Rubi - A descarada escrita por Amber Dotto


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, deixem comentários.
Boa leitura!



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Rubi e Alessandro foram embora do escritório. Ela estava preocupada pois Heitor sempre lhe avisava quando ia sair mais cedo do escritório. Tentou falar com ele pelo celular mas estava fora de área.

– O Heitor também não atendeu o celular... estranho. – Respondeu Rubi guardando seu aparelho na bolsa.

– Tudo bem meu amor. Nós vamos conseguir falar com ele mais tarde.

– Estou com fome. Porque vamos almoçar?

– É claro. – Consentiu Alessandro. – Nem acredito que finalmente vamos ficar juntos.

– Nem eu, quero comprar algumas coisas pra deixar no hotel. Provavelmente o Heitor vai ficar irritado e não vai me deixar levar nada.

– Você sabe que nunca vou lhe deixar falta nada.

– Não estou pensando em mim e sim em meus filhos. Tenho que comprar fraldas, mamadeiras, papinhas... Está pronto pra lhe dar com tudo isso?

– É claro meu amor.

– Eles acordam de madrugada, e as vezes dormem comigo na cama.

– Eu não me importo Rubi. Se eles acordarem eu terei o prazer de ir vê-los. Eu fico imaginando a nossa casa com aqueles dois pestinhas engatinhando por todos os cantos. Minha mãe vai adorar ter a princesinha da Elisa por perto, e o meu pai sempre quis que eu tivesse um garoto. Eu sei que não são meus filhos de verdade, mas pode ter certeza que todos vamos ama-los.

– Obrigada meu amor, eu não tenho dúvidas.

– E quando nós tivermos os nossos filhos...

– Eu? Grávida de novo... Não mesmo. – Respondeu Rubi.

– Então não quer ter um filho comigo?

– Pra que se eu já...

– Pra que se você já o que?

– Nada, temos que ir. Eu não gosto de deixar os meus filhos tanto tempo sozinhos. Vamos almoçar e a noite eu levo o Heitor pra nos encontrar, pode ser?

– Por mim tudo bem.

Mansão dos Montenegro

– Rafael? Você veio almoçar em casa hoje? O que houve? Sua amante te dispensou? – Questionou Flora ao marido.

– Cala boca. Eu vim procurar alguns papeis que tenho que entregar na empresa hoje ainda, O Sr. Johnson pediu que eu ajudasse o Heitor a revisar alguns papeis.

– Falando em Heitor, hoje eu fui até a casa dele. E descobri muitas coisas sobre a santa Rubi. Sabia que o Alessandro e a Rubi foram namorados e que o Heitor ia se casar com outra mulher mas no dia do casamento fugiu e casou com a Rubi?

– É mesmo Flora? Eu também deveria ter fugido no dia do casamento e hoje não teria que aguentar você.

– E hoje você estaria provavelmente em morando em um apartamentinho de conjunto habitacional no Bronx meu amor.

– Já achei o que eu precisava. Vou embora. – Respondeu Rafael.

– Aproveita e deixa o seu filho na escola. Estou muito ocupada.

– Você ocupada? Faça-me rir não é Flora. Mas eu levo, quanto menos tempo ele ficar com você melhor.

– Tchauzinho meu amor, espero que tenha um mau dia na empresa. – Respondeu Flora que gritou Antonella em seguida.

– Dona Flora eu já achei o endereço que me pediu.

– Até que enfim hein. Achei que nem pra isso você servia mais.

– Ele está no Novo Manhattan.

– Obrigada Antonella. Vou resolver alguns assuntos e depois vou fazer uma visitinha a ele.

– O que a senhora pretende?

– O Alessandro conhece a Rubi a muito tempo e é apaixonado por aquela maldita. Deve saber muito sobre ela...

– Quer que eu vá com a senhora?

– Obvio que não sua idiota, eu sei andar sozinha. Agora me deixa em paz.

Mansão dos Ferreira

– Dona Rubi, que bom que a senhora chegou. – Disse Dora aflita

– O que foi? Aconteceu alguma coisa com os meus filhos?

– Não, foi com o Sr. Heitor.

– O que tem o Heitor? Está me assustando Dora fala logo.

– O seu maridinho teve um acidente de carro horrível. – Respondeu Toledo intrometendo na conversa. – Teve aquela maldita dor nas costas novamente que o deixou travado.

– Por isso que eu liguei e ele não atendeu...

– Onde ele está? Me diz logo onde ele está!

– Calma. Ele está no Hospital Presbiteriano de Nova York.

– E onde fica isso? – Questionou Rubi.

– A Dona Elisa deixou o endereço anotado nesse papel. – Respondeu Dora entregando-o a Rubi, que ia saindo novamente.

– Aonde você vai fofinha?

– Vou ver o Heitor.

– Não foi você quem disse que iria separar dele para ficar com o Alessandro?

– E vou. Mas não posso deixa-lo sozinho agora. Eu tenho um enorme carinho pelo Heitor, ele tem cuidado de mim como ninguém nunca cuidou, por isso não quero que nada de ruim aconteça com ele.

– Eu vou com você.

– Então entra no carro logo porque estou com pressa.

Hospital Presbiteriano de Nova York

– Dona Elisa, eu vim assim que soube. Como o Heitor está?

– Não muito bem. Ele está sendo operado, e corre risco de morte. – Disse Elisa chorando.

– Vai ficar tudo bem. Eu não entendo, ele estava tratando da coluna. Como isso foi acontecer? – Disse Rubi.

– O médico não nos explicou. Aliás ninguém diz nada nesse hospital. Estou ficando angustiado com toda essa demora. – Respondeu Genaro.

– Eu vou procurar saber alguma coisa. – Disse Rubi. – Toledo vamos até a recepção comigo?

– Claro Rubi. – Respondeu Toledo a amiga indo a recepção.

– Boa tarde, meu nome é Rubi Ferreira, eu sou esposa de Heitor Ferreira, um dos pacientes do hospital. Eu acabei de chegar mas meus sogros estão a horas esperando alguma notícia, então eu gostaria de saber se está tudo bem, se a cirurgia já acabou...

– Senhora, a cirurgia do seu marido ainda não acabou, tivemos um pequeno imprevisto e...

– Tiveram um pequeno imprevisto? Como assim? Esse hospital é pago para cometer imprevistos? Me diz logo como o Heitor está, anda!

– Rubi se acalma. – Interviu Toledo.

– Assim que a cirurgia acabar, eu pessoalmente pedirei ao Dr. Miller que vá até a senhora explicar qual o estado do paciente.

– Tudo bem. – Respondeu Rubi. – Sabe se a cirurgia ainda vai demorar?

– Creio que não senhora, mas de qualquer modo não posso afirmar nada. Se eu tiver alguma novidade, eu a procuro.

– Obrigada, e me desculpe. Eu me exaltei um pouco.

– Entendo, é seu marido e você deve o amar. Se fosse meu marido eu acho que estaria pior.

– É...

– Rubi. – Disse Toledo se afastando da enfermeira. – Está percebendo que o destino está sempre a seu favor?

– Não entendi o que você quis dizer.

– Você está se fazendo de boa santa para todos, está até amiguinha da Dona Elisa, mas agora decidiu do nada se separar do Heitor.

– Eu não estou me fazendo de boa santa, e minha relação com a Dona Elisa mudou muito. E você sabe que a minha decisão de ficar com Alessandro não é repentina. Ele sempre foi o amor da minha vida Toledo e é o pai dos meus filhos.

– Exatamente. Se o Heitor morrer, você vai poder bancar a viúva sofredora, e depois pode inventar uma desculpa ao Alessandro, pode dizer a ele que não sabia que o Heitor não era o verdadeiro pai dos filhos dele...Ou melhor: Pode dizer que o Heitor obrigou você a ficar quieta esse tempo todo.

– Toledo? Você está louco?

– É a sua oportunidade de ouro Rubi.

– Não Toledo. Eu não quero que o Heitor morra, de onde você tirou essa ideia? Eu espero que ele se salve, e encontre uma boa mulher que o faça feliz como eu não sou capaz de fazer... O Heitor merece muito ser feliz.

– Tudo bem, você quem sabe.

– Liga pro Bill e avisa o que está acontecendo. Ele gosta muito do Heitor. Eu vou ficar com a Dona Elisa, ela deve estar precisando da minha companhia.

Hotel Novo Manhattan

Alessandro estava ansioso, mal podia esperar para ter Rubi e os dois bebês consigo. Ele desceu para a recepção e a esperava como haviam combinado. As cinco, uma funcionária do hotel foi avisa-lo que uma senhora o procurava. Ele, mais do que depressa, foi recebe-la mas ficou surpreso por não saber quem era.

– Pois não?

– O Senhor é o Doutor Alessandro Cárdenas não é?

– Sim. – Respondeu Alessandro. – Perdão nós já nos conhecemos?

– Nos conhecemos ontem não se lembra? Sou Flora Montenegro, esposa de seu amigo Rafael Montenegro.

– Ah, sim. É claro.

– Podemos conversar?

– Por favor. – Respondeu Alessandro sem compreender o que ela fazia ali. – Rafael pediu pra que você viesse aqui?

– Não. Na verdade eu fiquei preocupada com você. Percebi que estava transtornado ao sair da casa do Heitor. Somos amigos do casal Ferreira, e se tiver algo que meu marido e eu possamos fazer não hesite em nos pedir.

– Agradeço a sua atenção senhora, mas no momento não preciso de nada no momento.

– Pretende ficar aqui em Nova York por muito tempo?

– O suficiente.

– Suficiente para?

– Para resolver assuntos pessoais.

– E sua esposa está aqui em Nova York?

– Minha esposa já faleceu.

– Perdão, eu não sabia.

– Não tem problema. Até porque é algo que já superei, eu a terei sempre em minhas lembranças, a respeito mas...

– Mas o grande amor da sua vida é e sempre vai ser a Rubi.

– O que você disse?

– O que todos estão cansados de saber. Você é apaixonado pela senhora Ferreira.

– Sim. Eu amo a Rubi.

– Não sei como ela pode te abandonar... Aliás eu gostaria de entender o que vocês veem nessa maldita miserável.

– Não admito que fale assim da Rubi senhora. E se não veio fazer nada importante, acho que já pode se retirar.

– Eu vim sim.

– O que?

– Isso! – Respondeu Flora o beijando.

– Está Louca?! – Questionou Alessandro afastando-a.

– Não. Como você beija bem. Realmente não consigo entender como a Rubi foi capaz de te abandonar. Somente sendo muito tola.

– Adeus senhora. Respondeu Alessandro saindo de perto e encontrando Marcos que estava no hall do hotel.

– Resolveu seguir o meu conselho e esquecer a Rubi?

– É claro que não. Aquela louca me beijou do nada. Eu nem a conheço direito.

– Quem é ela?

– Flora Montenegro. Esposa de Rafael Montenegro, um conhecido da época em que morei aqui em Nova York. Disse que estava preocupada após ter me encontrado ontem na porta da casa do Heitor, falou mal da Rubi e quando a mandei embora me agarrou.

– Foge porque essa mulher me cheira a problema. E mulher-problema você já tem não é?

– Não é assim Marcos.

– Sei. Vamos comer alguma coisa?

– Não posso. Tenho um compromisso agora.

– Não me diga que é com a Rubi?

– Depois eu te explico. Você não vai acreditar na novidade.

Hospital Presbiteriano de Nova York

Assim que Toledo ligou para Bill, ele e sua esposa rapidamente foram para o hospital em busca de notícias de Heitor. Algumas horas se passaram até que finalmente a enfermeira veio até Rubi.

– Senhora Ferreira, como havia prometido anteriormente, vim lhe avisar que a cirurgia do seu marido terminou. Ele está no quarto, mas as próximas 72 horas serão importantes para sabermos o que irá acontecer.

– Eu posso ir vê-lo?

– Bom, isso eu não sei. Pergunte ao Dr. Miller quando ele aparecer aqui. Se ele autorizar...

– Qual o seu nome?

– Meu nome é Paula senhora.

– Muito obrigada pela atenção Paula. Se tiver alguma novidade por favor me avise.

– Pode deixar.

Cristina também estava no hospital com a irmã. Ela havia ido se despedir do casal, e encontrou Dora desconcertada com a notícia do patrão; Depois que a cirurgia acabou, Cristina lembrou de avisar a Marcos o que estava acontecendo e ele rapidamente também foi para o hospital.

– O que foi? O que aconteceu? – Questionou Marcos.

– Heitor sofreu um acidente de carro. O problema na coluna o travou, e não sabemos se ele vai sobreviver. – Respondeu Cristina

– Eu sinto muito Rubi. – Respondeu.

– Ele vai ficar bem, o Heitor é um homem saudável. E estava tratando da coluna. Tenho certeza que ele irá se recuperar.

– Eu tentei te avisar mais cedo, mas não consegui te encontrar no quarto.

– Encontrei o Alessandro no hall do hotel e acabei me distraindo.

– O Alessandro ainda está em Nova York? – Indagou Cristina.

– Sim, e estava aos beijos com uma mulher.

– O Alessandro estava com outra mulher? Quem era?

– Acho que o nome dela é Flora Monte...

– Flora Montenegro? Uma mulher alta, magra, bonita, e esposa do...

– Rafael Montenegro. – Completou Marcos.

– Maldita! – Respondeu Rubi furiosa.

– Porque Rubi? – Questionou Cristina.

– Nada, eu vou procurar o Dr. Miller, quero saber se posso ver o Heitor. – Respondeu Rubi.

– Quer que eu vá com você?

– Não, não Cristina. Não é preciso.

Hotel Novo Manhattan

Alessandro estava furioso por ter se deixado mais uma vez se enganar por Rubi. Já passava das nove, quando ele decidiu procurar Marcos para avisar que também ia embora, mas não encontrou ninguém no quarto do hotel. Mais tarde, ele decidiu voltar, e Marcos contou ao amigo o que havia acontecido. Alessandro deu um pequeno sorriso, não de satisfação por Heitor estar no Hospital e sim por saber que Rubi não havia mentido.

– Então o Heitor sofreu um acidente? Como ele está?

– Não muito bem. O estado dele é grave, e temos que esperar para saber o que vai acontecer. Mas você parece contente com o que aconteceu, é isso mesmo?

– Claro que não! Você me conhece Marcos, e sabe que eu jamais desejaria algo assim, mesmo sendo ao Heitor.

– Então...

– A Rubi decidiu largar o Heitor e ficar comigo. Nós dois fomos mais cedo ao escritório, ela ia contar toda a verdade, mas ele não estava, então ficamos de nos encontrar aqui. Como ela não veio, pensei que tivesse me enganado mais uma vez, mas agora, eu compreendo.

– A Rubi vai largar o Heitor? Eu não posso acreditar. E os filhos que ela tem com o Heitor?

– Eu posso cuidar deles.

– Alessandro por favor.

– O que foi? A Fernandinha não é sua filha de verdade, e você não a ama?

– Isso é completamente diferente. O Caetano não pôde cuidar da filha.

– Não importa. Vou lutar pela minha felicidade, pela mulher que eu amo e por seus filhos.

– Você é quem sabe amigo. Não concordo muito com isso, mas se é o que vai te fazer bem, você tem o meu apoio. Eu particularmente não gosto da Rubi, por tudo que ela tem feito até hoje, mas tenho que admitir que ela está mudada.

– Eu também. E isso me faz ama-la cada vez mais. Tenho certeza que ela vai ser uma boa esposa, assim como já é uma excelente mãe. E eu finalmente serei feliz ao lado da mulher que sempre sonhei.

Hospital Presbiteriano de Nova York

– Senhora Ferreira? – Indagou o Dr. Miller.

– Sou eu. – Respondeu Rubi. – Algum problema com o meu marido? Eu posso vê-lo?

– Você pode ir vê-lo mas não pode demorar.

– Eu também posso ir? – Questionou Dona Elisa. – Meu filho vai ficar bem?

– Eles são os pais do Heitor. – Disse Rubi.

– Estamos fazendo o impossível. Seu filho é jovem, saudável. Acreditamos que ele vá sair dessa. Temos que ver como ele vai reagir ao tratamento.

– Eu disse que ele vai ficar bem Elisa. – Completou Genaro.

– Faça tudo que estiver ao seu alcance. – Disse Bill. – Heitor e eu nos conhecemos a pouco tempo, mas eu o quero como um filho.

– Pode deixar Sr. Prefeito. – Respondeu Dr. Miller. – Vamos senhora?

– Sim, é claro. – Respondeu Rubi acenando positivamente com a cabeça. – A senhora também já vai? – Questionou a moça a Dona Elisa.

– Sim, Genaro e eu vamos esperar do lado de fora. Eu vou aproveitar e ligar para Maribel, assim poderei explicar o que está acontecendo.

Rubi, Genaro e Elisa seguiram ao médico até uma sala onde deveriam se trocar. Rubi foi a primeira a ir ao quarto onde Heitor estava. Ela o observou por alguns instantes e se aproximou, seu coração estava angustiado por vê-lo naquele estado, embora ela não compreendesse o que estava sentindo.

– Heitor... – Disse acariciando o rosto dele. – Sinto muito. Eu não queria que isso tivesse acontecido. Se você tivesse me escutado, se já tivesse feito a bendita cirurgia que era necessária para que a sua coluna melhorasse, não estaríamos aqui. Não sei se pode me ouvir. Mas espero que você melhore. Pensa na Elisa e no Henrique, pensa em seus padrinhos... Que idiota, não sei porque estou falando isso se ele não pode me ouvir. Tenho que ir embora por causa dos meninos. Mas amanhã bem cedo, eu volto. Que Deus te proteja. – Disse Rubi ao sair do quarto.

– Você o viu? Como ele está? – Questionou Dona Elisa.

– Está bem na medida do possível. Eu tenho que ir em casa, para saber como os meus filhos estão. Mas volto assim que puder.

– Não Rubi. Não precisa voltar hoje.

– Eu quero estar aqui caso ele acorde.

– Tenho certeza de que ele vai ficar feliz em saber que você está cuidando dos filhos dele. Volte amanhã, vai ficar tudo bem. – Disse Genaro.

– Tem razão. Amanhã eu volto. Mas caso precisem, não hesitem em me ligar, independente da hora. – Respondeu Rubi. – Vamos Toledo?

– Pode deixar. – Disse Elisa, que em seguida entrou na sala para ver o filho.

– Vamos fofinha. – Respondeu Toledo que não pode perder mais uma vez a oportunidade de fazer seus comentários maldosos ao sair do Hospital. – Não acha que está se preocupando demais com o Heitor não?

– Não, porque? Não posso?

– Bom, pra quem diz estar apaixonada pelo Alessandro; pra quem diz que vai largar tudo e ir embora...

– Eu amo o Alessandro e você sabe muito bem disso Toledo. – Mas eu tenho uma enorme consideração e carinho pelo Heitor. Eu gosto dele, o admiro, criamos um laço de companheirismo nos últimos meses...

– Tem certeza de que não é ao contrário?

– O que?

– Eu acho que você está apaixonada pelo Heitor, e só não conseguiu perceber. Toda essa história de rever o Alessandro, o fato dele lutar por você, mexeu com os seus sentimentos, porque afinal de contas, ele foi o seu grande amor. Mas está na cara que você ama o Heitor, é só perceber a forma como você olha pra ele, como você cuida dele...

– Você está me deixando confusa.

– Viu! Se você está confusa, é porque não tem certeza do que sente pelo Alessandro. Rubi, alguém nesse mundo te conhece melhor do que eu?

– Vamos embora Toledo! – Respondeu Rubi saindo com o carro.


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