Rubi - A descarada escrita por Amber Dotto


Capítulo 43
Capítulo 43


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura :)



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Mansão dos Cárdenas

– Alessandro... – Ia dizendo Rubi antes de Alessandro interrompe-la.

– Não me responde agora. Eu entendo que as coisas estão acontecendo rápido demais e prometo que vou tentar ser antes de tudo seu amigo. Rubi eu vou estar aqui para te apoiar e te ajudar sempre que você precisar. E vou me esforçar para conquistar o seu amor. Agora, ligue logo para a Dona Elisa, e depois descanse. Tome um banho...

– Eu tenho que olhar os meninos.

– A Lupe está com eles.

– Quem é Lupe?

– É uma de minhas ajudantes. Mas não se preocupe, eu já estou indo ver se está tudo bem.

– Vai conseguir dar conta dos dois?

– Acho que sim, mas isso não importa. Eu dou um jeito. E hoje quero aproveitar o dia com os meus filhos. – Respondeu Alessandro sorridente.

– Você está feliz? – Indagou Rubi.

– Mais feliz impossível. Tenho dois filhos lindos. Minha filha é uma princesa, toda meiga, e gentil com os outros e o Henry é um garoto cheio de atitude, como você. – Respondeu Alessandro andando até a porta. – Daqui a pouco eu volto aqui pra sabe como você está.

– Tudo bem. – Disse Rubi a Alessandro que sumiu entre os corredores.

– Posso saber o que a Rubi faz aqui? – Questionou Inácio.

– Já disse que ela vai ficar aqui em casa o tempo que for necessário papai.

– Mas porque? Não vai me dizer que essa mulherzinha resolveu voltar com você.

– Papai, não pode se referir assim à mãe dos meus filhos.

– O que? – Exclamou Inácio confuso. – Como assim mãe dos seus filhos?! Que história absurda é essa?

– Lisa e Henry são meus filhos. São meus, papai! Você tem dois netos maravilhosos. Olhe só. – Respondeu Alessandro ao observar os pequenos de longe.

– Você só pode estar ficando louco. De onde tirou essa história? Foi aquela descarada que disse isso?

– Papai, tente trata-la com um pouco mais de afeto.

– Afeto? Alessandro meu filho, você só pode estar louco. Se isso realmente for verdade, você tem todos os motivos do mundo para odiar essa mulher. Ela te privou do direito de convier com os seus filhos esse tempo todo.

– Eu te amo e te respeito muito, mas pra mim o passado não importa. Todos nós erramos. A Rubi errou, mas amadureceu muito e está pagando pelos erros dela. Eu estou cansado de brigar, de lutar contra os meus sentimentos, eu a amo e isso nunca vai mudar. Essa é a chance de eu poder estar com ela, e com os meus filhos. E eu não vou desperdiça-la. Por favor, tente me entender. Você é meu pai, e eu preciso muito do seu apoio.

– Não acho que a Rubi seja a mulher ideal, você merece coisa melhor mas, se você acha que vai ser feliz assim, eu não vou interferir na sua vida... Vamos lá fora, eu quero conhecer os meus netos.

– Só não fale nada com os dois por enquanto. Eu e a Rubi estamos pensando em um jeito de contar a verdade pra eles. A Lisa é bem comunicativa, e tivemos uma ligação muito forte desde o início, com ela as coisas serão mais fáceis. Já minha situação com o Henry é mais complicada, ele é muito apegado ao Heitor.

– Eu tenho pena dessas crianças... Não tem culpa de terem uma mãe como a Rubi.

– Pai, a Rubi fez um bom trabalho. Olha como eles estão bem, saudáveis, tem bons valores, princípios. São inteligentes, educados. Vem conhecer eles. – Disse Alessandro indo para os garotos com o pai.

– Tio Alessandro, onde está minha mãe? – Questionou Lisa.

– Ela foi descansar um pouco princesa. Porque? O que estão fazendo? – Indagou Alessandro.

– Nada demais, porque aqui não tem nada de divertido para fazer. – Reclamou Henry. – Na casa do meu pai, tem várias coisas legais.

– Hum, então vamos dar um jeito nisso. O que você gosta de brincar?

– Gosto de jogar futebol, é meu esporte favorito, eu já te disse que vou ser jogador de futebol quando crescer não é?

– Sim, você disse uma vez. – Respondeu Alessandro.

– Mas minha mãe não quer que eu faça isso. – Explicou o garoto. Ela quer que eu seja um engenheiro ou um arquiteto como o meu pai.

– Entendi. E o que mais você gosta de fazer?

– Gosto de andar de patins, de andar de skate, de nadar. Ah e de jogar vídeo game.

– E você Lisa? – Perguntou Alessandro.

– Eu gosto de brincar de boneca, de casinha, bicicleta, e gosto de jogar no meu tablet.

– Que tal então depois do almoço irmos comprar alguns brinquedos bem legais? – Indagou Alessandro.

– Yeah! Legal! – Responderam uni sonoramente.

– Depois a gente pode até dar aquele passeio no parque.

– Eu estou com fome. – Disse Lisa.

– Nós já vamos almoçar. Mas antes quero que vocês conheçam o meu pai. – Disse Alessandro apresentando Inácio.

– Olá. – Disse Lisa de forma simpática. – Qual é o seu nome?

– Oi minha linda. Meu nome é Inácio. – Respondeu emocionado. – Você é muito bonita.

– Obrigada Sr. Inácio.

– E você é o Henry, certo?

– Meu nome na verdade é Henrique.

– Muito prazer Henrique. Estou feliz em te conhecer. – Disse Sr. Inácio.

– Está é? Porque?

– Porque pra mim, esse é um momento muito especial

– Ah, tudo bem então. – Respondeu Henry dando os ombros, sem entender nada o que estava acontecendo.

– Vamos comer? – Perguntou Alessandro os levando para dentro da casa.

Dona Elisa narrando

Quando finalmente tudo estava certo, algo ruim tinha que acontecer. Heitor era meu filho, e eu o amava, e Rubi havia ganhado meu respeito, meu carinho, e eu havia ganhado sua confiança.

Em uma de minhas viagens a Nova York, ela me confidenciou o seu segredo: Henrique e Elisa não eram filhos de Heitor e sim de Alessandro. Por uns instantes, talvez horas, eu senti raiva. Mas decidir ouvi-la e eu sabia que ela estava arrependida por ter mentido, e esse era um fardo pesado, que ela teria que carregar para o resto da vida.

Eu tenho meus princípios, nunca achei que mentir fosse a melhor opção e em outras circunstancias diria que o certo era dizer a verdade. Mas eu não queria que Heitor sofresse. Eu não queria que ela sofresse, e nem os meus netos. E naquele momento, implorei pra que ela nunca dissesse a verdade a ninguém.

E então, hoje, quando eu estava ocupada com meus afazeres, o meu celular tocou. Era Rubi, desesperada, aos prantos dizendo que a vida dela havia acabado e que Heitor havia descoberto tudo. Ela dizia coisas sem nexo, e pediu que eu fosse até o apartamento do meu filho ficar com ele.

Eu imaginei o quanto Heitor deveria estar sofrendo, mas me deparei com uma cena bem pior. Meu filho estava destruído, e eu não pude fazer nada para acalma-lo. Foi um dos piores momentos de minha vida.

– Heitor meu filho. – Disse Elisa chorando ao vê-lo. – Eu sinto muito por tudo isso. – Completou ao abraça-lo.

– Madrinha, porque ela fez isso comigo?! Eu sempre a amei madrinha, fui fiel, tentei ser um bom marido, um bom pai. E ela tirou tudo o que eu tinha.

– Heitor, a Rubi errou. Mas ela está arrependida.

– ESTÁ ARREPENDIDA PORQUE EU DESCOBRI TUDO. PORQUE SE EU NÃO SOUBESSE PELO TOLEDO, ELA CONTINUARIA MENTINDO PRA MIM COMO FEZ DURANTE ANOS.

– Pelo Toledo? Então o que ela me disse é verdade? Era o Toledo que estava escrevendo as cartas? Meu Deus, ele é um monstro. Era um dos únicos que sabia toda a verdade... Eu disse que ela não deveria ter confiado nele.

– Você também sabia madrinha?

– Sim, e por isso eu disse que ela estava arrependida. Você não sabe a angustia dela, ao ter que continuar mentindo pra você. Por isso ela queria ficar grávida, pra poder ter um filho seu de verdade.

– Meus filhos madrinha. Era o que eu tinha de mais importante na vida. Não são meus...

– Heitor, você os ama. O seu sentimento por eles mudou só porque eles não têm o seu sangue?

– Eu continuo amando. Meus dois pequenos, eu fico aqui pensando, e lembro que eles têm cada um, alguma coisa minha. Já viu que o Henrique cruza as pernas que nem eu? E as expressões da Lisa quando ela está brava, são idênticas as que eu faço. O que eu vou fazer sem eles? Me diz.

– Se você conversar com a Rubi...

– Eu nunca vou perdoar aquela vagabunda. Ela mentiu pra mim, ela não me ama, casou por interesse, porque queria sair daquela vila onde sempre morou. Meu casamento foi uma farsa. Eu comprei uma esposa madrinha, essa é a realidade. Quem ficaria com alguém como eu? Ninguém.

– Heitor, ela te ama.

– Se for pra continuar defendendo aquela vadia, você pode ir embora. Já vi que gosta mais dela do que de mim. Vai lá consolar a sua querida Rubi.

– Por favor filho.

– Anda madrinha, vai embora. – Gritou Heitor.

– Eu vou, mas volto mais tarde.

– Nem precisa perder o seu tempo, eu já estou voltando pra Nova York. Não tenho mais nada aqui. – Respondeu Heitor. – Dora, por favor, acompanhe minha madrinha até a porta.

Rubi narrando

Eu sabia que esse momento um dia ia chegar. Era muito difícil saber que Heitor me odiava, e pensava o pior de mim. Nunca mereci seu amor e sua dedicação, mas eu estava tentando ser uma pessoa melhor.

Era injusto Toledo destruir minha vida, mas eu entendia que estava na hora de colher aquilo que eu plantei. Ele fez comigo o que eu fiz com a Maribel, anos atrás, quando trai sua amizade. Ela sim, soube ser uma verdadeira amiga.

Eu tinha medo dos próximos acontecimentos. Eu errei muito nessa vida, admito, mas estava tentando mudar. E não tinha medo só por mim, eu tinha medo por Lisa e Henry. Não suportaria que nada acontecesse com os dois. Eu tinha medo por Heitor, que estava desconfiando de meu amor por ele, medo da sua reação... E tinha medo por Alessandro, que sempre foi um bom homem, e que foi capaz de me perdoar. Sei que todos vão exigir dele uma postura firme, e entendo se ele resolver me tratar mal, com hostilidade. Só quero acabar com tudo isso, recomeçar minha vida. Sem mentiras, quero tentar novamente ser um bom exemplo para os meus filhos.

– Lisa e Henry, já lavaram as mãos para comer? – Questionou Rubi ao vê-los entrando com Alessandro e Inácio.

– Ainda não mamãe. – Respondeu a menina. – Onde fica o lavabo?

– Eu levo vocês. – Respondeu Inácio sendo seguido pelos pequenos.

– Pensei que fosse descansar. – Disse Alessandro a Rubi.

– Não consegui. Deve ser o peso da minha consciência. Como foi com os dois pestinhas? Deram muito trabalho?

– Não, eles são maravilhosos. Você me deu filhos maravilhosos Rubi! – Exclamou Alessandro antes de abraça-la. – Obrigado por me proporcionar esse momento maravilhoso.

– O que essa mulherzinha está fazendo aqui? – Questionou Sofia ao entrar na casa acompanhada de Luiz e ver o irmão abraçando Rubi. – Você pode me explicar Alessandro?

– Sofia, não comece, por favor! Tenha um pouco mais de respeito pela Rubi.

– Respeito? Francamente Alessandro, sofrer durante anos por ela não foi o suficiente... Esqueceu tudo o que ela fez?

– O Heitor sabe que você está aqui Rubi? – Questionou Luiz surpreso.

– Nós estamos separados Luiz.

– Que ótimo! Mal se separou e já veio correr atrás do meu irmão. – Disse Sofia alterada. E você é mesmo um idiota Alessandro. Nunca vai deixar de ser manipulado por essa bruxa.

– Mãe?! – Questionou Henry interrompendo a discussão ao voltar para sala de jantar com Lisa e Inácio. Não tem outro lugar pra gente ficar?

– Porque meu amor? – Perguntou Rubi se aproximando de Henrique.

– Não gosto daqui. Essas pessoas não são legais, não gostam de você. Estão sempre te tratando mal. – Disse o garoto assustado.

– Henry, está tudo bem. – Mentiu Rubi. – Você só precisa conhece-los melhor.

– Eu não quero... Ela te chamou de bruxa... Minha mãe não é uma bruxa. – Disse o menino bravo ao olhar para Sofia.

– Quer que eu leve vocês a um restaurante? Depois nós podemos ir ao shopping e comprar os brinquedos que eu prometi.

– Pode ser. – Respondeu o garoto. – Respondeu Henry indiferente.

– Vamos lá dentro então pegar um casaco pra vocês dois. – Disse Rubi indo para os corredores com os meninos.

– Quer dizer que dessa vez você ganhou o pacote completo? Veio a Rubi e os filhos. Que lindo. – Indagou Sofia sendo irônica.

– Bom, pra sua informação, Lisa e Henry são meus filhos. E eu estou muito feliz com a presença deles, eu quero conquistar cada vez mais o carinho, o respeito e a admiração dos dois, então se for para ofender a Rubi, ou a eles, vou ter que pedir que não volte aqui.

– Seus filhos? Como assim?!

– Eu sou o verdadeiro pai do Henry e da Lisa, e vou fazer de tudo para conquistar o amor da Rubi, e formar uma família ao lado dela.

– Você só pode estar brincando não é? A Ingrid já sabe disso? – Questionou Sofia.

– Não, ainda não tive tempo, o dia hoje foi corrido, intenso. E o que eu quero no momento é aproveitar os meus filhos. MEUS! – Respondeu Alessandro sorrindo.

– Vamos?! – Questionou Rubi voltando para sala. – Até mais Sofia querida. – Completou de forma irônica. – Não tente medir forças comigo. – Cochichou a bela para Sofia que olhou furiosa enquanto os quatro saiam da casa.

Restaurante

– Henry, eu sei que você está assustado com tudo isso, mas espero que as coisas melhorem. Eu quero muito ser seu amigo, e espero que um dia, você possa confiar em mim. – Falou Alessandro.

– As coisas vão melhorar quando eu for embora. Estou com saudades da minha casa, e quero que tudo volte a ser como antes. Eu, minha irmã, minha mãe e o meu pai. – Respondeu o garoto.

– Henry meu amor, provavelmente nós não iremos voltar para Nova York. Eu vou arrumar uma boa casa pra nós morarmos, e infelizmente você vai ver seu pai com uma frequência menor.

– Porque mamãe? Porque o meu pai não veio com a gente? – Questionou Lisa.

– São muitas perguntas de uma vez, e eu não tenho uma resposta pra elas. Vamos esperar. É tão ruim assim ficar comigo e com o Alessandro?

– Não, mas não é a mesma coisa que ficar com o meu pai. – Respondeu Henry.

– Já terminaram de comer? – Desconversou Rubi.

– Sim. – Disse Lisa.

– Então vamos nos divertir o resto do dia. Que tal? – Questionou Alessandro. – E se você quiser eu ainda posso te ensinar a andar de bicicleta Henry.

– Não precisa, o meu pai vai fazer isso quando der. – Respondeu o garoto.

Mais tarde

Apartamento dos Ferreira

– Dora, quem estava tocando a campainha? – Questionou Heitor um pouco alterado pela bebida.

– Era o... Era o Toledo. Ele veio pegar as coisas dele no apartamento, mas já está indo embora.

– Esse infeliz teve a coragem de voltar aqui? Onde ele está?

– Está lá em cima, mas por favor Sr. Heitor mantenha a calma. – Implorou Dora.

– Eu vou lá tirar ele daqui. – Respondeu furioso ao subir para o segundo andar.

– Heitor. Como você está... mal. – Disse Toledo dando um sorriso ao vê-lo. – Isso é porque eu não contei todos os segredos sujos da sua esposinha.

– O que? Cala boca seu infeliz, você é um maldito traidor. A Rubi sempre gostou de você.

– É ela gostou sim, não tenho dúvidas. Mas você deveria me agradecer ao invés de reclamar. Agora você sabe que ela não vale nada.

– A Rubi me ama!

– Não se iluda Heitor. Ela nunca te amou, sempre amou ao seu dinheiro. Era melhor estar ao seu lado do que viver em uma vila imunda. A Rubi nunca amou ninguém além dela mesmo. E também nunca suportou ver a felicidade dos outros. Ela escolheu você, porque além de ser um alvo fácil, era o noivo da Maribel, e você sabe que ela sempre teve ciúmes da maldita manca. Ela não suportou ver a Cristina feliz e por isso colocou joia na bolsa do Caetano, pra que ele fosse preso.

– O que?

– É isso mesmo, e ainda teve a coragem de contar toda a verdade para Dona Rosário, que implorou que a filha tivesse compaixão da irmã que estava grávida.

– E o que ela disse?

– Disse que a Cristina deveria fazer um aborto. A pobrezinha da sua sogra não aguentou, e acabou tendo aquele ataque que a matou.

– Não é possível que a Rubi seja esse monstro.

– Ela roubou seu dinheiro por duas vezes, e você ainda tem dúvidas sobre isso? As ações do hotel... Ela fez você assinar alguns papeis sem ler, e assim, vendeu para o Conde

– As ações continuaram sendo minhas...

– Bom, ela desistiu depois, e quando vocês mudaram para Nova York? Ela ficou novamente com todo o dinheiro.

– É verdade, eu não estava lembrando desse dinheiro. Aquela estúpida. Como eu fui idiota!

– Bom, eu já vou indo. Não tenho mais nada a fazer nessa casa. Vou pedir pra um dos meus funcionários buscar minhas coisas na sua casa em Nova York.

– Faça isso quando eu não estiver lá. Não quero ver sua cara novamente.

– Tudo bem lindinho. Até mais. – Respondeu Toledo ao deixar a casa.

Mansão dos Cárdenas

– Rubi, se sente melhor? Questionou Alessandro entrando no quarto que ele havia separado para ela.

– Estou. Prometo que não vou dar trabalho, eu vou procurar um lugar para poder ficar com os meus filhos. Amanhã cedo eu procuro a corretora de imóveis.

– De jeito nenhum. Rubi, tudo isso aqui é dos meus filhos. E tudo sempre vai estar a sua disposição.

– Não é justo. – sussurrou Rubi. – Não quero estragar a sua vida de novo.

– Rubi, eu te amo. – Disse Alessandro puxando-a carinhosamente para si. – Aquele dia no hospital, você voltou a dizer que o que sentimos um pelo outro é muito forte. E eu tenho que concordar. Você é sempre vai ser minha. – Completou ao tentar beija-la.

– Eu não consigo entender, porque você ainda me ama? – Sussurrou Rubi saindo de perto de Alessandro

– Nem eu sei Rubi, mas quero que saiba, que eu sempre te amei, mesmo com os seus defeitos. E eu sei que só posso ser feliz ao seu lado. – Disse ao dar um beijo na testa da mesma. – Agora já está tarde. Tenho que acordar cedo amanhã pois tenho uma cirurgia marcada. – Falou Alessandro saindo. – Boa Noite Rubi.

– Alessandro?! – Gaguejou. – Fica aqui comigo. Eu sei que... Quer saber, não é nada, esquece. Boa noite.

– Fala – Insistiu Alessandro voltando e segurando as mãos dela.

– Eu não quero ficar sozinha, eu sei que não é conveniente, pois essa é a casa dos seus pais, pois meus filhos estão no quarto ao lado, mas eu me sinto tão desprotegida, desamparada. Fica aqui comigo, por favor, pelo ao menos até eu dormir.

– Rubi, você não está sozinha. Você tem a seus filhos, tem a mim. Já disse que nunca vou te deixar só. Confia em mim, eu vou enfrentar o mundo se for preciso para ter você ao meu lado novamente. Vem, eu vou ficar com você até você pegar no sono.


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