<!--[if gte mso 9]><![endif]--><!--[if gte mso 9]>Normal021falsefalsefalsePT-BRJAX-NONE<![endif]--><!--[if gte mso 9]><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <![endif]-->

O tempo passou, e passou rápido de mais, a ansiedade tomou conta de meu corpo, eu só queria ver ele, queria ajuda-lo e saber que tudo ficaria bem.

Enquanto as empregadas de Caim me ajudavam a me vestir, novamente aquelas ideias não saiam da minha cabeça, o que eu deveria fazer? O que qualquer outra pessoa faria?

Bem, eu não sei, não faço ideia.

Passou rápido, os garotos mal me esperavam todos ansiosos, para saber o que iria acontecer, com meu amado Marcus, que agora assim eu declaro por inteiro meu talvez amor por ele.

Fui obrigada a por uma venda nos olhos...  Ele disse algo sobre a corte, mas não consegui prestar atenção, só queria o mais rápido possível chegar aquele lugar.

Demorou, meu coração acelerava a cada tempo que insistia em passar de vagar, meus olhos marejados, e o sentimento inquieto de tristeza dentro de mim... A final, ele poderia morrer também, alias, todos poderíamos morrer.

Tardou para chegarmos, o que era um dia claro dava lugar ao um simples por do sol, que só pude ver através da janela, que foi o primeiro momento que tiraram a venda de mim, ou seja, não sabia aonde, ou como eu iria sai deste lugar e como havia chego ali.

Caminhei apressadamente e sozinha pela sala que havia vários rostos desconhecidos, tudo era desconhecido, como se fosse um tribunal de mascaras.

Então, o avistei sentado, com os olhos marejados e um corte no rosto...

Meu coração apertou.

Corri até ele, corri o máximo que minhas pequenas pernas poderiam aguentar. Seus olhos se encontraram com os meus como se fosse uma rajada de vento, rápida, e intensa...

— Marcus? O que fizeram com você?! O que houve?!

Segurei o choro, segurei o máximo que pude, até pequenas lágrimas saírem involuntariamente, não era isso o que eu queria, mas ao mesmo tempo em que feliz em vê-lo, eu estava preocupada em não saber seu destino.

— Cuide do que é meu, de tudo o que é meu... Não importa por quem você tenha que passar por cima.

Ele me disse me dando um beijo na testa, e se retirando do local, e se posicionando em uma cadeira...

Sai rumo a fora da sala, afinal, eu não era da corte, nem deste mundo, não poderia assistir tal coisa...

Eu não era bem vinda a um lugar assim neste tempo.

Observei a sala que havia espadas de bravos cavaleiros, armaduras, que estranhamente não estavam sem fio.

— Ora, Ora... Quem estamos vendo aqui.

Vince me olhou com os olhos de uma criança que encontrava um jogo interessante para dominar... Era assim que ele me via, apenas como um jogo, que aparentemente, ele dominaria tão fácil, que logo descartaria.

— Espero que você sofra... Espero que algo te destrua por dentro de forma que você nunca possa voltar.

Ele olhou para mim e soltou gargalhadas, deveria ser divertido ver alguém tanto proteger o que é precioso.

— Seu futuro é meu.

Eu olhei para ele, e então me lembrei do pedido de Marcus.