A Seleção - A realeza de Illéa escrita por VaB


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal. Aconteceu um pequeno imprevisto chamado PROGRAMAÇÃO ERRADA.
O capítulo que eu postei ontem à noite foi errado. Não era para aquele ser enviado e sim esse aqui de agora. Então, por favor, esqueçam o conteúdo do outro. Esse de agora é o que vale.



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POV Christian

Então o caminhão parou e eu pude ouvir vozes vindo abrir as portas.

– Vamos ter que correr para passar por eles. E só teremos a surpresa deles a nosso favor. Entendeu? - disse Matthew.

– Sim.

Matthew era um ótimo estrategista. Se ele quisesse virar um capitão da guarda com seu próprio pelotão, certamente ele poderia.

E então as portas abriram e pulamos. Claro que os servos se assustaram e, no mesmo momento em que notaram quem éramos, ou melhor, quem eu era, correram atrás de nós e ainda pedindo ajuda para guardas próximos os ajudarem. Mas o que nem mesmo eu sabia era que Matthew conhecia aqueles caminhos. Ele corria com destreza e escapava facilmente de qualquer obstáculo que aparecesse em sua frente. Quanto a mim, eu era bom correndo mas não tanto quanto ele. Malditas aulas de etiqueta e baboseiras que eu era obrigado a presenciar.

Não sei como ou quando Matthew fez aquela proeza: ele fez uma curva fechada e deslizou pelo chão de encontro com um arbusto e se escondeu nele. Como eu estava absorto em meus pensamentos, não ouvi o aviso dele e agora eu estava correndo sozinho e teria que me virar para me esconder ou despista-los. Gritei para ele, sobre os ombros, para que ele prosseguisse caso eu fosse pego.

O caminho era estreito. Era um parque com uma passagem ladeada de pequenos arbustos, como um labirinto, só que pequeno. Eu tinha que sair dali. Os guardas que corriam atrás de mim alertaram aos guardas do parque que agora se juntavam ao meu encalço. Eu já não sabia mais o que fazer ou para onde correr, mas me entregar não seria uma opção.

Foi então que o ví. Matthew. Ele estava nos portões de saída do parque acenando para mim. Os guardas estavam tão concentrados em mim que não o notaram. Então eu tive uma ideia. Ziguezagueei por árvores estreitas que, somente, uma pessoa pequena ou criança poderia ter agilidade para passar por elas e como eles não eram, eu consegui ter uma pequena vantagem.

Consegui chegar a Matthew nos portões e corremos mais. Fomos em direção ao centro comercial passando por bancas de jornais, livrarias, lojas e etc. Minhas pernas ardiam e começavam a fraquejar e eu acredito que as dele também, pois ele começara a diminuir o ritmo intenso que vínhamos mantendo. Foi então que não escutei mais os passos nos seguindo. Sabia que estavam perto mas que rapidamente eles chegariam à nós.

– Por aqui!

Matthew correu para um para uma padaria e entramos atrás do balcão. Pudemos ouvir os passos e gritos apressados de guardas passando. Eles seguiram direto e nem pararam na padaria. Mas alguém mais notou nossa presença. O balconista.

– Mas o que vocês ... AH MEU DEUS! Você é ...

– Shhiiiu! - Começou Matthew - Estamos escondidos, não está vendo?

Quando Matthew queria conseguia ser bem petulante.

– Mas por que um príncipe fugiria dos guardas? Vocês roubaram alguma coisa?

– Ah pelo amor de Deus! Por que um príncipe roubaria alguma coisa? Não está claro que estamos apenas fugindo e eles querendo nos levar de volta? - esbravejou Matthew. Eu em silêncio eu estava, em silêncio eu fiquei.

– Nesse caso, então, eu acho que devo reporta-los às autoridades.

– Nesse caso, então, eu acho que eu devo ter dar uma lição!

– Calma amiguinho. Só quero entender o que está se passando aqui.

Então o balconista se dirigiu às portas e as fechou. E então eu pude respirar mais aliviado.

– Venham e sentem-se aqui. Por que camaradinhas como vocês estão fugindo das autoridades?

– Tudo o que você precisa saber é que estamos em uma missão que não lhe diz respeito. - disparou Matthew.

– Matt, não o trate mal. Ele está nos escondendo.

– Então vá e conte o plano. Ele está mesmo na equipe agora né? - esbravejou.

– Então, estamos em uma missão. Encontrar os Sulistas. E acreditamos que eles estejam nas montanhas do leste.

– Ah francamente! Podia então lhe dar mais detalhes. Já quase não falou nada mesmo né! Você vai estragar o plano Chris. - disse irônico.

– Calma rapaz. Eu não irei entrega-los. E se isso de procurar os Sulistas for verdade, vocês não acham que seria um lugar muito óbvio para procurar?

– E é com esse pensamento que eu tenho quase certeza de que eles estão para lá. - eu disse por fim.

– É uma aposta arriscada. Mas eu não tenho nada a ver com isso.

– Então senhor, obrigado pela ajuda mas agora precisamos ir.

– Pode me chamar de Harry, sr. Christian.

– Ok Harry. E por favor não diga que nos viu.

– Pode deixar.

E assim seguimos nossos caminhos. Fomos em direção ao leste, rumo às montanhas. Eu estava com uma estranha sensação.

O que será que está por vir?


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Notas finais do capítulo

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