Meu Bad Boy escrita por Sarah


Capítulo 29
Vestido!


Notas iniciais do capítulo

Olá, estou de volta! demorei para fazer esse capítulo porque ele acabou ficando longo já que é o penúltimo, ou um dos últimos, acontece que eu queria terminar no 30, mas acho que vai ficar muito longo, então talvez eu tenha que dividir em mais capítulos.

Sabem, deu de eu querer aprender a cozinhar então acabou que eu não parei para escrever, pois passei a maior parte do tempo com a minha mãe na cozinha. Ontem eu que fiz o almoço! Kkkkk

Eu sei que tinha falado do beijo entre um dos casais, ele vai acontecer, mas como o capítulo já estava longo decidi deixar para o próximo.
Obrigada pela favoritação Dietini4ever e pelos comentários de todos, sério eu adoro quando comentam!
Bom, mas aqui está o capítulo! Boa leitura a todos!!!!



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LUDMILA – Violetta, você não vai acreditar no que houve! – falou com a voz tremula e assustada. – O que eu faço?! – disse colocando uma das mão no rosto e se sentando ao meu lado.

#Violetta

Me assustei com a chegada repentina dela, e mais ainda com a expressão facial que tinha.

VIOLETTA – O que houve Ludmila?!

LUDMILA – É que... é... meu... – ela falava pausadamente e focada olhando pra cama.

VIOLETTA – Está me assustando Ludmila, é alguma coisa com o pessoal... ou com o Leon?! – Eu me desesperei ao pensar que algo poderia acontecer com um dos meus amigos, não sei por que, mas essa foi a primeira coisa que me veio a cabeça. Ela me olhou debochada.

LUDMILA – Não é possível que nem com o meu desespero você não pare de pensar no Leon!! – fez cara de cansada e voltou ao estado anterior.

VIOLETTA – Que?! Eu não.... – Ludmila me cortou sem que eu pudesse terminar a frase.

LUDMILA – Temos coisas mais importantes no momento! – me advertiu com o semblante sério.

VIOLETTA – Então diga logo o que houve!

LUDMILA – Olhe só para isso... – levantou um tecido longo dourado apoiando em cima da colcha da cama. – Não é um horror?! – logo pude ver que era um vestido, provavelmente o que ela usaria naquela noite, completamente chamativo, muito social e não fazia muito o meu estilo.

VIOLETTA – Sim, a verdade é que isso é um horror! - peguei parte do tecido o analisando. Ela me olhou feio e tirou o vestido da minha mão.

LUDMILA – Não estou falando do vestido sua anta, ele é lindo, o único problema é que minha empregada fez um rasgo vertical na barra. – falou indignada mostrando o estrago.

VIOLETTA – Acalme-se, talvez ainda possamos fazer algo para consertar isso. – voltei a analisar a superfície de paetê que revestia o vestido.

LUDMILA – Fazer o que? Está arruinado, vou ter que usar algum modelo repetido. É o fim! – Ludmila falava balançando as mão e soltou um grito ao dizer as últimas palavras.

Me levantei retirando sorrateiramente o tecido de suas mãos, saí do quarto descendo as escadas rapidamente tentando impedir que ela me alcançasse, mas era tanto o desespero da garota que não tardou a chegar a mim. Nós paramos em posições opostas, uma na frente e a outra atrás da mesa de jantar. Eu a olhei confiante e ela sem entender nada fez cara de impaciência, rapidamente eu peguei parte da barra do vestido e o puxei fazendo um outro rasgo semelhante ao já existente, com isso só faltou sair fumaça da cabeça da Ludmila, ela deu um berro.

LUDMILA – O que você fez sua recalcada?! – tentou me alcançar andando em volta da mesa, mas claro que eu segui o fluxo. – Quer terminar de arruinar minha roupa?! Bem que eu estava achando estranha essa sua gentileza comigo, toda solidariedade com os preparativos, era só pra poder estragar tudo, né?! – sua voz estava saindo falhada de tão aguda e alta que soava, parecia que ela estava em processo de ebulição.

VIOLETTA – Acalme-se, confie em mim, estou tentando arrumar, ou melhor, harmonizar. – anunciei calmamente com a intenção de convencê-la, mas parece que de nada adiantou, pois continuava vindo atrás de mim.

LUDMILA – Confiar em você?! Agora além de tudo virou palhaça é?! – por um segundo que me distraí ela voou em cima da mesa e arrancou o vestido de minhas mãos, parou e começou a chorar quando viu o que eu tinha feito. Ajoelhou-se no chão estirando a peça sobre o piso, passou a mão sobre toda a extensão da roupa e me olhou com ar de decepção. – O pior de tudo é que confiei em você, eu realmente fui pedir a sua ajuda porque pensei que o faria, mas não. – com seus olhos fixos em mim derramava algumas lágrimas, o que me partiu o coração, é verdade que existem inúmeras pessoas nessa residência e eu fui a escolha dela, mas eu realmente estava tentando arrumar, e quer saber, é o que vou fazer!

VIOLETTA – Bom... não se desespere, ainda há solução, eu só preciso que confie em mim e me de isso. – ela hesitou, porém cedeu ao meu pedido e estendeu a mão me entregando o que eu queria.

Sem olhá-la eu virei de costas e saí andando em busca de uma arrumadeira ou governanta que pudesse me auxiliar no processo de estilização daquele vestido, eu não falei nada com a Ludmila, pois não somos melhores amigas, nem se quer somos amigas, e por isso não quero estabelecer nenhum tipo de ligação com ela, pois sei que ela não faria o mesmo por mim. Quando achei alguém que entendia de costura pedi que me auxiliasse, era a mesma senhora que abriu os portões para mim, Margaret. Fizemos mais alguns rasgos no vestido que iam até um pouco acima dos joelhos e colocamos um outro tecido por baixo como uma segunda saia na cor bege, o que caiu muito bem com a paetê dourado.

Ao terminar de fazer o “acabamento” para que não voltasse a rasgar, fui procurar Ludmila para entregar o novo e melhorado modelo. Supus que estaria em seu quarto então me direcionei a ele diretamente sem antes dar uma procurada pela casa, pois tempo é uma coisa que passa rápido, e hoje as horas parecem estar mais aceleradas do que nunca. Bati algumas vezes na porta, na terceira escutei passos e logo em seguida Ludmila abriu a porta.

LUDMILA – Entre... – estava uma bagunça o quarto, ela havia revirado o guarda roupa pois tinha uma pilha enorme em cima da cama.

VIOLETTA – Aqui está! – estendi o braço para ela pegar o vestido.

Olhou uma, duas e na terceira vez fez cara de espanto, logo se iniciou um sorriso em seus lábios, uma vulnerabilidade que eu nunca tinha visto antes nela. Ludmila saltou para me dar um abraço apertado de agradecimento.

LUDMILA – Obrigada, mesmo, ficou muito mais bonito! – eu congelei com aquelas palavras, não estava acreditando que aquilo havia sido proferido pela “Super Nova”. – E quer saber, você já tem o que vestir, porque qualquer coisa eu posso te emprestar.

VIOLETTA – É... já, eu tenho sim. Mas não trouxe maquiagem nenhuma. – insinuei.

LUDMILA – Então vá se trocar para depois eu te maquiar! – me empurrou de leve até seu banheiro, onde me troquei.

Quando saí do banheiro ela já veio em cima de mim com um monte de produtos de beleza, colocou tudo em cima de uma mesa de camarim e me sentou na cadeira.

LUDMIAL – Eu tenho que dizer que nosso estilo é bem diferente, mas até que essa roupinha caiu bem em você. – pode não ser um grande elogio, mas por ter vindo da Ludmila já to no lucro.

VIOLETTA – Pode deixar que eu me maquio. – peguei o lápis de olho, porém ela em um ato rápido o retirou de minhas mãos.

LUDMILA – Você fez algo por mim hoje, me deixe agradecer! – sua expressão era tão pacifica e simpática que eu cedi ao pedido. É estranho ter a Ludmila me tratando bem, só espero que isso não seja uma cilada.

Quando ela me virou para o espelho eu tive uma visão muito agradável, meu rosto estava lisinho, sem nenhum sinal de cravos ou espinhas, que eu estou acostumada a ver, não são muitas, mas sou uma adolescente e é normal ter esse tipo de coisa. A linha do delineador estava perfeita formando o olho gatinho, fina e marcada, nos lábios ela passou um batom nude, que ficou muito bom, eu nunca tive coragem de passar porque achava que meus lábios fossem sumir utilizando um batom praticamente da cor da pele, mas a verdade é que adorei, o rosto afinado com o blush e cílios muito mais volumosos e marcados do que eu costumo usar. Traduzindo, está um arraso!

VIOLETTA – Nossa! Demais, obrigada.

LUDMILA – Minha especialidade! Eu não quis fazer nada muito exagerado como sei que você não gosta de chamar muita atenção, e para falar a verdade eu nem quero isso. Também sei que você tem assuntos a tratar com um certo ser chamado Vargas, e que não seria nada mal deixá-lo de boca aberta babando por você. – isso me deixou de boca aberta, como ela pode saber de tanta coisa?

VIOLETTA – Como é que sabe?! – perguntei espantada.

LUDMILA – Aprenda uma coisa queria: Eu sei de tudo! – se olhou no espelho admirando sua beleza, pois ela também já estava pronta, ao contrário de mim, usava um batom vermelho fosco, sombra degrade de marrom a dourado, delineador com a risca um pouco mais grossa que a minha, blush e o cabelo todo cacheado. Odeio admitir, mas ela estava linda, um pouco exagerada em TUDO, mas linda.

[...]

Os convidados começaram a chegar, Ludmila pediu que eu a avisasse quando tivesse um número considerável de pessoas para que ela pudesse ter uma entrada triunfal! Sim, ela ficou no quarto até meu aviso. Ludmila desceu ás escadas e toda a música parou quando isso aconteceu, todos pararam o que estavam fazendo e a olharam descer como uma verdadeira rainha, eu particularmente fiquei com vontade de rir da cena, mas seria muita falta de respeito, sem contar que não estou afim de acabar com a trégua que estabeleci com ela, pelo menos por hoje.

Ao descer a escada cumprimentou as pessoas e veio falar comigo.

LUDMILA – Ei, eu vi uma amiga minha, venha que vou te apresentar a ela, acho vocês muito parecidas. – Ok, esse dia não pode ficar mais estranho, além de tudo ela vai me apresentar uma amiga, eu nunca iria imaginar que a Ludmila fosse ter uma amiga. Tá é muita maldade pensar uma coisa dessas, mas pelo fato dela tratar todos mal eu não poderia pensar outra coisa.

Nos aproximamos de uma garota com cabelos repicados e loiros, olhos verdes, lábios fartos porém não exagerados, uma maquiagem leve como a minha e uma roupa super show!

LUDMILA – Quanto tempo gata! – falou abraçando a garota. – Acho que fazem uns seis meses ou mais que não nos vemos.

GAROTA – Sim, faz bastante tempo, mas e se eu te contar que me mudei para Buenos Aires? – disse entusiasmada.

LUDMILA – Não?! Que demais! Violetta essa é Amanda, minha amiga de infância, e Amanda, essa é Violetta, ela que me ajudou a preparar toda essa festa! – cumprimentei a menina com um beijo na bochecha e olhei distraidamente para as coisas ao meu redor, porque não sabia muito bem o que falar pra ela, mas me arrependi assim que avistei um ser alto de camisa com alguns botões abertos mostrando parte do tórax definido, cabelo castanho ajeitado em um topete baixo e olhos verdes que não me fitavam, estavam ocupados olhando a garota ao meu lado!


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Notas finais do capítulo

Obrigada!!!! COMENTEM LINDEZAS!



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