POV Rosalie

Não creio que isso está acontecendo comigo, deve ser alguma brincadeira de mau gosto ou joguei pedra na cruz para merecer tudo isso. Sei que estou sendo muito dramática, apesar de nunca ter me relacionado com ele, mas se talvez não tenha percebido os meus sentimentos e isso pode ter confundido.

Aaaaaaah! Eu não sei o que pensar talvez eu tenha nascido para ser sozinha.

Estava em conflito comigo mesma e nem havia percebido que estava em frente a minha residência, quando sai desesperada do restaurante e aquele pervertido grandalhão teve a ousadia de me assediar não pensei duas vezes em sair dali. Não sou muito boa de briga mais adoro uma confusão e logo hoje que estou deprimida, não tive reações para agredi-lo só posso estar doente para tal ato. Todavia, não posso voltar atrás certo? Era o que estava imaginando ao procurar em minha bolsa a minha carteira, o meu desespero foi tanto que ao constatar a real situação.

– Puta merdaa!-Não pensei muito no que o motorista iria pensar, claro que se ele imaginasse que não tinha o dinheiro, com certeza iria começar a falar a mesma coisa para mim.

– Algum problema senhorita?- o senhor barbudo de 1,53 de altura, olhos castanhos claros e tenho certeza de que não passava dos 65 anos comparando suas rugas muito expostas, estava com aquele olhar de pai recriminando sua filha.

–O senhor poderia gentilmente retornar ao restaurante, aonde eu me encontrava- falei sorrindo muito sem graça- acho que esqueci minha carteira, se o senhor não se importar- parecendo um pimentão vermelho de tanta vergonha.

–oh! É isso, não se preocupe minha jovem já passei por situações assim- disso sorrindo amigavelmente e logo após retornando o veiculo.

– uffa! Fiquei tão nervosa ao sair daquele restaurante que nem me lembrei da carteira- bufando recolhi as minhas coisas, pois com o desespero joguei tudo no banco do carro. Não demorou nem 10 minutos ao sair daquele restaurante e já me encontrava saindo do carro desesperada pedindo a deus para que os funcionários tenham guardado meus preciosos cartões que estavam naquela carteira, ao tentar puxar a porta novamente e por causa dos meus saltos na qual sempre usos me desequilibraram com a corridinha ridícula, estava quase caindo quando sinto mãos fortes me segurando pela cintura e claro que não deveria estremecer com o contato, mas oque eram aquelas mãos? Por meu paizinho que esta no céu, quase desmaio com isso. Portanto, como nem tudo são flores ao levantar meus olhos encontro o mesmo imbecil de minutos atrás, olha que maravilha só pode ser um complô contra mim.

– Você de novo?- falei tentando me soltar daqueles braços que eram incrivelmente lindos.

–Olha se não é a patricinha novamente- disse sorrindo torto, respirei fundo tentando não demostrar o quanto ele mexe comigo nesses simples minutos que estivemos juntos.

– olha grandalhão se você não parar com isso vou chamar a policia por assedio, entendeu?- disse o olhando com o meu olhar NÃO SE META COMIGO.

–HAHAHAHAH Se eu não há conhecesse diria que está toda nervosinha por estar nos meus braços- disse se aproximando mais do meu corpo- princesa.

–aham!- engoli em seco e o empurrei saindo de perto- Quem você pensa que é ? só pode estar louco ao imaginar tal coisa, querido você não é tudo isso- sai rapidamente daquela tentação de homem entrando no restaurante.

Fui à recepção e relatei o ocorrido, só que por obra do destino os funcionários disseram que não havia nenhuma carteira na mesa e era justo isso que não queria ouvir, comecei a xingar Deus e o mundo não me importava se aquele restaurante era de cinco, dez ou milhões de estrelas, eles perderam os meus bebês e isso não irá ficar assim. Quando o gerente chegou dizendo que faria o possível para tentar encontrar eu fiquei relaxada mais nem tanto depois que ouvi a conversa da recepcionista com uma outra, aaaah mais aquela mal amada estava me chamando de gente sem classe e falando que meu cabelo era tingido, só para contar eu soy loira natural.

–Sua puta!- à insultei e avancei nela tirando os meus sapatos e jogando virou um barraco total, peguei em suas cabelos os puxei até tirar um tufo- agora quem é a loira atingida meu bem- logo após sinto mãos me retirando de cima dela me debati chutando os meus pés e gritando.

– Peço perdão por minha esposa estar nessa situação- disse aquela voz que até poucos minutos havia o mandado ir a merda, claro em meus pensamentos.

– Poderia se retirar e por favor controlar sua esposa- disse o gerente com o olhar de raiva como Não voltam mais aqui .

Sai de lá carregada pelo brutamonte e sendo jogada em um carro SUV Ford Everest muito top, não havia percebido que havia contornado o carro.

–hei, o que você esta fazendo?- disse tentando abrir a porta que automaticamente foi trancada.

Ele ficou me olhando por alguns minutos e suspirou virando para trás encontrando com o olhar de uma garota bonita por sinal na qual estava com o sorriso e com os olhos lacrimejando, mordi meus lábios contendo a vergonha de ter sido pega fazendo escândalo.

– Essa é a minha irmã Melissa- sussurrou fiquei um pouco incomodado com o olhar daquela menina, mas percebi o quanto estava emocionada não sei o porquê.

–aaah! Oii sou Rosalie, muito prazer-disse sorrindo.

–Mell ?- disse o brutos.

–Sim- sem desviar os olhos dos meus percebi que suas mão estavam tremendo.

–eii se ficou assustada, não se preocupe, só costumo ser assim às vezes- disse tentando compreender o que estava se passando naquela hora.

–aham é que...estou feliz- disse voltando a olhar para o cara do meu lado não sei se ouvi direito mas escutei muito baixo.

Senti sua falta mamãe.

– Você falou alguma coisa- disse virando bruscamente para Melissa ou Mel como gosta de chama-la.

– aah não, não disse nada- baixando os olhos e percebi que suas bochechas ficaram coradas.

Logo quando iria recomeçar a gritar por estar dentro daquele carro com dois estranhos, meu celular começa a tocar e percebo que é Alice e atendo rapidamente.

– O que foi baixinha?- falo seu apelido carinhosamente.

– Mana você não sabe o que aconteceu?- disse desesperada

– Calma Lice, a situação é grave- disse com o coração doendo esperando o pior- fala ALICE-minhas mãos começaram a tremer.

– Calma nada de ruim aconteceu- falou e respirei fundo- estou em casa agora, mas você precisa correr rapidamente para cá.

– Mas porque?-disse confusa já que não aconteceu nada errado porque ela está assim.

– Mana eu acho que o pai do Anthony apareceu- disse fiquei pasma, assustada ou até sem respirar por breves segundos.

– O QUE?- gritei alto o bastante fazendo com que as pessoas do lado de fora do carro ouvisse- COMO ASSIM, ANTHONY NÃO TEM PAI- era que eu achava.

– Mana sem discursões pelo telefone, estamos esperando você- disse – Anthony não larga o cara e você tem que ver por seus próprios olhos, O homem é a cara do Anthony.

Fiquei breve minutos processando a informação – estou chegando em 10 minutos –antes de desligar o celular –Como Bella esta?.

–Assustada, muito muito nervosa – disse e depois desligou.

– Aonde fica sua casa?- disse ligando o carro e o colocando em movimento.

– fica a duas quadras- disse sem me importar só queria estar perto e tirar essa história a limpo.

Fim POV Rosalie

Continua...