– Olliver Volta aqui! - Gritei já cega de raiva, depois da consulta com o o Psicologo ele simplesmente saiu para caminhar pela cidade, ainda estávamos no verão mas ao anoitecer já podia sentir o vento gelado do outono, ele andava a vários metros a minha frente eu tentava alcança-lo inutilmente.

– Olli, por favor vamos pra casa.

– Me deixa aqui sozinho. - Ele gritou ainda andando.

– Eu nunca vou te deixar. - Gritei de volta e logo Olliver parou e se virou em minha direção, esperou eu me aproximar.

– Eu sou um assassino.

– Ele matou sua namorada.

– Mas e se eu matei todos, você vai me odiar daqui a alguns anos.

– Eu não me importo, desde de que esse anos com você existam.

– Você não sabe de nada, se soubesse.- Ele logo olhou para o chão, e a sensação de que ele me escondia alguma coisa logo voltou.

– O que você quer dizer?

– Nada.

– Olliver, me fala a verdade.

– A a verdade é que eu sou um assassino.

– Não, nós temos que descobrir tudo o que aconteceu.

– Se eu matei aquele homem, porque não teria matado todo mundo?

– Porque você não é assim. - Respondi colocando minhas mãos em seu rosto, le tocou em meus braços que estavam descobertos devido ao vestido que eu usava.

– Vamos pra casa.

– Olliver. - Ele logo me itenrrompeu.

– Voc~e está pálida e muito gelada, está frio aqui.

– é claro, você andou muito, e eu feito uma boba estava atrás de você. - Respondi já irritada.

Em silencio ele me guiou para o carro, ligou o aquecedor.

– Me desculpa.

– Pelo que?

– Por te fazer correr atrás de mim, e por te expor nesse vento frio. - Ele parou um pouco pra pensar, e bufou irritado. - Por minha culpa você pode ficar doente.

– Nada disso importa, eu só gostaria que você tivesse me contado antes que sua ex-namorada, o amor da sua vida é uma cópia perfeita minha.

– Ela não é uma cópia perfeita, mas eu acho que não é esse o ponto.

– Você disse que ela não é uma cópia perfeita, mas não disse que ela não é o amor de sua vida. - Ele me olhava incrédulo, sua expressão irritada se transformou em mágoa, ele logo se endireitou no banco.

– Vamos para casa.

– Olliver, essa conversa ainda não acabou.

– Acabou sim. - Ele gritou, e logo estávamos a caminho de casa, e eu já podia sentir as lágrimas arderem em meu olhos, mas nada comparado com o que eu sentia por dentro, o caminho todo em silencio, eu mal consegui olhar em seu rosto durante esse tempo. as lágrimas desciam durante todo esse trajeto, estava me sentindo desprezada, o carro parou em frente a grande casa.

– Bella você me entendeu mal.

– Eu entendi bem, eu só gostaria de aber o porque eu estou aqui? Por que você me quis aqui?Por que você ainda não me mandou embora? - Eu gritei deixando todas s minhas frustrações sair.

– Eu não sei.

– Foi o que eu pensei. - Sai do carro e entrei na casa e rapidamente entrei em meu quarto, me deitei na cama me sentindo uma idiota por gostar dele, acabei adormecendo, só acordei na hora do jantar, e desci rapidamente sentindo a fome que antes não tinha percebido.

– Oi Meg.

– Olá, sente-se na mesa eu eu já coloco seu prato. - Logo me sentei, e comecei a jantar, somente eu a Meg e o Rodes.

– E o Olliver não vai jantar?

– A acho que não, ele chegou de mau humor. - Rodes respondeu.

– Se ele não coeçe sempre que está mau humor, ele ja estaria morto. - Eu disse de forma debochada olhando par a comida.

– Não diga isso nem brincando querida. - Meg logo rebateu.

– Está bem, depois eu levo o jantar dele no quarto. - Eu disse e logo vi a troc de olhares temerosos.

– O que foi Meg?

– Nada querida, coma sua comida. - Ela me olhava assustada, e logo percebi o que estava acontecendo.

– Ele saiu?

– Não querida. -Dessa vez foi Rodes que respondeu.

– Claro, faz quanto tempo que ele saiu? - Meg me olhou triste e com a expressão cansada.

– Há duas horas. - Larguei meus talheres irritada.

– Ótimo, vamos ter a versão bêbada do Olliver novamente.

– Não Hoje bella.- Logo ouvi sua voz atrás de mim.

– Ótimo, só mais tarde.

– O que foi Isabella, está torcendo para que eu fique bebado hoje? Acho que você gosta de mim assim - Ele perguntou sentando-se ao meu lado, com um sorriso debochado, me causando uma irritação sem tamanhos, Meg e Rodes logo perceberam o clima estranho tentaram mudar de assunto.

– Então como foi a consulta?

– Ótima, não é Bella?

– Claro, Meg eu adorei a parte em que eu descobri que sou a cópia exata da falecida namorada dele.

– Não Meg, melhor foi a Isabella, tendo ciumes de uma pessoa que morreu a muito tempo.

– Melhor foi você me fazer ficar correndo atrás de você no frio.

– Eu não pedi pra você ir atrás de mim.

– É talvez você tenha, razão, você não parece ser do tipo que pede, você é do tipo que sequestra as pessoas. - Disse me levantando de forma brusca, pegando meu prato indo para a cozinha.

Fiquei lavando a louça por um bom tempo para me certificar que quando eu passasse pela sala de jantar Olliver não estaria mais ali, a luz foi desligada Meg e Rodes foram embora, sem entender nada do que havia acontecido, passei temerosa pela sala de jantar e mesmo no escuro pude ver que estava vazia, logo me dirigi a sala de estar e quando eu estava pronta pra subir as escadas, vi Olliver sentado no sofá da sala olhando para a parede.

– Meu pai ter escolhido você pra ser minha acompanhante, foi uma brincadeira de mal gosto dele, mas apesar da semelhança você e Mabel não são iguais, Você é muito diferente, ela se fazia de submissa, tudo o que eu mandava ela fazer ela fazia, mas ao mesmo tempo ela era cruel, brincava com meus sentimentos ao mesmo tempo em que seduzia Liam, ela mesmo parecendo frágil, estava no controle, ela se aproveitava das crises que tinha para conseguir tudo o que queria, eu sabia disso, mas estava cego, e então você chegou, totalmente o oposto, não me obedece, tem um gênio forte, mas não tem a malicia que ela tinha, você é sincera, e muito teimosa,você não sabe o quanto você é chata, mas é assim que eu gosto de você, não pela semelhança que você tem com ela, mas toda vez que eu olho pra você eu não entendo como pude me apaixonar por ela, eu gosto de você e não tenho duvidas disso.