Rubi - A descarada escrita por Amber Dotto


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do novo capítulo
Boa Leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/480111/chapter/15

Mansão dos Ferreira

– Infelizmente não, mas tudo vai dar certo, você vai ver; Vou ter que viajar por dois dias mais ou menos. E quando voltar tudo isso vai acabar. Vou pedir para que minha madrinha fique com você, o que acha?

– Você tem mesmo que ir? Vou morrer de saudades. – Diz Rubi beijando o marido de forma provocativa

– Eu também vou sentir Rubi, e prometo que se der eu volto antes. Mas eu realmente preciso ir.

–Tudo bem então, sua madrinha tem me ajudado bastante nos últimos dias, se ela não se importar de ficar aqui em casa, não vejo problema.

– E será que eu não vou ganhar nada antes da viagem? – Sussurra Heitor no ouvido de Rubi enquanto acaricia suas pernas.

– Isso depende de você. – Responde Rubi com um sorriso malicioso.

No dia seguinte.

– Dona Rubi, o Sr. Heitor pediu para avisar que ele já está indo e que a Dona Elisa acabou de chegar.

– Obrigada Dora, eu vou até lá me despedir dele. Você pode ficar com os meninos enquanto eu não volto? – Perguntou Rubi indo em direção a sala.

– Claro, eu adoro esses dois anjinhos.

– Meu amor? – Disse Rubi. – Ia sair sem se despedir de mim?

– É claro que não. Quero te encher de beijos antes de ir.

– Não vai me contar mesmo para onde vai?

– Não. Quando eu voltar, você vai ficar sabendo. – Respondeu Heitor. – Madrinha, a senhora realmente não se importa de ficar aqui em casa?

– Não. Eu vou adorar ficar com meus netos.

– Então tudo bem. – Disse Heitor dando um beijo na testa de Elisa. – Qualquer problema com a Rubi ou com meus filhos a senhora me liga.

– Pode ir tranquilo meu amor. – Respondeu Rubi enquanto Heitor saía da casa.

Elisa narrando

“Era meu segundo dia aqui na casa de Rubi e eu realmente não entendia qual era o jogo dela. Se eu fosse um pouco mais boba, poderia dizer que ela realmente estava mudando. Ela era atenciosa, conversava o tempo todo e demonstrava afeto; Procurava saber coisas sobre o gosto de Heitor, sobre como cuidar de uma família, dos filhos... Enfim, era uma descarada! Não me enganaria fácil assim. Mas uma coisa eu tenho que admitir. O vínculo que ela estava formando com seus filhos era cada dia maior. E eu finalmente poderia dizer que aquela víbora amava alguém de verdade.”

– Oi meu amor. – Dizia Rubi a Henrique que chorava. – Você está com fome ou está chorando por saudades do papai? – Continuou conversando com o garoto enquanto sentava na cadeira e o amamentava. –Você é tão lindo.

Elisa observava de longe e ao perceber a presença dela, Rubi ficou muda. Achava vergonhoso que as pessoas a vissem falando assim.

– A senhora está aí a muito tempo?

– Não, acabei de entrar. Estava na sala e escutei o choro do Henrique e vim ver o que era. Se quiser que eu tome conta deles depois que você acabar de amamentar.

– Eu estou um pouco cansada para falar a verdade. Mas é tão bom ficar aqui com eles, que eu nem lembro de cansaço.

– Eu entendo.

– Estava pensando em dar uma volta amanhã com os garotos e queria muito que a senhora nos acompanhasse. O que acha?

– Bom, o Heitor já deve estar chegando, então acho que você não vai precisar mais de minha companhia.

– Eu sei que ele vai chegar daqui a pouco. Mas estou lhe chamando para ir conosco. A senhora não quer ir?

– Claro Rubi, eu ia adorar. Mas antes gostaria de fazer uma visita a Maribel. Eu encontro com vocês na rua.

Mais tarde

– Meu amor, que saudade de você. – Disse Heitor abraçando a esposa. – Onde estão nossos filhos?

– Estão dormindo. Eu acabei de trocar a fralda deles e sua madrinha me ajudou a faze-los dormir.

– Você? Trocando fraldas Rubi? Como eu queria ver essa cena.

– Não é a melhor coisa do mundo, mas são meus filhos. – Respondeu-lhe com um enorme sorriso.

– Você fica linda quando fala dos nossos filhos.

–Pensei que me achasse linda o tempo todo.

– É claro que acho, você é a pessoa mais linda que existe, minha vida, minha Rubi.

– Meu filho, não sabia que já havia voltado. – Interrompeu Elisa.

– Sim madrinha. Rubi disse que a senhora cuidou muito bem dela e dos meus filhos.

– Bom, eu tentei ajudar da maneira que pude.

– E a senhora me ajudou muito Dona Elisa.

– Vou aproveitar que Heitor chegou, e vou para casa. Amanhã nos encontramos Rubi?

– Sim, é claro. Quer que ele a leve em casa?

– Não. Eu estou de carro. Até amanhã. – Respondeu dando um beijo em Heitor e outro em Rubi.

– Vejo que estão se dando bem. – Dizia Heitor.

– Estamos tentando nos dar bem; E você, o que foi fazer nessa viagem? Pra onde foi? Você disse que iria contar depois que voltasse.

– Bom, desde que nos casamos, você sempre sonhou morar em Nova York, eu pensei no que você me disse aquela vez sobre ser um lugar bom para nossos filhos e tal e resolvi te fazer uma surpresa.

– Como assim? Está dizendo que nós vamos mudar para Nova York?

– Sim, eu queria te fazer uma surpresa. Comprei uma casa para nós e podemos mudar quando você quiser.

– Heitor, eu nem acredito. Meu amor, muito obrigada pela surpresa maravilhosa. – Dizia Rubi que estava repleta de felicidade.

– Eu conversei com aquele meu amigo que encontrei no congresso a alguns meses atrás, o Fernando Montenegro lembra? E ele arrumou um projeto que me deixou bastante animado.

– Sério? Porque você não me conta então sobre o que se trata?

...

Dia seguinte

Mansão dos Aragón

– Boa tarde meu nome é Elisa de La Fuente, sou esposa de Arthur de La Fuente, pai de Maribel. Ela está em casa? – Perguntou Elisa a Bernadete, uma das empregadas da casa.

– Olha Dona Elisa, a Maribel está em casa, mas está descansando. O Conde pediu para que eu não a acordasse.

– Ah, mas faz dias que não a vejo. Desde que ela casou com o Conde, não foi nos visitar. – Respondeu Elisa enquanto andava pela sala. – Qual é o quarto dela?

– Como eu já te disse, infelizmente a senhora vai ter que voltar outro dia. Se eu for chama-la o Conde pode ficar nervoso. Acho melhor a senhora avisar quando for visitar a patroa.

– Como assim? Não! Eu não vou embora até falar com Maribel. – Disse Elisa enquanto subia as escadas em direção ao quarto.

– Senhora, não pode ir aí. Volta. – Resmungava Bernadete enquanto Elisa olhava quarto por quarto, até se deparar com um que estava trancado.

– MARIBEL?! Gritava Elisa ao bater na porta. – MARIBEL?

– Algum problema Dona Elisa? Questionou Lúcio que acabara de chegar.

– Onde está Maribel? Porque eu não posso vê-la?

– Maribel? Bom, minha esposa disse que iria resolver alguns assuntos e passaria na sua casa mais tarde. Porque? Algum problema?

– A Bernadete me disse que ela estava no quarto e que tinha ordens de que não deixasse a Maribel receber ninguém. Você a trancou Lúcio? Tem maltratado a minha menina?

– Senhora, eu me sinto muito que pense o pior de mim, espero um dia ser digno de sua inteira confiança, mas já minhas palavras não bastam, eu posso abrir a porta pra que veja que estou falando a verdade. – Diz Lúcio abrindo a porta do quarto. – Olhe e veja se a Maribel está trancada.

Elisa entrou no quarto desesperada. Procurou Maribel em todos os cantos, mas não a encontrou. Decidiu então ir embora, mas estava desconfiada de que alguma coisa estava acontecendo.

– Como viu, provavelmente a Bernadete esqueceu que minha esposa havia saído. Se quiser espera-la voltar, minha ajudante pode lhe servir um café, um chá ou algo do tipo.

– Não, eu tenho que encontrar o Heitor e a Rubi. Eu volto em outra hora.

– Hun, vai encontrar os Ferreira. E como estão os bebês? Não fui visita-los devido a rivalidade que existe entre minha esposa e sua nora.

– Estão bem, são saudáveis e é isso que importa; e creio que Maribel não se importe, já que ela é uma pessoa que não guarda mágoas.

– Dona Elisa, minha esposa pode até ser uma pessoa generosa, mas o “amor” entre ela e Rubi é mutuo.

– Não sou obrigada a ficar aqui discutindo com você. Até mais Lúcio e tenha um bom dia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Rubi - A descarada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.