Always Percabeth escrita por isabellimaciels


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

não demorei dessa vez né?! AHAHA
agradeçam que as minhas férias estão muuuuuuito paradas e eu tive tempo de postar outro cap
espero que gostem
POR FAVORZINHO COMENTEM!!!!!



APERTEM NO NOME DO PERSONAGEM NOVO!



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PVO's Annabeth

Acordei suada. As janelas estavam abertas. Um frio desconfortável invadia meu quarto. Por alguns segundos não consegui me mover, e fiquei encarando o teto. Tive o mesmo pesadelo outra vez. Droga. Deveriam ser umas 3h da manhã. Consegui estabilizar minha respiração e sentei na beirada da cama. Passei minhas mãos sobre minha testa para enxugar o suor.

Sempre o mesmo pesadelo. Aquela tarde. O lago.

Estava atordoada demais para ficar revirando velhas memórias. Desci as escadas e fui á cozinha, sempre que eu tinha pesadelos quando era pequena, minha mãe costumava fazer chocolate quente para me acalmar, e fiquei com esse costume até hoje.

Enquanto estava fazendo o chocolate quente, não pude deixar de pensar em Percy. Mas só por um momento. Sabia que não gostava dele. Depois daquele feriado eu pensei muito sobre toda a nossa “cena” na casa de Thalia. E não quis repetir meus erros.

Peguei minha caneca quente e subi para o meu quarto. Decidi abrir a janela novamente, apesar dos apesares o frio me ajudava a pensar melhor. Era acolhedor.

Uma lágrima escorreu.

Eu sentia falta dele.

...

– Parece que você levou uns três socos na cara – Thalia me diz, olhando preocupada. Minhas olheiras estavam horríveis.

– Aconteceu de novo – digo baixando a cabeça na carteira.

– O mesmo pesadelo? – ela fica cabisbaixa e olha para frente. Thalia e eu compartilhávamos o mesmo trauma.

– Exatamente o mesmo...

A hora do almoço chegou e eu fui sentar com Thalia e Piper. Piper estava diferente, trocava olhares com Jason. E uma risada me aqueceu e comecei a mandar indiretas para ela. A boba sempre corava se entregando. Will se aproximou da nossa mesa.

Só me falta ele ter se apegado – pensei

–Oi – ele diz baixo e suave.

–Oi – eu digo erguendo as sobrancelhas sem olhar para ele

– Como vão as coisas? Ontem nós fomos interrompidos, e você não ligou depois... – sério ele estava parecendo uma garota com todo esse “você não me ligou”. Ontem eu fiquei até agradecida de Percy nos ter interrompido, mas também por outro lado me senti culpada. Ele pareceu ficar com ciúmes.

–Meu celular ficou sem bateria e eu me esqueci de carregar – minto, lançando a ele um sorriso falso. Acho que ele percebeu, pois coçou sua nuca e olhou para trás.

–Parece que seu amigo não gostou de mim, me olha de um jeito estranho desde ontem – ele diz ainda olhando para trás.

Olhei para a mesa atrás da nossa e vi Percy com os meninos sentados. Ele nos encarava. E depois de alguns segundo o encarando ele olhou para Leo e começou a conversar normalmente de novo.

–Ele não tem que se meter. – eu digo olhando para Will. Estava com um péssimo humor hoje. E Will deve ter percebido, pois ele nem tentou mais falar comigo, deu um tchau e disse que ia ao banheiro. Dei graças.

– Tenho pena dele... – Piper diz suspirando.

– Minha Annabeth não é fácil, nunca foi, por isso que eles sempre ficam como cachorrinhos atrás dela – Thalia resmunga com um pedaço de bolo na boca. Eu solto um sorriso de lado mesmo não querendo.

Sim, foi bom ficar com Will por alguns dias, mas sempre me enjoo das pessoas. Não sei o que há de errado comigo. Não consigo gostar de uma pessoa por mais de dois meses.

Só uma vez me entreguei completamente, a única exceção.

O resto das aulas foi no ritmo normal. Entediantes, como sempre.

Fui pra casa e tomei um banho bem demorado. Ouvi minha mãe chegar e dizer que ia tomar banho também. Minha mãe tem o dom de demorar mais que eu no chuveiro, e isso é bem impressionante já que eu fico mais ou menos uma meia hora na banheira. Saio e visto uma blusa grande e legging, prendo meu cabelo em um rabo de cavalo, e já que eu não ia sair mais de casa o dia todo, também tirei meu sutiã.

Desço para comer alguma coisa e a campainha toca. Fico envergonhada de atender, mas como minha mãe ainda estava no banho não tive escolha. Soltei meu cabelo e coloquei mechas sobre meus seios, para disfarçar.

Abro a porta e vejo Percy encostado na quina dela. Minhas pernas vacilaram, por que ele estava na minha casa?

– Não vai me convidar para entrar? – ele diz erguendo as sobrancelhas.

– Primeiro: o que você ta fazendo aqui? Segundo: tire os sapatos antes de entrar. – era um costume que minha mãe tinha, não deixava quase ninguém entrar com sapatos.

Ele obedece, tira os sapatos, e ainda não me responde o que havia ido fazer na minha casa. Ele analisa a minha casa e suspira um “Uau”, e com razão, minha mãe era obcecada por arquitetura, foi dela que eu puxei a minha obsessão também. Ele para no meio da sala e fica de frente pra mim.

–Só vim conversar – ele diz. Esse “só conversar”, da ultima vez que ele tinha dito aquilo, não acabou bem.

–Conversar sobre o que? – cruzo meus braços.

Annie quem está aí? – minha mãe grita do banheiro. Me assustei, se ela soubesse que Percy estava ali ela iria começar um interrogatório em cima dele, e meu humor não estava muito bom pra essas coisas.

–Ninguém, mãe – grito pra ela de volta, e Percy ri. Reviro meus olhos e torno a olhar para ele, esperando uma resposta.

–Bem, vim conversar sobre ontem. Não entendi o que você falou. – ele fala calmo, sentando no sofá e cruzando as pernas.

Por que tão insistente? – pensei.

–Você não tem que saber disso. – falo sussurrando me aproximando dele e batendo na sua perna para se levantar do sofá. Ele se levanta e fica em minha frente. Próximo demais. Coloquei minha mão em seu peito o afastando.

–Acho que eu devo sim. “O que você me fez sentir”. O que eu te fiz sentir, Annabeth? – ele diz meu nome de uma maneira sexy, porem firme.

Droga. Dei um passo para trás e desviei o olhar. Não respondi.

Deuses, como eu odeio quando você faz isso! – ele sussurra, mas com intenção de gritar.

–Isso o que? –apoio meu peso em uma perna e cruzo os braços.

–Se faz de desentendida. Me deixa confuso e depois não me explica as coisas.

–Se você não fosse tão lerdo não ficaria tão confuso. – digo.

–Por que você simplesmente não me fala? – ele se aproxima novamente.

–É complicado.

–Já percebi que as coisas com você são complicadas.

Eu abri a boca pra falar, mas ouço a porta do banheiro abrindo e minha mãe chamando meu nome.

–Você tem que ir embora – sussurro empurrando Percy para a porta.

–Não até você me disser o que aquilo significou.

–AHHH você é irritante. –eu falo o empurrando pra saída. Ele é mais forte que eu infelizmente. E pega meus pulso me puxando mais perto dele. Pude sentir seu perfume viciante. Ele olhava fundo nos meus olhos. E sussurrou “Annabeth

–Temos essa conversa outra hora. – eu disse, pra ele ir embora logo.

–Não vou desistir tão fácil. – fala já na minha varanda.

–Eu já percebi. – fecho a porta e vejo pela janela ao lado que ele já ia em direção ao seu carro.

....

“O sol estava aconchegante. O lago estava pacifico. Todos do acampamento de verão estavam em suas atividades. Menos eu e Oliver. Tínhamos ido nadar no lago escondidos. Estava com medo a principio, pois se nos pegassem íamos ser mandados pra casa na hora. Mas Oliver me convenceu. Como sempre.

Thalia tinha nos dado cobertura nas atividades. Para os monitores, estávamos nos nossos chalés com febre. Melhor amiga ever. Oliver era meu amigo de infância, e com o passar dos anos se tornou meu namorado. Meu primeiro amor. Tudo nele me encantava. Ele sempre fora rebelde, detestava seguir regras. Seguimos em direção ao lago, tomando cuidado para não sermos vistos.

–Pronta loira? – ele me pegou no colo, foi até a beira do cais, e pulou. Afundamos juntos.

Ficamos brincando de jogar água um no outro e trocávamos caricias. Nunca tinha sentido algo tão intenso por alguém antes. Ele me fazia bem de maneira que eu não conseguia descrever. Ele era minha ancora.

–Tive uma ideia - ele fala.

–O que é? –digo colocando meus braços sobre sua nuca.

–Competição de nado, quem chegar antes no cais paga uma bebida.

–Aceito – digo.

Pegamos uma distancia longa entre o cais e o outro lado do lago, ia ser difícil, mas queria vencer de qualquer modo.

–Preparada? – ele me lança um sorriso desafiador.

–Sempre. – respondo. Contamos até três e começamos.

Uma das coisas que eu mais gostava era nadar, me sentia livre. A cada braçada era um onde de prazer. Não quis para ver se estava ganhando, porque se fizesse isso minha vantagem diminuiria. Depois de um tempo eu toquei na madeira do cais e declarei vitoria. Mas não tinha avistado Oliver. Nem conseguia o ver pelas braçadas. Imaginei que ele estivesse embaixo da água, como ele sempre fazia. Então esperei alguns segundo com um sorriso de conquista no rosto.

Era muito tempo para ele ter segurado a respiração. Comecei a ficar preocupada.

–Oliver? – comecei a gritar. Ele não respondeu. Joguei-me no lago. Estava com o coração na boca. Não conseguia acha-lo. Comecei a gritar o seu nome, ele não respondia. Mergulhei de novo tentando o achar, mas sem sucesso. Comecei a chorar, porem não distinguia o que eram lagrimas.

–Annabeth? – ouvi um grito distante, me virei pensando que era Oliver, mas era um monitor do acampamento no cais. Merda merda merda. O desespero já me consumia.

–Oliver – eu gritei– ele não voltou pra superfície, socorro!

O monitor mergulhou tentando achar Oliver. Sem sucesso. Todo o acampamento estavam na beira do lago. O salva vidas do acampamento foi ajudar também e me tirou de lá. Eu estava abraçada com Thalia, envolvida em uma toalha. Eu chorava. Meus olhos percorriam o lago inteiro. Senti meu corpo mole quando o salva vida volta com um corpo em seus braços. Oliver estava sem vida, com os olhos frios. Meu nó na garganta era imenso. Aquilo não podia estar acontecendo. Corri até ele e coloquei minhas mãos no seu rosto frio. Minha visão estava embaçada pelas lágrimas. Um buraco enorme se fez nos meu estomago. Ouvi o salvo vidas dizer que ele tinha alguma coisa presa ao seu tornozelo que não o deixava voltar à superfície. Aquilo não estava acontecendo, não podia. Parecia um pesadelo. Um inferno. Não aceitava que eu o tinha perdido de uma forma tão estúpida, tão boba. Quis morrer ali mesmo com ele. Gritava o seu nome o chacoalhando em um ato de completo desespero. Minha ancora tinha afundado.

Por um segundo tudo fica silêncio, e eu continuava a encarar Oliver. Quando sua mão pega meu pulso de repente e grita meu nome”

...

Acordei suada. O mesmo pesadelo outra vez.


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Notas finais do capítulo

COMENTEM COMENTEM COMENTEM
LALALALLA
como está sendo as férias de vcs? aposto q melhores que a minha :v
espero que tenham gostado
bjbj