Just Friends - 2ª Temporada escrita por Laia


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

I'm back o/
Gente, eu tava quase tendo um troço longe daqui o.o
Expliquei tudo direitinho na ultima postagem da primeira temporada - se você é leitor novo, OOOOOIIII SEJA BEM VINDO A JUST FRIENDS o/
Aos meus leitores que me acompanharam, HEEY MEU POVO o/ espero que a Segunda Temporada seja boa pra vocês :)
Acho que já fiz vocês esperarem demais então... Bem vindos a Segunda Temporada de Just Friends *-*



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Fomos para o aeroporto, resolvemos todos os papeis e embarcamos. Simples assim. Só que eu ainda não tinha a mínima ideia do que falar para a minha família.

Estava no avião, sentada ao lado do meu namorado. Coisa estranha né? Sei lá, nunca me imaginei namorando. Não que eu quisesse viver só de farra e pegação, mas sei lá, não me via passando anos ao lado de alguém. E agora, cá estou eu, Manuela Bernardes, namorando. E até onde sei, com um garoto de má fama que vivia de farra... Eeita mas como o mundo da voltas!

-Ta pensando em que? – ele questionou, interrompendo meus pensamentos.

-To pensando que to indo encontrar toda a minha família com você...

-E qual o problema?

-Que to indo com você – acabei soltando uma risadinha, mas aquilo o incomodou.

-Não gostei – ele fechou a cara.

-Ei, não faz showzinho, não quis dizer isso é só que... Não pense que eu não quero que dure, eu quero. Mas lembra que eu te disse que estrago as coisas? Então! Eu quero que dê certo, mas tenho medo de ferrar com tudo,então... Sei lá, a gente ta junto a menos de 24 horas sabe? Não é meio cedo pra eu chegar falando “oi gente, esse é meu namorado e eu moro com ele”. Realmente Edu, eles vão amar a novidade – expliquei irônica.

-Tá, desculpa, já entendi... Não posso ser seu amigo então?

-Mas ai eu vou estar mentindo, porque você não é só meu amigo... Não vou dizer que nunca menti, isso ia ser mentira, mas não sou muito chegada nisso, eles são minha família...

-Eu sei, não vou mais falar nada... Porque não evita pensar nisso por agora? Você é boa no improviso, quando chegar lá, você faz o que achar melhor. Se vier na cabeça amigo, fala amigo, se vier namorado, ai...

-Já entendi... Deuses, minha mãe vai me matar – soltei a cabeça na poltrona e fechei os olhos.

-Por quê? Pensei que ela fosse legal...

-E é! Mas agora é diferente... Ela vai achar que to perdida, que já vou ficar grávida e perder minha vida e...

-Como ficar grávida poderia te fazer tão mal?

-Ela acha que eu ia ter que largar a faculdade e bla bla bla... Eu não concordo com ela mas... Enfim, ela vai te fazer um interrogatório... Um discurso que eu já tenho decorado até sem ter apresentando ninguém...

-Você não me disse que sua mãe era tão protetora...

-Edu, você não sabe metade do que deveria sobre minha família... Se soubesse já tinha fugido.

Ele sorriu.

-Eu acho que aguento, alem de que... A filha dela vale a pena.

***

Tenho que admitir: to assustado com a mãe dela.

Sei lá, o jeito que ela falou, parece que eles vão me receber armados, prontos para um interrogatório, com direito aquela luz na cara e tortura.

Ta, to viajando já pensando assim...

Não demorou muito pra ela dormir depois que se encostou em mim. Engraçado como a gente não tinha quase na haver, e não dava certo de varias formas, mas eu não ligava. Parecia que isso que me atraia tanto nela.

Fiquei ali pensando, e acabei cochilando também.

***

-Manu – ouvi ele me gritar.

-Saaaaaam.

Corri gritando de braços abertos, ele me abraçou e me girou, eu amava isso. Estava sem a namorada. Me apertava e bagunçava meu cabelo, como sempre fazia.

Então eu me lembrei do Edu...

-Então, tenho que te contar uma coisa, mas é segredo ok?

Não precisei falar muita coisa. Ele viu o Edu saindo com o carrinho de malas e reconheceu a minha.

-Eduardo? – ele questionou apontando.

-Muita coisa aconteceu... Seja bonzinho tá?

Fui até o Edu e peguei minha mala, carregando até onde o Sam estava. Ele veio atrás, parecia extremamente envergonhado.

-Relaxa cara, desse jeito você fica parecendo que é culpado de alguma coisa... – o Sam realmente tentou ser bonzinho, o que era estranho já que ele odiava qualquer um que tentasse algo comigo.

Eles se cumprimentaram e começaram a conversar como se já se conhecessem há anos, falando sobre um monte de coisa que eu não entendia.

“Ótimo, pelo menos um que vai poder me ajudar”.

Paramos na frente de casa, nossa, que saudade que eu sentia. Mas senti um frio na barriga ao lembrar que tinha que apresentar o Edu pra toda a família em dois dias...

-Manu! – primeiro me olhou de ponta a ponta, arregalando os olhos quando viu meus tênis, em uma mensagem de “você não tem jeito!”.

Minha mãe veio andando em direção ao carro, levando um susto ao ver o Edu.

-E quem é o rapaz?

Ele me olhou como se falasse “calma”. Eu acho que vou ter um treco, uma mistura de medo e felicidade me preenchia.

-Mãe, esse é o Eduardo...

***

-Meu amigo.

Não vou mentir. Quando ela não falou a verdade, eu não gostei. Mas eu não podia exigir que ela me apresentasse como namorado, pelo menos, não ainda.

-Prazer.

-Prazer – ela sorriu em retribuição.

As duas começaram a conversar enquanto entravam na casa. Eu e o Sam ficamos tirando as malas.

-Ei – ele chamou minha atenção enquanto trancava o carro – Tava doido pra te conhecer. Sua Irma ta bem?

-Ta sim, falei com ela há uns dias...

-E ela sabe que ta aqui?

-Não, nem sabia se vinha, então acabei não contando pra ela...

Ele cruzou os braços, acenando com a cabeça.

-Então vocês...

Pergunta logo!

-Ta, esse negocio de “somos amigos” não me desceu. Pode me falar, tão juntos não estão?

-Eu não sei...

-Não sabe?

-Não é algo serio, não ainda... É complicado.

-Você escolheu a garota mais complicada do mundo pra se ter por perto.

-Eu não ligo.

-Gosta dela? – eu sabia que isso significava “é bom gostar dela, porque se acontecer alguma coisa...”.

-A gente tenta se entender...

Ele abriu um sorriso não muito amigável e entrou em casa.

***

-Cadê a Suzy? – minha mão sussurrou assim quem entramos em casa, vendo se eles estavam por perto.

-Não pode vir...

-E quem é esse?

-Já disse mãe, meu amigo.

-Só amigo Manuela? Acha que nasci ontem? – ela fez uma cara de “me engana que eu gosto” e cruzou os braços.

-Não, mas vai ficar fazendo pergunta besta ou vai me mostrar a roupa que alugou pro casamento?

Ela sabia que eu tava enrolando. Só fez um bico, discordando com a cabeça.

-Vem, tá lá no quarto.

***

A casa não era grande. Pelo que a Manu me disse, tinha três quartos – da Manu e da Irma, do Sam e da dona Sonia – o espaço era pequeno, mas muito bem dividido. Me encantei por alguns detalhes, era impossível não reparar em todos os detalhes e enfeites espalhados pela casa, principalmente eu, que estudo arquitetura.

Não tinha ninguém por perto, sentei no sofá e comecei a mexer no celular. Tinha uma mensagem do Gus pedindo noticias – ele morria de medo de avião, então achou que fossemos morrer. Respondi e continuei mexendo de forma aleatória nos menus da tela inicial.

-Para de fingir que ta interessado no celular – ela apareceu rindo da minha cara.

Já tinha trocado de roupa. No lugar da blusa de frio, usava uma camiseta soltinha do bob esponja. No lugar do jeans e tênis, tinha um short e uma chinela.

-Ta parecendo uma criança nessa roupa – falei quando ela sentou do meu lado.

Ela sorriu e fez pose, piscando os olhos rapidamente.

-Serio agora! Minha mãe esperava uma garota aqui então... Você vai ficar no quarto do Sam, ele e a namorada vão sair hoje e ele não deve vir pra casa. Ai amanha a gente vê onde você dorme.

-Ta ótimo já, obrigada.

Ela me observava de uma forma diferente.

-O que foi?

-Nunca te imaginei aqui em casa.

-E...?

-E é estranho, mas parece que você se enquadra.

Meu coração deu um pulo.

-E boa noticia, minha mãe gostou de você, mas isso não te livra do interrogatório.

-Já estou avisado.

***

Jantamos – minha mãe fez salpicão porque sabe que eu adoro – e fui arrumar minhas coisas que vieram na mala. A cama da minha Irma também estava pronta, ela ia chegar no dia do casamento. O Sam esvaziou uma parte do quarto e saiu, deixando o Edu lá dentro para arrumar as suas coisas.

Minha mãe deitou cedo, e eu sabia que isso era um sinal para os dois irem deitar também.

Liguei a TV, vesti o pijama – não era bem um pijama... Era uma blusa velha enorme e um short – e me deitei. Só que para mim, deitar é diferente de dormir.

“Ta com sono?”.

“Não”.

“E o que achou da minha mãe? E do Sam?”.

“Gostei deles, você exagerou!”.

Ele não viu nada...

“Você sabe que a gente ta separado por uma parede, e ta conversando pelo celular?”.

***

Pude até ver ela rindo ao ler.

“Não precisa ser por celular...”


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Notas finais do capítulo

Então????? Ain gente, serio, eu to super pilhada porque: hoje é meu niver - parabens pra mim *-* - e eu vi minha melhor amiga - aquela gorda foi no colégio meu ver *----------* e eu pirei extremamente - e sábado vou ver ela de novo tuntz tuntz
Enfim, me digam o que acharam :)
Um cheeeeeeeeiro da Laia pra vocês :*