Rubi - A descarada escrita por Amber Dotto


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem :)
Recomendem a história e deixem comentários.
Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/480111/chapter/12

Dois dias depois...

Mansão dos de La Fuente

Maribel narrando

“Meu casamento finalmente havia chegado. Não que eu o esperasse com ansiedade, mas era um momento marcante. Dentro de alguns instantes eu me tornaria a Condessa de Aragón. Lúcio tinha uma boa relação com minha família. Apesar de não ama-lo, não poderia negar que ele era um homem honrado, que procurava sempre me agradar e isso era bom... Talvez o amor não fosse tudo. Rubi era um grande exemplo disso. Sempre se deu bem. Casou-se com Heitor, conseguiu a fortuna e o sobrenome que sempre quis, vai ter dois filhos... Vive uma vida que era pra ser minha.”

– Lúcio Montemayor, Conde de Aragón. Aceita Maribel de La Fuente como sua legítima esposa para ama-la e respeita-la na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza. Durante toda a vida, até que a morte venha-os separar um dia?

– Aceito! – Respondeu Lúcio.

– E você, Maribel de La Fuente. Aceita Lúcio Montemayor, Conde de Aragón como seu legítimo esposo, para ama-lo e respeita-lo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza. Durante toda a vida, até que a morte venha-os separar um dia?

Durante um minuto, todos olharam para Maribel e esperavam ansiosos por sua resposta. A bela permanecia calada, pensativa. O que os presentes não imaginavam é que no fundo, tudo o que ela desejava, era que Alessandro entrasse em sua casa e impedisse aquela cerimonia. Mas isso não aconteceu. No fundo, Maribel sabia que no coração dele, só havia espaço para uma pessoa... Rubi. Sempre Rubi.

– Senhorita, eu vou repetir a pergunta.

– Não é necessário. – Responde Maribel. Eu aceito. – Diz ela tentando forçar um sorriso a Lúcio.

– Sendo assim, eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva, e assinem o livro em seguida.

Marcos narrando:

“A cerimonia estava sendo simples, mas tudo havia sido escolhido com muito bom gosto. Jamais poderia deixar de estar no casamento de Maribel, embora achasse uma escolha precipitada. Sempre tive certeza de que ela era a mulher ideal para Alessandro, apesar de saber o quanto ele amava Rubi.”

– Maribel? Cristina e eu viemos lhe cumprimentar. Estamos muito felizes por você. E desejamos tudo de bom nessa sua nova etapa.

– Obrigada Marcos. Cadê a linda da Fernanda?

– Fernanda está na casa de Heitor e Rubi. – Responde Cristina sem jeito. – Ela os adora, e implorou para que a deixássemos ficar lá.

– Eu entendo. Percebi a forma carinhosa que eles a tratam. Agora que vão ser papais, devem estar mais carinhosos ainda – Respondeu Maribel.

No meio de nossa conversa, meu telefone tocou. Pensei em não atender, mas quando vi que era do hospital, achei que pudesse ser algo importante. E era... Helena!

Alguns policiais encontraram ela em um acidente perto da estrada principal que liga Cancun a capital, havia sido um acidente grave, mas Alessandro não me contou muita coisa. Fui o mais rápido que pude. Mas quando cheguei, já era tarde. Helena estava morta a dois dias e eu mal conseguia acreditar nisso.

– Como isso aconteceu Alessandro?

– Bom, O acidente foi a dois dias. Um empresário saiu para um congresso e não manteve mais contato com a família que acionou a polícia. Eles começaram então a procurar nos arredores e encontraram dois carros. O do empresário que estava desacordado, e o de uma mulher, que no caso era Helena.

– Porque não pediram ajuda? Como foi o acidente?

– O empresário disse que chovia muito na hora. O carro da Helena provavelmente aquaplanou e invadiu a pista dele. Como bateram de frente, o impacto derrubou os dois carros em uma vala, coberta por mato, o que dificultou qualquer tipo de ajuda a ambos. O celular não pegava naquele local; E o Sr. Garcia, havia ficado preso entre as ferragens. Helena teve poli traumatismo e morreu na hora. É uma pena perder uma mulher como ela.

Mansão dos Ferreira

– Meu amor, o que o conde queria com você no telefone? Não era o casamento dele hoje?

– Sim Rubi, mas infelizmente aconteceu uma fatalidade. Helena acabou de morrer. Ele não soube me explicar muito bem o que houve, mas sei que sofreu um acidente de carro.

– Helena?! Morta? – Respondeu Rubi que mal conseguia esconder sua felicidade. – Essa vadia sempre consegue estragar a felicidade dos outros. Tinha que morrer justo no dia do casamento da Maribel? E a Marimorta também não tem sorte com casamentos. Se eu fosse ela desistia disso. – Dizia Rubi menosprezando suas adversarias.

– Sim Rubi. Eu sei que não gostava dela. Mas acho que devemos respeita-la e deixar que descase em paz.

– Porque está defendendo ela Heitor? Te incomoda tanto saber que sua amante morreu? – Respondeu Rubi, que embora negasse, morria de ciúmes de Heitor.

– Meu amor, você sabe que eu e Helena não tínhamos um caso. Não precisa sentir ciúmes. Você está cansada de saber que eu só amo você... E que só quero você. – Respondeu Heitor, que em seguida beijou a esposa.

– Mesmo se ela estivesse viva, eu não sentiria ciúmes, porque você é meu Heitor. – Dizia Rubi enquanto o acariciava. Ninguém sabe o lugar certo a tocar. – Sussurrava Rubi entre os beijos, enquanto tocava nas partes mais sensíveis do corpo de Heitor.

– Você me deixa louco Rubi. – Disse Heitor, enquanto beijava seu pescoço e acariciava seus seios.

– Heitor... a Fernanda... – Murmurava Rubi.

– Ela está com a Dora.

– Eu sei, mas ela pode aparecer. Imagina o quanto ficaríamos constrangidos. – Responde Rubi entre os beijos.

– Tem razão. Acho melhor parar enquanto ainda... – Diz Heitor, que a solta em seguida.

– E quem disse que eu vou parar? Vamos para nosso quarto. Eu quero você Heitor! Só você. – Respondeu Rubi com um enorme sorriso safado no rosto.

Três dias depois

Londres

Maribel e Lúcio haviam decidido passar a lua de mel em Londres. Ela se sentia segura ao lado dele, mas mal sabia o que lhe esperava. Eles haviam combinado que não fariam amor, até que ela se sentisse pronta, porém logo após o casamento a atitude de Lúcio mudou. Maribel então se assustou, e decidiu que voltar para casa e em seguida, pedir a anulação do casamento. Lúcio porém não iria perde-la uma vez que a tinha ao seu lado, e usou a força para impedi-la.

– Exijo que me trate com respeito Lúcio.

– Respeito? Você é minha mulher. Posso te tratar como eu quiser. – Respondeu Lúcio a segurando com força. – Você é minha Maribel. – Dizia o Conde enquanto a beijava a força.

– Lúcio, me solta! Está me machucando.

– Cala boca! – Respondeu lhe dando um tapa na cara. – Acho melhor você ficar quieta, e facilitar as coisas. Ou eu acabo com você.

– Está me ameaçando?

– Maribel, se você é tonta assim o tempo todo? Será que eu vou te explicar tudo? Não estou brincando com você. – Dizia Lúcio enquanto tirava a roupa.

– Lúcio... por favor!

– Vai tirar a roupa sozinha, ou quer que eu a arranque?

“O lençol ainda estava entre nós na cama. Lúcio lambia todo meu corpo, e aquilo me causava repulsa. Amaldiçoava o momento em que havia decidido me casar com ele. Eu não queria transar, mas no momento, isso não faria diferença.

Quando o Conde me penetrou, senti uma enorme dor... Dor?! Não, dor não era a palavra mais indicada para descrever tudo o que sentia naquele momento, que resumia a nojo e medo. Me sentia uma imunda, e chorava o tempo todo, rezando para que ele não demorasse, o que o deixava mais excitado. Quando tudo acabou, corri para o banheiro... Horas embaixo do chuveiro não foram o suficiente para me sentir limpa... Era tarde demais para isso...”

Dois meses depois

Rubi narrando

“Estava cansada nos últimos dias. Minha barriga está cada vez maior, estou cada vez mais inchada e o médico teve que receitar alguns remédios para controlar a minha pressão; Além das dietas, dos exercícios físicos, da cobrança do Heitor... Ele parecia um general do exército tentando dar ordens o tempo todo. Não que eu achasse ruim. Adorava a forma que ele me tratava. Com amor, com ternura... Eu realmente tinha um marido especial e era lindo ver a forma como ele se dedicava a mim e a minha gravidez, que já estava chegando ao fim. Faltava uma semana para completar oito meses e em breve eu teria meus filhos nos meus braços. Estava ansiosa, estava apaixonada e estava confusa... Eu amava meus filhos antes mesmo de conhece-los e não entendia como isso acontecia. Queria abraçar, ver o rostinho... Seria capaz de morrer por eles!”

– Rubi?!

– Alessandro? O que faz aqui? Acho melhor eu ir embora.

– Não vou deixar que fuja como sempre tem feito. Temos que conversar Rubi.

– Não temos nada pra conversar. Quer arrumar problemas com o Heitor? Francamente Alessandro, achei que já tivesse entendido que nossa história acabou. Eu não estou me sentindo bem. Será que posso ir embora?

– Acabou? Tem certeza Rubi. Um amor igual ao nosso jamais acaba. Depois de tudo que aconteceu no litoral, tenho certeza que jamais se entregou assim a outro homem.

– Por favor, já disse pra me soltar. – Resmungou Rubi alterada, lembrando da vez em que ela e Heitor se amaram de verdade, e de como estava feliz por isso, dando um sorriso discreto. – Eu não sei de onde você tira essas ideias absurdas Alessandro. Eu estou feliz com Heitor.

– Está feliz? Ia separar dele e iniciar uma nova relação comigo. Me responde uma coisa: Se não estivesse grávida, iria me dar uma nova chance? – Pergunta Alessandro alterado.

– Não, eu não quero falar sobre nós. Não existe essa possibilidade pois eu estou gravida Alessandro.

– Você estragou tudo. Você e sua maldita ambição Rubi. Você deveria ser minha esposa. E esses filhos deveriam ser meu. Acho que consigo imaginar, uma menina tão bela como você, com longos cabelos negros, olhos claros, destruindo o coração de muitos rapazes como você sempre fez.

– Alessandro... Não – Resmungava Rubi, que começava a ficar pálida.

– O garoto... Acho que iriamos assistir partidas de futebol, o levaria a competições de luta, a praia... Porque você tinha que optar pelo dinheiro e não pelo amor Rubi? – Questionou Alessandro segurando forte nos braços de Rubi.

– Eu não estou bem... Liga pro meu médico. – Foram as últimas palavras que Rubi conseguiu balbuciar antes de desmaiar.

– Rubi?!

Continua {...}


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Rubi - A descarada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.