Alone Together escrita por Cat Brianne Maslow


Capítulo 1
One Shoot


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, deixem reviews :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/480697/chapter/1

Leiam com a música Alone Together dos Fall Out Boy



De certeza que já ouviste ou leste muitas histórias de amor, mas não há nenhuma que se compare à deles.
Chloe e Carlos conheceram-se quando eram crianças, quando não tinham noção do que era a vida, quando não sabiam entender o amor e outros sentimentos. Quando Chloe completou 13 anos, eles separam-se devido a uma mudança de cidade por parte do Carlos, naquela altura, seu melhor e único amigo. Chloe mudou muito depois da despedida do seu melhor amigo. Mudou por ter medo de ele encontrar alguém que a pudesse substituir. Mudou por ter medo de ficar sozinha para sempre. Tornou-se uma pessoa solitária e fria. Com 17 anos, era considerada a “ovelha negra” da família. As suas atitudes já não eram as mesmas com os pais, que eram as únicas pessoas com quem ela convivia, já que permanecia sem amigos. Era criticada pelo seu estilo rebelde, desleixado e independente.

Com o Carlos aconteceu o mesmo. Ele era uma pessoa sozinha, não tinha ninguém que o apreciasse, ninguém que gostasse dele. Ele passou 4 anos a pensar na sua melhor amiga. A pensar se ela teria arranjado alguns amigos ou até mesmo um namorado. Essa possibilidade matava-o por dentro. Era como se toda aquela distância e desconexão entre eles o fizesse ficar cada vez mais apaixonado por ela, mesmo não imaginando que ela encontrava-se igual a ele: solitária, apaixonada, cansada das críticas e com saudades da única pessoa com quem eles poderiam estar junto.


Dois anos depois, Chloe ganhou coragem e decidiu tornar-se ainda mais independente do que já era. Fugiu de casa, deixando uns pais enfurecidos e despreocupados em casa. Carlos fez o mesmo. Carlos juntou tudo o que tinha, financeiramente, e partiu para a cidade onde se encontrava a sua “menina”. Mal sabia ele que ela já não era uma menina, mas sim uma mulher capaz e madura. Chloe permaneceu num parque longe de casa, pensando no que fazer.

Uma semana depois de terem fugido de casa, eles encontraram-se e desde aí que eles têm-se apenas um ao outro.


– Carlos! Põe-me no chão! – eu gritava, enquanto o meu melhor amigo me carregava no seu ombro em direção ao mar.
– Caladinha, Chloe! Isto é por me teres feito perder no jogo de volley!
Assim que comecei a sentir a água gelada na ponta dos dedos dos pés, desesperei-me ainda mais e comecei a movimentar-me bruscamente no ombro de Carlos.
A água chegou-me aos joelhos e foi aí que ele me soltou e todo o meu corpo mergulhou, sentindo o frio.
Assim que vim à tona, Carlos ria-se de mim. Esfreguei os olhos e corri até ele, o que foi difícil porque é quase impossível correr dentro de água.

Depois de ficarmos mais uma hora na praia, decidimos ir para casa. Nós dividíamos uma “casa”, era uma casa abandonada no meio do nada, mas juntos conseguimos transformar aquele barraco num lugar confortável e perfeito para duas pessoas viverem sem qualquer problema.
– Best’i, vou tomar banho! – beijei a bochecha do meu melhor amigo e fui até à casa de banho.
Deixei a água a aquecer enquanto tirava as minhas roupas. Deitei-me na banheira, deixando a água cobrir todo o meu corpo. Com a cabeça encostada no mármore frio, que começava a ficar quente devido à água, a imagem de Carlos veio-me à cabeça. As memórias que eu tinha de quando eramos crianças, do dia em que ele foi embora, todos os dias em que era ignorada e julgada por todos por ser como sou, o dia em que o encontrei e os momentos que vivemos até hoje, tudo aquilo passava na minha mente como um filme antigo, mesmo que fosse mais recente do que eu pensava. Foi quando me apercebi que toda a minha vida eu necessitei dele, ele era a minha droga, a droga ao qual eu não conseguia ficar um dia sem tomar. Ele já fazia parte de mim, e não era só no nível de amizade. Sim, eu estava apaixonada pela única pessoa que me compreendia, pela pessoa que era igual a mim, pela pessoa que era o meu melhor amigo.

Já vestida, voltei para a sala, onde estava um Carlos a dormir profundamente no sofá. Sentei-me ao seu lado, e fiquei a observá-lo. Acariciei-lhe os pequenos cabelos enquanto um sorriso se rasgava no meu rosto.
– Cheiras a baunilha. – ele murmurou, abrindo apenas um olho.
Sorri e deitei-me, ficando de frente para ele. O seu braço abraçou a minha cintura e puxou-me para mais perto.
– O shampoo está a acabar. – foi a única coisa que consegui dizer. Pela primeira vez, estava a agir idiotamente à frente dele. Porque é que só me apercebi agora que gosto dele?
– És tão parvinha! – ele riu e escondeu a cara no meu pescoço, começando a beijá-lo.
Naquele momento foi como se tudo começasse a andar à roda. Não estava habituada àquele tipo de carícias, por isso todo o meu corpo se arrepiava e as minhas costas contraíam-se.
– Carlos … - a minha voz saiu falha. Ele murmurou, como se quisesse dizer-me para continuar, o problema era que eu não conseguia falar.
Aos poucos, ele foi ficando por cima de mim, e eu? Claramente não reclamei, eu queria aquilo mais do que qualquer outra coisa. Carlos foi subindo os beijos desde o meu pescoço até chegar aos meus lábios, onde demos início a um beijo que, sem dúvida alguma, continha paixão, desejo. Acariciei o seu rosto com uma mão enquanto a outra descia até à sua cintura, alcançando a sua camisola. Ele fez o mesmo comigo, mas foi mais rápido ao ver-se livre da peça de roupa. Apressei-me a fazer o mesmo e o meu coração começou a bater mais forte assim que a sua pele teve contacto com a minha.
Separamo-nos um pouco. Ofegantes, olhamo-nos e cada um deu um leve sorriso, ele também aprovava algo mais que amizade.
– Vamos continuar? – perguntou ele, deixando cair o seu corpo sobre o meu por completo e falou com a boca encostada à minha orelha.
– Se tu quiseres. – sussurrei ainda mais baixo do que ele, sentindo outro arrepio quando ele me mordeu a bochecha.
– Sabes uma coisa? – ele perguntou e eu olhei para ele – Let’s be alone together.
Ele sorriu, eu sorri e acabamos aquilo que começamos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado, digam o que acharam nos reviews !!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Alone Together" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.