Querido Potter escrita por amanda c


Capítulo 16
Capítulo Quinze – Um dia de Cinema


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amados e amadas, este capitulo é fresquinho para vocês, inédito, totalmente diferente do final do primeiro Querido Potter escrito. Teremos agora só mais dois capítulos - contando com o Epílogo, então tratem de comentar bastante e recomendem!!!

LEIAM AS NOTAS FINAIS



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Capítulo Quinze – Um dia de Cinema

Lily Evans

Meus pés latejavam de tanto andar para cima e para baixo. Devia ser o vigésimo vestido que a Petúnia estava vestindo, e como os outros ela deu um grande chilique falando que nós e a mulher da loja queríamos estragar o casamento dela.

A Petúnia me da nos nervos, já comentei isso?

– Ninguém quer estragar, filhinha! - disse minha mãe passando a mão no vestido que ela havia quase rasgado ao meio, só não rasgou porque nós conseguimos tirar do corpo dela antes.

– Que tal esse? - a vendedora negra apareceu com um vestido novo nas mãos.

Petúnia olhou para o vestido com o nariz empinado, desceu do pequeno palco no centro do lugar, onde dava para ver melhor o vestido, e fora até o provador.

Minutos depois ela voltou e começou a dar mais um surto, mas esse surto fora diferente de todos os outros, ela estava sorrindo, nos outros ela só faltava arrancar os cabelos.

– É esse! - ela gritou fazendo ecoar por toda a loja.

Senti meus olhos lacrimejarem e respirei fundo. Estava prestes a entrar em colapso nervoso, mas não fora o que minha mãe representou, pois ela me abraçou fortemente e sussurrou que sabia como estava me sentindo, que Petúnia estava como uma princesa.

O vestido deixava ela parecer um bolo de noiva. Ele afinava ainda mais a cintura da vara de pau que era minha irmã e conforme iria para o quadril ele ficava maior e ao chegar no pé ele fazia uma pequena curva para dentro. Era horrível, brega e muito estranho.

– Ótimo, quer ver o sapato aqui também? - disse mamãe encarando-a com lagrimas nos olhos. Ela já havia me soltado, e agora rondava Petúnia, observando o vestido horroroso.

– Não vendemos sapatos - o tom de voz da vendedora era desesperado... Também, depois de ser xingada de tudo quanto é nome por uma vara pau ninguém iria querer ficar ali com ela mais um segundo se quer.

– Sua irmã é louca - Marlene sussurrou no meu ouvido enquanto olhava para minha mãe, que pagava o vestido.

– Eu sei - suspirei arrumando meu cabelo e me levantando junto as minhas amigas para irmos agora na loja de sapatos, na floricultura e em seguida procurar um salão de festas.

Sim, a inutilidade da minha irmã e do noivo dela é tanta que nem um salão eles procuraram. Pelo menos a igreja que iram casar eles foram atrás.

– Ai como a vida é bela - disse Petúnia enquanto saía da loja e ia diretamente para a loja ao lado onde vendiam sapatos de festa.

Ficamos naquela loja durante três horas, onde Petúnia quis não apenas comprar um sapato para a ocasião, mas sim para o restante da sua vida, pois saímos de lá com todas as mãos ocupadas, segurando sacolas.

– Eu quero uma cama muito confortável - Dorcas resmungou mordiscando os lábios e colocando as sacolas dentro do porta malas do carro de minha mãe.

– Eu quero voltar para a faculdade - resumi meu descontentamento transbordando minhas palavras em ironia. Olhei para Petúnia, que brigava com uma criança, por ela ter acidentalmente jogado um pirulito em seu sapato de couro recém lustrado.

– Sua irmã é um monstro - Marlene comentou, se aproximando de mim e olhando para a magricela com os cenhos franzidos.

Respirei profundamente, concordando com o que ela havia dito mentalmente. Entrei no carro e esperei que Petúnia fizesse o mesmo para finalmente irmos atrás das outras coisas.

Chegamos no final da tarde, por volta das sete horas da noite, quando meu pai já estava em casa, vendo o telejornal regional.

– Olá garotas - ele disse animado, apenas encarando Petúnia que possuía um sorriso estranho no rosto ossudo.

Eu, Dorcas e Marlene apenas resmungamos um oi e subimos até meu quarto, onde todas as camas estavam arrumadas e prontas para nós dormirmos.

Me joguei no colchão fofo e quente e fechei os olhos, começando a sonhar quando um som fino e irritante me retirou do meu quase sonho.

Abri os olhos e olhei ao redor, procurando a fonte do barulho. Vi meu celular vibrar e eu mordi meu lábio, lembrando-me que agora possuía um namorado.

Atendi o celular, fechando os olhos cansados.

– Alô? - disse sentindo uma almofada atingir minha barriga. As meninas também queriam dormir.

– Meu lírio, pensei que não iria conseguir conversar com você durante esses dias que está na sua casa - James dispensou os cumprimentos, o que fez Lily rir baixo. Ela refletiu sobre a frase dita pelo rapaz e abriu os olhos.

– Me perdoe, acabei esquecendo o celular em casa, saímos com tanta presa para comprarmos as coisas que nem o peguei.

– Não tem problema - ele disse e pude ouvir algumas pessoas falando ao fundo. Ou eram Siriús e Remus, ou os pais e irmão de James - Quer sair hoje? Espairecer, sei lá...

Sorri ao ouvir a proposta e logo suspirei descrente. Meu pai iria desconfiar caso saísse e deixasse as meninas sozinhas.

– As garotas podem ir? - disse sentido meus dedos ficarem gélidos.

– Por que não? - James gargalhou gostosamente e disse que em uma hora me esperaria na frente do cinema do bairro.

Comuniquei as garotas do plano de sair e elas adoraram a ideia, tomamos banho e nos trocamos rapidamente. Avisei aos meus pais que iriamos sair e peguei o carro de minha mãe emprestado.

Atrasamos por conta do transito e vi que os três rapazes já estavam na porta do cinema, de braços cruzados.

Estacionei o veiculo e nós três descemos de encontro com os rapazes, que sorriam ao nos ver. Abracei James calorosamente, sentindo cada fibra de meu corpo esquentar por causa de seu toque. Lhe dei um rápido selinho e acompanhei-o até a bilheteria para comprar os ingressos.

Acabamos que nem assistindo o filme, pois nós seis ficamos rindo de piadas que Siriús fazia, coisas que Marlene gritava e James jogava pipoca nas pessoas à frente. Quase fomos expulsos da seção, mas ainda bem que Siriús conseguiu convencer o lanterninha de que não era verdade o que as pessoas estavam reclamando.

Quando saímos da sala de cinema ficamos conversando durante a fila para comprar chocolate, pois Dorcas e Remus haviam apostado que caso ela conseguisse beber todo o copo de refrigerante, ele iria comprar algum chocolate para ela, e ela conseguiu.

– James... - Remus chamou-o, que virou a cabeça para encarar o amigo. Eu e ele estávamos abraçados, conversando baixinho sobre o quão era estranho estar naquele cinema, juntos - Aquele não é o seu irmão?

Imediatamente meus olhos e os de James encararam a direção que Remus apontava. Realmente o rapaz que estava parado na frente do cinema era Josh. Ele estava segurando um cigarro nos dedos, com os braços cruzados sobre o peito, esperando por alguém.

– Vou la falar com ele - James disse sorrindo e fazendo a menção de me soltar, mas então uma mulher loira e alta apareceu na frente de Josh, que a cumprimentou com um caloroso beijo.

Franzi o cenho junto a todos os outros cinco, que não entenderam o que estava acontecendo. Pelo menos eu e James, pois sabíamos que Josh nunca fora de se encontrar em cinemas, seus planos sempre foram motéis.

E então Josh Potter saiu de frente da visão do rosto da mulher, revelando o rosto de minha irmã, que estava com os lábios vermelhos e inchados por causa do beijo.

Arregalei os olhos e senti meus dedos congelarem. Eu só podia estar vendo coisas!

Josh e Petúnia? Nunca!


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Notas finais do capítulo

Hey galerinha, por favor leiam aqui... Estou escrevendo uma nova fanfic Harry Potter da época dos Marotos, ela se chama New Perspective e vai ser bem legal, já tenho três temporadas planejadas para essa nova fanfic e espero de coração que todos leitores gostem...
Link: http://fanfiction.com.br/historia/539721/New_Perspective/



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