A mansão era enorme por dentro estava pintada de branco a sala também era branca mas no centro tinha um tapete vermelho sangue, que me causou arrepio, estava assustada, fui apresentada aos únicos dois empregados da casa, uma senhora baixinha negra no qual o nome era Meg, e o mordomo Rodes que também era o motorista, apesar de eu achar que não iria precisar de motorista, fiquei feliz em saber que alguém ali tem contato com o mundo lá fora, fui encaminhada ao meu quarto, ele realmente era lindo, parecia o quarto de uma princesa, todo decorado com traços de rosa roxo e branco, mas o que me chamou atenção foi um vaso vermelho sangue que estava no canto para decorar, foi então que percebi, que em todos os cômodos da casa havia alguma coisa da cor de sangue, estremecia ter esse pensamento. Arrumei as minhas coisas, tomei um banho, e depois desci, mas parei na escada, ao ouvir voz de Meg conversando com uma voz desconhecida.

– Ela já chegou? - A voz perguntou.

– Já senhor, mas eu não entendi o por que o senhor está nervoso.

– Ela vai me odiar, quando ela descobrir quem sou, ela vai simplesmente me odiar.

– Ela só precisa te conhecer, ela vai ver quem você realmente é.

– E o que eu sou Meg ?

– Você é um menino com um grande coração.

– Eu sou um monstro. Ele gritou, eu me assustei e voltei para o quarto, bem a tempo de ouvir passos pelo corredor e a porta do fim do corredor batendo.

Eu tinha que me acalmar, fiquei um tempo trancada no quarto, tomei coragem e desci para comer, estava Meg e Rodes sentados a mesa comentando sobre a conversa que Meg tivera com o menino, a conversa deles pararam assim que ele me viram, me sentei a mesa e me servi da comida que parecia estar deliciosa, mas não consegui comer, então resolvi servir outro prato pequei os dois pratos e leve para cima, sentei-me n porta do final do corredor e bati.

– Quem é ?

– sou eu. eu respondi tentando ser o mais amigável possível.

– Isabella? O que você está fazendo...? - Sua voz pareceu muito surpresa.

– Eu vim trazer o jantar, pessoa que sabe o meu nome mas eu não sei a dele.

– Eu já disse a Meg que não vou jantar.

– Não foi a Meg que me mandou aqui.

– Mas da mesma maneira eu não estou com fome.

– Está sim, eu tenho certeza, eu quero conhecer a pessoa que está morando junto comigo. Eu sei que é chato ser insistente mas eu continuei.

– Acredite, você não quer me conhecer, ninguém quer.

– Quem disse isso, se eu disse que quero te conhecer é por que eu quero.

– se eu comer você para de falar ?

– sim, eu juro que eu não falo mais nada.

Ele abriu a porta esticou a mão para o prato e o puxo para dentro do quarto escuro, eu não pude ver seu rosto, mas ele deve ser lindo, deve ser um pouco parecido com o filho da mãe do pai dele.

Depois daquela noite 3 semanas se passaram, eu toda noite ia até a porta batia, ele pegava a comida, eu me sentava na porta do quarto, eu sabia que não estava sozinho porque eu via sua sombra sentada do lado de dentro da porta depois ia dormir, mas as vezes de madrugada eu ouvia a porta se abrir e ouvia passos que ia e voltavam as vezes paravam em frente a porta do meu quarto, mas depois continuava, após alguns dias comecei a me perguntar o por que dele não sair do quarto? o que ele escondia lá dentro? Eu estava decidida a descobrir, mas tinha a impressão que não era nada de bom.

Resolvi ficar na porta depois de comer, me arrumei, levei meu cobertor e um travesseiro e me encostei na porta, então eu ouvi uma batida na porta.

– Por que você ainda está sentada em minha porta?

– Por que eu quero te conhecer! Eu quero te ver.

– Nem pensar, você não vai me ver.

– Então eu não vou sair da porta do seu quarto.Então ouvi ele respirando fundo do outro lado da porta e algo depois ouvi alguma coisa lá dentro ser quebrada.

– Hey, você está bravo comigo?- Perguntei um pouco assustada.

– Eu não estou bravo com você eu estou bravo comigo.

– Você não vai sair do quarto?

– Não.

– Então boa noite.

– Você está falando sério? Você vai dormir no chão?

– Sim, Boa noite.

– Meu nome é Olliver, agora por favor saia da minha porta.

– Como eu disse, só saio quando eu ver você, até lá Boa noite Olliver.

Eu disse me deitando em frente a porta.