Manual da Família Weasley escrita por The Corsarian


Capítulo 24
Nos Bastidores-Vida de Casados-Jantar em família- Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desculpa mesmo a demora, mas eu estava em semana de prova e de novo a imaginação não colaborou.
Enfim, aí está.
Enjoy ;)



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O resto do dia passou tranquilo, ainda que Scorpius ficasse reclamando de minha rabugice, e dizendo que não tinha culpa em nada. Dei-lhe uns bons tapas e então ele calou a boca.

Finalmente a noite caiu, e eu fui me arrumar. Entrei no quarto tomei um banho e peguei o primeiro vestido que vi na frente. Era um vestido curtinho e marrom, tomara que caia e bem bonitinho. Saí do quarto pronta para ir para A Toca, onde aconteceria o jantar em família de hoje. Assim que Scorpius me viu ele criticou e disse que eu estava com um vestido muito curto e bla bla bla.

Tive que trocar de vestido, que agora era um amarelo que ia até os joelhos. Então Scorpius disse que o vestido estava quase o cegando de tão brilhante. Tive vontade de fazê-lo engolir um vaga-lume, para ele ver o que era brilhante, mas mesmo assim troquei de vestido, impaciente.

Coloquei um vermelho sangue com um grande laço na cintura. Scorpius olhou e disse que eu parecia uma palhaça de circo. Respirei fundo, mandando para longe a vontade de usar a cabeça dele como enfeite de parede.

Ainda querendo matar Scorpius, troquei o vestido por um azul marinho longo. Saí do quarto, pronta para matar Scorpius se ele dissesse que estava ruim. Ele me olhou de cima à baixo e disse:

–Essa cor fica horrível em você. Troque de vesti...

Acertei-lhe um salto no meio da cara, irritada.

–CALA A BOCA, ELE ESTÁ LINDO SIM! E SE DER UMA DE GAY DE NOVO, VAI DORMIR NA DISPENSA, RESTO DE ABORTO!

Scorpius se encolheu todo, e calou a boca. Pela última vez naquela noite troquei o vestido por um curto verde-musgo. Fiz uma maquiagem desleixada e rápida e coloquei um salto baixinho. Assim que saí do quarto Scorpius olhou para meus sapatos.

Ele mexeu a boca como se quisesse dizer alguma coisa. Bufei impaciente.

–Que foi agora? - Pergunto irritada.

–O salto não tá um pouco baixo não? -Ele resmungou.

Minha mão se coçou para dar-lhe um belo pesco tapa, mas mesmo assim troquei de sapato por um salto monstro que eu tinha. Ele era enorme e preto, e eu conseguiria matar alguém com aquilo. Saí do quarto e Scorpius pareceu aprovar meu visual.

Eu não aprovava, pelo simples fato de não conseguir dar nem ao menos dois passos sem tropeçar nos próprios pés. Para descer as escadas tive que me apoiar em Scorpius, mesmo que eu estivesse muito, mas muito brava com ele.

Saímos de casa e aparatamos para A Toca. Lá estavam várias pessoas, alguns amigos de Scorpius, todos os meus primos e primos dos meus primos, primos dos primos dos meus primos e tias, tias-avós, amigos dos meus pais e tios, e namoradas dos amigos dos amigos dos primos dos primos das tias-avós dos amigos dos meus tios e essa cagalhada toda.

Tinha tanta gente ali que eu nem mesmo conseguia distinguir quem eu não conhecia e quem eu conhecia.

Tinha tanta gente, que vovó Molly estava preparando uma enorme mesa do lado de fora d'A Toca, uma mesa que caberia toda a casa da Sonserina na época em que eu estudava em Hogwarts, ou seja, muita gente.

Assim que eu e Scorpius chegamos, foi um ataque. Todas as pessoas da festa avançaram na gente, perguntando como a gente estava, como era a vida de casada, perguntando meu nome, perguntando se eu estava grávida, se era verdade que eu estava traindo Scorpius com meu chefe, e tantas outras perguntas que eu estava praticamente morrendo afogada em dúvidas.

Foi quando, dentre a multidão enlouquecida eu vi uma cabeça ruiva correndo na minha direção. De repente alguém estava em cima de mim gritando:

–MEU MERLIN, HÁ QUANTO TEMPO EU NÃO TE VEJO? MEU SANTO DUMBLEDORE, VOCÊ TÁ TÃO DIFERENTE! OH GOD, ESSE VESTIDO É MARAVILHOSO, QUANDO VOCÊS VÃO TER UM FILHO?

É óbvio que eu caí, por que se eu nem conseguia andar como uma pessoa normal com aquele salto, quem me dera aguentar uma ruiva enlouquecida, gritando coisas sem sentido. Não demorei muito para perceber que era Dominique aquela ruiva louca.

E só podia ser né? Que tipo de pessoa pula em cima das pessoas, a não ser a Nicky?

Ela ainda estava gritando coisas sem sentido, pulando em cima de mim, agarrando meus cabelos e perguntando se eu mudei de shampoo, e ela também disse que eu estava gorda, mas nada que um belo tapa não resolva!

Essa era minha solução para tudo, tapas eram uma maravilha. Melhores que meu marido.

Finalmente o mar de gente se acalmou e eu finalmente pude me sentar, respirar e conversar normalmente com as pessoas que eu conhecia, pelo menos depois de dizer "Oi, prazer em te conhecer também!" ao menos umas três milhões de vezes.

Eu estava sentada na sala, com Al, James, Maree, Fred e Roxy, Nicky, Lilly, Hugo, e Scorpius, meus parceiros de crime.

Estávamos conversando normalmente, quando de repente Alvo pergunta a coisa mais inapropriada para se perguntar em uma roda de conversa:

–E aí Rose, o Scorpius é bom de cama?

Todos se calaram, e a sala ficou em um silêncio absoluto. Todos olharam para mim, esperando uma resposta, enquanto eu corava até a raiz dos cabelos. Foi quando Nicky acertou um soco bem dado no rosto de Alvo.

Dominique deu uma risadinha.

–Ele não disse nada sério gente, era só brincadeira dele... - Nicky disse envergonhada. Todos me olharam desconfiada, mas não disseram mais nada.

Agradeci aos deuses por vovó Molly nos chamar para jantar. Nada que uma bela janta de vó para melhorar meu péssimo humor de hoje. Todos jantamos, enquanto tínhamos uma conversa animada. Eu nem sabia mais com quem eu estava falando. Eu podia estar explicando minha vida para um fugitivo da prisão que eu nem ia perceber.

Enquanto comíamos eu sabia que todos podiam ver o clima entre Nicky e Al, mas eles não pareciam ligar muito, nem o resto das pessoas na mesa. Menos tio Gui, ele estava simplesmente se coçando na cadeira para socar Al, mas tia Fleur não o deixava nem se mover.

–Será que vamos ficar assim? -Perguntei para Scorpius.

–Assim como? Gordos? -Retrucou ele me olhando confuso. Revirei os olhos e lhe dei um tapa no braço.

– Ciumentos com nossos filhos. Tipo, vamos deixar eles namorarem de boa ou ser que nem o tio Gui? - Corrijo a pergunta. Scorpius deu de ombros.

–Se for menina acho que eu iria ficar mais ou menos que nem ele, mas se for um menino não vejo problema. -Revirei os olhos.

–Machista. -Resmunguei.

Depois de jantarmos fui conversar com os amigos do Scorpius, mas Nicky me acompanhou. Nós estávamos ali, fazendo perguntas estranhas, rindo por coisas idiotas, só para não desonrar o papel de idiotas do ano.

Tudo isso enquanto bebíamos mais e mais Wisky de Fogo e é claro que não iria demorar para ficarmos bêbadas. Bebemos tanto que chegamos a um ponto em que eu estava com os saltos amarrados em torno do pescoço, dançando a macarena em cima de uma mesa, enquanto gritávamos "HIPOGRIFOS DANÇANTES!!".

Scorpius teve que me arrastar para casa, e daquela vez eu dormi como um anjo.

Quando acordei Scorpius não estava na cama, o que eu estranhei. Desci as escadas e fui para a cozinha, onde encontrei Scorpius dormindo encolhido em cima da mesa. Franzi a testa, mas empurrei-o para o chão, acordando-o.

–AAAAAAAAAAAAHHH!! -Ele berrou ao se chocar com as cadeiras, e cair no chão, com ela por cima dele.

–Porque tá dormindo na cozinha criatura? -Perguntei. Ele me olhou rabugento.

–Você não me deixa dormir. Fica me chutando o tempo todo. Meu Merlin, garota, não consegue nem dormir feito uma pessoa normal. Depois acorda rabugenta e a culpa é minha...
A raiva que eu senti foi tão grande, que minha mãe parecia um gatinho fofinho comparada a mim naquele momento. Ataquei Scorpius com uma violência enorme, arranhando seu rosto e lhe estapeando as faces.

Depois que eu acabei, deixando Scorpius caído no chão com marcas de unha pelo rosto, eu me levantei e me sentei à mesa.

–Quero meu café, tô com fome.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e eu necessito de dicas para o próximo Cap!!



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