre a nossa Mãe. - Você quer falar com ela? - disse esperançoso, perguntando-o.-

– Sim Fede,quer dizer não, quer dizer.. - disse gaguejando- Sim quero falar com ela, mas não agora, não nesse exato momento e muito menos por telefone, gostaria que você desse o meu recado a ela que eu quero encontra-lá hoje ainda aqui em casa, se ela puder vim eu ia agradecer muito. - disse um pouco emotiva e nervosa com a situação que estava por vir.-

– Entendi Vilu, sim, claro que sim, claro que ela pode ir ai te ver. - disse alegre com um sorriso no rosto, saindo do meu quarto.- Vou falar com ela agora, mesmo, ela vai ficar tão contente vilu. - disse descendo as escadas.-

– Ta bom fede, muito obrigada, diga a Maria que estarei esperando. - disse me movimentando pela varanda.- Pode dizer a ela, que umas 19:00 horas ta bom. - disse por fim, visando o sol que já se ia se por. -

– Irei dizer Vilu, fico feliz que tenha ligado e tomado a inciativa, não tem noção do bem que está fazendo. - disse andando pela casa, procurando a nossa mãe.-

– È fede, preciso desligar agora, então até as 19:00 horas. - disse fitando o céu.

– Ta bom Vilu, até mais. - disse chegando a cozinha, onde minha estava sentada junto com a Emma comendo brigadeiro.- Beijos. - disse por fim-

–Beijos Fede, depois conversamos com calma. - disse por ultimo, terminando a ligação. -

***

Federico On'

Eu desliguei o telefone e encarei as duas mulheres que estavam sentadas no balcão atacando uma panela de brigadeiro, me aproximei das mesmas e sentei do lado da Emma roubando a sua colher.

– Hey Federico. - gritei tentando pegar a colher da sua mão.-

– Quem mandou ser lerda ? - disse gargalhando e colocando a colher na boca.-

– Seu imbecil - gesticulei- Me dá a minha colher. - disse por fim pegando da mão dele.-

– Mãe - chamei-a , tomando coragem- A Violetta me ligou e disse que gostaria de conversar com a senhora hoje as 19:00 horas na casa dela. - disse esperando a sua reação.-

– Que? Como assim? Quando ela ligou? Que horas? - disse, pulando do balcão, eufórica. Minha filha queria me ver e conversar comigo, isso é um boa noticia não é mesmo.-

– Calma Mãe. - disse me levantando também.- Ela acabou de me ligar,foi agora,agorinha, ela disse para avisar a senhora que queria encontrar as 19:00 horas em ponto na casa dela.

–Como eu posso ficar calma com uma noticia dessa Federico? meu coração não aguenta com tamanha emoção , minha filha quer me ver e conversar comigo, isso já é um grande avanço.. - disse quase pulando de alegria e com o coração saltitante, uma esperança invadia o meu peito.-

– Eu sei Mãe que a noticia é maravilhosa e não nego, eu fico feliz com essa noticia, mas a senhora não pode ir com a emoção e sim com a razão. - disse tentando parecer sensato.

– Eu sei meu filho, eu sei. -disse concordando com ele. - Vou subir e me arrumar que daqui a pouco da o horário, o reencontro com minha querida Violetta, a minha filha. - disse com a voz embargada, lembro dos belos olhos da minha filha que abandonei a 13 anos atrás. - pensei suspirando.-