– Papai, ai você não faz ideia de como eu estou morrendo de saudades.

– Ai filha me perdoe você nunca deveria ter partido.

– Não tudo bem pai eu estou ótima, estou morando em uma mansão.

– Eles fizeram alguma coisa com você? Nossa se eles tocaram em você eu não sei...

– Calma pai eu estou bem, estou sendo bem tratada, não se preocupe.

– Ai que alivio eu sinto por isso.

– E os meninos estão bem?

– Sim, mas eles sentem sua falta.

– Hum, eu também sinto falta deles.

– Filha afinal, porque eles queriam você?

– O filho do Chefe precisava de companhia, e parece que eu fui escolhida.

– Companhia em que sentido? Ele perguntou com um tom nervoso.

– Só alguém para conversar.

– Se ele te trata bem e te alimenta respeite ele.

– Mas ele me mantém presa, eu o não sei se consigo.

– Filha infelizmente é essa nossa situação.- Ele fez uma longa pausa.- A me desculpe filha eu não queria que fosse você.

– Tudo bem pai ,eu tenho que desligar. Eu já sentia as lágrimas correrem por meu rosto.

– Não filha não faz isso.

– Eu sinto muito pai.

Desliguei o celular entreguei a Meg, e fui para o sofá da sala, sentei em frente uma enorme parede, onde antigamente devia ter uma TV, o que eu pensei foi, ele deve ter quebrado a Tv também.

O tempo foi passando e Olliver não chegava, não veio para o almoço, estava quase na hora do jantar, eu estava muito preocupada, mas pensai que se ele não estivesse em casa eu poderia tentar ir embora.

Me levante e sai pela porta, como eu desconfiava não havia ninguém na porta de guarda, deve ser a hora de trocar de turno pensei, me dirigi a saída, quando eu já estava do outro lado da rua me virei para dar uma ultima olhada na casa, vi Olliver desmaiado perto da entrada, não pensei duas vezes e fui até ele correndo.

– OLLIVER! eu gritei, segurei ele colocando sua cabeça sob meu colo.

– MEEEG, me ajuda.- Ele havia vários cortes que pareciam ser de faca.

Meg veio correndo e colocou a mão na boca.

– Ai Meu...

– Meg me ajude temos que leva-lo para dentro.

Meg e eu fizemos um certo esforço mas conseguimos deita-lo em minha cama, ficamos horas tratando as feridas, Meg estava cansada, então falei para ela ir descansar que dos outros machucados cuidava eu.

...

– Onde? Onde eu estou?- quase saltei de susto, Olliver estava acordado ao meu lado, eu adormeci depois de terminar de trata-lo.

– Ai Meu deus, Como você está se sentindo?

– Um pouco dolorido.- Ele respondeu em uma tentativa frustrada de se levantar.

– Fique deitado.- Por um momento me perdi em seus olhos que me olhavam, O corpo dele estava cheio de feridas, mas mesmo assim seu corpo era lindamente escultural, reparei nisso enquanto fazia seus curativos, mas não era minha culpa tive que tirar sua camisa, para poder ver os cortes.

– Ai,quantas facadas eu levei?

–Não sei, eu contei 5, quem fez isso?

– Um cara, mas eu já cuidei dele.- Ele disse, e então uma onda de medo passou pelo meu corpo, então eu me lembrei de na noite passado ter achado que havia muito sangue em sua camiseta.

– O que você fez com ele?

– O que tinha que ser feito.

– Ai Meu Deus você matou ele?