Rubi - A descarada escrita por Amber Dotto


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem :D
Deixem comentários e boa leitura!



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No dia seguinte

Heitor muito atencioso, acordou cedo e decidiu levar o café da manhã na cama para Rubi. Na bandeja havia tudo o que a bela gostava e uma rosa que ele mesmo havia pego no jardim. Ambos ficariam ali juntinhos a manhã toda se não fosse o choro de Elisa que ecoava pelo quarto ao lado. Dora já estava lá, quando Heitor entrou no quarto mas a menina só se acalmou quando ele a pegou no colo. Ambos se olhavam com ternura, e ela prestava a atenção em cada coisa que o pai lhe falava sorrindo como se quisesse dizer que estava entendendo tudo o que ele dizia. Rubi pegou Henrique, e decidiu chamar o marido para dar uma volta com os filhos, pediu a Dora que lhe ajudasse a trocar os garotos enquanto Heitor tomava um banho. Assim que Heitor saiu do quarto, Dora lembrou que havia chegado uma carta para a patroa e logo tratou de comentar.

– Dona Rubi... Eu acabei me esquecendo de comentar que ontem chegou uma carta para a senhora.

– Uma carta? De quem?

– Eu não sei. Não tinha remetente. Olha, aqui está a carta.

– Obrigada. – Respondeu Rubi sentando na poltrona enquanto abria a carta.

“Espero que esteja aproveitando seus dias de felicidade, porque eles não vão durar muito. Você se acha esperta, muito esperta Rubi, subestimou durante toda sua vida os seus adversários, mas a verdade é que você é tão tola e manipulável como eles. Esperava mais de você!

Serei o seu pior pesadelo, o seu pior inimigo ou inimiga (afinal, posso ser homem ou posso ser mulher). Achou mesmo que mudando para Nova York, fugiria dos erros que você cometeu no passado? Não mesmo. Eu sei que fez muita gente sofrer durante vários anos e que nunca deu valor a quem te amava de verdade e está na hora de começar a pagar por isso. Esteja pronta!

Não vai ter um dia de sossego porque sempre vou te lembrar as idiotices que cometeu. Vamos começar falando sobre a sua ambição desmedida, que fez com que fosse capaz de trocar o Dr. Cárdenas por Heitor. Roubou o noivo da melhor amiga... Que feio! Eu sei que teremos muito assunto daqui pra frente. E espero que não se aborreça com as cartas que chegarão até você... Ah, e quer uma dica? Tenha cuidado para que o Heitor não as leia. Ele pode não gostar de nossos segredos.”

Att.

– Quem te entregou essa carta Dora? Quem te entregou? – Dizia Rubi nervosa e pálida.

– Ela chegou com as outras correspondências senhora. Não sei quem a enviou. Porque? É algo sério?

– Não é da sua conta. Agora sai daqui. – Ordenou-lhe Rubi. – Maldito seja. Quem será que me enviou essa carta?

Heitor entrou no quarto e Rubi rapidamente escondeu a carta embaixo da poltrona.

– Vamos Rubi?

– Ai não Heitor, vai você sozinho. – Respondeu Rubi de forma rude.

– O que houve Rubi? Porque está agindo assim?

– Agindo assim como? Só não estou afim de sair. Se quiser vá você e as crianças. Leve a Dora se achar que não vai dar conta.

– Foi você que teve a ideia de sair. Porque está irritada? Fiz alguma coisa?

– Não meu amor. Me desculpa. – Disse Rubi levantando da poltrona. – Eu não deveria ter falado assim com você. Eu estou um pouco mal humorada. Mas vai passar. Ainda mais porque você e meus filhos estarão ao meu lado. Nada nesse mundo importa mais pra mim do que vocês.

– Te amo Rubi.

– Também te amo meu amor. Vamos?

– É claro.

Dois meses depois

México

Dona Elisa e Sr. Arthur estavam animadíssimos com a gravidez de Maribel que entrava no sexto mês. Ela também estava radiante, ainda mais ao saber que teria um menino. Apesar de todos os problemas, ela continuava forte, e lutava cada vez mais por seus objetivos sempre boa e nobre.

Sua fortuna e seu prestigio só aumentavam, principalmente após a aquisição de uma nova rede de hotéis na Europa e da implantação de alguns programas socioeducativos na cidade. Para comemorar todo o sucesso, Maribel convidou seu pai, sua madrasta e seus amigos, Ingrid e Paco; Além de Marcos e Cristina para um jantar no hotel, que seria preparado por um grande chef de cozinha francês que acabara de ser contratado.

Mademoiselle, por favor. – Dizia o Chef a Dona Elisa lhe indicando o lugar a sentar.

Maribel virou e de repente seus olhos cruzaram, e por alguns instantes, ambos esqueceram tudo ao redor. Ela sorriu de forma discreta, enquanto ele de forma gentil a indicou um lugar e puxou a cadeira para que ela pudesse sentar.

Mademoiselle, enchanté!

– Como se chama rapaz? – Indagou Sr. Arthur.

– Me chamo Jean Pierre.

– Bom e o que vai nos indicar para o jantar de hoje a noite?

– Sugiro para entradaPolentinhas com Vinagrete; Como prato principal é melhor que comam Medalhões de filet com Molho Bernáise e para o Acompanhamento o famoso Galette de Batatas e Maçã Verde

– Hum... e o que teremos para sobremesa? – Indagou Paco.

– Para sobremesa nada melhor que Profiterolis com sorvete de creme e calda de chocolate

– Então traga-nos essas delícias por favor! – Pediu Maribel que flertava com Jean

Mansão dos Cárdenas

– Chegando mais uma vez tarde em casa filho? – Questionou Sr. Inácio.

– Oi papai. Fui tomar uma cerveja com o Sérgio.

– Alessandro, isso não pode continuar assim.

– Não sei do que está falando.

– Sabe muito bem do que eu estou falando Alessandro. Tem que esquecer essa Rubi, tem que seguir com a sua vida Alessandro.

– Eu sei, mas é que as vezes não consigo me controlar. Hoje o Marcos me mostrou uma foto dela e dos filhos. Estava tão linda, e os bebês são maravilhosos. Só de pensar que tudo poderia ser diferente. Que se eu não tivesse cometido a estupidez de manda-la pra cadeia... Ela estaria aqui agora, e eles seriam os meus filhos.

– Alessandro, tem que deixar isso. Eu te avisei que se ela fosse inocente, jamais te perdoaria. Mas isso é passado, não tem volta. Anda meu filho, reage, dá a volta por cima.

– Não posso papai. Não posso ficar sem a Rubi.

Dia seguinte.

Maribel estava ansiosa para conversar com Jean Pierre, e acabou inventando uma desculpa para ir até a cozinha do restaurante. Embora fosse a dona do Hotel, a bela gostava de ser reservada. Não sabia nada sobre o rapaz. Se tinha uma esposa, filhos... E seu coração ansiava por respostas.

– Mademoiselle, você por aqui? Algo errado com o jantar ontem a noite?

– Não! Estava perfeito. Você é um excelente cozinheiro.

– Obrigada. Então qual o motivo de sua visita?

– Vim ver se tudo estava bem, e se estão precisando de alguma coisa.

– Você trabalha no hotel?

– Não. Eu sou a dona.

– Ah sim. – Respondeu Jean Pierre sem graça. – Seu marido deve ter muito orgulho de ter uma mulher como você. Bonita, empresária e grávida.

– Eu não sou casada. Meu marido faleceu a alguns meses.

– Eu sinto muito.

– Tudo bem. Se o conhecesse, não sentiria tanto assim...Enfim, como está tudo em ordem, eu já vou, estou muito cansada. Meus pés estão super inchados.

– Nos esbarramos pelo hotel senhora.

– Foi um prazer te conhecer Jean Pierre.


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