O amor começa escrita por larissa patricia


Capítulo 24
Encontros e desencontros


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Demorei um pouco, mas estou aqui.
Pensei que depois da prova iria ficar livre, mas que nada, to cheia de trabalho. Mesmo assim consegui um tempinho pra vocês.
Hoje o capítulo vai ser grande.



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Pov. Autora

Mosca e Mili seguiram caminhando em direção á praça, se divertindo e conversando, aproveitando todos os momentos em que estavam juntos.

O dia estava lindo. O sol brilhava, a brisa soprava suavemente em seus cabelos, a grama verde, as belas flores que ali haviam. Era como se o sol quisesse ajudar naquele dia, iluminando a alma e o coração.

Chegaram á praça e se sentaram em um banco, para conversar e aproveitar aquela bela vista. Deram-se as mãos, e entrelaçaram os dedos, sentindo aquele amor que havia entre eles.

– O dia está lindo, não é? – Mili que olhava para a praça, se virou para Mosca.

– É sim. E está mais lindo, porque existe você – Mosca falou olhando para aqueles belos olhos castanhos. – Com você tudo fica perfeito.

– Assim você me deixa envergonhada, Mosca- as bochechas da menina estavam coradas, e ela ficou toda constrangida.

– Não precisa ficar assim, pois só estou dizendo a verdade – falou Mosca olhando para ela. – Você não precisa ficar assim comigo. Sou seu namorado, não sou?

– Claro que é. O namorado mais lindo do mundo – falou colocando a cabeça apoiada em seu ombro.

Pov. Tati

Aquele dia estava lindo, como não nunca ficara antes. Aquela luz, iluminando o meu rosto, era tão bom. Estava no pátio, sentada em um dos bancos, aproveitando o clima agradável.

Estava tão distraída, que não percebi a presença de uma pessoa, que tocou em meus ombros com as duas mãos.

– Buh – o Thiago não tinha jeito, sempre fazendo coisas para me irritar.

– Que susto Thiago! Quer que eu tenha um infarto? Quer que eu morra? – falei colando a mão no meu peito, próximo à região do coração.

– Deixa de ser chata. Sou estou brincando – falou rindo da minha cara. – Cadê o senso de humor?

– E você? Cadê o senso de maturidade? O que está fazendo aqui? – perguntei.

– Nada. Só queria andar, não tem nada pra fazer.

– Tem sim. Ver o dia, que está tão lindo – falei. – Até as flores estão mais belas.

– Eu não, isso é coisa de mulher. Prefiro jogar futebol – ai que machista. Depois de falar aquilo, sentou-se ao meu lado.

– Então está fazendo o que aqui? – perguntei.

– Já disse que nada – falou todo ignorante.

– Então já pode ir – falei. – Já que não tem nada pra fazer. Pois eu tenho.

– Não, eu vou ficar aqui com você – falou olhando para mim. – Vou ficar aqui só pra te perturbar – ele me olhava de um jeito meio chato, mas depois, ficou constrangedor.

– Bom... – disse. – Achei legal o que você fez. De ter contado a verdade pro Binho, daquela história com a Ana. Bom da sua parte.

– Eu já estava chateado de ficarem... – ele se calou, e olhou para o chão. – Ninguém gosta de mim mesmo, não queria que vocês me odiassem. Nem os meus pais gostam de mim, já que me abandonaram quando eu ainda era pequeno – fiquei impressionada com a sua sinceridade. Pela primeira vez na vida, eu não o odiei. Nem senti pena, mas sim um sentimento bom.

– Não sabia disso. Desculpe – falei um pouco envergonhada com o que acontecera.

– Não precisa ficar assim. Está tudo bem – ele disse sorrindo para. Não respondi mais nada, apenas fiquei na sua companhia aproveitando aquele dia prazeroso.

Pov. Mosca

Estava tão feliz por estar saindo com a Mili. Ela me faz tão bem. Aquele sorriso que me encanta, perfeito.

Depois de ficarmos um tempo sentados e conversando, decidimos dar uma volta pelo parque.

– Já disse que você está linda? – falei. – Porque você está.

– Que isso Mosca. Não precisa de tudo isso.

– Precisa sim – disse e continuamos andando. Avistei um carrinho de sorvete, e perguntei á Mili: - Quer sorvete?

–Pode ser.

– Vai querer de que? – interroguei.

– Pode ser de flocos – fiz um sinal com a cabeça e fui comprar os sorvetes.

– Pronto. Aqui está – falei lhe entregando o sorvete.

– Obrigado – ela disse.

Pov. Autora

Cris estava no quarto conversando com Vivi. Falavam de diversos assuntos: roupas, sapatos, novelas, músicas, entre outras coisas. Cris lembrou-se de uma coisa e perguntou a Vivi:

– Vivi, e o Mathias?

– Deve estar na casa dele – ela falou se fazendo de desentendida.

– Vivi você entendeu. Vocês ainda estão conversando? – perguntou Cris.

– Estamos sim. De vez em quando ele me manda mensagem, ou eu ligo pra ele. Mas ainda não nos vimos mais.

– Ata. Porque você não o chama para vir aqui no orfanato? – perguntou. – Acho que ele vai gostar.

– Verdade. Vou convidar sim – falou Vivi. – E você? Já esqueceu o Mosca?

– Esquecer, não esqueci. Mas eu já não gosto dele como antes, agora somos só amigos. E também, ele e a Mili estão juntos. Quero que sejam felizes!

– Que bom Cris – falou Vivi contente pela amiga.

Pov. Mili

Aquele dia com o Mosca estava perfeito. Sua companhia me fazia tão bem.

– Hoje o dia foi ótimo, né? – perguntei.

– Sim. Com você tudo fica perfeito – apenas dei um sorriso de lado.

– Mosca, acho melhor irmos. Já está ficando tarde. Daqui a pouco ficam preocupados.

– Vamos sim – fomos andando de mãos dadas até o orfanato. No meio do caminho, encontramos alguém indesejado.

– Olha se não é o Mosquinha? – era paçoca. – Namoradinha? Bonita ela – ele falou querendo se aproximar de mim, mas Mosca não deixou e disse:

– Fica longe dela, se não... – Mosca foi interrompido por paçoca.

– Se não o que? – falou paçoca. No mesmo momento, Mosca acertou um soco no seu olho esquerdo.

Começaram a brigar, ali mesmo, no meio da rua. Mosca estava em cima de paçoca acertando alguns socos. Depois, foi a vez de paçoca ficar em cima de Mosca. Entre socos e chutes, eu dizia: “Mosca para, por favor”. Ele parecia nem me ouvir. Depois de um tempo, paçoca conseguiu sair e disse:

– Ainda vai ter volta Mosquito – logo depois, saiu corendo, até que o perco de vista.

– Mosca você tá bem? – perguntei. – Ai meu Deus, tem uns machucados no seu rosto.

– Fica calma Mili, está tudo bem – ele tentava me acalmar.

– E se ele vir atrás de mim? O que eu faço? – perguntei apavorada.

– Não se preocupe, eu te protejo – depois disso, seguimos para o orfanato. Lá eu fiz um pequeno curativo em seus machucados.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram ? Comentem.
O que será que paçoca vai aprontar?
Tati e Thiago ficando amigos, até que enfim.
Até logo, beijos!