Grávida de um Badboy escrita por Lúli


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Gente, foi mal pela demora, mas eu estava escrevendo a história com um amigo, por isso estava esperando ele postar o 2 capitulo, mas ele desistiu de continuar a fic.
Sorry.
Espero q gostem.
E NÃO DEIXEM DE COMENTAR.



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Pov Emily

Pois é, chegou o dia da festa. Minha prima fez questão de passar o dia inteiro comigo. Eu até acho legal, mas se fosse para algo eu quisesse fazer, eu iria gostar mais ainda, e não, para uma festa idiota, com gente idiota.

Bom, voltando. Ela chegou na minha casa, pontualmente as 14:00. Porque de acordo com ela, mulher tem que se preparar muito mais que os homens para uma festa. Eu nunca fiz tanta questão, mas não posso falar nada, as únicas festas que fui, foram as de família, e nessas festas, ninguém liga muito pra sua vestimenta.

Retomando, a Megan diz que mulher tem que fazer: unha, cabelo, escolher o que vestir, escolher o sapato e o penteado, e ainda, tinha que escolher a bolsa.

Só prestei atenção na parte que ela disse que levaria umas cinco horas pra eu me arrumar e ficar com uma aparência impecável. Eu basicamente só falei, ou melhor, gritei:

– VOCÊ SÓ PODE ESTAR DE BRINCADEIRA COM A MINHA CARA?

– Ei, quer te acalmar. Primeiro, se você quer realmente ficar bonita, precisa fazer uns sacrifícios em nome da beleza.

– MAS EU NÃO QUERO FICAR BONITA. POR MIM, FICARIA EM CASA, LENDO E COMENDO BRIGADEIRO.

– Se acalme mulher. E você não tem escolha, você concordou, agora assuma as responsabilidades.

– Ok, ok. Mas fique bem claro, que eu só concordei com isso pra você parar de me encher.

– Tá, tá.

Ela nem prestou atenção no que eu disse, simplesmente me puxou pro meu quarto e disse:

– Senta aqui. Vou pegar a cera.

– Cera pra quê?

– Ué, meio obvio. Irei depilar tuas pernas, axilas, virilha e tirar um pouco da tua sombram selha.

– NÃO. Nem pensar. Não irei passar por essa tortura.

– Ah. VOCÊ VAI. ENTÃO FICA QUIETA E ME DEIXA FAZER MEU TRABALHO.

Me sentei rapidinho numa cadeira que ela me indicou, pois não era comum ver a Megan estressada, mas se ficava, Deus me livre.

Ela então reclinou a cadeira, para que eu ficasse deitada e saiu do quarto em direção ao andar de baixo.

Dez minutos depois, voltou com uma panela cheia de cera, uma pinça e uns palitinhos de madeira.

Primeiro, pegou um monte daquela cera com um pincel, e passou nas minhas pernas. A cera até era morninha, mas sabia que pra retirar, seria uma tortura. E assim foi. Depois de uns dez segundos com aquela cera, ela pegou na pontinha, e sem piedade, arrancou. Eu queria gritar, mas uma das coisas que não sou, ´medrosa e fraca. Meu orgulho não irai me deixar gritar. Então só derramei umas lágrimas.

Megan então, fez o mesmo com a outra perna. Repetiu esse processo mais uma vez, mas não doeu tanto agora. Então foi até minha virilha, e retirou uma parte da minha calcinha, logo passou, com um palito de picolé, a cera em algumas partes da minha feminilidade. Retirou a cera como fez nas minhas pernas, mas nessa região doeu pra cacete. Assim, foi até as minhas sobrancelhas e colocou cera em cima delas, na área mais perto da testa e embaixo delas, perto do olho. Puxou então, e dessa vez não tive como controlar o choro. Doeu bastante. Após fazer o processo da cera, pegou uma pinça retirou os pelinhos que faltavam da sobrancelha.

– Deu? Terminou? - perguntei quase chorando.

– Quase, só vira de costas pra mim retirar da parte de trás da pernas. - falou com uma voz que certamente sabia pelo que eu estava passando.

Me virei e ela logo fez o mesmo processo com a cera.

Quando acabou, me pediu pra ir tomar uma banho, pra aliviar. Primeiro me molhando com água gelada e só depois esquentava.

Lavei meu cabelo também, e realmente, a água gelada aliviou.

Saí do banheiro e me sentei na cama, logo a Megan entrou no quarto, com uma bandeja na mão (ela tinha saído enquanto tomava banho):

– Oi. Trouxe um lanche e um filmezinho pra gente assistir enquanto eu pinto tuas unhas.

– Ok.

Me sentei na cama só de roupão, pois eu ainda não podia colocar nenhuma roupa, e o meu cabelo estava enrolado na toalha. Dei espaço pra ela se sentar ao meu lado, mas nem tanto, já que a cama era de casal.

Ela colocou pra assistirmos, Percy Jackson e O Mar de Monstros.

Peguei então o lanche que ela havia me trazido: pipoca e coca cola.

Megan pegou um esmalte vermelho e começou a passar nas unhas dos meus pés. Meia hora depois ela terminou, e assim, pediu pra mim ir lavar as mão pra pintar minhas unhas das mãos. E assim fiz. Logo ela terminou o trabalho e me disse pra esperar vinte minutos pras unhas secarem totalmente. Assisti então o resto do filme.

As 17:30 o filme termina e a Megan já me chama pra ir secar meu cabelo. De acordo com ela, não iria fazer escova ou chapinha, pois iria estragar meus cachos. E pra quem sabe, meus cabelos são pretos, lisos e ondulados desde o meio até as pontas.

Levamos cerca de uma hora pra terminar. Em seguida, esperei a Meg secar seu cabelo, já que enquanto eu assistia o fim do filme, ela tomava banho, bom, aí fomos nos vestir. Ela me obrigou a comprar e vestir, uma saia de couro, junto com uma blusa vermelho-vinho de ombro caído e calçar um sneaker preto de salto dez ( essa roupa era muito desconfortável pra alguém como eu, que só usa jeans, camisas largas e tênis).

Megan colocou uma roupa um poco diferente: calça preta com rasgos, blusa roxa frente única e salto agulha, preto, e sem brincadeira, aquele troço tinha 15 centímetros.

Quando ficamos prontas, já era umas sete e meia, a festa era as oito. Descemos a escada e logo minha mãe nos viu e disse:

– Uau! Vocês estão lindas.

– Valeu tia. - agradeceu minha prima. Fiz o mesmo.

Pra quem não conhece minha mãe, ela é pediatra, tem os mesmos cabelos que o meu, mas seus olhos, invés de serem como os meus, castanhos bem escuros, são um azul intenso, como o céu na primavera. Eu puxei ao meu pai nesse quesito da cor dos olhos. Você deve estar se perguntando, e seu pai como ele é? Bom, primeiro, não gosto de falar dele, mas irei dizer algo, ele nos deixou e causou muitas feridas em mim e na minha mãe, que foram e ainda são, difíceis de cicatrizar.

Voltando.

– Bom mãe, iremos voltar um pouco tarde.

– Na verdade tia, iremos dormir lá na casa desse meu amigo que está dando a festa.

– O quê? - perguntei espantada.

– Bom, é que tipo, vai que bebemos um pouco, não iria ser nada legal virmos sozinhas nesse estado, mesmo de táxi.

– Concordo com você, Megan. Filha, não se preocupe, confio em você.

Fomos em direção a porta.

– Ah, e não se esqueçam. Juízo.

– Só isso. Achei que iria dar um sermão como minha mãe faz. - indagou minha prima.

– Acho que eu não preciso, já que você Megan, já ouviu muito de sua mãe, e você filha, já sabe.

– Ok mãe. Te amo.

– Tchau tia.

– Tchau e também te amo filha.

Saímos de casa e esperamos até passar um táxi. Dois minutos depois aparece.

Pois é. Estou indo rumo a um lugar que não queria ir. Mas tinha a impressão que essa festa prometia.


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Notas finais do capítulo

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