The new extraction escrita por Sweet Cookie


Capítulo 2
Sonho... Outro sonho... Realidade?


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que demorei.................
Desculpa MESMO!!!!!!!!!!!
Mas o capítulo na minha opinião ficou muito bom!

Enfim!
Muitíssimo obrigada à pequena Pupilo, e à fofa The Lithium, por comentarem!!!!!
Cookies para vocês!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Agora capítulo saindo do forno pra vocês:



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Acordei ofegante. Estava sentado em uma poltrona, num cômodo escuro e apenas uma lâmpada, acima de nós, iluminava parcialmente o ambiente. Ela já estava muito fraca. Ao meu lado estava o albino que se chamava Jack Frost. Éramos grandes amigos, mas... Aconteceram algumas coisas e nos afastamos...

– Descobriu tudo, senhor Hiccup? – ele perguntou enquanto se curvava apoiando os braços na perna.

– Você me colocou num sonho compartilhado? – perguntei incrédulo olhando fixamente para meu pulso. Tinha uma agulha presa em uma pulseira nele, essa agulha jogava um liquido especial, apelidado de sedativo, diretamente na minha veia.

– Sim velho amigo. – respondeu Jack dando de ombros. – Eu fiz isso.

– Por quê? – gritei tirando a pulseira e a agulha do meu pulso.

– Preciso de uma equipe para entrar na mente desse sujeito, e você foi a primeira pessoa que passou pela minha cabeça.

– Há, é? E quem foi a segunda? – perguntei irônico.

– Sua prima.

Me levantei da poltrona num pulo. Como assim ele queria colocar minha prima no meio de toda essa loucura?

– Nem pense em fazer isso Frost! – gritei alterado. – Você sabe o quanto isso é perigoso!

– Ela é a melhor arquiteta que conheço. – ele argumentou despreocupado, se pondo de pé.

– Então arranje outra!

– Não posso. Para esse serviço preciso dos melhores.

– Não acho que seja uma tarefa tão complicada assim. Por acaso está planejando uma inserção?

– Não. Não tenho as habilidades necessárias para fazer isso.

– Então não vejo a necessidade de colocar tantas pessoas com a vida em jogo!

– Esse cara tem o subconsciente treinado contra invasores!

– Outro motivo para você não meter tanta gente nisso! Quanto mais pessoas sonhando num sonho compartilhado, mas sedativo é necessário. Quanto mais sedativo, pior o destino de quem morre num sonho!

– O máximo que alguém que morre num sonho pode chegar, é o Limbo! E tem como resgatar uma pessoa que cai lá!

– Você não está vendo a gravidade da situação Jack?!

– E você não está vendo que eu só quero saber o que houve com a minha mãe? – ele gritou com os olhos se enchendo de água.

Houve um momento de silêncio no cômodo. Aquelas palavras sempre mexiam comigo. Infelizmente isso me tornava fraco. E eu não conseguia pensar! Eu agia apenas pela emoção...

Suspirei me preparando para ficar querendo me esganar depois do que eu falasse! Sabia que era uma idiotice, mas eu não tinha exatamente uma opção! Como já falei, eu não estava pensando!

– Tá! – me rendi completamente. – Sei que vou me arrepender disso logo depois de falar, mas... Sim. Eu aceito sua proposta.

– Weh! – o albino comemorou.

– Mas! – o interrompi recebendo uma cara que pude ler como: “Eu vou te matar se você disser alguma bobagem!” – Só depois de você conseguir uma equipe...

– Regras para essa condição? – ele indagou arqueando uma sobrancelha.

Sumi nas sombras e ele ficou olhando ao redor tentando me achar. Apareci do nada e dei uma rasteira nele o fazendo cair novamente na poltrona em que estava dormindo.

– Não. Use. Minha. Prima. – falei pausadamente com os olhos semicerrados.

– Ok! – ele concordou e se levantou. – Agora... Vamos esperar...

O encarei confuso e incrédulo. Esperar o que?!

– Como assim esperar? – questionei confuso.

– Tenha calma. Apenas mais um pouco...

Um estrondo irrompeu acima de nós, quase como uma bomba.

– Mas o que está acontecendo lá em cima Jack? – gritei preocupado.

– Difícil dizer... – ele respondeu calmo, olhando para cima.

Aos poucos o lugar começou a ficar quente.

– Jack... – o chamei preocupado. – Eu quero a verdade.

– Você é esperto. Vai entender quando chegarem aqui.

– Quando quem chegar aqui?! – eu estava mais confuso do que nunca.

Um barulho de vários pés batendo fortemente no teto acima de nós foi ouvido, me assustei com a imensidade do barulho.

– Quem são eles? – perguntei nervoso. – O que eles querem?

Ele me encarou e um sorriso de canto surgiu em seus lábios.

– O invasor. – ele respondeu com o sorriso aumentando.

No mesmo instante a porta foi arrombada e jogada escada a baixo. Agora, sem a porta bloqueando a luz, eu pude ver onde estávamos: no porão de uma casa.

– Outro sonho? – gritei incrédulo.

Uma multidão de pessoas começou a entrar pela porta e a nos cercar, tentei desviar de alguns ataques, mas acabei com o braço ferido e preso contra a parede. Num milésimo de segundo vi Jack ainda calmo ser acertado com uma faca e cair imediatamente no chão.

A mesma coisa aconteceu logo em seguida comigo... Uma faca cruzou meu peito.

_~-*-~_

Acordei novamente ofegante. Desta vez em um depósito abandonado, ainda era dia.

Ao meu lado estava Jack, já acordado, em uma cadeira.

– Vo-você é idiota? – gritei alterado.

– Não. – ele respondeu com indignação na voz.

– Não, não... Eu não fiz uma pergunta que precisava de resposta! Você é idiota, sim!

– Porque está agindo assim comigo? – ele perguntou no mesmo tom.

– Por culpa sua eu morri duas vezes em um único dia! – respondi apontando para ele.

– Calma... – ele pediu. – Olhe pelo lado bom.

– Que lado bom? Até onde eu sei, eu aceitei trabalhar com um maluco!

Ele semicerrou os olhos com raiva, mas depois de um suspiro voltou à sua forma despreocupada.

– Você não morreu de verdade. Apenas no sonho. E sendo assim, você acordou.

– Como posso saber se esta é a realidade?

– Você precisa de um totem, meu caro. – ele falou despreocupado andando até duas portas gigantes.

– E qual é o seu totem? – perguntei dando ênfase à palavra “seu”.

Ele riu alto.

– Você sabe que isso é confidencial para outros sonhadores.

Ele saiu. E foi aí que eu percebi...

– Onde é que eu tô? – perguntei para o vazio. E agora? Como volto pra casa?

_~-*-~_

Pov Rapunzel

Estava na aula de artes, a minha preferida. Sempre fui boa em desenhos, principalmente os cheios de cores e vida! E estranhamente apaixonada por labirintos... Embora tenha medo de ficar presa em um...

– Senhorita Corona! – chamou o inspetor.

– Sim? – respondi me levantando.

– Venha comigo. Alguém a aguarda na sala do diretor.

Cautelosamente me dirigi para a porta passando pelo inspetor e ficando no corredor até que ele tomasse a frente e seguisse até a diretoria comigo em seu encalço.

Ficamos em silêncio o tempo todo. Aquele inspetor era muito misterioso...

– Entre. – ele falou depois de parar em frente à porta e bater três vezes nela.

Entrei um pouco nervosa... Quem estaria lá?

– Senhorita Corona? – perguntou o velho gordo e simpático que é o diretor da minha escola.

– Sim. Eu mesma. – respondi parada um pouco à frente da porta já fechada.

– Sente-se, por favor. – ele pediu e eu me sentei em uma das duas grandes cadeiras que ficavam em frente à mesa. – Este jovem solicitou que eu a chamasse. – falou gesticulando para a cadeira ao meu lado.

Virei a cabeça e me deparei com um albino. Ele me parecia familiar... Mas à primeira vista, devo dizer que ele era bem bonito!

– Disse que era urgente. – completou o Diretor.

– Olá de novo Punzie. – cumprimentou o albino com um sorriso de canto.

– Jack? – perguntei confusa. – Jack é você! – gritei me levantando e o abraçando.

– São irmãos? – perguntou o Diretor enquanto eu o soltava.

– Não, não. – respondeu Jack se levantando. – Antigos amigos.

– Há sim. Compreendo.

– Hã... – começou Jack. – Eu gostaria de falar a sós com ela, se não se importar... – a frase morreu aí. Era claro o que ele estava pedindo para o Diretor fazer.

– Oh! Claro! Fiquem à vontade.

Ele saiu e ficamos apenas nós dois lá dentro. Um pouco de silêncio se seguiu, Jack olhava fixamente para a porta. Eu queria quebrar aquele silêncio, mas o albino parecia distante demais para me ouvir...

Jack deu um pequeno suspiro e se levantou sério. Andou até a janela atrás da cadeira do diretor e falou enquanto olhava pela mesma:

– Rapunzel...

Já era! Quando ela me chama de Rapunzel é porque tem problema!

– Porque me chamou assim? O que há de errado? – perguntei me levantando e seguindo para a janela, parando ao seu lado.

– Eu preciso de sua ajuda.

– Com que?

– Ainda não posso dizer... – falou cabisbaixo. Então me encarou e se voltou para mim. – Mas eu tenho algo a falar...

– O que? – perguntei me virando para ele.

– Você... – ele travou por um segundo e pela cara de preocupação que ele estava fazendo, eu sabia que não vinha coisa boa a seguir.

Ele abriu novamente a boca e eu engoli em seco, tentando me preparar para qualquer que fosse a informação.

– Se vier comigo... – ele continuou. – Pode não voltar...


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Notas finais do capítulo

E aí?
Eu estou gostando desses dramas no final de cada capítulo, e vocês?
Comentem queridos!!!!!!!!!!!!!!!

Pretendo não demorar no próximo!!!!!!!!!!!!

Bjs Bia ^-^