6 Life Time escrita por IaGGo


Capítulo 5
Questionamento




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Após o susto, Hikari e Sora ficaram olhando por bastante tempo para onde o portal estava pensando que ele poderia voltar a aparecer. Nada aconteceu.

Sora, que ainda estava só com roupa de banho e perdera a roupa na praia, foi buscar um copo com água para Hikari. Quando de repente, um barulho de alguém falando veio em sua mente quando entrou na cozinha. Parecia estar apenas na mente dele até essa voz ficar mais alta e clara: - Ipsum! Orfer!

Um pensamento lhe veio á cabeça, “Hikari!” e correu para o quarto dela a fim de saber se o menino havia conseguido abrir de novo o portal. Lágrimas foram encontradas nos olhos de sua irmã quando á avistou. Estava sendo erguida no ar pelo menino estranho, e logo, o corpo dela bateu com força na parede quando ele a jogou após uma pergunta não ser respondida. Parecia que o espaço se contorcia atrás dele, deve ser assim que chegou tão rápido no Japão, contorceu o espaço criando um tipo singular de portal.

– Vou perguntar de novo... Por que você me teletransportou?? – Perguntou o menino com raiva, pressionando Hikari contra a parede. Com isso pode-se concluir que ele também era japonês já que falava a língua tão bem e seu rosto já mostrava um pouco isso.

– E-eu não sei d-de nada... – Disse ela aos choros enquanto o irmão via tudo. O que o deixou com raiva.

– Larga minha irmã desgraçado! – Gritou Sora enquanto corria em direção ao menino.

Então com um soco no meio do rosto, o menino voou contra a parede soltando Hikari, que logo foi para os braços do irmão.

O menino desmaiou.

– Só um instante. – Disse Sora enquanto soltava a irmã dos seus braços e caminhava em direção ao menino.

Pegou e colocou-o sentado na cama de Hikari.

– S-Sora? O que você está fazendo? – Perguntou Hikari ainda se recuperando. Estava tentando segurar as lágrimas.

– Não sei. Mas temos o direito de saber o que está acontecendo. Primeiro esse disco flutuante no seu quarto, e logo após a aparição desse menino que voa e pode aparecer em outros lugares. Tenho quase certeza que ele faz isso através de palavras.

– Como assim?

– Todas as vezes que ele fez um movimento, teve uma palavra falda em voz alta antes... É só uma especulação, mas não acho que na vida real as pessoas que tem poderes falam os nomes dos poderes antes por pura diversão.

Com uma blusa de sua irmã, Sora amarrou em volta do rosto do menino para que o mesmo não pudesse falar, mas sem cobrir os olhos e o nariz.

– Tomara que você esteja certo.

Por fim, colocou um caderno e uma caneta no colo do menino e esperaram ele acordar. Ele não acordou por um bom tempo.

– Tem certeza que você não o matou? – Perguntou Hikari agora mais calma.

– Não. Não tenho tanta força assim. Apesar de ele parecer uma criança ainda. Talvez sim talvez não... – Foi verificar os pulsos do menino. – Está tudo bem, o coração ainda funciona pelo menos.

Nisso, Sora ainda estava segurando o pulso do menino quando o mesmo agarrou-lhe o pescoço. Com um salto, o menino saltou o deu uma chave e braço em Sora, um murmúrio saiu de sua boca, mas nada aconteceu.

– Parece... Que eu estava certo. – Disse Sora enquanto erguia o menino e batia contra a parede. Conseguiu se soltar.

Nessa confusão, Hikari conseguiu achar o livro que o apareceu junto com o menino. Era enorme, parecia ter mais de milhões de páginas. Sem contar com o seu tamanho absurdo para um garotinho carregar por aí. Na capa não se via muita coisa. Apenas um círculo feito de diferentes armas medievais: Espada, arco, foice, cutelo, lança, mangual etc. Feitos em bronze e no meio do círculo estava umas linhas vermelhas, Hikari logo notou que eram parecidas com as linhas aparecidas no braço do menino. Abriu o livro. Aquelas mesmas linhas que havia na capa e no braço do garoto estavam em todas as páginas do livro... Pareciam ter o formato de palavras em algum tipo de código.

– Que merda? Sora... – Antes que pudesse terminar o seu irmão conseguiu acalmar o garoto que ainda se debatia. Pegou o caderno e a caneta que agora estavam no chão, e deu para o menino que agora olhava para eles com raiva.

– Vou te perguntar algumas coisas e você vai me responder por meio dessa caneta e desse caderno. Não invente de tentar escapar, por que a cada tentativa, vou rasgar uma folha do seu livrinho. – Disse Sora.

O menino, que não estava preso a nada, tentou correr em direção ao livro que estava nas mãos de Hikari, mas foi para o chão quando recebeu um chute de Sora.

– Hmnf! – O menino soltou um grito que logo foi abafado pelo pano que cobria-lhe a boca. Agora ele estava com uma expressão de desespero. Concordou. Se levantou, sentou na cama de Hikari e esperou a primeira pergunta de Sora.

– Primeira pergunta: Por que você está aqui?

O menino ficou fitando Sora por um curto período até começar a escrever, depois mostrou para Hikari e seu irmão.

“Não sei. Vocês que me tele transportaram.”


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