Manual da Família Weasley escrita por The Corsarian


Capítulo 11
Nos Bastidores-Reunião em Família-Revelações-Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Calma Maria, respira, respira....
AI SENHOR MEU MERLIN NÃO DÁ PRA RESPIRAR!!!!!TRÊS RECOMENDAÇÕES, TRÊÊÊÊSSSS!!!!!
EU VOU EXPLODIR DE FELICIDADE E ALGUÉM VAI TER QUE LIMPAR MEUS RESTOS NA PAREDE!!!
AI MEU MERLIN ME ACUDA!!!MEU CORAÇÃO TÁ PARANDO,
MORRI...
...
...
...
...
BRIIIIINKS TO VIVA!!!!!
Mas é sério, eu tô quebrando o chão daqui de casa de tanto pular de felicidade '-'
Enfim, beijão pra quem recomendou e pra quem recomendou e a recomendação desapareceu porque outras taparam, I'm so sorry, mas eu juro que amo essas recomendações também :3
Ps.:Caramelkitty, para de falar que ficou ruim sua Recomendação, e sabe porque?
PORQUE ELA FICOU MUITO DIVA!!! *-----*



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Depois do jogo de Quadribol (Que é melhor eu nem contar porque deu merda) andamos até em casa, com papai emburrado porque tinha perdido pra Tia Gina, que estava nas costas do Tio Harry porque tinha torcido o tornozelo não sei como.

Até aquele momento ninguém tinha percebido o anel no meu dedo, além de Dominique que ainda estava purpurinando por aí, deixando um rastrinho de glitter por onde ela passava.Eu estava de mãos dadas com Scorp, com o maior medo de do nada, meu pai pular em cima de mim, me enfiar em um saco e me mandar pro Brasil como ele tinha falado que faria.

A cada passo eu olhava para meu pai, na esperança de ele não ter visto nada, nem percebido nada, nem coisa do tipo.Chegamos na cozinha, e mamãe me olhou com aquele olhar de eu-sei-o-que-você-está-tramando-porque-uma-pessoa-bocuda-me-contou, o que naquele caso significava algo mais ou menos desse tipo para mim eu-descobri-que-você-vai-abandonar-a-família-e-ainda-vou-te-esquartejar-por-causa-disso-sua-traidora.

Estremeci e me sentei a mesa.Mais do que rápido meu pai pulou por cima da mesa com algum duplo mortal escarpado ninja, e parou na cadeira do meu lado, impedindo que Scorpius se sentasse ali.Scorpius então tentou se sentar na cadeira do outro lado meu, mas Tio Harry resolveu bancar o tio ciumento e rolou por cima da mesa praticamente saltando como um acrobata na até a outra cadeira ao meu lado.Scorpius franziu a testa e se sentou a minha frente.Olhei para os lados, e meu pai e meu tio faziam algo como uma gaiola em volta de mim.

Dei um tapa na mão de cada um.

–Para de me encher que saco!-Exclamei e fiquei de pé, pronta para ir me sentar ao lado de Scorpius quando sou atacada pelas costas por algum palhaço demoníaco do mal.

Eu gritei e peguei a primeira coisa na minha frente para bater no coiso que estava nas minhas costas, o que no caso foi um vaso.Joguei o vaso no bicho, e ele me soltou e começou a gritar com a voz incrivelmente parecida com a do meu pai.

Virei para trás e realmente era meu pai, gritando e tentando tirar os cacos do vaso quebrado sem se machucar, minha mãe foi tentar acudir mas escorregou num caco e caiu de bunda no chão.Os que tentavam acudir estavam preocupados, já o resto tentava reprimir o riso, menos eu , o Tio Jorge e o Hugo, porque somos um caso á parte.

Nesse rolo, ninguém ouviu o barulho que eu ouvi, que foi o barulho de porta batendo.Andei até fora da cozinha e vi Tio Carlinhos pendurando o casaco no lugar de pendurar casaco.

–Tio Carlinhos!-Gritei e pulei em cima dele.Meu tio soltou uma gargalhada e me abraçou.

–Rosie!-Exclamou ele feliz acariciando o meu cabelo.Ele se afastou o suficiente para olhar para mim.-Olhe pra você, você cresceu muito!

–E você ganhou uma cicatriz nova!-Exclamei passando a ponta dos dedos pela cicatriz branca no pescoço de Tio Carlinhos.Ele sorriu, e então franziu a testa.

–Que barulho todo é esse?-Indagou ele.

–Errh...

Ele andou até a cozinha e viu o rolo.Imediatamente ouvi o som de engasgo, o que significava que Tio Carlinhos tentava prender o riso.Tio Jorge quase caia no chão de tanto rir, e Hugo gargalhava daquele modo que só ele conseguia.Scorpius, Al, Lilly, Nicky, Louis, Molly,Fred, Roxanne,James, e até mesmo Lucy prendiam o riso.

Realmente a cena era engraçada.Meu pai pulava de um lado para o outro, tentando tirar os cacos de cima dele sem se cortar, Minha mãe estava caída no chão e toda vez que levantava alguém a derrubava de novo.Todos a volta do meu pai tentavam ajudar, mas acabavam escorregando, formando algum tipo de montinho.Tio Carlinhos olhou para mim, vermelho de tanto prender o riso.

–Rosie, querida, o que foi que você fez?-Questionou meu tio.Sorri fraquinho.

–Meu pai pulou nas minhas costas, eu achei que era um bicho e joguei um vaso nele.-Murmurei.Tio Carlinhos caiu na gargalhada.

–Ai Rose, só você mesmo...-Ele disse.Dei de ombros e fui me sentar ao lado de Scorpius.

Tio Carlinhos com um simples aceno de varinha resolveu aquela confusão e foi se sentar ao meu lado.Meu pai ficou meio emburrado por eu me sentar ao lado de Scorp, mas eu nem reparei já que o cheiro daquele almoço estava muito bom.

Depois do almoço, a tarde passou normalmente, Victoire e Teddy chegaram de mãos dadas e tudo mais.Reparei num anel nos dedos do casal mas eu não disse nada.

Nicky deu mais alguns ataques purpurinados, Al se engasgou com saliva, fui entrar no banheiro e Nicky e Al estavam se pegando, fui entrar no outro e Lilly e Hugo estavam se pegando, e resolvi ir no banheiro da vovó mas James estava lá tomando banho.

Enfim, um dia normal cheio de pegação, gritos, machucados, xingamentos, falação e nada que chegue perto da paz.

Então chegou a grande noite do Natal, onde todos estavam felizes, radiantes e conversavam mais do que normalmente, presentes estavam debaixo das árvores para fazermos o Amigo Secreto, e alguns outros presentes extras para as pessoas especiais.Á meia-noite, todos estávamos desfrutando da refeição mais gostosa do ano, que era a ceia de Natal.

Depois de comermos, todos nós fomos para a sala.E aquele seria o grande momento.O momento em que eu saberia se eu seria deserdada ou não.O grande momento de saber se eu realmente iria sobreviver àquela noite, de saber se eu ainda seria considerada da família.Apertei a mão de Scorpius que segurava a minha.Olhamos em volta e quando estávamos prontos para contar, Tori e Teddy se levantam.

Eles olham para todos nós com um sorrisão, os cabelos de Teddy mudaram para um azul elétrico intenso,o que significava que ele estava feliz, ou muito tenso.No caso ele estava feliz.

–Família!-Gritou Tori.Todos nos calamos e olhamos para os dois.-Eu e Teddy temos uma novidade!

E então os dois se entreolharam e exclamaram juntos:

–VAMOS NOS CASAR!

E todo mundo pulou em cima deles,todos gritaram felizes, deram parabéns e tudo mais.Eu e Scorpius nos entreolhamos.Era uma claro olhar de "Droga, alguém já vai casar!".Então todo mundo ficou quieto quando ouviu-se o grito de um ser desconhecido:

–ALBUS E NICKY ESTÃO NAMORAAAAANDOOOO!

E mais algazarra, com brigas e gritos furiosos dessa vez, mas também parabéns misturados no meio de tudo aquilo.Eu e Scorpius trocamos mais um olhar de "Eles já estão agitados,e quando contarmos eles vão nos matar!".De repente mais um grito de outro ser desconhecido, que intensificou a briga:

–O HUGO TÁ FICANDO COM A LILLY!!!!

E foi algazarra geral, teve até vasos sendo jogados pelos ares (de novo).Foi aí que meu cérebro deu um alerta e perigo enorme, e eu não sabia oque fazer.Eu não sabia se contava, se ficava quieta, se entrava na algazarra, ou se mentia e protegia Hugo e Al de serem transformados em pó.

Decidi que por enquanto não contaria a ninguém, mas a alma santa que era Scorpius decidiu outra coisa, e quando eu ia falar para meu lindo noivo que eu achava melhor contar outra hora, ele já estava de pé e gritando.Eu ia me jogar em cima dele e impedi-lo de falar, já que naquela algazarra toda era quase impossível ouvir algo, mas era tarde demais, todos já prestavam atenção nele e ele já estava falando, pronunciando as palavras que destruiriam ou não a minha vida:

–Gente, eu e Rose, bem também temos uma novidade, ESTAMOS NOIVOS!

Silêncio.

E Scorpius estava lá na frente, olhando para todos com um sorriso bobo no rosto, esperando os parabéns e os abraços.Eu quase desmaiei ali mesmo.

Silêncio.

Todos olhavam para Scorpius chocados, pensando em qual era o problema daquele menino que se arriscava ficando ali, e gritando a altos brados que era meu noivo.

Silêncio.

Agora todos olhavam para mim, como que perguntando se eu tinha mesmo a audácia de ousar a ficar noiva com dezessete anos.

Silêncio.

O silêncio era grande, profundo, cheio de ódio, tensão, e vontade de socar pessoas.Os olhares que meu pai lançava sobre Scorpius poderiam muito bem ter matado meu pobre e coitado noivo.

Silêncio.

Até mesmo meus primos resolveram parar de dar risada pelo menos uma vez na vida.Eles estavam levando aquilo á sério, porque eles sabiam muito bem o que poderia acontecer á um garoto tão corajoso (ou burro) como aquele.

O silêncio continuava, se estendia, e parecia não acabar nunca.Eu estava prendendo a respiração, esperando o que viria a seguir, tentando decifrar as intenções da minha família.Os olhares pareciam nos queimar.

E o silêncio não acabava, e eu já estava ficando com medo.

O sorriso de Scorpius finalmente desapareceu, dando lugar á uma cara de pânico.Em segundos o silêncio sumiu.

Meu pai pulou em cima de Scorpius, agarrou o pescoço dele, e começou a sacudir, realmente tentando matá-lo.Scorpius gritava por socorro, e meu pai ia ficando vermelho.Meus tios puxavam meu pai de cima de Scorpius tentando salvar a vida do meu futuro marido.Minhas tias choravam e sorriam, me abraçando e me dando os parabéns.Meus primos sorriam e me abraçavam também, me dando os parabéns, Hugo, como sempre o exemplo de normalidade, se jogou em cima de mim, me abraçando com força e gritando que teria os sobrinhos mais lindos de todo o universo.

Eu realmente tentei rir, mas simplesmente não dava com meu noivo sendo praticamente assassinado.Larguei então Hugo no chão, e pulei sobre meu pai.Ele gritou assustado e tirou as mãos do pescoço de Scorpius.Começamos uma briga estranha no chão, e de repente todo mundo estava em volta de nós, tentando apartar aquela briga besta.

Depois de um tempo, meu pai saiu de cima de mim e começou a andar de um lado para o outro, fazendo barulhos estranhos, e espumando de raiva, quando ele se virou para mim eu me encolhi, mas ao invés de receber um vaso na cabeça para me deixar inconsciente e me levar pro Brasil a força, como eu pensei que ele faria, meu pai me deu um abraço.

Eu fiquei meio impressionada, mas retribuí.Ele me soltou, e se sentou, sem dizer uma palavra.

Meu pai não deu um abraço em Scorpius, tampouco eu.

Papai permaneceu calado a noite toda, e não disse uma palavra durante o amigo secreto.Ele não sorria, não tinha cara de triste, não deixava transparecer nada por seus olhos, e continuou daquele jeito, até irmos dormir, e como sempre, me separaram de Scorpius, colocando eu no segundo andar, junto com Nicky e Lilly, e Scorpius no último andar com Al e Louis.

Foi um natal bem tranquilo até, eu esperava mais drama...

E mais feridos.


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Notas finais do capítulo

E se alguém aqui le minha outra Fic "Detenções", desculpem, eu brisei legal e postei esse Cap lá, sério, era pra esse Cap ter sido postado as três da tarde, mas eu viajei legal e postei ele na outra Fic. :P
Enfim, ai está!! uahua