Meu Bad Boy escrita por Sarah


Capítulo 22
O Nome...


Notas iniciais do capítulo

Olá, aqui estou eu de novo!

Quero agradecer a Madu por favoritar! Estou pulando de alegria, sério minha felicidade e gratidão a vocês aumenta a cada dia, muito obrigada.

E me desculpo pelo capítulo de hoje não ser Leonetta, mas vocês me perdoam, né?



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"LEON – Eu sei, seria um prazer te mostrar! Se quiser podemos dar uma volta. – subi na moto estendendo a mão para ela.

GAROTA – Acho uma ótima ideia! – sem demora agarrou minha subindo também."

#Leon

Ela segurou firme no meu quadril e como queria me mostrar acelerei até atingir uma velocidade considerável. Fui para uma estrada onde passavam poucos carros para poder aumentar a velocidade ainda mais, afinal são poucas garotas que gostam de motos, não posso perder essa oportunidade. Subi até o topo de um morro, mais conhecido como final da linha daquela estrada, parei a moto e descemos para observar a cidade de cima durante a noite. Me aproximei da extremidade para poder ver melhor e ter uma noção maior da altura em que estávamos, realmente era bem alto, chegava a dar um pouco de tontura por isso me afastei um pouco da extremidade para não ver o solo lá em baixo que estava me deixando um pouco tonto. Ela fez o mesmo, mas permaneceu bem na ponta, como se aquela altura não exercesse o menor efeito sobre ela, me aproximei novamente tentando disfarçar o quanto me incomodava ter visão do solo que já estava bem escuro por conta da pouca iluminação.

GAROTA – Se tem medo não precisa chegar tão perto. – ela disse em meio de uma risada que tentava conter.

LEON – Não tenho medo, só não estou acostumado. – falei me defendendo de uma suposta zoação.

GAROTA – Tudo bem, eu vou um pouco pra trás para te acompanhar. – ela deu alguns passos para trás como tinha dito parando ao meu lado. Olhou toda a cidade de uma ponta á outra, ela estava admirada, olhando atentamente cada ponto de luz que se sobressaia no meio de tantos outros. Eu fiz o mesmo, mas o que mais me chamava atenção eram os olhos dela que expressavam uma coisa diferente que não havia visto ainda naquele rosto delicado da menina, era um misto de felicidade com paz, uma paz que eu também estava sentindo, esse sentimento que nós compartilhavamos fez com que cruzássemos os olhares e nos prendêssemos um ao outro.

GAROTA – Está ficando tarde, acho melhor voltarmos. – falou com as bochechas ruborizadas desviando o olhar para a paisagem.

LEON – Tem razão, eu te levo até em casa. – segurei sua mão a guiando até a moto.

GAROTA – Não precisa, só me deixe na praça que de lá eu vou sozinha. – ela disse soltando sua mão me olhando com atenção.

LEON – Como você mesma disse está tarde, não vou te deixar sozinha, é perigoso. – subi no meu “automóvel” fazendo sinal para que ela fizesse o mesmo.

GAROTA – Tudo bem...obrigada.

#Ludmila

O que fiz hoje?

Nada demais, fiquei a maior parte do tempo no meu quarto, às vezes acho que sou meio antissocial, sim, eu sei, Ludmila Ferro antissocial?! Mas é verdade, quando não tem um monte de gente para me elogiar e paparicar eu fico meio perdida, é como se eu não soubesse quem realmente sou! Agora tenho que fazer uma sessão de relaxamento nos músculos faciais para estar perfeita na minha festa, não quero parecer uma louca descabelada como a Violetta, que por sinal foi convidada, ela com toda certeza deve estar tramando planos diabólicos para quando eu me mudar para aquele castelo sombrio. A quem eu quero enganar, ela mudou mas não faria nada de mau à ninguém... eu acho.

Abri a porta do quarto com o maior cuidado para que ninguém percebesse que eu estava ali, desci às escadas lentamente nas pontas dos pés pelo mesmo motivo, mas quando cheguei na cozinha encontrei minha mãe tomando chá. Tanto trabalho pra nada!

Abri a geladeira e peguei um pote que continha salada de legumes e verduras, o que faz muito bem para a saúde de uma lady como eu! Sentei ao lado dela que mirava a xícara mostrando seu receio em desviar seu olhar em minha direção.

JADE – Então... está melhor? – perguntou meio receosa.

LUDMILA – Depende... – comentei desinteressada.

JADE – Sei... como vão os preparativos para a festa? – tirou seus olhos da xícara e se direcionou a mim, com um sorriso que dizia “estou tentando”.

LUDMILA – Ainda não consegui arrumar tudo, passei a tarde mais focada nos meus pensamentos do que nos preparativos. – sorri tentando mostrar que eu não queria ficar brigada com ela já que é a única pessoa em que eu posso confiar presente.

JADE – No que pensou? – argumentou espontaneamente sem medir a gravidade das palavras. Eu a olhei rudemente, estava pronta para dar no meio da minha mãezinha querida.

LUDMILA – Nada! Eu só estou cheia de problemas, todos voltados para a mesma coisa, seu relacionamento com o pai da senhorita perfeitinha! – eu mais gesticulava com as mãos do que comia, realmente havia perdido a fome.

JADE – Filha, fique calma. Eu quero que você seja muito feliz e farei tudo para isso, mas também quero ser feliz e minha felicidade é ao lado do German. – a olhei tentando compreender, não conseguia pensar nela sendo feliz ao lado de outro homem que não fosse meu papucho querido.

#Violetta

Ao final do jantar conversei um pouco com meu pai sobre o que nós estávamos passando, e eu só ouvia, não consigo me imaginar vivendo com Ludmila, ela é tão egocêntrica, antipática e mimada que não sei como vamos conviver em paz quando nos unirmos nessa casa que vai acabar virando um campo de batalha!

Dei um beijo no meu pai de boa noite e me dirigi ao meu quarto subindo as escadas lentamente devido ao cansaço, quando cheguei me despi e coloquei meu pijama, um conjunto verde água de seda, deitei sobre a cama e chequei se havia recebido alguma mensagem durante o jantar, pois permaneci um bom tempo distante do aparelho. E a resposta é sim, aquela mesma pessoa que me ligou hoje sedo tinha me mandado várias mensagens com detalhes de como eu poderia ajudá-la. Li atentamente cada uma pensando em como exatamente eu conseguiria me aproximar do destinatário sem que suspeitassem de nada. Porque sinceramente eu não queria, não queria mesmo me aproximar e ter que bancar a simpática, mas era necessário, pois estava fazendo aquilo por alguém que sentia muito afeto e também saudade.

#Leon

Cheguei à casa da garota, estacionei minha moto e a acompanhei até a portaria do prédio. Ela estava um pouco incomodada com meus atos, confesso que fui um pouco intrometido em querer acompanhá-la, mas só queria saber uma coisa.

LEON – Então nos vemos outro dia? – a olhei e ela sorriu.

GAROTA – Claro! Nos vemos por aí. – ela falou entrando pela porta de vidro enorme que delimitava a entrada do prédio. Eu segurei a porta com uma mão e com a outra segurei a mão da garota, com delicadeza só para que ela cessasse seu movimento.

LEON – Me chamo Leon. – afirmei dando a entender que queria saber o nome dela.

GAROTA – Belo nome, boa noite. - falou simpática, mas não respondendo ao que eu queria.

LEON – Ainda não sei seu nome. – disse segurando a mão dela com mais firmeza para que não partisse.

GAROTA – Façamos assim, se nos encontrarmos de novo eu te digo. - falou com um sorriso misterioso, e por incrível que pareça meu interesse nela só aumentou.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem!

Dedico o próximo capítulo para quem acertar onde o Leon e essa garota misteriosa vão se encontrar de novo!