Savin' Me escrita por Sweet Nothing


Capítulo 13
Resolution


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!

Capítulo sem capa porque eu não consigo baixar a merda do programa no meu windows 8 nem com reza braba.

Leiam as notas finais!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/477806/chapter/13

Savin' Me

Por Sweet Nothing

Classificação+16

.

.

.

O confronto nem sempre traz uma solução para o problema, mas, enquanto você não enfrenta o problema não há solução

James Baldwin




Os portões do lugar que um dia chamou de lar ardiam em chamas púrpuras. Sakura apertou com força a mão de Naruto antes de soltá-la, olhou de soslaio para Ino e sua família todos apreensivos e angustiados, sua antiga amiga a olhou com um pedido em seus olhos. Sem retribuir Sakura se dirigiu para os portões quando chegou a menos de meio metro as chamas abriram espaço suficiente para ela passar sem ser afetada pelas labaredas.

Olhou para trás encontrando o olhar encorajador de Naruto, lhe dizendo que estava fazendo a coisa certa, e ao mesmo tempo levemente receoso, lhe dizendo para ter cuidado e não baixar a guarda com um Sasuke fora de controle.

—Você tem uma hora, Sakura-chan.

As chamas logo cercaram o lugar de novo, e Sakura girou os calcanhares e direção à casa principal. Relutou por alguns segundos antes de entrar. O ambiente estava silencioso, a casa estava mais sombria do que costumava ser ou será que sempre fora assim e ela que havia mudado?

Com a sala de estar e a cozinha vazias, tentou sentir o chackra de Sasuke, mas parecia que ele estava disposto a um pequeno jogo de gato e rato.

Subiu as escadas em direção ao quarto do casal, que estava todo mudado até a cor das paredes agora era de um tom levemente perolado substituindo as cores quentes de antes. Terminada sua inspeção foi para o quarto de Itachi. O quarto do primogênito. Abriu a porta sem medo, Sasuke estava sentado na cadeira de balanço florida que ela mesma havia escolhido, era única coisa que sobressaia naquela imensidão azul do quarto de bebê que Sakura tinha ficado surpresa em saber que já estava pronto antes mesmo do casamento.

—Você demorou.

— Não achei que precisaria vir aqui para conversar com você sobre isso. O que pensa que está fazendo Sasuke? — deu passos largos e cautelosos para perto do berço, se aproximando mais de Sasuke. Checou os batimentos que estavam constantes porém fracos demais, mesmo para um bebê prematuro, e Kami como ela estava pálida. Pegou a bebê nos braços e a aconchegou no seu calor.

— O que há de errado com ela? — perguntou com o cenho franzido, os olhos vermelhos brilhando como nunca e ele parecia nem perceber. Sakura o encarou estudando sua postura, havia algo muito errado com ele.

— Você! — disse raivosa, mas se conteve. —Não se tira um bebê prematuro anêmico de dentro do hospital Sasuke, ela precisa voltar imediatamente. — Sasuke viu perfeitamente a mudança de temperamento acontecer, Sasuke abandonando a postura calma e plácida assumindo seu semblante sombrio e postura predatória. Oh sim, ela teria problemas.

— Ela apenas precisa comer. Estou esperando você há horas, amamente ela logo porque temos que conversar.

—Amamentar?! Você só pode ter enlouquecido. Aliás, não temos nada para conversar Sasuke, pare de agir como um lunático e enfrente seus problemas como adulto! — esbravejou.

—Pare de dizer aneiras, Sakura, dê logo de comer para ela. — Sasuke rosnou e Sakura já estava pronta para gritar de novo, mas achou melhor tentar outra abordagem. Sasuke estava claramente instável, acabou criando uma realidade na cabeça dele para escapar da realidade dolorosa de perder um filho. O que ela não sabia era o que era pior: um Sasuke instável em uma gangorra de emoções ou um Sasuke lúcido e raivoso. Porque quando toda aquela ilusão acabasse ela não tinha a menor ideia de como ele poderia reagir. Percebeu como não conhecia Sasuke como tinha pensado que conhecia a vida inteira.

Ino que se protegesse.

Mas agora não era o momento para isso. Como iria sair dali com um bebê nos braços?

—Esqueceu que meu leite secou, Sasuke? — disse com a voz mais calma que poderia usar no momento. Ele piscou os olhos vermelhos, confuso, mas seu rosto acabou suavizando um pouco.

—Secou? Havia me esquecido desse detalhe.

— Você sempre esquece. — revirou os olhos dissimulada — Estou cansada, pode pegar um pouco do leite que eu deixei na geladeira e esquentar um pouco para mim?

—Claro. — respondeu imediatamente se levantando — Mas depois vamos conversar sobre esses turnos tão grandes, sim?

— Sim. — ela respondeu sorrindo pequeno e se esquivou quando ele tentou se aproximar, mas ele segurou sua cintura e tentou beijá-la de novo. Sakura virou a cabeça para o lado, o moreno não satisfeito soltou um resmungo ferino apertando com mais firmeza sua cintura e plantando um sua marca no pescoço alvo da Haruno.

— Sasuke! — gritou revoltada, quase havia deixado o bebê cair com a surpresa e esse começou a chorar— Nunca mais....

—Não pode fugir de mim para sempre, Sakura. — replicou fazendo carinho na bochecha pálida de Akemi e saiu logo em seguida. Sakura suspirou raivosa, esperou alguns segundos antes de pular a janela, não podia simplesmente sair do Distrito porque as chamas ainda ardiam furiosas cercando todo o lugar, mas podia deixar a menina em uma das casas vazias e tentar colocar um pouco de lucidez na cabeça do ex-marido.

Deixou Akemi há uns duzentos metros da casa principal e ela ainda chorava muito, de qualquer forma era muito melhor o choro do que se ela ficasse totalmente estática, não tinha muito o que fazer ali por que o que ela precisava era de uma transfusão imediatamente. Sakura andava apreensiva tentando achar uma forma de convencer Sasuke a terminar com toda aquela história. Talvez devesse pegá-lo de surpresa e dopá-lo como tinha planejado inicialmente. Correu em direção a casa quase rindo da própria ignorância, por alguns segundos tinha acreditado que poderia convencer Sasuke de algo.

Mas antes de chegar perto da casa principal Sasuke a interceptou.

—O que está acontecendo? Cadê ela, Sakura?— o Sharingan brilhava em toda sua glória e fúria.

— Quem, querido? Sua filha?— Sasuke em um piscar de olhos estava em sua frente. Droga! Sakura quase se esquivou, mas precisava manter-se quieta, deixar que ele viesse até ela. Não sabia o que um movimento brusco poderia causar.

—Cadê ela? — inquiriu perigoso.

—Você não tem filha. — disse séria — Apague essas chamas e resolva essa situação com Ino como um adulto.

—Ino?! — Parecia mais do que irreal, era o absurdo do ridículo.Nunca se relacionaria com Ino, sua beleza era óbvia demais, o corpo maravilhoso e o rosto delicadamente escupido para destacar as grandes orbes azuis, não escondiam a falta de calor. Como seriam seus filhos com uma mulher como Ino?

—Sim, Ino. Sua esposa. — Sakura tentou alcançar a injeção com sedativo que tinha preparado e que estava presa a sua coxa, mas Sasuke agarrou seus ombros. Não poderia nem imaginar uma combinação horripilante dessas. Teriam outro massacre antes da terceira geração. Não! Precisava de Sakura para contrabalancear sua prole. Sakura sim, essa era quente, fervia com amor, ternura, amizade e desejo, o que por longos anos julgara como fraqueza.

Sabia que ela estava longe de ser perfeita, longe de uma obviedade estética sensual de Ino ou de uma angelical como a da Hyuuga. Mas seu calor e sua paixão impressionavam, logo Sakura era indefinível.

Indefinível, incerta, indecisa e dúbia.

Perfeita para ele.

Por brevíssimos momentos podia acreditar que algum dia ela conseguiria esquentá-lo por completo.

— Você é minha esposa. Você. — Os olhos negros estavam desfocados e não pareciam enxergá-la de verdade. Sasuke agora a apertava contra si com sofreguidão. Só mais um pouco e pegaria a maldita agulha.

—Nos separamos há quase um ano Sasuke. — explicou sucinta—Você está casado com Ino agora, descobriu que Akemi não era sua filha e está fazendo esse carnaval todo e arriscando a vida de um bebê.

—Mentira! — a voz grossa trovejou — Mentira! Aquela é minha filha e você é minha mulher! Minha Sakura. — Sasuke a tomou, a tomou em um beijo violento, intenso e furioso. A Haruno alcançou a injeção pronta para injetar em Sasuke quando sentiu as lágrimas quentes de Sasuke molharem suas bochechas, um solavanco inesperado atingiu a kunoichi. Sasuke apertava seus braços como quem queria segurar aquela realidade. Sentiu a fina película de cristal que havia começado a construir em volta de seu coração trincar.

Aquele pequeno trincado não apenas doía, mas trazia à tona uma realidade viperina.

Não pensaria no que aquilo significava, não naquele momento, mas de maneira alguma significaria desistência. Rendição. Submissão.

Puxou a agulha e enfiou em seu pescoço, com o movimento abrupto pode sentir a agulha se partindo dentro da derme, Sasuke grunhiu e se separou com brutalidade a fazendo cair no chão.

—Traidora! — ele gritou furioso —Acha que eu não sei sobre você e o Kazegake? Você disse que me amava! Cadela mentirosa!— Sakura levantou com um mortal perfeito e socou-lhe o rosto, com força toda sua força, mas ainda sem chackra. Sasuke rolou pelo chão de terra e cuspiu sangue —Você quer se ver livre de mim é isso Sakura? Quer me substituir? — Sasuke se erguia limpando o sangue da boca com as costas de sua mão. Ele emitia aquele ar imperioso que somente ele possuia, como se nada o abalasse. Estar na borda da realidade já era algo conhecido por ele, aquele ambiente infeccioso era quase inofensivo para ele. Quase.

—Ninguém nunca vai ocupar o seu lugar, Sasuke. — por um milésimo de segundo pode-se ver a constituição máscula do Uchiha se suavizar. — Você foi a minha pior decepção, Sasuke. Ninguém. Nunca. Vai tirar isso de você.

Sasuke nunca pensou que sentiria aquela sensação de novo. Como se alguém estivesse apertando-lhe o pescoço de forma visceral. Alguém estivesse tentando roubar o ar dos pulmões, sugando sua vida. De repente sua garganta se fechou e sua caixa torácica se expandia com dificuldade.

Por todos os infernos!

Estava sendo roubado outra vez.

Toda sua vida fora era um abismo trágico seguido de constantes furtos. E naquelas odiosas palavras acabara de perceber a verdade cruel. Acabara de perceber que o haviam assaltado de novo, e que dessa vez deixaram um rombo enorme na cena do crime.

Um rombo que fazia as esmeraldas brilharem naqueles princípios de lágrimas

O que Sasuke, no seu momento de insanidade, mal percebera era que naquela vez o único ladrão havia sido ele. Ninguém havia lhe tirado nada, ele próprio havia desistido. Sasuke Uchiha havia abdicado o amor que Sakura havia lhe oferecido.

Uma vez renunciado como reivindicá-lo de volta?

—Você me traiu com a minha melhor amiga! O único traidor aqui é você! Sempre foi você! Nunca deveria ter me casado com você! — A Haruno gritava em plenos pulmões desabafando toda sua frustração e repúdio. —Nunca deveria ter me casado contigo.

—Não vai se livrar de mim Sakura. — Sasuke disse andando já cambaleante, o sedativo começava a fazer efeito, percebeu Sakura, logo ele cairia em um sono profundo, e finalmente ela poderia ir para casa — Sabe que me pertence, seu corpo, seu pensamentos, seu coração; assim como eu te pertenço. Todo esse problema, toda essa pessoa fudida que eu sou, te pertence. Não vou perder mais ninguém. Nunca mais. — a voz era mais calma, porém amarga, quase um sussurro doloroso.Ele segurou em um dos ombros dela para não desabar. — Mas você tem que aprender. Você tem que lembrar. Olhe para mim!

—Acabou, Sasuke. Para sempre.

—Não acabou. Vamos começar de novo. — com o resquício de força que tinha ele a segurou pelo pescoço e a encarou profundamente. Foi tarde demais quando Sakura percebeu o que ele tinha em mente e antes de entrar no genjutso a última coisa que viu foram dois olhos brilhando incrivelmente vermelhos.

.*.*.*.*.*.



Kohana andava em direção à pensão que morava furiosa, se seu chefinho podia tirar o dia de folga com certeza ela poderia tirar também. E com esse tempo pensaria em uma maneira de fisgar o hogake definitivamente, porque em todo esse tempo não conseguiu fazer nenhum progresso significativo.

Caminhava sensualmente atraindo olhares famintos, como queria poder esbanjar dos decotes, das saias curtas, e as meias e blusas arrastão. Mas para seu plano dar certo tinha que se vestir como uma mocinha comportada. Sabia instintivamente que Naruto não gostava das mulheres mais extravagantes, percebia-se pela escolha que fez com a esposa, e de qualquer modo a roupa — extravagante ou não —não ia fazer diferença para o que ela tinha em mente.

Parou em frente a uma vitrine de uma lojinha qualquer ajeitando as madeixas escuras, não queria admitir mas sentia falta das ondas douradas pelos os ombros e de ser uma loira fatal e as lentes violetas irritavam um pouco seus olhos, ainda mais com esse chão barrento de Konoha, mas o disfarce calhou mais do que previa, e sem querer tinha ficado muito parecia com a Hyuuga, mas numa versão era muito melhorada é claro. Sua pele era perigosamente bronzeada graças a sua terra natal e seu corpo muito mais modelado e durinho, nada flácido de gravidez e nem tinha peitos de uma vaca leiteira.

Sentiu um olhar mais pesado e apertou o passo. Caminhou por mais algumas ruas e teve certeza que estava sendo seguida. Droga! Droga! Droga! Será que tinham conseguido encontrá-la? Correu para os becos e o desespero já começava a invadir seu corpo. Inesperadamente chocou-se de frente com o sujeito e caiu bruscamente no chão.

—Há quanto tempo, Ai. Está curtindo suas férias? — Kohana sentiu todo seu sangue esfriar ao escutar a voz tão conhecida por ela.

—Idate?!

—De todos os lugares do mundo esse era o último que eu pensei te encontrar.

.*.*.*.*.*.

Gaara terminou de se vestir e saiu do banheiro que tinha em seu quarto de hospital, e acabou encontrando Teirume dobrando suas roupas e arrumando seus pertences, rangeu os dentes. Como odiava estar naquele lugar, odiava o abuso exorbitante de branco, odiava aquela janela imensa que permitia que entrassem mais raios solares do que era humanamente necessário, odiava ter Teirume em seu encalço, mexendo em suas coisas e arrumando pretestos para tocá-lo, mas mais do que tudo naquele momento odiava Sakura, a kunoichi tinha a audácia de interná-lo, colocar guardas para vigiá-lo e nem ao menos se dignava a visitar-lhe, não passou nem um vez para ver como estava.

Não que ele precisasse de alguma ajuda, apesar de se sentir seu chackra cada vez mais debilitado e fraco. Esperava sinceramente que uma das médicas encontrassem uma solução rápida. Já estava fora de Suna havia muito tempo, tinha Kankuro lá sendo auxiliado pelo clã de Idate, e ele recebia informativos periódicos da situação de Suna e pelo que parecia tudo estava bem.

Mas seu instinto lhe dizia que algo estava errado.

Tudo estava tão calmo. E os relatórios de Kankuro apesar de eficientes eram estranhos e breves. Sem piadinhas pervertidas ou insinuações

Precisava ir lá, mas estava receoso pelo seu estado, não por ele mesmo, mas sim por Suna. Um kage fraco e debilitado era um chamariz de problemas e naquele momento não podia se envolver em conflitos, não quando o verdadeiro inimigo estava a espreita.

Talvez devesse pedir Temari para dar uma olhada lá, mas a loira estava atarefada com diversas missões já que Shikamaru havia começado a construir uma casa para eles dentro do clã Nara. Era tradição dos Naras que o futuro marido construísse a casa para o casal. Sozinho. Isso quer dizer sem ajuda financeira dos pais ou da família da noiva. O que deixava Temari extremamente furiosa dizendo que trabalharia tanto quando podesse para ajudar na casa que seria dela e afinal o dinheiro investido seria o dela e não da sua família, então abria uma brecha naquela merda toda — palavras de Temari— o que causou grande burburinho. Alguns até achavam que isso traria a fúria de Shikaku e a desonra de Shikamaru. Mas até o momento os Naras pareciam estar satisfeitos com a... Vitalidade da nova nora.

—Gaara-kun, está se sentindo melhor hoje?

—Sim estou bem há dias, mas não queriam me ouvir. — resmungou.

—Achei certo ficar aqui até se recuperar, o que demora mais por sua falta de chackra. — a moça disse fechando a mala satisfeita com seu trabalho.

—Como sabe da minha falta de chackra? — o ruivo perguntou vendo a antiga amante engolir seco.

—Ora, como eu sei? Sou sua enfermeira ou não, meu caro? Tenho acesso aos prontuários. — disse levantando as sobrancelhas e cara franziu o cenho.

—Quero ver esses prontuários. — Teirume engasgou —Porque meu caso clínico é segredo de Estado, e se você tem acesso a esses documentos é porque há algum problema. — Gaara estreitou os olhos enquanto via Teirume se retrair. O que ela pequena ratinha estava escondendo? — Onde estão esses prontuários? Quero vê-los.

—Bom na verdade eu entrei na sala da Shizuane-san e peguei porque estava muito preocupada com você, mas não conte nada para ela, isso custaria meu emprego.

—Você violou arquivos confidenciais apenas para saber sobre minha saúde? — a garota pareceu sem graça— Foi você também que me encontrou na floresta, não? O que estava fazendo lá?

—Gaara esse interrogatório já deu para mim, ok? Você nunca me deu satisfação para mim e não tem o direito de me perguntar nada também.

—O que eu não entendo é porque está tão na defensiva. — Gaara aproximou-se da ruiva — Tão exaltada. — deu mais alguns passos até encurralá-la no canto do quarto — Tem algo a esconder de mim, Teirume?

— O que? Eu? Gaara, eu sempre fui honesta com você, nas minhas ações e em meus sentimentos também. — Teirume espalmou as mãos pequenas no peitoral de Gaara, apesar da clara iniciativa de sedução podia sentir a apreensão da moça.

— Então me fale o que estava fazendo lá.

— Eu...Gaara....

—Você é um completo imbecil! — Gaara escutou a voz da irmã no corredor — Isso é tudo culpa sua, você sabe não é? — Temari parecia alterada. Gaara se virou para Teirume.

—Essa conversa ainda não acabou. — ele disse e se encaminhou para fora do quarto, bem mais adiante viu Temari discutindo com Naruto e dois enfermeiros movendo uma maca para dentro de um quarto.

—O que está acontecendo?

—Este imbecil e a estúpida da Sakura acharam que podiam com o Sasuke. — Temari gritou nervosa, ainda estava suja e levemente ferida da missão. — Mesmo que a Sakura tenha aceitado isso duvido que tenha sido ideia dela. — Naruto parecia envergonhado. — Foi sua, não foi cabeça oca?!

—Temari pare de xingar o Hogake! O que aconteceu com a Sakura?

—Sasuke entrou na cabeça da Sakura e agora ela está presa em um genjutsu. — Naruto respondeu com a voz fraca.

— E porque você não está nesse momento obrigando ele liberá-la? — Gaara perguntou com a mandíbula apertada.

— Porque Sasuke está desmaiado e tecnicamente Sakura está livre do genjutsu, mas ela não acorda. — Temari disse encostando-se na parede ela apertava as têmporas na falha tentativa de se acalmar.

— O que Shizuane disse? E o que a Sakura estava fazendo com Sasuke?

—Shizuane disse que não há nada a ser fazer, que provavelmente ela tem questões internas para resolver e que quando estivesse preparada acordaria. — Naruto respondeu.

—O que você não disse que isso pode durar dias, semanas ou até meses. Ela corre risco de nunca acordar! Tudo por sua culpa.

—Eu nunca quis que nada disso acontecesse! Não sabia que o Sasuke seria capaz de algo assim...

—Claro que não sabia! Mas não, vamos jogar a Sakura na jaula do psicopata. Não sei quem mais idealizava o amor do Sasuke se era Sakura ou você! — Temari cuspiu as palavras, mas não se importou, Sakura estava finalmente se curando e a puxavam para aquela merda toda outra vez.

—Você não tem o direito de falar isso! Eu não quis que isso acontecesse, era a melhor maneira salvar o bebê! — Naruto se exaltou. O que Temari fazia ali afinal? Não conhecia a Sakura mais de alguns meses e queria satisfações. — Eu sou quem mais se preocupa com a Sakura-chan!

—Então para de tratá-la como band aid para as feridas do Sasuke! Eu entendo que você é amigo dos dois e deve ser difícil para você, mas eu não sou amiga do Sasuke e espero que não chame a Sakura para limpar a bagunça dele outra vez.

—E desde quanto você virou a porta voz da Sakura-chan?!

—Vocês dois! Quietos! — Gaara chamou atenção — O que está feito, está feito. Agora o melhor é saber o que podemos fazer para ajudar a Sakura. Tenho certeza que se ela estivesse aqui já teria socado os dois por essa bagunça no hospital. Você Temari vá para casa, tome um banho e descanse.

—Mas Gaara!

—Vá Temari e não volte aqui até amanhã de manhã, você está muito alterada. — Temari apertou as mãos em punhos com vontade de socar a cabeça de Naruto e a de Gaara também, mas decidiu por fim usar a razão e ir para casa brigar com Naruto não resolveria nada agora. Não se deu ao trabalho de dizer adeus, apenas virou as costas e saiu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Podia ficar aqui contando dos meus problemas, dos de saúde, dos familiares, dos tecnicos, e dos estudantis.
Podia também chorar pela metade de leitores que com certeza perdi.
Mas só quero agradecer por lerem e pela preocupação. Muitas meninas me procuraram para saber o que estava acontecendo e me deram força nessa época conturbada.

Então muito obrigada pelo apoio, pelos comentários (que logo responderei) e pelos favoritos.

Agora me contem o que estão achando, se estão decepcionados ou sei lá o que! Gosto de ouvir vocês.

Espero que até breve!
Kissus2



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Savin' Me" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.